terça-feira, 1 de novembro de 2005

Fazendo falta...



A temporada atual vai marcar um ano de afastamento do técnico Paulo Bassul das quadras brasileiras.

Na semana passada, o treinador foi visto na abertura da Nossa Liga, em Limeira.

Responsável pela maior conquista da década no basquete feminino brasileiro, na minha opinião (a conquista do vice-campeonato mundial sub-21, em 2003), Bassul se afastou duplamente do basquete. Deixou a função de assistente técnico da seleção adulta e o time de Americana, que perdeu o patrocínio na categoria adulta.

O técnico optou por viajar após esses acontecimentos e conhecer o basquete feito fora do país.

Passou por doze dias nos Estados Unidos, onde acompanhou o trabalho do colega Jim Foster, a quem enfrentou na final do Mundial.

Depois, foram três semanas na Espanha e mais três na Itália, onde acompanhou jogos e treinos de equipes masculinas e femininas.

De volta ao Brasil, o técnico ainda não retornou às quadras.

No momento turbulento do basquete nacional, Bassul crês que as equipes femininas lutam por sobrevivência e não conseguem oferecer condições que o técnico considera mínimas para fazer um trabalho de alto nível.

Assim, as opções possíveis para o treinador são trabalhar no exterior ou passar ao basquete masculino, como vem sendo cogitado há algum tempo.

Sobre a saída da seleção, Bassul mantém a convicção de ter se afastado no momento correto.

De qualquer maneira, as quadras, público e jogadoras vêm sentindo muita falta de Paulo Bassul.

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