Sírio negocia com estrela dos garrafões
Renato Pena
Sírio/Black & Decker dá sua última cartada para trazer para Uberaba uma jogadora de nível de Seleção Brasileira. Diretoria apresentou ontem sua contra-proposta para garantir em seu elenco a jogadora argentina naturalizada brasileira, Karina Rodriguez, uma das maiores pivôs do histórico de clubes do Brasil.
A 7ª edição do Nacional Feminino começa neste domingo, com o Sírio estreando contra Americana, às 15h30, no ginásio do Jockey Club e transmissão da TV (Sportv). Ontem, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) divulgou toda a tabela da competição, a cinco dias de seu início. Comissão técnica do Sírio acredita que a disposição dos jogos privilegia a equipe uberabense, que fará os cinco primeiros jogos em casa.
Karina está afastada do basquete profissional desde 2001 e garantiu, com isso, um currículo invejável, já que deixou as quadras no auge. Só perde em média de pontos, na curta história do Nacional de Basquete, para a ala Janeth, que tem 29,81 pontos por cada um dos 101 jogos dos quais participou. A jogadora que veio da Argentina tem média de 25,67 pontos por cada uma das 45 partidas em que atuou em quatro edições da liga brasileira de clubes (de 1998 a 2001). Seus números são superiores aos de Cíntia Luz (10,94 por jogo), Micaela (16,4), Helen (18,58) e Silvinha (16,87), apesar de constarem em posições acima de Karina, no ranking da CBB (que leva em conta, também, o número de partidas).
O Sírio é o primeiro clube a demonstrar interesse pela jogadora. Ela recebeu um fax na tarde de ontem, com a contra-proposta formal da diretoria local. Teria um valor "um pouco menor" que o pedido pela atleta. Para Nelson Luz, supervisor técnico da equipe mineira, as chances de acordo são grandes. Tanto que os contatos com Patrícia Mara, que está na Itália, estão suspensos. Para a diretoria, negociação com outra atleta virou "plano B".
Todas as atenções do Sírio estão voltadas para a radicada em Campinas. Karina deve responder ao coordenador uberabense, Mário Sérgio Mazão, ainda hoje.
A jogadora teria intensificado os treinos, nos últimos meses. Estaria disposta a defender uma das cidades em que atua com programas sociais, em competição regional, em informação disposta em sua homepage. Consta ainda que está abaixo do peso pretendido pelo Sírio. "Queremos a Karina combatente, como sempre foi dentro do garrafão", pontuou Luz, ainda sem informações concretas do estado físico da jogadora. "Só sabemos que, se ela fechar [contrato] com a gente, no outro dia já estará em quadra", concluiu.
Renato Pena
Sírio/Black & Decker dá sua última cartada para trazer para Uberaba uma jogadora de nível de Seleção Brasileira. Diretoria apresentou ontem sua contra-proposta para garantir em seu elenco a jogadora argentina naturalizada brasileira, Karina Rodriguez, uma das maiores pivôs do histórico de clubes do Brasil.A 7ª edição do Nacional Feminino começa neste domingo, com o Sírio estreando contra Americana, às 15h30, no ginásio do Jockey Club e transmissão da TV (Sportv). Ontem, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) divulgou toda a tabela da competição, a cinco dias de seu início. Comissão técnica do Sírio acredita que a disposição dos jogos privilegia a equipe uberabense, que fará os cinco primeiros jogos em casa.
Karina está afastada do basquete profissional desde 2001 e garantiu, com isso, um currículo invejável, já que deixou as quadras no auge. Só perde em média de pontos, na curta história do Nacional de Basquete, para a ala Janeth, que tem 29,81 pontos por cada um dos 101 jogos dos quais participou. A jogadora que veio da Argentina tem média de 25,67 pontos por cada uma das 45 partidas em que atuou em quatro edições da liga brasileira de clubes (de 1998 a 2001). Seus números são superiores aos de Cíntia Luz (10,94 por jogo), Micaela (16,4), Helen (18,58) e Silvinha (16,87), apesar de constarem em posições acima de Karina, no ranking da CBB (que leva em conta, também, o número de partidas).
O Sírio é o primeiro clube a demonstrar interesse pela jogadora. Ela recebeu um fax na tarde de ontem, com a contra-proposta formal da diretoria local. Teria um valor "um pouco menor" que o pedido pela atleta. Para Nelson Luz, supervisor técnico da equipe mineira, as chances de acordo são grandes. Tanto que os contatos com Patrícia Mara, que está na Itália, estão suspensos. Para a diretoria, negociação com outra atleta virou "plano B".
Todas as atenções do Sírio estão voltadas para a radicada em Campinas. Karina deve responder ao coordenador uberabense, Mário Sérgio Mazão, ainda hoje.

A jogadora teria intensificado os treinos, nos últimos meses. Estaria disposta a defender uma das cidades em que atua com programas sociais, em competição regional, em informação disposta em sua homepage. Consta ainda que está abaixo do peso pretendido pelo Sírio. "Queremos a Karina combatente, como sempre foi dentro do garrafão", pontuou Luz, ainda sem informações concretas do estado físico da jogadora. "Só sabemos que, se ela fechar [contrato] com a gente, no outro dia já estará em quadra", concluiu.
Fonte: Jornal da Manhã
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