Declarações no Lance!
Antônio C. Barbosa: "Temos condições de pegar a vaga"
O treinador da Seleção, campeã sul-americana e bronze no Pan-Americano de Santo Domingo, está otimista para o Pré-Olímpico, que levará o campeão às Olimpíadas de Atenas.
Lance!: O fato de a Seleção masculina não ter conseguido a classificação aumenta a pressão sobre vocês?
Antônio C. Barosa: Não. Temos a pressão natural de cumprir nosso dever e fazer o melhor possível. No feminino tudo parece muito fácil. Se não ganhamos medalha somos incompetentes. Se conseguimos, não fizemos mais que a obrigação. Uma medalha de bronze conquistada parece que foi ganha em um campeonato de esquina.
L!: No que a Seleção Brasileira melhorou com as entradas de Janeth, Helen, Iziane, Erika e Leila?
AB: A qualidade melhorou muito. Janeth e Helen têm talento indiscutível e a Iziane, que foi como promessa para o Mundial, está próxima de virar realidade. Leila está rendendo bem. Fizemos alguns ajustes, melhoramos no ataque e vamos com as bolas de três de Helen e as de aproximação de Janeth. Apesar de o campeonato ser difícil, temos condições de pegar a vaga olímpica.
Barbosa analisa os adversários
O técnico Antonio Carlos Barbosa analisou todas as equipes.
Chile: É o time mais limitado tecnicamente. Jogamos no Sul-Americano (vitória por 95 a 49).
México: É uma equipe média. Na Copa América de 2001 jogou bem.
Argentina: Alguns experts teimam em não reconhecer que o time evoluiu. Mas foi uma equipe que tirou o Canadá de dois Mundiais e ganhou da Lituânia e Japão no último Mundial, na China.
Cuba: Ganhamos no Pan, mas sempre são jogos difíceis. Defendem forte e é considerado o time cubano mais forte da história, que mescla veteranas e jovens.
Canadá: Tem o jogo bem americanizado, com defesa forte e velocidade no ataque. Tem duas jogadoras na WNBA que sempre disputam o Jogo das Estrelas.
República Dominicana: Não assusta ninguém. Tem uma jogadora muito boa, de 37 anos: Duran.
Janeth: "Passamos a dividir as responsabilidades"
Lançada na Seleção em 1987, Janeth disputou campeonatos com três gerações de atletas. Começou com Paula e Hortência e agora joga com a turma de Helen e Alessandra e com a de Iziane e Erika, de 20 anos. E foi observando situações que a ala conseguiu tirar das costas o peso de ser o maior nome da Seleção. Diz que o segredo da equipe é dividir responsabilidades e méritos.
– Quando comecei, tinha muito ciúme porque tudo era Paula e Hortência. Elas carregavam um peso tão grande, tinham que fazer cestas, pegar rebotes, estar equilibradas emocionalmente... Era difícil até estarem sempre correspondendo ao que esperavam delas. No papel, a geração passada era muito melhor que a de hoje. A partir de 2000 passamos a repartir as responsabilidades e sabemos que temos que nos ajudar em quadra - diz.
Janeth lembra que ganhou mais frieza jogando na liga americana e aprendeu a reunir a equipe e procurar transmitir tranqüilidade e confiança às companheiras.
– Quando Paula e Hortência saíram da Seleção, não sabíamos se iríamos conseguir nos manter no pódio. Mas fizemos um trabalho legal de nos reunir e conseguimos o bronze nas Olimpíadas de Sydney. Nos reunimos também duas ou três vezes durante os campeonatos para falar das coisas boas e ruins.
Janeth relembra seus momentos Olímpicos
Barcelona-1992
“Minha primeira Olimpíada foi frustrante. Todas nós, jogadoras, ficamos deslumbradas com a Vila e esquecemos de jogar”.
Atlanta-1996
“Fizemos uma preparação e estávamos equilibradas emocionalmente. Foi muito bom conseguir a medalha de prata. Perdemos para os EUA na casa delas. Foi marcante porque não sabia se chorava de alegria ou de tristeza por estar sem patrocínio no meu time.
Sydney-2000
“Como eu estava na WNBA, tudo era voltado para mim. Me equilibrei e falei para as meninas que jogassem sem responsabilidade. O que acontecesse cobrariam de mim. Fomos bronze”.
Fonte: Lance!
Antônio C. Barbosa: "Temos condições de pegar a vaga"
O treinador da Seleção, campeã sul-americana e bronze no Pan-Americano de Santo Domingo, está otimista para o Pré-Olímpico, que levará o campeão às Olimpíadas de Atenas.
Lance!: O fato de a Seleção masculina não ter conseguido a classificação aumenta a pressão sobre vocês?
Antônio C. Barosa: Não. Temos a pressão natural de cumprir nosso dever e fazer o melhor possível. No feminino tudo parece muito fácil. Se não ganhamos medalha somos incompetentes. Se conseguimos, não fizemos mais que a obrigação. Uma medalha de bronze conquistada parece que foi ganha em um campeonato de esquina.
L!: No que a Seleção Brasileira melhorou com as entradas de Janeth, Helen, Iziane, Erika e Leila?
AB: A qualidade melhorou muito. Janeth e Helen têm talento indiscutível e a Iziane, que foi como promessa para o Mundial, está próxima de virar realidade. Leila está rendendo bem. Fizemos alguns ajustes, melhoramos no ataque e vamos com as bolas de três de Helen e as de aproximação de Janeth. Apesar de o campeonato ser difícil, temos condições de pegar a vaga olímpica.
Barbosa analisa os adversários
O técnico Antonio Carlos Barbosa analisou todas as equipes.
Chile: É o time mais limitado tecnicamente. Jogamos no Sul-Americano (vitória por 95 a 49).
México: É uma equipe média. Na Copa América de 2001 jogou bem.
Argentina: Alguns experts teimam em não reconhecer que o time evoluiu. Mas foi uma equipe que tirou o Canadá de dois Mundiais e ganhou da Lituânia e Japão no último Mundial, na China.
Cuba: Ganhamos no Pan, mas sempre são jogos difíceis. Defendem forte e é considerado o time cubano mais forte da história, que mescla veteranas e jovens.
Canadá: Tem o jogo bem americanizado, com defesa forte e velocidade no ataque. Tem duas jogadoras na WNBA que sempre disputam o Jogo das Estrelas.
República Dominicana: Não assusta ninguém. Tem uma jogadora muito boa, de 37 anos: Duran.
Janeth: "Passamos a dividir as responsabilidades"
Lançada na Seleção em 1987, Janeth disputou campeonatos com três gerações de atletas. Começou com Paula e Hortência e agora joga com a turma de Helen e Alessandra e com a de Iziane e Erika, de 20 anos. E foi observando situações que a ala conseguiu tirar das costas o peso de ser o maior nome da Seleção. Diz que o segredo da equipe é dividir responsabilidades e méritos.
– Quando comecei, tinha muito ciúme porque tudo era Paula e Hortência. Elas carregavam um peso tão grande, tinham que fazer cestas, pegar rebotes, estar equilibradas emocionalmente... Era difícil até estarem sempre correspondendo ao que esperavam delas. No papel, a geração passada era muito melhor que a de hoje. A partir de 2000 passamos a repartir as responsabilidades e sabemos que temos que nos ajudar em quadra - diz.
Janeth lembra que ganhou mais frieza jogando na liga americana e aprendeu a reunir a equipe e procurar transmitir tranqüilidade e confiança às companheiras.
– Quando Paula e Hortência saíram da Seleção, não sabíamos se iríamos conseguir nos manter no pódio. Mas fizemos um trabalho legal de nos reunir e conseguimos o bronze nas Olimpíadas de Sydney. Nos reunimos também duas ou três vezes durante os campeonatos para falar das coisas boas e ruins.
Janeth relembra seus momentos Olímpicos
Barcelona-1992
“Minha primeira Olimpíada foi frustrante. Todas nós, jogadoras, ficamos deslumbradas com a Vila e esquecemos de jogar”.
Atlanta-1996
“Fizemos uma preparação e estávamos equilibradas emocionalmente. Foi muito bom conseguir a medalha de prata. Perdemos para os EUA na casa delas. Foi marcante porque não sabia se chorava de alegria ou de tristeza por estar sem patrocínio no meu time.
Sydney-2000
“Como eu estava na WNBA, tudo era voltado para mim. Me equilibrei e falei para as meninas que jogassem sem responsabilidade. O que acontecesse cobrariam de mim. Fomos bronze”.
Fonte: Lance!
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