Basquete vai para o Pan de olho na Olimpíada
As duas seletivas para Atenas-2004 serão depois dos Jogos de São Domingos
HELENI FELIPPE
A armadora Adrianinha, destaque nos quatro jogos amistosos contra a Rússia, inclusive com direito a elogios de Magic Paula - que acompanhou das arquibancadas a partida de São Paulo - resumiu o sentimento com que as meninas da seleção de basquete vão aos Jogos Pan-Americanos de São Domingos.
"Com o quarto lugar de Winnipeg, em 1999, engasgado na garganta e para buscar o ouro dessa vez", ressalta Adrianinha. Já os meninos, com o time renovado em relação ao que foi campeão em 1999 - dos 12 jogadores, apenas Demétrius e Marcelinho permanecem na equipe - viajam com o desafio de serem bicampeões em São Domingos. Para esta temporada o principal objetivo das seleções é a vaga olímpica - os dois Pré-Olímpicos serão após o Pan.
Mas antes ainda, o basquete masculino tem de conseguir sua vaga no Pan, disputando o Sul-Americano do Uruguai, a partir de terça-feira - os três primeiros asseguram presença em São Domingos. O técnico Aluisio Ferreira, o Lula, observa que time que deseja a vaga olímpica, no Pré-Olímpico de Porto Rico, em San Juan, após o Pan, não pode nem sequer pensar em não ir à final do Sul-Americano. "Qualquer resultado abaixo do segundo lugar, eu vou para a Patagônia", exagera Lula. Os adversários do Brasil no Sul-Americano são Argentina, Uruguai, Venezuela, Chile e Paraguai.
O armador-ala Demétrius observa que a renovação de quase 100% - "somos apenas eu e o Marcelinho e dez novos jogadores em relação ao time que disputou o Pan de 1999" - não mudou o ânimo do grupo. "Todos estão pensando em defender aquele título." Para o Pan, Lula acha que os Estados Unidos vão levar um time universitário. "Pode ser de bom nível ou não, assim como o Canadá, uma icógnita", observa. O campeonato é de "tiro curto", explica o técnico. Um tropeço em um único jogo, numa semifinal, por exemplo, deixa uma equipe fora da disputa de medalhas.
As meninas, comandadas pelo técnico Antônio Carlos Barbosa, seguem para o Pan como favoritas e dispostas a enterrar de vez as lembranças do Pan de Winnipeg, exatamente um tropeço quando não podiam: perderam para o Canadá, a seis segundos do fim, após ganhar cinco partidas seguidas na fase de classificação. Usando a camisa número 4 e a faixa branca na testa, exatamente como Paula, Adrianinha, armadora da seleção e fã da ex-jogadora, afirma que o objetivo é a medalha de ouro. "Esse time é bom, temos uma boa safra no basquete feminino", opina Paula, atual secretária nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes - o basquete feminino tem oito medalhas em Pans, três delas de ouro.
Paula elogiou Adrianinha, jogadora que tem surpreendido "pela personalidade". "Ela é abusada, não tem medo", acentuou Paula, que pretende tirar do Ministério dos Esportes a fama de "balcão de atendimento". O dinheiro que não for da Lei Piva deverá ser destinado à formação de jovens talentos e pensando numa boa apresentação de atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Barbosa gostou da preparação da seleção e dos amistosos contra a forte seleção da Rússia - de quatro jogos, o Brasil perdeu dois e ganhou dois.
"Vamos com moral para o Pan-Americano . Acho que em 1999 fomos para ver o que ia acontecer. Agora vamos lá para buscar o ouro", afirmou o treinador.
As duas seletivas para Atenas-2004 serão depois dos Jogos de São Domingos
HELENI FELIPPE
A armadora Adrianinha, destaque nos quatro jogos amistosos contra a Rússia, inclusive com direito a elogios de Magic Paula - que acompanhou das arquibancadas a partida de São Paulo - resumiu o sentimento com que as meninas da seleção de basquete vão aos Jogos Pan-Americanos de São Domingos.
"Com o quarto lugar de Winnipeg, em 1999, engasgado na garganta e para buscar o ouro dessa vez", ressalta Adrianinha. Já os meninos, com o time renovado em relação ao que foi campeão em 1999 - dos 12 jogadores, apenas Demétrius e Marcelinho permanecem na equipe - viajam com o desafio de serem bicampeões em São Domingos. Para esta temporada o principal objetivo das seleções é a vaga olímpica - os dois Pré-Olímpicos serão após o Pan.
Mas antes ainda, o basquete masculino tem de conseguir sua vaga no Pan, disputando o Sul-Americano do Uruguai, a partir de terça-feira - os três primeiros asseguram presença em São Domingos. O técnico Aluisio Ferreira, o Lula, observa que time que deseja a vaga olímpica, no Pré-Olímpico de Porto Rico, em San Juan, após o Pan, não pode nem sequer pensar em não ir à final do Sul-Americano. "Qualquer resultado abaixo do segundo lugar, eu vou para a Patagônia", exagera Lula. Os adversários do Brasil no Sul-Americano são Argentina, Uruguai, Venezuela, Chile e Paraguai.
O armador-ala Demétrius observa que a renovação de quase 100% - "somos apenas eu e o Marcelinho e dez novos jogadores em relação ao time que disputou o Pan de 1999" - não mudou o ânimo do grupo. "Todos estão pensando em defender aquele título." Para o Pan, Lula acha que os Estados Unidos vão levar um time universitário. "Pode ser de bom nível ou não, assim como o Canadá, uma icógnita", observa. O campeonato é de "tiro curto", explica o técnico. Um tropeço em um único jogo, numa semifinal, por exemplo, deixa uma equipe fora da disputa de medalhas.
As meninas, comandadas pelo técnico Antônio Carlos Barbosa, seguem para o Pan como favoritas e dispostas a enterrar de vez as lembranças do Pan de Winnipeg, exatamente um tropeço quando não podiam: perderam para o Canadá, a seis segundos do fim, após ganhar cinco partidas seguidas na fase de classificação. Usando a camisa número 4 e a faixa branca na testa, exatamente como Paula, Adrianinha, armadora da seleção e fã da ex-jogadora, afirma que o objetivo é a medalha de ouro. "Esse time é bom, temos uma boa safra no basquete feminino", opina Paula, atual secretária nacional de Esportes de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes - o basquete feminino tem oito medalhas em Pans, três delas de ouro.
Paula elogiou Adrianinha, jogadora que tem surpreendido "pela personalidade". "Ela é abusada, não tem medo", acentuou Paula, que pretende tirar do Ministério dos Esportes a fama de "balcão de atendimento". O dinheiro que não for da Lei Piva deverá ser destinado à formação de jovens talentos e pensando numa boa apresentação de atletas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
Barbosa gostou da preparação da seleção e dos amistosos contra a forte seleção da Rússia - de quatro jogos, o Brasil perdeu dois e ganhou dois.
"Vamos com moral para o Pan-Americano . Acho que em 1999 fomos para ver o que ia acontecer. Agora vamos lá para buscar o ouro", afirmou o treinador.
Fonte: Estadão
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