Por Um Leitor Anônimo do Blog do Basquete Feminino
Como leitor assíduo do painel do basquete feminino e como amante deste esporte não posso deixar de expressar a minha indignação com tudo que aconteceu no PANAMERICANO de Santo Domingo, com a seleção brasileira de basquete feminino.
Já se passou o tempo, em que nós torcedores, nos satisfazíamos com uma medalha de bronze, em competição deste nível, pois é do conhecimento de todos, que as equipes que disputam este campeonato são equipes incompletas ou mesmo, equipes formadas por jogadoras com pouca experiência internacional. Desta maneira, a equipe brasileira, tem a obrigação de chegar ao menos, na disputa do título.
Também é inadmissível, que o treinador da seleção brasileira, ache que fizemos um bom papel nesta competição e alegue que nosso resultado só não foi melhor, devido ao erro da mesa no jogo contra os estados Unidos. Nesta partida, fizemos um péssimo jogo e em momento algum, podemos achar que o resultado foi injusto.
Tenho a certeza, que qualquer pessoa que entenda um mínimo de basquete, não achou que esta equipe teve um padrão de jogo definido ou mesmo, que em alguma partida, tenha tido momentos dignos de um basquete que ha tempos, está entre os melhores do mundo.
Não devemos esquecer, que após a geração de Paula e Hortencia, ainda tivemos bons resultados no âmbito internacional, resultados estes que são frutos, muito mais, devido ao talento de algumas de nossas jogadoras, do que resultado do trabalho e planejamento da comissão técnica.
Ha tempos, esta comissão técnica e seu trabalho, é questionada pelas pessoas que atuam no basquete feminino e infelizmente, a CBB não tomou providencia alguma.
Tenho ouvido várias declarações do presidente da CBB, nas quais ele cita que a CBB está fazendo um bom trabalho pelo basquete feminino. Sinceramente, acredito que a CBB tenta fazer este bom trabalho, mas no entanto, acho que este trabalho deve ser repensado e se deve ouvir mais os clubes e pessoas envolvidas no basquete. Acho que a CBB, acaba sendo iludida pelos bons resultados obtidos pela equipe feminina (graças aos nossos talentos individuais) e ache que tudo está a mil maravilhas.
Quando acontece um tropeço, como este do Pan, vem a tona várias coisas e portanto as críticas aumentam e têm maior repercussão. Espero que a CBB, tome estas críticas como sendo críticas construtivas e que venham a ajudar no melhor desenvolvimento do basquete feminino do Brasil.
Também não estou satisfeito com o trabalho desenvolvido pela comissão técnica da seleção brasileira adulta, mas até acontecer o que aconteceu no Pan, achava que não era momento de falarmos em saída de comissão técnica, pois estamos a véspera do pré olímpico. No entanto, acho que tudo que foi trabalhado até o momento, não servirá em nada para o pré olímpico, pois percebe-se que não houve um padrão de jogo definido, não ocorre confiança no técnico por, parte das jogadoras e a opinião pública e a imprensa especializada também não acredita em tudo que esta aí.
Além disto, tenho a certeza, que a equipe que vai ao pré olímpico, será completamente diferente da equipe que vinha treinando até o momento, pois teremos que contar com a Janeth, Iziane e Helen e quem sabe, até com alguma outra jogadora que não está presente neste grupo. Desta maneira, acredito que a mudança da comissão técnica ou mudança de conceitos da atual comissão técnica, ainda é possível, se quisermos ter esperança de disputar a próxima olimpíada.
Acho que chegou o momento de se repensar tudo, pois somente assim, o basquete feminino voltará a ter o brilho que sempre teve.
Também queria aproveitar para cumprimentar a Branca, pelos seus comentários na ESPN Brasil, pois muitas vezes acho que ela, por realmente gostar do basquetebol, faz críticas um tanto severas, que poderiam ser discutidas dentro do próprio basquete, mas desta vez, ela estava com toda razão e sua opinião realmente deveria ser externada em público, pois os acontecimentos de Santo Domingo, realmente não satisfez ninguém.
Desta vez, acho que a Branca, está sendo boi de piranha nesta história, pois infelizmente, somente ela está na mídia e por conseqüência, as suas declarações repercutem mais. Acho que ela tem razão, ao IMPLORAR, para que outras pessoas ligadas ao basquete e que compartilham de sua opinião, venham a publico externar estas opiniões, pois caso contrário, suas declarações, continuarão sendo vistas pela CBB, como opinião de uma pessoa que é contra a administração da CBB, coisa que imagino não ser verdade. Tenho a certeza, que sua opinião, é de uma pessoa, que realmente ama o basquete.
São inadmissíveis as declarações do Sr. Barbosa, jogando toda a culpa pelas más apresentações, somente no grupo de jogadoras.
É inadmissível, que o Sr. Grego, venha a público e relate que o Brasil havia feito um protesto junto a FIBA América, sem ter conhecimento, que a comissão técnica da seleção brasileira, não havia feito este protesto na súmula do jogo contra os Estados Unidos. Em qualquer campeonato realizado aqui no Brasil, como determina a FIBA, qualquer tipo de protesto deve ser feito imediatamente após o término da partida, sendo que a capitá da equipe deve registrar este protesto em súmula e assina-lo. Acho que ninguém da comissão técnica ou os dirigentes presentes na partida, tinha conhecimento disto.
A partir do momento que isto foi divulgado, qualquer pessoa que leu ao menos uma vez o regulamento dos campeonatos promovidos pela CBB ou Federação Paulista, sabia que este protesto não seria acatado, pois o recurso foi feito fora do prazo.
Muito menos, podemos aceitar, que o recurso foi feito fora do prazo, pois os mesários sumiram após o término da partida contra os Estados Unidos.No entanto, tínhamos a cópia da súmula, onde constava a rasura, que foi objeto do recurso. Isto é sinal que tivemos acesso aos mesários.
Também não podemos aceitar a alegação que a Sra. Laís Helena, não estava presente no Pan, pois não viaja de avião. Confesso que não tenho esta informação, mas gostaria de saber, se a equipe de Santo André, na Liga Nacional do ano passado, viajou para Campos, Lages, Campo Grande e Uberaba, de ônibus. Sinceramente, acho que não.
Embora tenha ocorrido todos estes fatos lamentáveis, continuo achando que nosso basquete feminino ainda é maior que tudo isto e portanto, espero que todos estes erros, sirvam de lição para um futuro muito próximo.
Somente me resta no momento, dar meu total apoio ás nossas jogadoras, pois é do talento, garra e determinação destas jogadoras, que depende o basquetebol feminino brasileiro.
Já se passou o tempo, em que nós torcedores, nos satisfazíamos com uma medalha de bronze, em competição deste nível, pois é do conhecimento de todos, que as equipes que disputam este campeonato são equipes incompletas ou mesmo, equipes formadas por jogadoras com pouca experiência internacional. Desta maneira, a equipe brasileira, tem a obrigação de chegar ao menos, na disputa do título.
Também é inadmissível, que o treinador da seleção brasileira, ache que fizemos um bom papel nesta competição e alegue que nosso resultado só não foi melhor, devido ao erro da mesa no jogo contra os estados Unidos. Nesta partida, fizemos um péssimo jogo e em momento algum, podemos achar que o resultado foi injusto.
Tenho a certeza, que qualquer pessoa que entenda um mínimo de basquete, não achou que esta equipe teve um padrão de jogo definido ou mesmo, que em alguma partida, tenha tido momentos dignos de um basquete que ha tempos, está entre os melhores do mundo.
Não devemos esquecer, que após a geração de Paula e Hortencia, ainda tivemos bons resultados no âmbito internacional, resultados estes que são frutos, muito mais, devido ao talento de algumas de nossas jogadoras, do que resultado do trabalho e planejamento da comissão técnica.
Ha tempos, esta comissão técnica e seu trabalho, é questionada pelas pessoas que atuam no basquete feminino e infelizmente, a CBB não tomou providencia alguma.
Tenho ouvido várias declarações do presidente da CBB, nas quais ele cita que a CBB está fazendo um bom trabalho pelo basquete feminino. Sinceramente, acredito que a CBB tenta fazer este bom trabalho, mas no entanto, acho que este trabalho deve ser repensado e se deve ouvir mais os clubes e pessoas envolvidas no basquete. Acho que a CBB, acaba sendo iludida pelos bons resultados obtidos pela equipe feminina (graças aos nossos talentos individuais) e ache que tudo está a mil maravilhas.
Quando acontece um tropeço, como este do Pan, vem a tona várias coisas e portanto as críticas aumentam e têm maior repercussão. Espero que a CBB, tome estas críticas como sendo críticas construtivas e que venham a ajudar no melhor desenvolvimento do basquete feminino do Brasil.
Também não estou satisfeito com o trabalho desenvolvido pela comissão técnica da seleção brasileira adulta, mas até acontecer o que aconteceu no Pan, achava que não era momento de falarmos em saída de comissão técnica, pois estamos a véspera do pré olímpico. No entanto, acho que tudo que foi trabalhado até o momento, não servirá em nada para o pré olímpico, pois percebe-se que não houve um padrão de jogo definido, não ocorre confiança no técnico por, parte das jogadoras e a opinião pública e a imprensa especializada também não acredita em tudo que esta aí.
Além disto, tenho a certeza, que a equipe que vai ao pré olímpico, será completamente diferente da equipe que vinha treinando até o momento, pois teremos que contar com a Janeth, Iziane e Helen e quem sabe, até com alguma outra jogadora que não está presente neste grupo. Desta maneira, acredito que a mudança da comissão técnica ou mudança de conceitos da atual comissão técnica, ainda é possível, se quisermos ter esperança de disputar a próxima olimpíada.
Acho que chegou o momento de se repensar tudo, pois somente assim, o basquete feminino voltará a ter o brilho que sempre teve.
Também queria aproveitar para cumprimentar a Branca, pelos seus comentários na ESPN Brasil, pois muitas vezes acho que ela, por realmente gostar do basquetebol, faz críticas um tanto severas, que poderiam ser discutidas dentro do próprio basquete, mas desta vez, ela estava com toda razão e sua opinião realmente deveria ser externada em público, pois os acontecimentos de Santo Domingo, realmente não satisfez ninguém.
Desta vez, acho que a Branca, está sendo boi de piranha nesta história, pois infelizmente, somente ela está na mídia e por conseqüência, as suas declarações repercutem mais. Acho que ela tem razão, ao IMPLORAR, para que outras pessoas ligadas ao basquete e que compartilham de sua opinião, venham a publico externar estas opiniões, pois caso contrário, suas declarações, continuarão sendo vistas pela CBB, como opinião de uma pessoa que é contra a administração da CBB, coisa que imagino não ser verdade. Tenho a certeza, que sua opinião, é de uma pessoa, que realmente ama o basquete.
São inadmissíveis as declarações do Sr. Barbosa, jogando toda a culpa pelas más apresentações, somente no grupo de jogadoras.
É inadmissível, que o Sr. Grego, venha a público e relate que o Brasil havia feito um protesto junto a FIBA América, sem ter conhecimento, que a comissão técnica da seleção brasileira, não havia feito este protesto na súmula do jogo contra os Estados Unidos. Em qualquer campeonato realizado aqui no Brasil, como determina a FIBA, qualquer tipo de protesto deve ser feito imediatamente após o término da partida, sendo que a capitá da equipe deve registrar este protesto em súmula e assina-lo. Acho que ninguém da comissão técnica ou os dirigentes presentes na partida, tinha conhecimento disto.
A partir do momento que isto foi divulgado, qualquer pessoa que leu ao menos uma vez o regulamento dos campeonatos promovidos pela CBB ou Federação Paulista, sabia que este protesto não seria acatado, pois o recurso foi feito fora do prazo.
Muito menos, podemos aceitar, que o recurso foi feito fora do prazo, pois os mesários sumiram após o término da partida contra os Estados Unidos.No entanto, tínhamos a cópia da súmula, onde constava a rasura, que foi objeto do recurso. Isto é sinal que tivemos acesso aos mesários.
Também não podemos aceitar a alegação que a Sra. Laís Helena, não estava presente no Pan, pois não viaja de avião. Confesso que não tenho esta informação, mas gostaria de saber, se a equipe de Santo André, na Liga Nacional do ano passado, viajou para Campos, Lages, Campo Grande e Uberaba, de ônibus. Sinceramente, acho que não.
Embora tenha ocorrido todos estes fatos lamentáveis, continuo achando que nosso basquete feminino ainda é maior que tudo isto e portanto, espero que todos estes erros, sirvam de lição para um futuro muito próximo.
Somente me resta no momento, dar meu total apoio ás nossas jogadoras, pois é do talento, garra e determinação destas jogadoras, que depende o basquetebol feminino brasileiro.
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