terça-feira, 28 de junho de 2005

WNBA by Junior: A estrela que faltava na constelação

Bem, hoje não venho falar específicamente das atuações das brasileiras que tem se regularizado e proporcionado momentos de estrelas. No último WNBA Action que vi Janeth Arcain no jogo contra os Sparks teve a terceira melhor jogada e Iziane a 6ª melhor entre as 10 mais daquela semana.

Porém como disse venho falar de uma estrela específico que virá para amendrontar muitas equipes na WNBA, pelo menos é o que se espera. Se Amaya Valdemoro, líder da 5ª melhor seleção do mundo, a Espanha, recusou todas as grandes investidas das equipes norte-americanas por qualquer motivo que não vêm ao caso, as outras 4 seleções, ainda mais bem colocadas que a Espanha na última Olímpiada, todas têm suas líderes jogando pela WNBA.

Não seria nem necessario reforçar a idéia de que as esplêndidas Lisa Leslie, Sherrill Swoops, Sue Bird e Tamicka Catchings estão jogando pela WNBA. Também estão as australianas Lauren Jackson( melhor jogadora do mundo na opinião de muitos), Penny Taylor, Kristh Harrower e as jovens Suzy Batckovic e Laura Summerton entre outras. Estão as nossas canarinhas, a consolidada Janeth Arcain, e a em processo de consolidação Iziane Castro Marques. Vemos estrelas européias como Ann Wauters, Elena Baranova, Margot Didek, Svetlana Abrossimova, entre outras. Mas quero fazer uma ressalva à chegada de uma das líderes das seleção russa e uma das pivôs, entre as que vi jogar, que mais me impressionaram, Maria Stepanova. Poucas jogadoras no mundo unem a altura de 2,02 de altura, num corpo de cento e poucos quilos com a graça, agilidade e habilidade que tem a russa Stepanova.

Pois é essa é a maior aposta da muito boa equipe do Phoenix Mercury para sair do buraco. Depois de muitos anos negociando sua volta a liga, Stepanova chega para fazer uma dupla letal com a muito bem conhecida Kamila Vodhichikova(ex - Seattle Storm) no garrafão. A equipe e sua técnica esperam que com o garafão reforçado com o potencial de rebote dessas duas, somada as suas habilidades de por a bola na cesta, o espaço para Diana Taurasi, Anne DeForge e Penny Taylor possa aumentar. Agora vamos, venhamos e convenhamos. É uma equipe no mínimo brilhante. Vejam só! Anne DeForge é uma armadora muito capaz, que move muito bem a bola e distribui com regularidade as jogadas. Diana Taurasi uma jovem com um futuro de estrela assegurado, que joga com criatividade e personalidade. Penny Taylor uma ala forte de 1,85 com técnica primorosa e que arremessa muito bem da linha de três. Kamila Vodhichikova e Maria Stepanova no garrafão, duas das melhores pivôs que a Europa pode servir a WNBA no momento. Logo se a massa do bolo desandar o cozinheiro só pode ser louco, masoquista ou o Barbosa.

Que Deus abençõe a todos.

Junior


Wnba Surpreendente
by Junior


O basquete dos norte-americanos tem se assustado com o crescimento do esporte em nível mundial, já que hoje três das principais estrelas da melhor equipe da NBA são nada mais na menos que Tim Duncan( Ilhas Virgens), o campeão olímpico Manu Ginóbili(Argentina) e o francês Tony Parker. Coisas do destino, né? Mesmo que do outro lado a equipe do Detroit só tenha no quinteto titular estadounidenses da gema a equipe não brilha por estrelas, pois seu maior foco é o trabalho conjunto de um elenco de grandes jogadores enfocados em um só destino ser campeão.

Se a NBA, apesar da invasão extrangeira, só tem crescido e tem se mantido indiscutívelmente como o melhor campeonato de Basquete do mundo a WNBA está seguindo o mesmo caminho mesmo com a ausência de algumas grandes estrelas da Europa. Com Lauren Jackson sendo para mim, sem sombra de dúvidas, a melhor jogadora do mundo, provando isso dia atrás dia nas quadras de Seattle e todo os Estados Unidos, o campeonato tem dado um salto ao estrelato e a solidificação se caracteriza dia após dia. Os resultados têm sido por jogos emocionantes, emparelhamento na classificação, grandes estrelas, grandes jogadas, qualidade ofensiva, qualidade defensiva, muito markenting, muita estrutura, muito público, muito tudo. O basquete tem sido para mim mais que um esporte, eu diria um atrativo turístico, pois eu estava até pensando em ir para os jogos das estrelas e desfrutar desse grande espetáculo. Deixei a idéia de lado, mas não foi nem pelo preço, nem pela falta de atrativos, senão porque terei aquí no meu país a Copa América em Setembro, que estarei cobrindo com muito gosto para o PBF.

Meus textos despertam, talvez muitas críticas devido ao meus emocionais elogios a esse campeonato, mas com tudo o que digam venho sendo tomado de grandes e gratas surpresas a cada jogo. A última e excelente surpresa da vez foi o brilhante jogo que Seattle Storm e Connecticut Sun me proporcionaram esta quarta-feira. Ver uma equipe como Sun sempre tão centrada desde o começo, apesar da derrota para o Detroit, sendo o bicho-papão da temporada, com jogadoras jovens e outras de meia-idade desbaratando serpentes criadas como o Los Angeles Sparks de Leslie e Holdsclaw e Houston Comets de Swoops, Janeth e Snow, com uma defesa espetacular e um ataque mais do que eficiente, caindo frente ao grupo de maior potencial e mais juvenil da temporada por um placar de 95 a 86 é um pouco demais para o meu coração.

Mesmo dominando o jogo todo o segundo tempo o Connecticut não resistiu ao potente trio Jackson-Leenox-Castro Marques. Sim, Iziane Castro Marques tem sido a peça que faltava a essa equipe com a saíde de Kamila Vodichikova e mesmo a gente sabendo que o espaço dela é reduzido, já que Sue Bird é uma excelente armadora e fortalecerá ainda mais ao tempestuoso grupo de Seattle, é muito legal saber que tem uma jogadora nossa nesse sistema que dá certo, ou pelo menos queremos que dê.

Você que leu ao texto até aquí se pergunte, mas qual é a surpresa? A surpresa é que apesar dos estilos diferentes o basquete feminino americano está evoluindo ainda mais e os placares tem estado mais dilatados e cheios de grandes cestinhas. Foram inúmeras as vezes que uma jogadora sozinha fez mais de 30 pontos ou perto da marca, as estrelas tem nascido e amadurecido e com tudo isso o campeonato tem evoluído para a felicidade do basquete feminino que nesse tempo de pausa no basquete internacional desperta as atenções e logo logo despertará mais e mais.

Que as bençãos não escapem a Iziane a Janeth e a todas as brasileiras que participem aí, não só com fama, senão com contratos que realmente valham a pena de não descansar esses três meses.

Deus abençoe a todos,
João Claudio de Lima Júnior


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