Fernando Santos, no Lance
Uma geração de campeãs
Fernando Santos
fernandos@lancenet.com.br
A Imperatriz Janeth, a maior de todas
Qualquer tipo de comparação, ainda mais em épocas distintas, é complicado. Mas não vou ficar no muro: Janeth é a maior jogadora da história do basquete feminino brasileiro.
Nenhuma outra conquistou tantos títulos: Mundial, Pan-Americanos, quatro taças da WNBA, duas medalhas (por enquanto) e três semifinais olímpicas.
Ela mesmo já havia declarado que, em razão de seu currículo invejável, mereceria este título. Mas não é fácil passar a Rainha Hortência e a Princesa Paula.
Pois Janeth conseguiu superá-las na quarta-feira, com a espetacular vitória sobre a Espanha, que garantiu o Brasil na semifinal de hoje em Atenas, contra a Austrália. E ainda se tornou a primeira jogadora da história a superar a marca dos 500 pontos em Olimpíadas.
Janeth jamais rivalizou com Hortência e Paula, quando as três jogavam juntas. Aos poucos, foi conquistando seu espaço, à medida que a idade pesava em suas concorrentes. E como Janeth cresceu!
Uma jogadora vibrante, com raça, com espírito de seleção. Capaz de jogar como armadora, ala e até mesmo como pivô, no garrafão. Joga com o coração, como também faziam Hortência e Paula.
E conta com o apoio indispensável de uma equipe valente, empolgante, lutadora, porque ninguém é capaz de ganhar nada sozinha. Afinal, o que seria de uma Imperatriz sem o seu império?
> Sobre a Olimpíada, o que mais pode ser dito? Que a organização do basquete argentino está anos-luz à frente do brasileiro? Que, sem estrutura nos clubes, as meninas do basquete terão mais quatro anos de sufoco pela frente? E que um Dream Team não pode ser chamado desta forma sem Shaquille O’Neal e Kobe Bryant?
A CBB já está atrasada na preparação da Seleção Brasileira feminina para a Olimpíada de Pequim, em 2008. Ainda não confirmou quem será o treinador: se Antônio Carlos Barbosa continua ou se irá promover o assistente Paulo Bassul. E o quê as jogadoras farão até lá: terão que procurar emprego no exterior mais uma vez?
Fonte: Lance!
Uma geração de campeãs
Fernando Santos
fernandos@lancenet.com.br
A Imperatriz Janeth, a maior de todas
Qualquer tipo de comparação, ainda mais em épocas distintas, é complicado. Mas não vou ficar no muro: Janeth é a maior jogadora da história do basquete feminino brasileiro.
Nenhuma outra conquistou tantos títulos: Mundial, Pan-Americanos, quatro taças da WNBA, duas medalhas (por enquanto) e três semifinais olímpicas.
Ela mesmo já havia declarado que, em razão de seu currículo invejável, mereceria este título. Mas não é fácil passar a Rainha Hortência e a Princesa Paula.
Pois Janeth conseguiu superá-las na quarta-feira, com a espetacular vitória sobre a Espanha, que garantiu o Brasil na semifinal de hoje em Atenas, contra a Austrália. E ainda se tornou a primeira jogadora da história a superar a marca dos 500 pontos em Olimpíadas.
Janeth jamais rivalizou com Hortência e Paula, quando as três jogavam juntas. Aos poucos, foi conquistando seu espaço, à medida que a idade pesava em suas concorrentes. E como Janeth cresceu!
Uma jogadora vibrante, com raça, com espírito de seleção. Capaz de jogar como armadora, ala e até mesmo como pivô, no garrafão. Joga com o coração, como também faziam Hortência e Paula.
E conta com o apoio indispensável de uma equipe valente, empolgante, lutadora, porque ninguém é capaz de ganhar nada sozinha. Afinal, o que seria de uma Imperatriz sem o seu império?
> Sobre a Olimpíada, o que mais pode ser dito? Que a organização do basquete argentino está anos-luz à frente do brasileiro? Que, sem estrutura nos clubes, as meninas do basquete terão mais quatro anos de sufoco pela frente? E que um Dream Team não pode ser chamado desta forma sem Shaquille O’Neal e Kobe Bryant?
A CBB já está atrasada na preparação da Seleção Brasileira feminina para a Olimpíada de Pequim, em 2008. Ainda não confirmou quem será o treinador: se Antônio Carlos Barbosa continua ou se irá promover o assistente Paulo Bassul. E o quê as jogadoras farão até lá: terão que procurar emprego no exterior mais uma vez?
Fonte: Lance!
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