Karina chega e joga Sírio na ponta
Renato Pena
Karina Rodrigues, uma das maiores pivôs brasileiras da história, é a nova jogadora do Sírio/Black & Decker e pode estrear domingo, dia 24, no Nacional de Basquete. O 1º jogo da equipe uberabense ganha em atrativo, no momento em que a competição apresenta nova mudança de calendário.
Aos 32 anos, a Argentina naturalizada brasileira está motivada, em sua volta às quadras. Cestinha do brasileiro de 1999, jogando pelo Sport de Recife (PE), Karina deve chegar a Uberaba na noite de hoje e já treina amanhã pela manhã, no ginásio do Sírio.
O JM adiantou a negociação que eleva a cotação do clube uberabense, na disputa do Nacional. Nelson Luz, supervisor técnico da equipe, vê chance de título. Edson Ferreto, técnico do Sírio, mostra um raro otimismo, mas pede calma. "Temos que dar um tempo para as adequações", disse. Mas o comandante sabe do potencial que passou a ter em mãos e já afirma que a pivô norte-americana, Aja Brown, que veio para ser titular no Brasil, será reserva da brasileira recém-contratada.
Êxodo. Os valores da negociação não são revelados, mas já era sabido no mercado que Karina tinha interesse em voltar às quadras. Todos os clubes tiveram chances de contratá-la, já que a jogadora virou uma das poucas opções, em meio ao êxodo das melhores atletas brasileiras.
Ferreto diz ter conversado bastante com a pivô. Pede "paciência" para a torcida e a imprensa para que Karina se adapte. Tempo para que volte à sua forma ofensiva de jogo. Realista, o técnico também abre espaço para o otimismo, informando que a jogadora está "superinteressada" e que sua melhor forma deve aparecer até os playoffs da competição, com início em dezembro.
Karina, com 1,85m, está pesando 95 quilos. É considerada um pivô de força. Para Nelson Luz, a jogadora não perdeu em eficiência nos arremessos. "Cinco minutos que ela jogar já serão suficientes", brincou o supervisor.
Mudança. O medo de Ferreto está no calendário. Por problemas na viagem até a Rússia, onde disputava o Mundial de Clubes, a equipe de Americana pediu para que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) adiasse sua primeira partida, no domingo, dia 24, exatamente contra o Sírio.
Depois de muito estudo, a entidade encontrou uma forma estranha de manter o jogo da TV, às 15h30 de domingo. O clube uberabense enfrentará o Santo André, no Jockey Club. No turno da competição, o Sírio faria seis jogos em casa e dois fora. Se permanecer a tabela corrigida divulgada na tarde ontem, a equipe disputaria seis jogos seguidos em casa.
Amistoso. Ferreto não gostou da mudança por que diz não conhecer o potencial de sua equipe. "Não fizemos um amistoso e não sei como iremos reagir contra Santo André, em jogo que teremos que ganhar de todo jeito", diz.
No Nacional de 2003/2004, o Sírio terminou a competição na quarta colocação, na fase classificatória, sendo que uma derrota em casa para Santo André determinou essa posição.
Renato Pena
Karina Rodrigues, uma das maiores pivôs brasileiras da história, é a nova jogadora do Sírio/Black & Decker e pode estrear domingo, dia 24, no Nacional de Basquete. O 1º jogo da equipe uberabense ganha em atrativo, no momento em que a competição apresenta nova mudança de calendário.
Aos 32 anos, a Argentina naturalizada brasileira está motivada, em sua volta às quadras. Cestinha do brasileiro de 1999, jogando pelo Sport de Recife (PE), Karina deve chegar a Uberaba na noite de hoje e já treina amanhã pela manhã, no ginásio do Sírio.
O JM adiantou a negociação que eleva a cotação do clube uberabense, na disputa do Nacional. Nelson Luz, supervisor técnico da equipe, vê chance de título. Edson Ferreto, técnico do Sírio, mostra um raro otimismo, mas pede calma. "Temos que dar um tempo para as adequações", disse. Mas o comandante sabe do potencial que passou a ter em mãos e já afirma que a pivô norte-americana, Aja Brown, que veio para ser titular no Brasil, será reserva da brasileira recém-contratada.
Êxodo. Os valores da negociação não são revelados, mas já era sabido no mercado que Karina tinha interesse em voltar às quadras. Todos os clubes tiveram chances de contratá-la, já que a jogadora virou uma das poucas opções, em meio ao êxodo das melhores atletas brasileiras.
Ferreto diz ter conversado bastante com a pivô. Pede "paciência" para a torcida e a imprensa para que Karina se adapte. Tempo para que volte à sua forma ofensiva de jogo. Realista, o técnico também abre espaço para o otimismo, informando que a jogadora está "superinteressada" e que sua melhor forma deve aparecer até os playoffs da competição, com início em dezembro.
Karina, com 1,85m, está pesando 95 quilos. É considerada um pivô de força. Para Nelson Luz, a jogadora não perdeu em eficiência nos arremessos. "Cinco minutos que ela jogar já serão suficientes", brincou o supervisor.
Mudança. O medo de Ferreto está no calendário. Por problemas na viagem até a Rússia, onde disputava o Mundial de Clubes, a equipe de Americana pediu para que a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) adiasse sua primeira partida, no domingo, dia 24, exatamente contra o Sírio.
Depois de muito estudo, a entidade encontrou uma forma estranha de manter o jogo da TV, às 15h30 de domingo. O clube uberabense enfrentará o Santo André, no Jockey Club. No turno da competição, o Sírio faria seis jogos em casa e dois fora. Se permanecer a tabela corrigida divulgada na tarde ontem, a equipe disputaria seis jogos seguidos em casa.
Amistoso. Ferreto não gostou da mudança por que diz não conhecer o potencial de sua equipe. "Não fizemos um amistoso e não sei como iremos reagir contra Santo André, em jogo que teremos que ganhar de todo jeito", diz.
No Nacional de 2003/2004, o Sírio terminou a competição na quarta colocação, na fase classificatória, sendo que uma derrota em casa para Santo André determinou essa posição.
Fonte: Jornal da Manhã
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