Janeth agora exige tratamento de estrela na WNBA
MARCELO VIANA
Tetracampeã pelo Houston Comets, ela quer voltar a defender a equipe em 2005, mas vai exigir viagens ao Brasil e quarto particular quando o time viajar
Ourinhos - A cestinha Janeth comemora mais um título na carreira e já projeta mais conquistas. Depois de ganhar seu quarto título nacional pelo Ourinhos, ela deve disputar novamente a WNBA pelo Houston Comets, mas promete que fará exigências para assinar novo contrato. A primeira-dama do basquete brasileiro quer tratamento de estrela na terra do Tio Sam, como mais passagens aéreas para o Brasil e quarto exclusivo quando o time viajar durante a temporada.
O interesse do Houston em seu retorno é um fato, tanto que o técnico da equipe, Van Chancellor, deve vir ao Brasil negociar o novo contrato, que poderá ter um ou dois anos. A cestinha não disputou a temporada passada por causa da preparação da seleção brasileira para as Olimpíadas. Não esconde que deseja voltar, mas não abre mão das regalias. “Quero uma valorização maior por tudo o que eu já fiz”, disse a jogadora, que já ganha carro e moradia do clube.
No Brasil, mordomias como essa poderiam ser fatais para a união de uma equipe, mas Janeth garante que isso não é problema nos EUA. “Lá é muito normal e seria encarado numa boa”, garante a cestinha, que teria que se apresentar ao clube em abril para a pré-temporada. O torneio começa em maio. Ela não descarta, porém, disputar o Campeonato Paulista, que deve começar no final de fevereiro.
Desfile
Janeth comemorou muito o inédito título de Ourinhos. Após a decisão, o time desfilou em carro do Corpo de Bombeiros pela cidade. No ano anterior, a equipe havia sido vice-campeã nacional, perdendo a taça justamente Americana, que desta vez foi vice. “Aquela derrota (do ano passado) estava engasgada, porque perdemos no finalzinho. Agora, tínhamos um grupo consciente e entrosada. Estou muito feliz com nosso trabalho e o resultado.”
Cestinha da final com 29 pontos e do torneio com média de 18,4 pontos por jogo, a lateral dedicou a conquista à torcida local, que sempre lota o ginásio Monstrinho. “É empolgante. A torcida participa e vibra o tempo todo.” Por esse motivo, apesar de ter conquistado pela quarta vez em sete edições o Campeonato Nacional, ela acredita que esse título tenha sido diferente. “Foi como se eu tivesse vencido pela primeira vez, porque foi a primeira vez para a torcida de Ourinhos.”
Cestinha disputou finais com dor
Ourinhos - A dor faz parte do esporte competitivo, e Janeth sabe bem disso. Ela confessou ontem que jogou as finais do Campeonato Nacional no sacrifício, por causa de dores no tendão patelar do joelho direito que a incomodam desde o final do ano, após o Natal. Agora, quer descansar e tratar com calma da contusão.
Na reta final do torneio, Janeth evitou até treinar para não correr riscos. Mesmo assim, teve que tomar antiinflamatórios para poder entrar em quadra. Um tombo durante uma das partidas piorou a situação. “Eu estava atuando com dor, mas valeu a pena.”
A cestinha acredita que a contusão não tenha tido influência em seu desempenho no play-off final. Além de maior pontuadora, ganhou o prêmio de melhor jogadora do torneio. Na final, ajudou Ourinhos a fechar o play-off contra Americana por 3 a 1. Ontem mesmo deixou a cidade e foi para Santo André, onde mantém projeto social no basquete.
MARCELO VIANA
Tetracampeã pelo Houston Comets, ela quer voltar a defender a equipe em 2005, mas vai exigir viagens ao Brasil e quarto particular quando o time viajar
Ourinhos - A cestinha Janeth comemora mais um título na carreira e já projeta mais conquistas. Depois de ganhar seu quarto título nacional pelo Ourinhos, ela deve disputar novamente a WNBA pelo Houston Comets, mas promete que fará exigências para assinar novo contrato. A primeira-dama do basquete brasileiro quer tratamento de estrela na terra do Tio Sam, como mais passagens aéreas para o Brasil e quarto exclusivo quando o time viajar durante a temporada.
O interesse do Houston em seu retorno é um fato, tanto que o técnico da equipe, Van Chancellor, deve vir ao Brasil negociar o novo contrato, que poderá ter um ou dois anos. A cestinha não disputou a temporada passada por causa da preparação da seleção brasileira para as Olimpíadas. Não esconde que deseja voltar, mas não abre mão das regalias. “Quero uma valorização maior por tudo o que eu já fiz”, disse a jogadora, que já ganha carro e moradia do clube.
No Brasil, mordomias como essa poderiam ser fatais para a união de uma equipe, mas Janeth garante que isso não é problema nos EUA. “Lá é muito normal e seria encarado numa boa”, garante a cestinha, que teria que se apresentar ao clube em abril para a pré-temporada. O torneio começa em maio. Ela não descarta, porém, disputar o Campeonato Paulista, que deve começar no final de fevereiro.
Desfile
Janeth comemorou muito o inédito título de Ourinhos. Após a decisão, o time desfilou em carro do Corpo de Bombeiros pela cidade. No ano anterior, a equipe havia sido vice-campeã nacional, perdendo a taça justamente Americana, que desta vez foi vice. “Aquela derrota (do ano passado) estava engasgada, porque perdemos no finalzinho. Agora, tínhamos um grupo consciente e entrosada. Estou muito feliz com nosso trabalho e o resultado.”
Cestinha da final com 29 pontos e do torneio com média de 18,4 pontos por jogo, a lateral dedicou a conquista à torcida local, que sempre lota o ginásio Monstrinho. “É empolgante. A torcida participa e vibra o tempo todo.” Por esse motivo, apesar de ter conquistado pela quarta vez em sete edições o Campeonato Nacional, ela acredita que esse título tenha sido diferente. “Foi como se eu tivesse vencido pela primeira vez, porque foi a primeira vez para a torcida de Ourinhos.”
Cestinha disputou finais com dor
Ourinhos - A dor faz parte do esporte competitivo, e Janeth sabe bem disso. Ela confessou ontem que jogou as finais do Campeonato Nacional no sacrifício, por causa de dores no tendão patelar do joelho direito que a incomodam desde o final do ano, após o Natal. Agora, quer descansar e tratar com calma da contusão.
Na reta final do torneio, Janeth evitou até treinar para não correr riscos. Mesmo assim, teve que tomar antiinflamatórios para poder entrar em quadra. Um tombo durante uma das partidas piorou a situação. “Eu estava atuando com dor, mas valeu a pena.”
A cestinha acredita que a contusão não tenha tido influência em seu desempenho no play-off final. Além de maior pontuadora, ganhou o prêmio de melhor jogadora do torneio. Na final, ajudou Ourinhos a fechar o play-off contra Americana por 3 a 1. Ontem mesmo deixou a cidade e foi para Santo André, onde mantém projeto social no basquete.
Fonte: Diário de São Paulo
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