Derrota de virada para Phoenix Mercury aumenta crise no Seattle Storm de Iziane
O campeão da WNBA Seattle Storm chegou à metade da temporada com saldo negativo de oito vitórias e nove derrotas, fora da zona de classificação aos playoffs da Conferência Oeste. O time da ala brasileira Iziane Castro Marques perdeu ontem em Phoenix por 73 a 61 (29 a 32 no intervalo) para o anfitrião Mercury (5V-11D), que deixou a lanterna do Oeste novamente nas mãos do San Antonio SilverStars (5V-13D). A maranhense Izzy teve atuação discreta com cinco pontos, um rebote e uma assistência. A ala australiana Penny Taylor, melhor jogadora da Liga Italiana pelo campeão Famila Schio ao lado da brasileira Cíntia Tuiú, finalmente brilhou no retorno à WNBA marcando 17 pontos e cinco assistências pelo Phoenix, contra 17 pontos e 11 pontos da ala-armadora Betty Lennox, cestinha do Seattle, derrotado em cinco das últimas seis partidas. A ala-pivô australiana Lauren Jackson foi ofuscada com 15 pontos e nove rebotes antes de viajar para o Jogo das Estrelas da liga no sábado em Connecticut.
O primeiro tempo do jogo foi equilibrado, o Storm chegou a abrir nove pontos de frente em busca da segunda vitória consecutiva após bater em casa o líder do Oeste Sacramento Monarchs (11V-5D), mas o Mercury foi buscar a diferença e foi para o intervalo apenas três pontos atrás no placar. No segundo tempo, o time da casa conseguiu uma série de 21 a 2 que virou o marcador para 58 a 40 faltando 10min16s, a armadora Anna DeForge fez nove de seus 15 pontos nesse momento crucial da virada e Penny Taylor, sete. Depois bastou administrar a diferença acima dos 10 pontos. O Mercury acertou apenas 35% dos arremessos, mas defendeu muito forte e bateu um recorde da franquia com 12 tocos, com exceção de Belinda Snell, todas as suas jogadoras em quadra bloquearam. Em sua terceira partida pelo time, a pivô russa de 2,03m Maria Stepanova fechou o garrafão com três tocos, 10 rebotes, além de oito pontos. Essa foi a primeira vez no ano que o Phoenix obteve duas vitórias seguidas, na véspera havia superando o SilverStars em San Antonio.
Iziane começou mal no ataque errando uma bandeja contra seu ex-clube, e em 24 minutos de atuação como titular converteu uma em quatro finalizações de dois pontos, uma cesta de três em três tentativas reduzindo a diferença para 63 a 52 a 5min09s do final, não bateu lance livre, cometeu três faltas e desperdiçou duas posses de bola. Na defesa ela foi um pouco mais ativa, limitando a ala-armadora campeã olímpica e titular do Jogo das Estrelas Diana Taurasi a 14 pontos errando oito em 12 arremessos de quadra, além de seis rebotes e quatro assistências. Mas Penny Taylor liderou o time no lugar dela, pois pegou quatro rebotes e roubou quatro bolas, contando com a ajuda de 11 pontos e cinco rebotes da ala reserva Shereka Wright, mais sete pontos e seis rebotes da pivô tcheca Kamila Vodichkova.
Pelo Seattle, a ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais de 2004, usou como motivação o fato de não ter sido eleita All-Star e se recuperou das recentes más atuações acertando oito em 17 arremessos, batendo seu recorde de rebotes na temporada (11) e roubando cinco bolas. A armadora campeã olímpica e All-Star Sue Bird contribuiu com 16 pontos e cinco assistências para o Storm, e Lauren Jackson foi prejudicada pelo excesso de faltas que acabou tirando-a de quadra, acabou acertando sete em 14 arremessos de quadra para somar 15 pontos, mas faltou ajuda no garrafão, já que as pivôs Janell Burse (nenhum ponto e quatro rebotes) e a australiana Suzy Batkovic (seis pontos e quatro rebotes) decepcionaram no embate com a dupla Vodichkova/Stepanova.
Na vitória do dia 2 de junho na mesma Phoenix, o único triunfo fora de casa do Storm em cinco confrontos com rivais do Oeste, Burse havia feito 21 pontos e agora zerou. A técnica e as jogadoras do Seattle reclamaram muito da arbitragem, já que o time cobrou só dois lances livres no jogo, convertidos por Batkovic faltando 2min29s, um recorde negativo da franquia.
"A arbitragem foi horrenda, não há dúvida. Apitaram só duas faltas do Phoenix no primeiro tempo e pegaram todas as faltas contra nós no final do jogo. Basta ver a disparidade nos lances livres: 22 a 2? Foi horroroso. Mas não perdemos por causa disso. Elas (Mercury) acertaram grandes arremessos e não fizemos nada defensivamente para obrigá-las a mudar as jogadas que gostam de fazer. Não tiramos as adversárias da sua zona de conforto, assim a confiança delas aumentou com aquele bom momento no segundo tempo. Não conseguimos encaixar uma boa seqüência no ataque. Estamos no controle de nosso destino e não estamos defendendo. Deixamos de ser um bom time defensivo, agora a marcação está de regular para ruim. O Phoenix sofre para marcar pontos e hoje conseguiu facilmente. Temos de voltar ao básico porque perdemos nossa identidade, o time precisa voltar a ser ele mesmo", criticou a técnica Anne Donovan, que no sábado vai comandar Lauren Jackson e Sue Bird na seleção do Oeste no Jogo das Estrelas.
"Não defendemos no segundo tempo, isso nos matou. É isso que vem nos prejudicando a temporada inteira. Mesmo quando vencemos não fazemos uma marcação agressiva. Estamos no afastando dos conceitos de como vencer jogos difíceis. Metade da temporada já foi embora, mas ainda temos muitos jogos pela frente, o principal é lembrar que não vamos ganhar se não jogarmos na defesa. Estamos em uma fase ruim, mas isso se deve à defesa, porque o ataque toma conta de si mesmo", concordou a ala-armadora Betty Lennox, ainda confiante nas chances de ultrapassar o Minnesota Lynx (8V-7D) e voltar à zona de playoffs.
"Nosso jogo foi uma droga, demos um tiro no pé e não ajudamos a nós mesmas. A arbitragem também foi muito ruim", reclamou Lauren Jackson.
"No primeiro tempo, tivemos dificuldades em achar as fraquezas do Seattle. No segundo, começamos a atacar mais a cesta e nossos arremessos passaram a cair. Todas nós jogamos com mais intensidade depois do intervalo. Conseguimos penetrar o garrafão e achar arremessadoras livres com passes para fora. Nossa química está ficando boa. Maria Stepanova se superou acertando grandes arremessos e pegando rebotes ofensivos cruciais para termos as segundas oportunidades de cesta. Bloqueamos vários arremessos e dominamos os rebotes, isso ajudou a ajustar nosso ataque", analisou Penny Taylor.
"Essa foi a grande vitória que estávamos esperando. Acho que ela começou na noite passada com a vitória em San Antonio, jogamos com a mesma energia e paixão. Estávamos com dificuldades de pontuar, mas foi porque não tínhamos acertado nossa defesa nem feito um bom trabalho nos rebotes como aconteceu hoje. Defensivamente desestabilizamos o Seattle e isso nos permitiu correr nos contra-ataques e dominar os rebotes. A energia na marcação e a agressividade nos rebotes realmente mudaram o conceito do que nós somos como equipe", declarou a técnica do Mercury, Carrie Graf.
No campeão Storm, cabeças já começaram a rolar antes mesmo da segunda metade da temporada, com o time voltando a jogar em casa na quarta-feira contra o Washington Mystics (8V-7D). A pivô reserva Mandisa Stevenson, que assinou contrato em 21 de abril após defender o San Antonio na temporada passada, foi dispensada após entrar em apenas quatro jogos do Seattle totalizando seis pontos e seis rebotes em 53 minutos de ação antes de ser colocada na lista de lesionadas no dia 6 de junho com dores na parte inferior das costas.
Se a situação da equipe de Iziane é complicada, o Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain vive uma ótima fase na vice-liderança da Conferência Oeste (9V-5D). Depois de bater o Detroit em pleno Palace de Auburn Hills com 22 pontos de Sheryl Swoopes e 14 da cestinha paulista de 36 anos, o time texano tenta na noite desta quinta-feira sua sexta vitória consecutiva, enfrentando o vice-líder do Leste Indiana Fever em Indianápolis. Outros três jogos completam a última rodada antes do Jogo das Estrelas: o lanterna geral Charlotte Sting (2V-12D) recebe o Minnesota Lynx (8V-7D), o Washington Mystics (8V-7D) encara na capital americana o Detroit Shock (6V-7D), e o líder geral Connecticut Sun (12V-2D) joga em Nova York contra o NY Liberty (6V-7D).
O campeão da WNBA Seattle Storm chegou à metade da temporada com saldo negativo de oito vitórias e nove derrotas, fora da zona de classificação aos playoffs da Conferência Oeste. O time da ala brasileira Iziane Castro Marques perdeu ontem em Phoenix por 73 a 61 (29 a 32 no intervalo) para o anfitrião Mercury (5V-11D), que deixou a lanterna do Oeste novamente nas mãos do San Antonio SilverStars (5V-13D). A maranhense Izzy teve atuação discreta com cinco pontos, um rebote e uma assistência. A ala australiana Penny Taylor, melhor jogadora da Liga Italiana pelo campeão Famila Schio ao lado da brasileira Cíntia Tuiú, finalmente brilhou no retorno à WNBA marcando 17 pontos e cinco assistências pelo Phoenix, contra 17 pontos e 11 pontos da ala-armadora Betty Lennox, cestinha do Seattle, derrotado em cinco das últimas seis partidas. A ala-pivô australiana Lauren Jackson foi ofuscada com 15 pontos e nove rebotes antes de viajar para o Jogo das Estrelas da liga no sábado em Connecticut.
O primeiro tempo do jogo foi equilibrado, o Storm chegou a abrir nove pontos de frente em busca da segunda vitória consecutiva após bater em casa o líder do Oeste Sacramento Monarchs (11V-5D), mas o Mercury foi buscar a diferença e foi para o intervalo apenas três pontos atrás no placar. No segundo tempo, o time da casa conseguiu uma série de 21 a 2 que virou o marcador para 58 a 40 faltando 10min16s, a armadora Anna DeForge fez nove de seus 15 pontos nesse momento crucial da virada e Penny Taylor, sete. Depois bastou administrar a diferença acima dos 10 pontos. O Mercury acertou apenas 35% dos arremessos, mas defendeu muito forte e bateu um recorde da franquia com 12 tocos, com exceção de Belinda Snell, todas as suas jogadoras em quadra bloquearam. Em sua terceira partida pelo time, a pivô russa de 2,03m Maria Stepanova fechou o garrafão com três tocos, 10 rebotes, além de oito pontos. Essa foi a primeira vez no ano que o Phoenix obteve duas vitórias seguidas, na véspera havia superando o SilverStars em San Antonio.
Iziane começou mal no ataque errando uma bandeja contra seu ex-clube, e em 24 minutos de atuação como titular converteu uma em quatro finalizações de dois pontos, uma cesta de três em três tentativas reduzindo a diferença para 63 a 52 a 5min09s do final, não bateu lance livre, cometeu três faltas e desperdiçou duas posses de bola. Na defesa ela foi um pouco mais ativa, limitando a ala-armadora campeã olímpica e titular do Jogo das Estrelas Diana Taurasi a 14 pontos errando oito em 12 arremessos de quadra, além de seis rebotes e quatro assistências. Mas Penny Taylor liderou o time no lugar dela, pois pegou quatro rebotes e roubou quatro bolas, contando com a ajuda de 11 pontos e cinco rebotes da ala reserva Shereka Wright, mais sete pontos e seis rebotes da pivô tcheca Kamila Vodichkova.
Pelo Seattle, a ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais de 2004, usou como motivação o fato de não ter sido eleita All-Star e se recuperou das recentes más atuações acertando oito em 17 arremessos, batendo seu recorde de rebotes na temporada (11) e roubando cinco bolas. A armadora campeã olímpica e All-Star Sue Bird contribuiu com 16 pontos e cinco assistências para o Storm, e Lauren Jackson foi prejudicada pelo excesso de faltas que acabou tirando-a de quadra, acabou acertando sete em 14 arremessos de quadra para somar 15 pontos, mas faltou ajuda no garrafão, já que as pivôs Janell Burse (nenhum ponto e quatro rebotes) e a australiana Suzy Batkovic (seis pontos e quatro rebotes) decepcionaram no embate com a dupla Vodichkova/Stepanova.
Na vitória do dia 2 de junho na mesma Phoenix, o único triunfo fora de casa do Storm em cinco confrontos com rivais do Oeste, Burse havia feito 21 pontos e agora zerou. A técnica e as jogadoras do Seattle reclamaram muito da arbitragem, já que o time cobrou só dois lances livres no jogo, convertidos por Batkovic faltando 2min29s, um recorde negativo da franquia.
"A arbitragem foi horrenda, não há dúvida. Apitaram só duas faltas do Phoenix no primeiro tempo e pegaram todas as faltas contra nós no final do jogo. Basta ver a disparidade nos lances livres: 22 a 2? Foi horroroso. Mas não perdemos por causa disso. Elas (Mercury) acertaram grandes arremessos e não fizemos nada defensivamente para obrigá-las a mudar as jogadas que gostam de fazer. Não tiramos as adversárias da sua zona de conforto, assim a confiança delas aumentou com aquele bom momento no segundo tempo. Não conseguimos encaixar uma boa seqüência no ataque. Estamos no controle de nosso destino e não estamos defendendo. Deixamos de ser um bom time defensivo, agora a marcação está de regular para ruim. O Phoenix sofre para marcar pontos e hoje conseguiu facilmente. Temos de voltar ao básico porque perdemos nossa identidade, o time precisa voltar a ser ele mesmo", criticou a técnica Anne Donovan, que no sábado vai comandar Lauren Jackson e Sue Bird na seleção do Oeste no Jogo das Estrelas.
"Não defendemos no segundo tempo, isso nos matou. É isso que vem nos prejudicando a temporada inteira. Mesmo quando vencemos não fazemos uma marcação agressiva. Estamos no afastando dos conceitos de como vencer jogos difíceis. Metade da temporada já foi embora, mas ainda temos muitos jogos pela frente, o principal é lembrar que não vamos ganhar se não jogarmos na defesa. Estamos em uma fase ruim, mas isso se deve à defesa, porque o ataque toma conta de si mesmo", concordou a ala-armadora Betty Lennox, ainda confiante nas chances de ultrapassar o Minnesota Lynx (8V-7D) e voltar à zona de playoffs.
"Nosso jogo foi uma droga, demos um tiro no pé e não ajudamos a nós mesmas. A arbitragem também foi muito ruim", reclamou Lauren Jackson.
"No primeiro tempo, tivemos dificuldades em achar as fraquezas do Seattle. No segundo, começamos a atacar mais a cesta e nossos arremessos passaram a cair. Todas nós jogamos com mais intensidade depois do intervalo. Conseguimos penetrar o garrafão e achar arremessadoras livres com passes para fora. Nossa química está ficando boa. Maria Stepanova se superou acertando grandes arremessos e pegando rebotes ofensivos cruciais para termos as segundas oportunidades de cesta. Bloqueamos vários arremessos e dominamos os rebotes, isso ajudou a ajustar nosso ataque", analisou Penny Taylor.
"Essa foi a grande vitória que estávamos esperando. Acho que ela começou na noite passada com a vitória em San Antonio, jogamos com a mesma energia e paixão. Estávamos com dificuldades de pontuar, mas foi porque não tínhamos acertado nossa defesa nem feito um bom trabalho nos rebotes como aconteceu hoje. Defensivamente desestabilizamos o Seattle e isso nos permitiu correr nos contra-ataques e dominar os rebotes. A energia na marcação e a agressividade nos rebotes realmente mudaram o conceito do que nós somos como equipe", declarou a técnica do Mercury, Carrie Graf.
No campeão Storm, cabeças já começaram a rolar antes mesmo da segunda metade da temporada, com o time voltando a jogar em casa na quarta-feira contra o Washington Mystics (8V-7D). A pivô reserva Mandisa Stevenson, que assinou contrato em 21 de abril após defender o San Antonio na temporada passada, foi dispensada após entrar em apenas quatro jogos do Seattle totalizando seis pontos e seis rebotes em 53 minutos de ação antes de ser colocada na lista de lesionadas no dia 6 de junho com dores na parte inferior das costas.
Se a situação da equipe de Iziane é complicada, o Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain vive uma ótima fase na vice-liderança da Conferência Oeste (9V-5D). Depois de bater o Detroit em pleno Palace de Auburn Hills com 22 pontos de Sheryl Swoopes e 14 da cestinha paulista de 36 anos, o time texano tenta na noite desta quinta-feira sua sexta vitória consecutiva, enfrentando o vice-líder do Leste Indiana Fever em Indianápolis. Outros três jogos completam a última rodada antes do Jogo das Estrelas: o lanterna geral Charlotte Sting (2V-12D) recebe o Minnesota Lynx (8V-7D), o Washington Mystics (8V-7D) encara na capital americana o Detroit Shock (6V-7D), e o líder geral Connecticut Sun (12V-2D) joga em Nova York contra o NY Liberty (6V-7D).
Fonte: BasketBrasil
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