Gigantes russas acabam com invencibilidade do Brasil
Da Redação
Em São Paulo
Estepanova, 15 pontos no primeiro tempo, acabou com a defesa brasileira; clique na foto e veja fotos do dia
O pior pesadelo do técnico Antonio Carlos Barbosa para a partida entre Brasil e Rússia se tornou realidade nesta quarta-feira. Aproveitando a vantagem de altura, as atuais campeãs européias venceram a seleção brasileira por 77 a 67.
O resultado deixa as duas equipes empatadas na segunda posição, com duas vitórias e uma derrota. Na sexta-feira, as brasileiras enfrentam a Nigéria e a Rússia pega o Japão. Foi o primeiro adversário forte que o Brasil enfrentou em Atenas. Antes, venceu com facilidade o Japão e passou pela Grécia.
A vitória russa é uma resposta às duas vitórias do Brasil em Olimpíadas anteriores. Em Atlanta-1996, na primeira fase, o Brasil venceu por 82 a 68. Nas quartas-de-final em Sydney, a vitória por 68 a 67 foi a mais importante na campanha da medalha de bronze.
Concentrando o jogo na pivô Maria Estepanova, de 2,03 m, a Rússia abriu 18 pontos no primeiro tempo, garantindo a vitória. No segundo, a seleção melhorou, mas o rendimento ruim dos arremessos de três pontos sepultaram o time.
"Erramos muito na marcação. Não fizemos um jogo tão ruim. Tivemos um momento muito bom, mas reagimos tarde demais", lamentou a pivô Alessandra, que marcou só sete pontos no jogo. "Esse resultado complica muito. Não vamos sair do primeiro do grupo. Agora, é pensar no próximo adversário e tocar a bola para frente", completou.
A Rússia aplicou marcação individual durante todo o jogo e as armadoras brasileiras tiveram problemas para achar jogadoras livres para o chute. Quando optavam pela infiltração, as pivôs russas fechavam o caminho para a cesta, tornando cada ponto difícil.
O começo do jogo foi um desastre. Com dois minutos, Janeth escorregou ao tentar uma infiltração e sentiu a perna perna direita. Ela voltou à quadra, e foi a cestinha brasileira, com 19 pontos. Veterana de 34 anos, ela chegou à Atenas com uma contratura na costas, lesão que não a atrapalhou nas primeiras partidas.
Enquanto isso, Stepanova fazia a festa no garrafão. Alessandra, Cíntia Tuíu, Érika e Leila se revezaram na marcação da gigante, sem sucesso. As russas terminaram o primeiro quarto com quatro pontos na frente, 21 a 17, vantagem discreta para o que aconteceria no segundo quarto.
Sem acertar bolas de longe e com problemas para infiltrar na defesa russa, as brasileiras foram ficando atrás do placar. Quando a Rússia fez 36 a 22, Stepanova foi para o banco, com 15 pontos (ela não marcou no segundo tempo) e sete rebotes. Mesmo sem sua principal jogadora, as européias chegaram ao intervalo com 18 pontos na frente, 46 a 28.
Na volta do vestiário, o Brasil voltou ao jogo. Com as pivôs segurando Stepanova e o ataque finalmente achando espaço na defesa russa. Em pouco mais de cinco minutos, a vantagem, que chegou a 20 no começo do período, chegou a oito pontos.
A diferença no placar, porém, se manteve na casa de dez pontos. Sempre que o Brasil tinha a chance de diminuir, a defesa russa funcionava, as jogadoras brasileiras ficavam presas na defesa ou davam um passe a mais. Com isso, um jogo que poderia chegar ao quarto período equilibrado teve a Rússia entrando nos últimos dez minutos com 15 pontos de vantagem, 63 a 48.
O quarto período novamente teve uma reação brasileira. Com Érika no lugar de Alessandra, Adrianinha como titular da armação e Janeth comandando os contra-ataques, o Brasil tirou dez pontos e fez 67 a 62. Foram quatro ataques seguidos das russas, incluindo um estouro do cronômetro, sem cesta.
A dois minutos do final, o Brasil teve a chance de diminuir a vantagem para quatro pontos, mas, após erro, as russas aumentaram a vantagem para oito. A 28 segundos para o final, Cíntia Tuiú sepultou a seleção, com um passe muito alto para Iziane.
Da Redação
Em São Paulo
Estepanova, 15 pontos no primeiro tempo, acabou com a defesa brasileira; clique na foto e veja fotos do dia
O pior pesadelo do técnico Antonio Carlos Barbosa para a partida entre Brasil e Rússia se tornou realidade nesta quarta-feira. Aproveitando a vantagem de altura, as atuais campeãs européias venceram a seleção brasileira por 77 a 67.
O resultado deixa as duas equipes empatadas na segunda posição, com duas vitórias e uma derrota. Na sexta-feira, as brasileiras enfrentam a Nigéria e a Rússia pega o Japão. Foi o primeiro adversário forte que o Brasil enfrentou em Atenas. Antes, venceu com facilidade o Japão e passou pela Grécia.
A vitória russa é uma resposta às duas vitórias do Brasil em Olimpíadas anteriores. Em Atlanta-1996, na primeira fase, o Brasil venceu por 82 a 68. Nas quartas-de-final em Sydney, a vitória por 68 a 67 foi a mais importante na campanha da medalha de bronze.
Concentrando o jogo na pivô Maria Estepanova, de 2,03 m, a Rússia abriu 18 pontos no primeiro tempo, garantindo a vitória. No segundo, a seleção melhorou, mas o rendimento ruim dos arremessos de três pontos sepultaram o time.
"Erramos muito na marcação. Não fizemos um jogo tão ruim. Tivemos um momento muito bom, mas reagimos tarde demais", lamentou a pivô Alessandra, que marcou só sete pontos no jogo. "Esse resultado complica muito. Não vamos sair do primeiro do grupo. Agora, é pensar no próximo adversário e tocar a bola para frente", completou.
A Rússia aplicou marcação individual durante todo o jogo e as armadoras brasileiras tiveram problemas para achar jogadoras livres para o chute. Quando optavam pela infiltração, as pivôs russas fechavam o caminho para a cesta, tornando cada ponto difícil.
O começo do jogo foi um desastre. Com dois minutos, Janeth escorregou ao tentar uma infiltração e sentiu a perna perna direita. Ela voltou à quadra, e foi a cestinha brasileira, com 19 pontos. Veterana de 34 anos, ela chegou à Atenas com uma contratura na costas, lesão que não a atrapalhou nas primeiras partidas.
Enquanto isso, Stepanova fazia a festa no garrafão. Alessandra, Cíntia Tuíu, Érika e Leila se revezaram na marcação da gigante, sem sucesso. As russas terminaram o primeiro quarto com quatro pontos na frente, 21 a 17, vantagem discreta para o que aconteceria no segundo quarto.
Sem acertar bolas de longe e com problemas para infiltrar na defesa russa, as brasileiras foram ficando atrás do placar. Quando a Rússia fez 36 a 22, Stepanova foi para o banco, com 15 pontos (ela não marcou no segundo tempo) e sete rebotes. Mesmo sem sua principal jogadora, as européias chegaram ao intervalo com 18 pontos na frente, 46 a 28.
Na volta do vestiário, o Brasil voltou ao jogo. Com as pivôs segurando Stepanova e o ataque finalmente achando espaço na defesa russa. Em pouco mais de cinco minutos, a vantagem, que chegou a 20 no começo do período, chegou a oito pontos.
A diferença no placar, porém, se manteve na casa de dez pontos. Sempre que o Brasil tinha a chance de diminuir, a defesa russa funcionava, as jogadoras brasileiras ficavam presas na defesa ou davam um passe a mais. Com isso, um jogo que poderia chegar ao quarto período equilibrado teve a Rússia entrando nos últimos dez minutos com 15 pontos de vantagem, 63 a 48.
O quarto período novamente teve uma reação brasileira. Com Érika no lugar de Alessandra, Adrianinha como titular da armação e Janeth comandando os contra-ataques, o Brasil tirou dez pontos e fez 67 a 62. Foram quatro ataques seguidos das russas, incluindo um estouro do cronômetro, sem cesta.
A dois minutos do final, o Brasil teve a chance de diminuir a vantagem para quatro pontos, mas, após erro, as russas aumentaram a vantagem para oito. A 28 segundos para o final, Cíntia Tuiú sepultou a seleção, com um passe muito alto para Iziane.
Sem público, Grécia vence e deixa a Nigéria na lanterna
Da Redação
Em São Paulo
A Grécia venceu nesta quarta-feira a Nigéria por 83 a 68 e mandou as atuais campeãs africanas para a lanterna do grupo A. Foi a primeira vitória das donas da casa no basquete feminino, mas poucos gregos viram a partida.
A arena indoor do Complexo de Heleniko, na região sudoeste de Atenas, tem capacidade para 19 mil pessoas, mas apenas duas mil foram assistir à gregas. Na terça-feira à noite, 12 mil assistiram à derrota dos homens gregos para o ex-"Dream Team" dos Estados Unidos.
As poucas pessoas que foram ao ginásio viram uma boa partida grega. Marcando eficientemente a cestinha nigeriana Mactabene Amachree, que só fez 11 pontos, a Grécia só perdeu a liderança do placar duas vezes e em nenhum momento esteve mais de dois pontos atrás.
A partida foi definida na metade do primeiro quarto, quando as gregas fizeram 17 pontos seguidos e abriram 26 a 8. A partir daí, as donas da casa só aumentaram a vantagem, que chegou a 25 pontos no quarto período.
A cestinha da partida foi a nigeriana Udoka, com 28 pontos. Maltsi, com 24 pontos, e Kostakis, com 25, foram as principais pontuadoras da Grécia.
Na próxima rodada, na sexta-feira, a Nigéria enfrenta o Brasil e a Grécia, a Austrália.
EUA batem Coréia e chegam à terceira vitória
Da Redação
Em São Paulo
O time de basquete feminino dos Estados Unidos venceu nesta quarta-feira a Coréia do Sul por 80 a 57 e manteve os 100% de aproveitamento nos Jogos de Atenas. Com 25 pontos de Lisa Leslie, as norte-americanas chegaram a seis pontos no grupo e deram um importante passo rumo à classificação.
O resultado, porém, veio depois de um susto contra as asiáticas, em um problema que o time masculino também está enfrentando na Grécia. A Coréia, que ainda não venceu nas Olimpíadas, acertou cinco bolas de três pontos no primeiro quarto e foi para o segundo período vencendo por 23 a 20.
"Não arremessamos bem no primeiro tempo e permitimos que a Coréia jogasse", explicou a ala Diana Taurasi. "Não jogamos como deveríamos. Tentamos bloquear a Coréia, mas elas estavam se movendo muito", completou a armadora Sue Bird.
As norte-americanas, ao contrário dos homens, acharam uma saída. A solução do técnico Van Chancellor foi centralizar as jogadas nas pivôs. Com Tina Thompson, 18 pontos no jogo, e Lisa Leslie, 25, destruindo sua defesa, as coreana pararam de render no ataque.
"No segundo tempo, quando passamos a jogar dentro do garrafão com as pivôs, ficou fácil", afirmou Bird.
Mesmo assim, a pontuação das asiáticas foi mais uniforme. Enquanto os EUA só tiveram suas duas pivôs pontuando em dígitos duplos, três jogadoras passaram dos dez pontos na Coréia: Kim Yeong Ok, com 13, Lee Mi Sun, com 16, e Jung Eun Park, com 14.
O próximo jogos dos Estados Unidos será na sexta-feira, contra a Espanha, para fechar a primeira fase. Se vencer, as norte-americanas garantem a primeira colocação no grupo. A Coréia do Sul enfrenta a República Tcheca.
Lauren Jackson leva Austrália a mais uma vitória
A australiana Lauren Jackson deu mais um show e levou a Austrália a sua terceira vitória nas Olimpíadas. Melhor jogadora da última temporada da WNBA, a liga profissional feminina dos Estados Unidos, Jackson marcou 31 pontos na vitória por 97 a 78 sobre o Japão.
Foi a segunda derrota do Japão em Atenas, segunda também por diferença grande de pontos. Na estréia, as japonesas perderam para o Brasil por 128 a 62, que marcou o maior placar de um time e igualou a maior diferença de pontos da história olímpica.
Jackson, que começou o jogo com média de 21 pontos, marcou 21 só nos primeiros 15 minutos de jogo. Depois, foi poupada pelo treinador e entrou pouco na partida no segundo tempo.
Além dos pontos, ela pegou ainda nove rebotes. A Austrália dominou o fundamento, pegando 53, contra só 17 do Japão. Nos rebotes ofensivos, a vantagem foi ainda maior: 22 a 3.
O destaque do Japão foi Yuko Oga, que marcou dois pontos nas duas primeiras partidas, contra Brasil e Nigéria. Ela marcou 21 pontos.
República Tcheca vence pela primeira vez no basquete
Da Redação
Em São Paulo
A República Tcheca, atual vice-campeã européia, venceu sua primeira partida no basquete feminino dos Jogos Olímpicos de Atenas. Depois de derrotas para Espanha e Estados Unidos, as tchecas bateram a China por 98 a 83.
O jogo foi um dos mais abertos do torneio feminino até agora. Sò no primeiro quarto, foram 58 pontos: a China venceu por 30 a 28. A partir daí, a República Tcheca assumiu o comando do jogo e liderou até o final.
A cestinha do jogo foi a pivô chinesa Nan Chen, com 23 pontos. Pela República Tcheca, a ala Jana Vesela fez 22 pontos. Marcando melhor, as tchecas forçaram 20 erros das chinesas e roubaram 20 bolas.
Na próxima rodada, na sexta-feira, as tchecas enfrentam a Coréia do Sul. A China encara a Nova Zelândia.
Fonte: UOL
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