Basquete de Catanduva já sofre com assédio europeu
Três jogadoras que se destacaram jogando pelo Jesus Adolescente/Celt/Catanduva arrumaram as malas e foram jogar fora do país
Depois de serem campeãs da Série A-2 do Campeonato Paulista e por fazerem ótima campanha no Campeonato Nacional, as jogadoras do time de basquete Jesus Adolescente/Celt/Catanduva vêm sofrendo grande assédio por parte de outros times tanto do Brasil quanto da Europa.
A última que se rendeu aos ‘salários em Euros’ foi a ala/armadora Cléia Crepaldi, dona da melhor marca na pontuação do Nacional, com 363 pontos em 16 jogos. Ela assinou contrato com o Virtus, da cidade de Viterbo, na Itália.
Além de Cléia, em apenas uma semana, a equipe perdeu três atletas para times internacionais: primeiro foi a ala-armadora Luciana, que partiu para a Espanha, e depois a pivô Ana Lúcia, que embarcou para a Polônia.
Cléia esperou terminar o Paulista para deixar o time, contando, inclusive, com o apoio do supervisor da Celt, Edeval Curitiba Correa, que concedeu sua liberação.
“Não podemos interferir no caminho profissional das jogadoras”, afirmou.
Cléia iniciou sua carreira em Catanduva e passou pelos times de Araçatuba, Votuporanga, Jundiaí (onde ficou cinco anos), São Bernardo do Campo e Guarulhos. Depois, retornou para Catanduva.
Já Luciana jogou este ano também no basquete italiano, defendendo o Chieti. Durante o ano, a jogadora passou um período de treinos em Catanduva, mas não havia acertado sua permanência.
Durante a disputa do Nacional, o técnico Édson Ferreto conseguiu sua contratação. “Não temos como segurar jogadoras que se destacam durante as competições. Isso é normal em qualquer profissão”, ponderou.
Já Ana Lúcia, que disputou o Nacional do ano passado pelo Sport de Recife, acertou com o time da Polônia. Esta é a primeira vez que a ex-jogadora do Pindamonhangaba vai jogar fora do Brasil. “Nossa estrutura não nos permite competir com ofertas de clubes de fora do Brasil. A única solução para esta ‘debandada’ seria o investimento de empresas para a estruturação da equipe”, comentou o treinador.
‘Jogar no exterior nem sempre é vantagem’, falou Ferreto
Com a saída de várias jogadoras para equipes pequenas do basquete da Europa, o técnico Édson Ferreto explicou que transferências para essas equipes nem sempre são vantajosas. “Não existe uma grande potência no basquete europeu. Tenho certeza de que se Catanduva tivesse uma estrutura melhor, elas (as jogadoras) teriam ficado”, comentou.
O técnico declarou que as transferências para a Europa no basquete são diferentes das do futebol. “O Brasil é considerado uma das potências do basquete no mundo. Sair para outros países é praticamente descartar a possibilidade de uma convocação para seleção brasileira”, comentou.
Preparação
As sete jogadoras que restaram no Jesus Adolescente/Catanduva agora se preparam para jogar contra Santo André, pelas quartas de final do Nacional Feminino.
A partida, marcada para o próximo dia 4 (quarta-feira), ainda não tem o local definido para sua realização. Isso porque, existe a possibilidade da partida ser transmitida ao vivo pelo canal por assinatura Sportv. “Caso seja televisionado, a partida será no ginásio do Jesus Adolescente. Caso contrário, continua no Gaviolli”, revelou Ferreto.
Equipe já negocia com um patrocinador
Com a possibilidade da saída do colégio Jesus Adolescente como principal patrocinador da equipe de basquete feminina de Catanduva, os diretores já se movimentam em busca de uma outra empresa que possa ajudar a equipe.
As negociações com uma empresa da cidade seguem a todo vapor, segundo informou o técnico do time Édson Ferreto. “Agora que mostramos o resultado que o basquete pode proporcionar para uma cidade, já aparecem vários empresários interessados em ajudar o time”, comentou.
Entretanto, o treinador não quis comentar o nome da empresa interessada, mas deixou claro que o acerto está próximo. “O negócio deve ser concretizado em breve”, salientou. Além do Jesus Adolescente, o time de Catanduva conta com o patrocínio da loja de artigos esportivos Esporte Show, Celt e Finthe.
Fonte: Notícia da Manhã
Basquete de Marília quer renovar patrocínios
A técnica do Marília/Pão de Açúcar/Unimar, Valéria Cavecci, a Chuca, revelou que a equipe será reformulada para a temporada 2006, quando disputará o Campeonato Paulista a partir do dia 11 de março. Para isso, quer inicialmente definir os patrocinadores.
“Já renovamos com o Colégio Cristo Rei e com a Turismar. Em janeiro iremos nos reunir com as diretorias do Pão de Açúcar e da Unimar. Esperamos renovar também com eles para darmos sequência ao trabalho que está sendo realizado em Marília”, disse.
A treinadora agradeceu também o apoio do empresário Francisco Pagliatto, de Ourinhos. “Ele já nos ajudou este ano com o salário da Cíntia Luz e para 2006 irá continuar colaborando com a gente. Só temos que agradecer-lhe.”
Sobre a equipe para 2006, a intenção é ter um elenco competitivo. “O nosso objetivo é este, montar um elenco forte e jogar em condições de igualdade”, afirmou Chuca.
PLAY-OFF
O Marília/Pão de Açúcar/Unimar inicia na quarta-feira, às 20h, no ginásio de esportes Monstrinho, em Ourinhos, o play-off melhor de cinco partidas contra o Fio/Pão de Açúcar/Unimed de Ourinhos pelo 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino.
O segundo jogo também será em Ourinhos no dia 5, às 20h. A terceira partida será em Marília dia 7, às 20h, no ginásio do Cristo Rei, em Marília.
Se houver necessidade, o quarto jogo será dia 8, às 18h, no Cristo Rei. E se ainda precisar de uma quinta partida, ela será dia 10, às 20h, no Monstrinho.
Fonte: Diário de Marília
Três jogadoras que se destacaram jogando pelo Jesus Adolescente/Celt/Catanduva arrumaram as malas e foram jogar fora do país
Depois de serem campeãs da Série A-2 do Campeonato Paulista e por fazerem ótima campanha no Campeonato Nacional, as jogadoras do time de basquete Jesus Adolescente/Celt/Catanduva vêm sofrendo grande assédio por parte de outros times tanto do Brasil quanto da Europa.
A última que se rendeu aos ‘salários em Euros’ foi a ala/armadora Cléia Crepaldi, dona da melhor marca na pontuação do Nacional, com 363 pontos em 16 jogos. Ela assinou contrato com o Virtus, da cidade de Viterbo, na Itália.
Além de Cléia, em apenas uma semana, a equipe perdeu três atletas para times internacionais: primeiro foi a ala-armadora Luciana, que partiu para a Espanha, e depois a pivô Ana Lúcia, que embarcou para a Polônia.
Cléia esperou terminar o Paulista para deixar o time, contando, inclusive, com o apoio do supervisor da Celt, Edeval Curitiba Correa, que concedeu sua liberação.
“Não podemos interferir no caminho profissional das jogadoras”, afirmou.
Cléia iniciou sua carreira em Catanduva e passou pelos times de Araçatuba, Votuporanga, Jundiaí (onde ficou cinco anos), São Bernardo do Campo e Guarulhos. Depois, retornou para Catanduva.
Já Luciana jogou este ano também no basquete italiano, defendendo o Chieti. Durante o ano, a jogadora passou um período de treinos em Catanduva, mas não havia acertado sua permanência.
Durante a disputa do Nacional, o técnico Édson Ferreto conseguiu sua contratação. “Não temos como segurar jogadoras que se destacam durante as competições. Isso é normal em qualquer profissão”, ponderou.
Já Ana Lúcia, que disputou o Nacional do ano passado pelo Sport de Recife, acertou com o time da Polônia. Esta é a primeira vez que a ex-jogadora do Pindamonhangaba vai jogar fora do Brasil. “Nossa estrutura não nos permite competir com ofertas de clubes de fora do Brasil. A única solução para esta ‘debandada’ seria o investimento de empresas para a estruturação da equipe”, comentou o treinador.
‘Jogar no exterior nem sempre é vantagem’, falou Ferreto
Com a saída de várias jogadoras para equipes pequenas do basquete da Europa, o técnico Édson Ferreto explicou que transferências para essas equipes nem sempre são vantajosas. “Não existe uma grande potência no basquete europeu. Tenho certeza de que se Catanduva tivesse uma estrutura melhor, elas (as jogadoras) teriam ficado”, comentou.
O técnico declarou que as transferências para a Europa no basquete são diferentes das do futebol. “O Brasil é considerado uma das potências do basquete no mundo. Sair para outros países é praticamente descartar a possibilidade de uma convocação para seleção brasileira”, comentou.
Preparação
As sete jogadoras que restaram no Jesus Adolescente/Catanduva agora se preparam para jogar contra Santo André, pelas quartas de final do Nacional Feminino.
A partida, marcada para o próximo dia 4 (quarta-feira), ainda não tem o local definido para sua realização. Isso porque, existe a possibilidade da partida ser transmitida ao vivo pelo canal por assinatura Sportv. “Caso seja televisionado, a partida será no ginásio do Jesus Adolescente. Caso contrário, continua no Gaviolli”, revelou Ferreto.
Equipe já negocia com um patrocinador
Com a possibilidade da saída do colégio Jesus Adolescente como principal patrocinador da equipe de basquete feminina de Catanduva, os diretores já se movimentam em busca de uma outra empresa que possa ajudar a equipe.
As negociações com uma empresa da cidade seguem a todo vapor, segundo informou o técnico do time Édson Ferreto. “Agora que mostramos o resultado que o basquete pode proporcionar para uma cidade, já aparecem vários empresários interessados em ajudar o time”, comentou.
Entretanto, o treinador não quis comentar o nome da empresa interessada, mas deixou claro que o acerto está próximo. “O negócio deve ser concretizado em breve”, salientou. Além do Jesus Adolescente, o time de Catanduva conta com o patrocínio da loja de artigos esportivos Esporte Show, Celt e Finthe.
Fonte: Notícia da Manhã
Basquete de Marília quer renovar patrocínios
A técnica do Marília/Pão de Açúcar/Unimar, Valéria Cavecci, a Chuca, revelou que a equipe será reformulada para a temporada 2006, quando disputará o Campeonato Paulista a partir do dia 11 de março. Para isso, quer inicialmente definir os patrocinadores.
“Já renovamos com o Colégio Cristo Rei e com a Turismar. Em janeiro iremos nos reunir com as diretorias do Pão de Açúcar e da Unimar. Esperamos renovar também com eles para darmos sequência ao trabalho que está sendo realizado em Marília”, disse.
A treinadora agradeceu também o apoio do empresário Francisco Pagliatto, de Ourinhos. “Ele já nos ajudou este ano com o salário da Cíntia Luz e para 2006 irá continuar colaborando com a gente. Só temos que agradecer-lhe.”
Sobre a equipe para 2006, a intenção é ter um elenco competitivo. “O nosso objetivo é este, montar um elenco forte e jogar em condições de igualdade”, afirmou Chuca.
PLAY-OFF
O Marília/Pão de Açúcar/Unimar inicia na quarta-feira, às 20h, no ginásio de esportes Monstrinho, em Ourinhos, o play-off melhor de cinco partidas contra o Fio/Pão de Açúcar/Unimed de Ourinhos pelo 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino.
O segundo jogo também será em Ourinhos no dia 5, às 20h. A terceira partida será em Marília dia 7, às 20h, no ginásio do Cristo Rei, em Marília.
Se houver necessidade, o quarto jogo será dia 8, às 18h, no Cristo Rei. E se ainda precisar de uma quinta partida, ela será dia 10, às 20h, no Monstrinho.
Fonte: Diário de Marília
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