sexta-feira, 14 de maio de 2004

Érika no Sem Censura



Por uma coincidência, estava zapeando a TV, quando vi a pivô Érika, no programa Sem Censura, de Leda Nagle, da TVE-Brasil, do Rio.

E fiquei prestando atenção em cada palavra da pivô pra contar pra vocês. Até aproveitei pra fotografar.

Érika contou do seu início de carreira. Disse que a família toda é alta. Pai: 2,05m. Irmão: 2,00m. Por isso, era grande a pressão para que a garota carioca fizesse um esporte. Tentou o basquete, mas não gostava. Admitia ser muito preguiçosa. Tentou o vôlei, mas disse que todos seus saques paravam na rede. Até que quando já se conformava a usar a altura apenas para trocar lâmpada de poste, se reencontrou com o basquete, aos 14 anos, na Vila Olímpica da Mangueira e se apaixonou.

Fez um bom campeonato carioca e assinou contrato com o BCN-Osasco, logo chegando a seleção. Agradeceu às técnicas Maria Helena, Heleninha e Macau.

Contou que já rodou o mundo todo: Espanha, Hungria e Estados Unidos. Disse que Janeth é uma referência para as brasileiras na WNBA, e que adorou a passagem por lá, mesmo jogando pouco.

Disse que espera chegar aos 30 anos com a mesma força e disposição de Janeth. Leda brincou nesse momento: "Quero ser igual ela quando eu crescer?".

Falou das expectativas para as Olimpíadas. Afirmou que a responsabilidade é maior pelo fato do masculino, mais divulgado, não participar. Acha que o tempo de preparação não é o ideal, mas que será suficiente para um bom treinamento, mencionando programações nlo Ginásio do Botafogo (RJ), em Americana e amistosos no Maranhão.

Disse que hoje, felizmente vive do basquete e ajuda sua família. Contou que ainda continua no bairro Santa Cruz, onde mora a mãe. Disse que prefere contratos curtos no exterior, com uma média de 4 meses de temporada.

Lamentou a falta de mais patrocinadores no esporte, lembrando que apenas Ourinhos e Americana tem verba para contratar atletas. Disse que domingo iria para Americana, para iniciar a preparação para o Mundial.

Ao final, respondeu duas perguntas de telespectadores.

Informou a um que treinava em média 6 horas por dia.

Depois esclareu outro. Não era a irmã da Marta.