quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Atenas, Ainda

Estava visitando um bom site americano chamado Rantings of an Insane Platypus (A Women's Basketball Blog), que já conhecia, mas acabei não visitando durante os Jogos de Atenas.

Hoje me deparei com as previsões dos jogos da fase decisiva e me surpreendi com a coerência de algumas análises.

Vou tentar traduzir fielmente o que o autor apresenta como 2 motivos para defender que a Austrália bateria o Brasil por cerca de 12 pontos nas semifinais:

1. Defesa

A defesa do Brasil esteve forte contra a Espanha nas quartas-de-final, mas o poder ofensivo das australianas é bem diferente do das espanholas. Elas tem um jogo de garrafão muito mais forte que o das espanholas e elas infiltram muito mais. Acho que as brasileiras são muito vulneráveis a dribles e infiltrações. Elas são rápidas, marcam os passes, mas não acho que os fundamentos defensivos do Brasil sejam bons. Um bom exmplo é Iziane - alguém já disse isso - ela defende de lado, ao invés de pela frente; e você não vai parar nunca uma infiltração defendendo de lado.

2. Temperamento

A técnica australiana disse isso e eu concordo:

'O Brasil é um time que joga com muita emoção. Nós jogamos com paixão, as brasileiras com emoção. Muitas vezes, isso não é o melhor.'

O time brasileiro parece ser um maníaco-depressivo. Há períodos de tempo em que elas fazem todos os arremessos que tentam, forçam erros, dominam o jogo de transição e se portam como campeãs mundiais. E há outros em que elas parecem realmente desconcentradas, cometem erros estúpidos, bem como faltas e parecem um time amador classe D. Isso está muito evidente nesses jogos - as partidas contra Rússia e Espanha são bons exemplos."






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