Paulistestes
Hoje começa a fase semifinal do Paulista.
Com regulamento modificado, os técnicos desse ano tiveram mais liberdade para testar suas comandadas, já que todos equipes estavam automaticamente classificadas para a segunda-fase. E essa tranquilidade foi responsável por algumas das boas surpresas do campeonato.
A Unimed/Americana reforçou a impressão de equipe mais equilibrada do certame. O grupo já trabalha junto há alguns anos, com poucas modificações no elenco, o que tem mantido o padrão de jogo. A ausência de Micaela deslocou os holofotes para Silvinha Gustavo, que sem medo, assumiu a condição de cestinha do time, com média de 17,5 pontos por partida. A dupla Geisa (12,7 pontos e 9,9 rebotes) e Êga (14,5 pontos e 9,4 rebotes) referenciais maiores da equipe. Infelizmente são pivôs que sofrem uma concorrência terrível e tem tido poucas oportunidades na seleção, mas são, sem dúvida, estrelas de primeira grandeza. Um dos grandes méritos de Bassul nesse torneio foi recuperar Cris, uma jogadora muito talentosa, mas que vinha de temporadas irregulares. A ala respondeu com uma média de 12,3 pontos, superando em produção e tempo de quadra a titular Lílian (9,9 pontos). Volta a chamar atenção o faro ofensivo da jovem Karen Gustavo (9,1 pontos). Jacqueline está madura no comando no time e talvez seja das armadoras mais tradicionais em atuação no nosso basquete, com média de 5,5 assistências por jogo. O sucesso do time na fase final vai depender basicamente da mistura desses destaques atuais do time com os novos reforços.
O Pão de Açúcar/Ourinhos foi uma das grandes surpresas do campeonato. O time renovado e sem estrelas mostrou sua categoria ao segurar a vice-liderança. As maiores pontuadoras foram a ala Chuca (14,3) que vem mantendo uma boa regularidade e a jovem Fernanda (14,1). Ana Flávia (11,9) está bem no comando do time, apesar da inexperiência. Milene é extremamente voluntariosa (11 pontos e 7 rebotes). A produção ofensiva das pivôs caiu: Lígia (8 pontos e 5 rebotes) e Lelê (6 pontos e 7 rebotes). A chegada de Janeth ajudará em muito ao time. A promessa de uma nova pivô ainda não se concretizou.
Na terceira posição, São Caetano voltou a apresentar um basquete convincente. A jovem Flávia confirma seu talento e lidera a equipe, com médias de 17,8 pontos e 9,3 rebotes. A pivô concentra a produção ofensiva, junto a veterana Aide, que mantém a regularidade de sempre (16,5 pontos) e com a esforçada Kattynha (12,6). O padrão de jogo da armadora Fabi (5 pts, 3 assistências) segue em amadurecimento. Leão e Maristela são bons apoios.
A maior surpresa do campeonato é o Databasket/São Bernardo, que conseguiu várias façanhas na temporada. Um dos grandes méritos foi trazer de volta o brilho à promessa Gilmara. A pivô é a maior cestinha do torneio, com 19,9 pontos por jogo e ainda carrega em média 9,5 rebotes. Outro destaque do time é Priscila (a Peixe), que recuperada de contusão, volta a mostrar seu bom basquete (14,5). A armadora Vanessa Gattei dá provas de seu amadurecimento (13,6). Há ainda a eficente Juliana Belinazzo. E até mesmo Maria fez as pazes com a cesta (10,9). Só um detalhe: a insistência das equipes brasileiras pela argentina Alejandra Chesta nesse momento de crise é algo que eu ainda não entendi.
Santo André não deixou de surpreender. Com elenco e recursos cada vez menores, Laís Elena ainda faz milagre. Esse ano não foi diferente. O time, cotado pra ser lanterninha, deixou dois rivais comendo poeira. Kátia foi o maior destaque (14 pontos e 6 rebotes). A base mais antiga continua toda. Vívian (13,7) consegue a proeza de ser a jogadora que mais recupera e perde bolas do campeonato. Taí um caso em que as estatísticas traduzem bem a atuação de uma jogadora. Simone (13,6) e Gigi (10,1) são os outros nomes. A novata Karina parece disposta (6).
O Black & Decker de Jundiaí anda querendo revolucionar o esporte. Se você acha que o basquete se faz com 1 armadora, 2 alas e 2 pivôs, está errado. Pelo menos em Jundiaí. Lá basquete se faz sem nenhuma pivô. E esse é um dos motivos óbvios da má-campanha da equipe. Outro é a contusão da armadora Tina. Nessa barca, Paty segurou as pontas com uma regularidade maior que a normal (17,8). Luciana auxilia (13,6). Renata mostro um pouquinho mais de seu basquete (9). Mas é mesmo a dupla das maninhas Cíntia (21) e Sílvia Luz (26), ambas recém-chegadas da Europa, que promete ressuscitar o time.
Na lanterna, o São Paulo/Guaru chega a assustar. Um bom elenco que simplesmente não respondeu em quadra. Infelizmente não posso comentar muito, porque não vi os jogos do time, nem conheço a qualidade do trabalho da técnica Vilma. Mas que a coisa tá feia pro lado do ex-campeão nacional, ah... isso tá. Eliane é o maior destaque (17 pontos e 10 rebotes). Todo mundo esperava um pouquinho mais de Leila Sobral (14,8 pts). Palmira mantém a pontaria: 11,2. Cléia (8), mais as veteranas Pontello e Patrícia (ambas com 6) seguram algumas pontas. A armação parece sentir a falta de Karla e sobrecarrega o basquete pouco inspirado de Sandrinha. Para complicar, a esforçada Roberta está sub-aproveitada.
Se a fase de classificação foi cheia de surpresas, veremos o que nos reservam as semi-finais...
Na segunda-feira, ainda veremos que importância Barbosa deu a esse Paulista na sua convocação.
Hoje começa a fase semifinal do Paulista.
Com regulamento modificado, os técnicos desse ano tiveram mais liberdade para testar suas comandadas, já que todos equipes estavam automaticamente classificadas para a segunda-fase. E essa tranquilidade foi responsável por algumas das boas surpresas do campeonato.
A Unimed/Americana reforçou a impressão de equipe mais equilibrada do certame. O grupo já trabalha junto há alguns anos, com poucas modificações no elenco, o que tem mantido o padrão de jogo. A ausência de Micaela deslocou os holofotes para Silvinha Gustavo, que sem medo, assumiu a condição de cestinha do time, com média de 17,5 pontos por partida. A dupla Geisa (12,7 pontos e 9,9 rebotes) e Êga (14,5 pontos e 9,4 rebotes) referenciais maiores da equipe. Infelizmente são pivôs que sofrem uma concorrência terrível e tem tido poucas oportunidades na seleção, mas são, sem dúvida, estrelas de primeira grandeza. Um dos grandes méritos de Bassul nesse torneio foi recuperar Cris, uma jogadora muito talentosa, mas que vinha de temporadas irregulares. A ala respondeu com uma média de 12,3 pontos, superando em produção e tempo de quadra a titular Lílian (9,9 pontos). Volta a chamar atenção o faro ofensivo da jovem Karen Gustavo (9,1 pontos). Jacqueline está madura no comando no time e talvez seja das armadoras mais tradicionais em atuação no nosso basquete, com média de 5,5 assistências por jogo. O sucesso do time na fase final vai depender basicamente da mistura desses destaques atuais do time com os novos reforços.
O Pão de Açúcar/Ourinhos foi uma das grandes surpresas do campeonato. O time renovado e sem estrelas mostrou sua categoria ao segurar a vice-liderança. As maiores pontuadoras foram a ala Chuca (14,3) que vem mantendo uma boa regularidade e a jovem Fernanda (14,1). Ana Flávia (11,9) está bem no comando do time, apesar da inexperiência. Milene é extremamente voluntariosa (11 pontos e 7 rebotes). A produção ofensiva das pivôs caiu: Lígia (8 pontos e 5 rebotes) e Lelê (6 pontos e 7 rebotes). A chegada de Janeth ajudará em muito ao time. A promessa de uma nova pivô ainda não se concretizou.
Na terceira posição, São Caetano voltou a apresentar um basquete convincente. A jovem Flávia confirma seu talento e lidera a equipe, com médias de 17,8 pontos e 9,3 rebotes. A pivô concentra a produção ofensiva, junto a veterana Aide, que mantém a regularidade de sempre (16,5 pontos) e com a esforçada Kattynha (12,6). O padrão de jogo da armadora Fabi (5 pts, 3 assistências) segue em amadurecimento. Leão e Maristela são bons apoios.
A maior surpresa do campeonato é o Databasket/São Bernardo, que conseguiu várias façanhas na temporada. Um dos grandes méritos foi trazer de volta o brilho à promessa Gilmara. A pivô é a maior cestinha do torneio, com 19,9 pontos por jogo e ainda carrega em média 9,5 rebotes. Outro destaque do time é Priscila (a Peixe), que recuperada de contusão, volta a mostrar seu bom basquete (14,5). A armadora Vanessa Gattei dá provas de seu amadurecimento (13,6). Há ainda a eficente Juliana Belinazzo. E até mesmo Maria fez as pazes com a cesta (10,9). Só um detalhe: a insistência das equipes brasileiras pela argentina Alejandra Chesta nesse momento de crise é algo que eu ainda não entendi.
Santo André não deixou de surpreender. Com elenco e recursos cada vez menores, Laís Elena ainda faz milagre. Esse ano não foi diferente. O time, cotado pra ser lanterninha, deixou dois rivais comendo poeira. Kátia foi o maior destaque (14 pontos e 6 rebotes). A base mais antiga continua toda. Vívian (13,7) consegue a proeza de ser a jogadora que mais recupera e perde bolas do campeonato. Taí um caso em que as estatísticas traduzem bem a atuação de uma jogadora. Simone (13,6) e Gigi (10,1) são os outros nomes. A novata Karina parece disposta (6).
O Black & Decker de Jundiaí anda querendo revolucionar o esporte. Se você acha que o basquete se faz com 1 armadora, 2 alas e 2 pivôs, está errado. Pelo menos em Jundiaí. Lá basquete se faz sem nenhuma pivô. E esse é um dos motivos óbvios da má-campanha da equipe. Outro é a contusão da armadora Tina. Nessa barca, Paty segurou as pontas com uma regularidade maior que a normal (17,8). Luciana auxilia (13,6). Renata mostro um pouquinho mais de seu basquete (9). Mas é mesmo a dupla das maninhas Cíntia (21) e Sílvia Luz (26), ambas recém-chegadas da Europa, que promete ressuscitar o time.
Na lanterna, o São Paulo/Guaru chega a assustar. Um bom elenco que simplesmente não respondeu em quadra. Infelizmente não posso comentar muito, porque não vi os jogos do time, nem conheço a qualidade do trabalho da técnica Vilma. Mas que a coisa tá feia pro lado do ex-campeão nacional, ah... isso tá. Eliane é o maior destaque (17 pontos e 10 rebotes). Todo mundo esperava um pouquinho mais de Leila Sobral (14,8 pts). Palmira mantém a pontaria: 11,2. Cléia (8), mais as veteranas Pontello e Patrícia (ambas com 6) seguram algumas pontas. A armação parece sentir a falta de Karla e sobrecarrega o basquete pouco inspirado de Sandrinha. Para complicar, a esforçada Roberta está sub-aproveitada.
Se a fase de classificação foi cheia de surpresas, veremos o que nos reservam as semi-finais...
Na segunda-feira, ainda veremos que importância Barbosa deu a esse Paulista na sua convocação.
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