CBB veta jogadores da NLB na seleção
São Paulo - A seleção brasileira está fora do alcance dos jogadores que disputarem a Nossa Liga de Basquete (NLB), independentemente da atuação. O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, afirmou nesta terça-feira, em São Paulo, que o atleta que disputar a liga presidida por Oscar Schmidt perderá o direito de ser convocado. Quanto aos times, os da NLB não poderão representar o País em torneios internacionais, mesmo de clubes, como a Liga Sul-Americana.
O dirigente apelou para o regulamento da Federação Internacional (Fiba) para defender que sua posição. “A Fiba não permite em suas competições atletas que não disputem torneios oficiais. A Liga é legal (segundo a Lei Pelé), mas não pode ter representação nacional”, explicou Grego.
Ele também não admitiu a possibilidade de reconhecer a NLB, dizendo que no Brasil “não há espaço para dois campeonatos”, o da Liga, que começa no dia 25, e o Nacional, a partir de 11 de dezembro.
“Jogadores em ligas como a NLB não podem disputar competições da Fiba”, garantiu Grego. Mas Leandrinho, Anderson e Nenê, que atuam na NBA, podem ser chamados porque a liga norte-americana é reconhecida pela USA Basketball – ainda que a entidade dos Estados Unidos só cuide de seleções.
Grego disse, ainda, que espera contar com todos os atletas da NBA na seleção, incluindo Nenê, que na última temporada não aceitou a convocação por discordar da direção da CBB. “Na próxima semana, eles receberão a programação por e-mail. Mas não tenho nada que conversar a mais. Você vai tratar de dinheiro com quem ganha US$ 300 mil por mês?” Para o dirigente, o atleta tem de querer defender a seleção. “Não vai ter conversa especial com ninguém. Todos são iguais.”
Grego sabe que na lista de 20 convocáveis da seleção masculina não há nenhum nos times da NLB. E até deixa uma brecha para o futuro, dizendo que o problema poderá ser avaliado se surgir.
O técnico da seleção, Lula Ferreira, usou o próprio Oscar, presidente da NLB, para dar um exemplo. “O Oscar teve convite da NBA e não foi, mesmo para ganhar mais, porque aí não poderia defender a seleção. O jogador tem de escolher”, disse Lula, que assim exclui os times da NLB do mercado de trabalho de quem sonha com a seleção.
Heleni Felippe
São Paulo - A seleção brasileira está fora do alcance dos jogadores que disputarem a Nossa Liga de Basquete (NLB), independentemente da atuação. O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, afirmou nesta terça-feira, em São Paulo, que o atleta que disputar a liga presidida por Oscar Schmidt perderá o direito de ser convocado. Quanto aos times, os da NLB não poderão representar o País em torneios internacionais, mesmo de clubes, como a Liga Sul-Americana.
O dirigente apelou para o regulamento da Federação Internacional (Fiba) para defender que sua posição. “A Fiba não permite em suas competições atletas que não disputem torneios oficiais. A Liga é legal (segundo a Lei Pelé), mas não pode ter representação nacional”, explicou Grego.
Ele também não admitiu a possibilidade de reconhecer a NLB, dizendo que no Brasil “não há espaço para dois campeonatos”, o da Liga, que começa no dia 25, e o Nacional, a partir de 11 de dezembro.
“Jogadores em ligas como a NLB não podem disputar competições da Fiba”, garantiu Grego. Mas Leandrinho, Anderson e Nenê, que atuam na NBA, podem ser chamados porque a liga norte-americana é reconhecida pela USA Basketball – ainda que a entidade dos Estados Unidos só cuide de seleções.
Grego disse, ainda, que espera contar com todos os atletas da NBA na seleção, incluindo Nenê, que na última temporada não aceitou a convocação por discordar da direção da CBB. “Na próxima semana, eles receberão a programação por e-mail. Mas não tenho nada que conversar a mais. Você vai tratar de dinheiro com quem ganha US$ 300 mil por mês?” Para o dirigente, o atleta tem de querer defender a seleção. “Não vai ter conversa especial com ninguém. Todos são iguais.”
Grego sabe que na lista de 20 convocáveis da seleção masculina não há nenhum nos times da NLB. E até deixa uma brecha para o futuro, dizendo que o problema poderá ser avaliado se surgir.
O técnico da seleção, Lula Ferreira, usou o próprio Oscar, presidente da NLB, para dar um exemplo. “O Oscar teve convite da NBA e não foi, mesmo para ganhar mais, porque aí não poderia defender a seleção. O jogador tem de escolher”, disse Lula, que assim exclui os times da NLB do mercado de trabalho de quem sonha com a seleção.
Heleni Felippe
Fonte: Estadão
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