JANETH CONFIRMA PRESENÇA NO JOGO DE ESTRÉIA CONTRA O JAPÃO
Atenas / Grécia - A ala Janeth confirmou, nesta terça-feira, que vai jogar na estréia da seleção de basquete do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas, sábado contra o Japão (10h45 de Brasília). Uma avaliação feita pelo departamento médico da missão brasileira confirmou que a lesão não é grave. Segundo Janeth, a contratura nas costas, sofrida num dos amistosos contra a seleção da Grécia na semana passada, não preocupa. A ala não atuou nos dois últimos jogos do Brasil no Torneio FIBA Diamond Ball, na Ilha de Creta, apenas por precaução.
— Roubei uma bola e quando fui para a bandeja passei do aro e voltei um pouco para trás. Foi aí que eu senti a contratura nas costas. No começo as dores foram muito intensas, mas nada que preocupe — disse a jogadora, ressaltando que há tempo suficiente para sua recuperação até a estréia.
Janeth foi submetida a uma ressonância magnética na policlínica da Vila Olímpica, acompanhada pelo departamento médico da missão brasileira em Atenas. Foi detectada uma pequena protusão discal entre a vértebras lombares L3 e L4, o que caracteriza uma lombalgia. A atleta está recebendo tratamento à base de analgésico e fisioterapia e os médicos da missão não acreditam que a lesão possa tirá-la da estréia do Brasil.
Para a ala, o torneio disputado em Creta com outras cinco seleções que estarão em Atenas serviu não só para observar as adversárias, mas sobretudo para avaliar o estágio de preparação do Brasil.
— O torneio foi um termômetro para ver que a seleção ainda tem muito a progredir e isso nos deixa motivadas. Percebemos que algumas seleções, como as da Grécia e da China, já estão perto do limite. Outras, como a da Austrália, que venceu o torneio, ainda tem muito a evoluir, como o Brasil.
A partida mais difícil é sempre a da estréia, segundo Janeth, por causa da ansiedade. Mas a partir do segundo jogo a tendência é a seleção embalar.
— Claro que nossa meta é ganhar o torneio — afirmou a ala.
A pivô Alessandra, destaque com 23 pontos e 20 rebotes na vitória do Brasil sobre a Grécia, que garantiu a medalha de bronze do FIBA Diamond Ball, concorda com Janeth.
— Já ganhei um bronze (Sydney/2000) e uma prata (Atlanta/1996). Chegou a hora do ouro.
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