terça-feira, 1 de junho de 2004

SELEÇÂO ADULTA FEMININA INICIA PREPARAÇÃO PARA OLIMPÍADA DE ATENAS



Nove das 17 jogadoras da seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, realizaram nesta terça-feira os exames fisiológicos no CEMAFE, em São Paulo: Adrianinha, Alessandra, Erika, Helen, Karla, Kelly, Leila, Vivian e Zaine. As jogadoras que estão na final do Campeonato Paulista (Cintia Tuiú, Ega, Jacqueline, Janeth, Lilian e Silvia Cristina) e a ala Iziane farão os exames nos dias 14 e 15 de junho. A ala Micaela tem sua chegada prevista ao Brasil para sábado (dia 5). Na segunda-feira (dia 7), as atletas iniciam os treinos em São Paulo com o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— O Brasil tem uma seleção de altíssimo nível e por isso é bastante respeitada no mundo inteiro. A disputa em Atenas será bastante equilibrada. Austrália e Estados Unidos estão um pouco acima mas não são inatingíveis. Temos um tempo bom de treinamento com todo o grupo e vamos aproveitar para nos preparar bem para mais esse desafio. Estamos confiantes na conquista de mais uma medalha olímpica. Depois da Olimpíada, volto para a Itália, onde vou defender o Penta Faenza pelo quarto ano seguido, com chances de ser a capitã da equipe — disse a armadora Adrianinha.

— Foi muito difícil ficar fora dos Jogos de Sydney devido a contusão que sofri em 1999. Ter a oportunidade de ir para Atenas me deixa muito feliz. Meu objetivo é subir ao pódio mais uma vez, já que fui medalha de prata em Atlanta (1996). Para isso, vou me dedicar ao máximo nos treinamentos, fazendo um trabalho específico de preparação, que começa com esses exames, para ficar em totais condições de servir à seleção e fazer um bom trabalho. Esse grupo se conhece bem, dentro e fora das quadras, o que facilita o trabalho do técnico Barbosa e deixa a equipe bem unida em torno de um objetivo comum — explicou a ala/pivô Leila Sobral.

— Estou muito feliz em ter a chance de participar da minha primeira Olimpíada, pois é o desejo de todo atleta. Sonho muito com a medalha e acho que o Brasil tem todas as condições para consegui-la. Apesar de jovem, eu tenho muitos títulos mas nada se compara a estar numa disputa olímpica. Estou realmente nas nuvens. Essa minha alegria e meu bom humor ajuda a relaxar o grupo, que é bastante unido. As mais experientes me ajudam muito na área técnica e acho que com os treinos a equipe só tem a crescer. Joguei o Mundial de Clubes em Americana e fiquei satisfeita com meu desempenho, mas ainda estou um pouco fora de ritmo. Com os treinos, estarei totalmente preparada para os jogos em Atenas. Quanto ao futuro, continuarei na Espanha, no Club Universitari de Barcelona — comentou a pivô Érika.

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