Em jogo fraco, Brasil vence a Nigéria
Bem ruinzinha a partida do Brasil hoje contra a Nigéria.
O Brasil jogou apenas o suficente para ganhar das africanas.
Nada mais que isso.
E deu 82-63 pra nós.
Mas sem brilho algum.
O Brasil começou arrasador, encerrando o primeiro quarto, com um confortável 33-19. No segundo quarto, Barbosa pôs Leila e Adrianinha no lugar de Cíntia e Helen, e aí a maionese desandou. O segundo e o terceiro quartos foram fraquíssimos e registraram derrotas: 15-14 e 12-11. No último quarto, a entrada de Érika melhorou um pouco as coisas e fechamos em 27-14.
Iziane foi a cestinha do Brasil, aproveitando basicamente oportunidades de contra-ataque. Uma boa partida da maranhense: 26 pontos, 6 assistências, 4 roubadas e 3 rebotes, em 36 minutos. Iziane precisa aprender, no entanto, que uma grande jogadora se faz não só nos arremessos. Num lance histriônico, infantil e desnecessário, ganhou uma merecida falta anti-desportiva.
Janeth também se saiu bem: 21 pontos, 3 assistências, 3 roubadas e 2 rebotes.
Helen fez uma partida razoável. Seu aproveitamento nos lances de 3 vem caindo. Foi ao menos maisconvincente que Adrianinha. 12 pontos, 4 assistências, 4 rebotes, 2 roubadas.
Érika mais uma vez jogou menos tempo que deveria. E mais uma vez foi a melhor pivô brasileira. Mas hoje Barbosa queria porque queria por Kelly para jogar. Felizmente, Kelly saiu com 5 faltas e Érika voltou mostrando a mesmo consistência do primeiro tempo. Mas, Barbosa é assim, adora queimar quem está bem. Coisa parecida ele fez com Claudinha, no Mundial de 98. Mas Érika continua inabalável: 13 minutos, 10 pontos, 8 rebotes. Até nas faltas, onde costuma se exceder, a pivô carioca brilhou: fez 1 apenas. E viu suas colegas Kelly e Alessandra se complicarem, com 5 e 4 faltas, respectivamente. Barbosa, deixa a menina jogar!
Alessandra esteve bem: 12 minutos, 10 pontos, 3 rebotes, 3 tocos. O senão foi o número de faltas: 4. Considerando que ela estava marcando Mfon Udoka, quantas serão quando Leslie estiver do seu lado?
Hoje, Barbosa quis dar uma chance a Kelly. Apesar de bem nos rebotes (7), no ataque, Kelly está fora de forma. Aproveitamento medíocre (0/4), bem como nos lances livres (50%). 3 pontos, 2 recuperações, 2 tocos e 1 assistência. 5 faltas, 15 minutos.
Leila fez uma partida fraca. A voluntariedade de sempre na defesa e só. 2 rebotes, 2 roubadas e 1 asssistência. 26 minutos.
Partida horrível também de Adrianinha. Fez lances precipitados, inexplicáveis. 1 rebote e 1 roubada e nada mais, em 15 minutos.
Apagada também Cíntia Tuiú, que ainda não mostrou sua cor em Atenas. 2 rebotes e só. Em 14 minutos.
Vívian (1 rebote e 1 roubada) e Silvinha cobriram os 4 minutos de folga de Janeth e Iziane.
Karla deveria ter entrado, mas não entrou.
Espero que domingo, frente a Austrália, o Brasil mostre mais vontade.
Hoje, foi aquele joguinho pra cumprir tabela.
Espero também que o Brasil entre em quadra, pensando em vencer a Austrália e não fazendo contas pra fugir das americanas. Esse papinho do Barbosa de fugir dos EUA é balela. Que adianta fugir de Leslie e pegar uma Valdemoro e tomar uma cacetada?
Se o Brasil quer mesmo uma medalha, que tenha a coragem de enfrentar o adversário que a tabela mandar.
E não ficar com essa postura arrogante de pensar nas semifinais, como se os adversários das quartas (Espanha ou República Tcheca) fossem medíocres.
O Brasil jogou apenas o suficente para ganhar das africanas.
Nada mais que isso.
E deu 82-63 pra nós.
Mas sem brilho algum.
O Brasil começou arrasador, encerrando o primeiro quarto, com um confortável 33-19. No segundo quarto, Barbosa pôs Leila e Adrianinha no lugar de Cíntia e Helen, e aí a maionese desandou. O segundo e o terceiro quartos foram fraquíssimos e registraram derrotas: 15-14 e 12-11. No último quarto, a entrada de Érika melhorou um pouco as coisas e fechamos em 27-14.
Iziane foi a cestinha do Brasil, aproveitando basicamente oportunidades de contra-ataque. Uma boa partida da maranhense: 26 pontos, 6 assistências, 4 roubadas e 3 rebotes, em 36 minutos. Iziane precisa aprender, no entanto, que uma grande jogadora se faz não só nos arremessos. Num lance histriônico, infantil e desnecessário, ganhou uma merecida falta anti-desportiva.
Janeth também se saiu bem: 21 pontos, 3 assistências, 3 roubadas e 2 rebotes.
Helen fez uma partida razoável. Seu aproveitamento nos lances de 3 vem caindo. Foi ao menos maisconvincente que Adrianinha. 12 pontos, 4 assistências, 4 rebotes, 2 roubadas.
Érika mais uma vez jogou menos tempo que deveria. E mais uma vez foi a melhor pivô brasileira. Mas hoje Barbosa queria porque queria por Kelly para jogar. Felizmente, Kelly saiu com 5 faltas e Érika voltou mostrando a mesmo consistência do primeiro tempo. Mas, Barbosa é assim, adora queimar quem está bem. Coisa parecida ele fez com Claudinha, no Mundial de 98. Mas Érika continua inabalável: 13 minutos, 10 pontos, 8 rebotes. Até nas faltas, onde costuma se exceder, a pivô carioca brilhou: fez 1 apenas. E viu suas colegas Kelly e Alessandra se complicarem, com 5 e 4 faltas, respectivamente. Barbosa, deixa a menina jogar!
Alessandra esteve bem: 12 minutos, 10 pontos, 3 rebotes, 3 tocos. O senão foi o número de faltas: 4. Considerando que ela estava marcando Mfon Udoka, quantas serão quando Leslie estiver do seu lado?
Hoje, Barbosa quis dar uma chance a Kelly. Apesar de bem nos rebotes (7), no ataque, Kelly está fora de forma. Aproveitamento medíocre (0/4), bem como nos lances livres (50%). 3 pontos, 2 recuperações, 2 tocos e 1 assistência. 5 faltas, 15 minutos.
Leila fez uma partida fraca. A voluntariedade de sempre na defesa e só. 2 rebotes, 2 roubadas e 1 asssistência. 26 minutos.
Partida horrível também de Adrianinha. Fez lances precipitados, inexplicáveis. 1 rebote e 1 roubada e nada mais, em 15 minutos.
Apagada também Cíntia Tuiú, que ainda não mostrou sua cor em Atenas. 2 rebotes e só. Em 14 minutos.
Vívian (1 rebote e 1 roubada) e Silvinha cobriram os 4 minutos de folga de Janeth e Iziane.
Karla deveria ter entrado, mas não entrou.
Espero que domingo, frente a Austrália, o Brasil mostre mais vontade.
Hoje, foi aquele joguinho pra cumprir tabela.
Espero também que o Brasil entre em quadra, pensando em vencer a Austrália e não fazendo contas pra fugir das americanas. Esse papinho do Barbosa de fugir dos EUA é balela. Que adianta fugir de Leslie e pegar uma Valdemoro e tomar uma cacetada?
Se o Brasil quer mesmo uma medalha, que tenha a coragem de enfrentar o adversário que a tabela mandar.
E não ficar com essa postura arrogante de pensar nas semifinais, como se os adversários das quartas (Espanha ou República Tcheca) fossem medíocres.
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