Grego x Oscar: guerra declarada
Coluna - Juarez Araújo
Site Canal SP
Como já era de se esperar, Gerasime "Grego" Bozikis foi reeleito para
mais quatro anos na presidência da CBB, a Confederação Brasileira de
Basquete. Antes de começar esta coluna, meu título era: "Grego, só falta
reconhecer a NBL. Esperava que o silêncio do dirigente na véspera da
assembléia, era apenas para tomar uma posição positiva em prol do
basquete. Mas como todo mundo já sabe, ele disse não a Liga Independente.
E acha ruim para o basquete dois campeonatos.
Pois a guerra foi declarada. Oscar e os dirigentes dos clubes não vão
abrir mão do movimento já iniciado. E quem vai perder é o basquete
brasileiro que há tempo vem perdendo terreno para todas as modalidades.
Se um lado peitar o outro, vamos passar por um bom tempo sem rumo.
Particularmente, a CBB não perde absolutamente nada reconhecendo a NBL. E
a NBL, com reconhecimento ou não da CBB tem condições de sobreviver.
Basta que a já divulgada união de 42 equipes que fecharam com Oscar,
mantenham a decisão de fazer a Liga.
A princípio, acreditava eu que Grego Bozikis iria reconhecer a NBL, por
sinal prefiro chamar assim do que Nossa Liga de Basquete. O dirigente
reeleito confessa que não tem a mínima condição de reconhecer algo que
vai tirar do controle da entidade que preside. É uma briga pela fatia que
dá receitas para a Confederação.
A partir da última segunda-feira, vamos passar a ler, ouvir e testemunhar
constantes ataques dos dois lados. Lamentavelmente, volto a repetir.
Particularmente acho que a Liga sobrevive sem a CBB, mas vai sofrer
muitas retaliações. E só o tempo vai dizer quem realmente tinha a razão.
Grego Bozikis garante que está tudo maravilha no Nacional de Clubes.
Aponta inúmeras horas de transmissões do basquete pela TV (Só Sportv),
páginas e milhares de centímetros de cobertura nos jornais. Os clubes
negam tudo. Não precisam da entidade para promover um campeonato
deficitário, onde até os árbitros estão viajando de ônibus. E querem a
independência. E o libertador foi Oscar. A discussão ainda vai dar muito
pano para manga. Prefiro esperar.
A Liga só vai trazer benefícios ao basquete. É verdade que vai tirar
quase que totalmente a autonomia que tem a CBB sobre o basquete de
clubes no País. Mas é salutar, acima de tudo para buscar novos centros,
novos craques e ídolos. A NBL é uma realidade que como todas ligas de
outros países, sofreu retaliação, mas sobreviveu e hoje são realidades.
Além de não reconhecer a NBL, agora Grego Bozikis e a trupe dele ainda
terá outro grande desafio. Convencer o pivô Nenê Hilário em defender a
seleção brasileira no Pré-mundial, a ser disputado em agosto próximo em
Santo Domingo, na República Dominicana. Só espero, em breve opinar algo
positivo sobre o segundo maior esporte do mundo. Que, infelizmente, volto
a repetir. Não é o retrato no Brasil.
Reeleito - Aconteceu o esperado. A reeleição de Gerasime "Grego" Bozikis
por mais quatro anos à presidência da CBB. Ele soube muito bem articular
os votos chamados "fiéis" ao esquema. Ganhou facilmente de Hélio Barbosa
por 18 a 9. Até a véspera da eleição, a oposição contava com 11 votos.
Precisava de mais três para ganhar. Como foi voto aberto, ai deu Grego
por 18 a 9.
Coluna - Juarez Araújo
Site Canal SP
Como já era de se esperar, Gerasime "Grego" Bozikis foi reeleito para
mais quatro anos na presidência da CBB, a Confederação Brasileira de
Basquete. Antes de começar esta coluna, meu título era: "Grego, só falta
reconhecer a NBL. Esperava que o silêncio do dirigente na véspera da
assembléia, era apenas para tomar uma posição positiva em prol do
basquete. Mas como todo mundo já sabe, ele disse não a Liga Independente.
E acha ruim para o basquete dois campeonatos.
Pois a guerra foi declarada. Oscar e os dirigentes dos clubes não vão
abrir mão do movimento já iniciado. E quem vai perder é o basquete
brasileiro que há tempo vem perdendo terreno para todas as modalidades.
Se um lado peitar o outro, vamos passar por um bom tempo sem rumo.
Particularmente, a CBB não perde absolutamente nada reconhecendo a NBL. E
a NBL, com reconhecimento ou não da CBB tem condições de sobreviver.
Basta que a já divulgada união de 42 equipes que fecharam com Oscar,
mantenham a decisão de fazer a Liga.
A princípio, acreditava eu que Grego Bozikis iria reconhecer a NBL, por
sinal prefiro chamar assim do que Nossa Liga de Basquete. O dirigente
reeleito confessa que não tem a mínima condição de reconhecer algo que
vai tirar do controle da entidade que preside. É uma briga pela fatia que
dá receitas para a Confederação.
A partir da última segunda-feira, vamos passar a ler, ouvir e testemunhar
constantes ataques dos dois lados. Lamentavelmente, volto a repetir.
Particularmente acho que a Liga sobrevive sem a CBB, mas vai sofrer
muitas retaliações. E só o tempo vai dizer quem realmente tinha a razão.
Grego Bozikis garante que está tudo maravilha no Nacional de Clubes.
Aponta inúmeras horas de transmissões do basquete pela TV (Só Sportv),
páginas e milhares de centímetros de cobertura nos jornais. Os clubes
negam tudo. Não precisam da entidade para promover um campeonato
deficitário, onde até os árbitros estão viajando de ônibus. E querem a
independência. E o libertador foi Oscar. A discussão ainda vai dar muito
pano para manga. Prefiro esperar.
A Liga só vai trazer benefícios ao basquete. É verdade que vai tirar
quase que totalmente a autonomia que tem a CBB sobre o basquete de
clubes no País. Mas é salutar, acima de tudo para buscar novos centros,
novos craques e ídolos. A NBL é uma realidade que como todas ligas de
outros países, sofreu retaliação, mas sobreviveu e hoje são realidades.
Além de não reconhecer a NBL, agora Grego Bozikis e a trupe dele ainda
terá outro grande desafio. Convencer o pivô Nenê Hilário em defender a
seleção brasileira no Pré-mundial, a ser disputado em agosto próximo em
Santo Domingo, na República Dominicana. Só espero, em breve opinar algo
positivo sobre o segundo maior esporte do mundo. Que, infelizmente, volto
a repetir. Não é o retrato no Brasil.
Reeleito - Aconteceu o esperado. A reeleição de Gerasime "Grego" Bozikis
por mais quatro anos à presidência da CBB. Ele soube muito bem articular
os votos chamados "fiéis" ao esquema. Ganhou facilmente de Hélio Barbosa
por 18 a 9. Até a véspera da eleição, a oposição contava com 11 votos.
Precisava de mais três para ganhar. Como foi voto aberto, ai deu Grego
por 18 a 9.
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