Paula diz que Grego pressiona jogadores
São Paulo - Mais um ato de pressão foi como Paula interpretou o veto às seleções feito pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) aos jogadores dos clubes que disputarem a Nossa Liga de Basquete, a partir do dia 25, com 18 equipes. O presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, disse que os atletas que disputarem a NLB – que é legal, mas não reconhecida pela entidade dirigente do basquete – não serão relacionados nas seleções de qualquer categoria, juvenil, cadete e adulta. “Quando eu jogava era convocada pela qualidade técnica, não importava se atuava em Angola ou na China”, afirma Paula.
A jogadora, que atua na organização técnica da NLB (Hortência trabalha com marketing), observou que a CBB fez vários tipos de pressão. “Deu mais uma cartada, está querendo deixar o atleta inseguro.” Recordou que a NLB surgiu por causa da insatisfação dos clubes. As reinvindicações eram as mesmas, incluindo equipes como Franca e Paulistano, que acabaram optando por disputar o Nacional da CBB. “Foram pressões sobre as federações, os clubes, os técnicos que trabalham nos clubes e nas seleções, até mesmo de confederações de outros esportes. Os clubes sentem.” Paula disse que a atitude de Grego “parece mais medo que a liga dê certo do que rataliação”.
O administrador José Medalha disse que a NLB, que é presidida por Oscar Schmidt, vai seguir o seu caminho. “O campeonato começa no dia 25 e vamos respeitar os jogos de todos os Estaduais, que são muito importante.”
Quanto ao veto aos atletas, Medalha acha que a CBB foi precipitada. “É prematuro, as seleções só se reúnem no ano que vem.” Observou que as transferências de jogadores ainda estão abertas e que seria uma situação difícil se uma das estrelas da seleção decidisse jogar num time da NLB. “Estamos iniciando uma fase de profissionalização do basquete. Todos os jogadores terão contrato de trabalho com os clubes.”
A lista de 27 clubes inscritos para o Nacional já diminuiu. Além de Nova Friburgo e Tijuca, do Rio, que se isncreveram por solidariedade, mas não tem equipes; do São Caetano, que foi excluído pela CBB por disputar a NLB; o Pinheiros também disse que não tem interesse na competição.
Oscar aprova a “propaganda” da NLB
São Paulo - Uma repercussão às avessas é o que Oscar Schmidt notou, no seu cotidiano, sobre a posição da Confederação Brasileira de Basquete de não chamar para as seleções brasileiras os jogadores de clubes que disputarem a Nossa Liga de Basquete. Oscar disse que, por onde anda, nos últimos dias, o assunto é a liga. “Ninguém mais pergunta sobre o Pan de Indianápolis. Nunca se falou tanto do basquete de agora”, observa Oscar, achando que Grego foi desastrado se teve a intenção de pressionar a NLB. Divulgou o torneio, que começa dia 25, com 18 equipes.
Oscar espera que o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, “mude de opinião. E que se isso não ocorrer, os treinadores não aceitem outro critério de convocação que não seja o técnico. Ou, se nada disso ocorrer, que todos torçam para que não nasça nenhum Michael Jordan na NLB para não ser um prejuízo à seleção”.
Oscar disse ainda que a liga concorda em conversar com a CBB. “Um telegrama para a liga será o suficiente”. Garante que a NLB procurou a CBB. A intermediação prometida, em entrevista coletiva, pelo presidente da Federação Paulista de Basquete, Toni Chackmati, não foi feita.
O veto aos jogadores da NLB nas seleções não teve apoio integral nem mesmo entre os clubes que formam o Nacional. “O tema é complexo, vai demandar mais discussões”, observou Alexandre Cunha, diretor de basquete do Minas Tênis, um dos oito clubes integrantes da Comissão Executiva do Nacional, criada esse ano para administrar o campeonato da CBB, a partir de reivindicações dos clubes e após a criação da NLB.
“O atleta não teve opção de escolha. Quando assinou o contrato com o clube, não sabia o torneio que a equipe iria jogar”, comentou Cunha, dizendo que pediu um parecer do Departamento Jurídico do Minas para se posicionar. Disse que vale a decisão da CBB, mas que uma nova reunião poderá avaliar os prós e os contras.
O Flamengo, que não se inscreveu como exigia a CBB, até o dia 20 de setembro, vai disputar o Nacional. O time mandou uma carta para a Comissão Executiva e foi aceito, segundo confirmou, nesta quinta-feira, o diretor de Esportes Olímpicos do clube, Roberto Santos. Uma equipe reforçada por Gema e Olivia, com Alexei e Alberto, quer brigar com o Telemar, da NLB, pelo título. “Nós não nos inscrevemos no Nacional porque sabíamos que o Estadual era classificatório”, explicou Santos.
Segundo a CBB, o São Caetano, que se inscreveu no Nacional, não é o mesmo que está inscrito na NLB (a equipe é a feminina), e o Pinheiros não retirou sua participação. Tijuca e Nova Friburgo, no entanto, não tem mesmo equipes
São Paulo - Mais um ato de pressão foi como Paula interpretou o veto às seleções feito pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) aos jogadores dos clubes que disputarem a Nossa Liga de Basquete, a partir do dia 25, com 18 equipes. O presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, disse que os atletas que disputarem a NLB – que é legal, mas não reconhecida pela entidade dirigente do basquete – não serão relacionados nas seleções de qualquer categoria, juvenil, cadete e adulta. “Quando eu jogava era convocada pela qualidade técnica, não importava se atuava em Angola ou na China”, afirma Paula.
A jogadora, que atua na organização técnica da NLB (Hortência trabalha com marketing), observou que a CBB fez vários tipos de pressão. “Deu mais uma cartada, está querendo deixar o atleta inseguro.” Recordou que a NLB surgiu por causa da insatisfação dos clubes. As reinvindicações eram as mesmas, incluindo equipes como Franca e Paulistano, que acabaram optando por disputar o Nacional da CBB. “Foram pressões sobre as federações, os clubes, os técnicos que trabalham nos clubes e nas seleções, até mesmo de confederações de outros esportes. Os clubes sentem.” Paula disse que a atitude de Grego “parece mais medo que a liga dê certo do que rataliação”.
O administrador José Medalha disse que a NLB, que é presidida por Oscar Schmidt, vai seguir o seu caminho. “O campeonato começa no dia 25 e vamos respeitar os jogos de todos os Estaduais, que são muito importante.”
Quanto ao veto aos atletas, Medalha acha que a CBB foi precipitada. “É prematuro, as seleções só se reúnem no ano que vem.” Observou que as transferências de jogadores ainda estão abertas e que seria uma situação difícil se uma das estrelas da seleção decidisse jogar num time da NLB. “Estamos iniciando uma fase de profissionalização do basquete. Todos os jogadores terão contrato de trabalho com os clubes.”
A lista de 27 clubes inscritos para o Nacional já diminuiu. Além de Nova Friburgo e Tijuca, do Rio, que se isncreveram por solidariedade, mas não tem equipes; do São Caetano, que foi excluído pela CBB por disputar a NLB; o Pinheiros também disse que não tem interesse na competição.
Oscar aprova a “propaganda” da NLB
São Paulo - Uma repercussão às avessas é o que Oscar Schmidt notou, no seu cotidiano, sobre a posição da Confederação Brasileira de Basquete de não chamar para as seleções brasileiras os jogadores de clubes que disputarem a Nossa Liga de Basquete. Oscar disse que, por onde anda, nos últimos dias, o assunto é a liga. “Ninguém mais pergunta sobre o Pan de Indianápolis. Nunca se falou tanto do basquete de agora”, observa Oscar, achando que Grego foi desastrado se teve a intenção de pressionar a NLB. Divulgou o torneio, que começa dia 25, com 18 equipes.
Oscar espera que o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, “mude de opinião. E que se isso não ocorrer, os treinadores não aceitem outro critério de convocação que não seja o técnico. Ou, se nada disso ocorrer, que todos torçam para que não nasça nenhum Michael Jordan na NLB para não ser um prejuízo à seleção”.
Oscar disse ainda que a liga concorda em conversar com a CBB. “Um telegrama para a liga será o suficiente”. Garante que a NLB procurou a CBB. A intermediação prometida, em entrevista coletiva, pelo presidente da Federação Paulista de Basquete, Toni Chackmati, não foi feita.
O veto aos jogadores da NLB nas seleções não teve apoio integral nem mesmo entre os clubes que formam o Nacional. “O tema é complexo, vai demandar mais discussões”, observou Alexandre Cunha, diretor de basquete do Minas Tênis, um dos oito clubes integrantes da Comissão Executiva do Nacional, criada esse ano para administrar o campeonato da CBB, a partir de reivindicações dos clubes e após a criação da NLB.
“O atleta não teve opção de escolha. Quando assinou o contrato com o clube, não sabia o torneio que a equipe iria jogar”, comentou Cunha, dizendo que pediu um parecer do Departamento Jurídico do Minas para se posicionar. Disse que vale a decisão da CBB, mas que uma nova reunião poderá avaliar os prós e os contras.
O Flamengo, que não se inscreveu como exigia a CBB, até o dia 20 de setembro, vai disputar o Nacional. O time mandou uma carta para a Comissão Executiva e foi aceito, segundo confirmou, nesta quinta-feira, o diretor de Esportes Olímpicos do clube, Roberto Santos. Uma equipe reforçada por Gema e Olivia, com Alexei e Alberto, quer brigar com o Telemar, da NLB, pelo título. “Nós não nos inscrevemos no Nacional porque sabíamos que o Estadual era classificatório”, explicou Santos.
Segundo a CBB, o São Caetano, que se inscreveu no Nacional, não é o mesmo que está inscrito na NLB (a equipe é a feminina), e o Pinheiros não retirou sua participação. Tijuca e Nova Friburgo, no entanto, não tem mesmo equipes
Fonte: Estadão
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