O jornal O Imparcial, de Presidente Prudente, publicou na edição do dia 05 uma interessante entrevista com o técnico Antônio Carlos Vendramini.
Vendramini fala de passado, presente e futuro e a reportagem sugere que ele é um dos candidatos à terceira vaga na comissão técnica da seleção.
Será?
Antônio Carlos Vendramini visita região de PP
Técnico, que começou carreira em Osvaldo Cruz e conquistou diversos títulos, atualmente desenvolve projeto em Campo Grande
Reportagem local
Uma trajetória de 30 anos, que se reflete em glórias, suor e conquistas com o basquete feminino brasileiro. Com todos esses fatores o técnico Antônio Carlos Vendramini, de 52 anos, nascido na cidade de Fernandópolis, esteve visitando ontem os estúdios da Rádio Presidente Prudente AM/Jovem Pan, onde participou de uma entrevista durante o programa "Show da Manhã", comandado pelo radialista Ananias Pinheiro, e que contou com as participações de Graziela Fernandes e Geraldo Gomes (apresentador do programa "Conexão do Esporte"). Vendramini, que começou a sua carreira como jogador de basquete na Prudentina e também teve uma passagem pelo Coríntians prudentino, falou sobre a sua convivência na modalidade, o trabalho a frente da seleção nacional, o projeto desenvolvido em Campo Grande (MS) e também dos novos dirigentes do esporte brasileiro, tais como o novo secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, Lars Grael, e o Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz.
"O início como técnico do basquetebol feminino foi aqui em Presidente Prudente com a Prudentina. Saí de Osvaldo Cruz, onde trabalhei com a equipe masculina do Clube das Bandeiras, e vim para Prudente convidado pelo Mathilde Zacharias para trabalhar no masculino. Conseqüentemente, fui convidado para ocupar o cargo na Prudentina, naquela época áurea do time, que tinha jogadoras como Hortência, Vânia, Vanira, a norte-americana Barbelly entre outras. Me lembro que fomos bicampeões paulistas, brasileiros, sul-americanos, participamos da Copa ´William Jones´, na China, onde conseguimos o vice-campeonato. Foi uma fase muito boa. A partir daí seguimos para Sorocaba, quando então a Hortência se transferiu e nós convidou para dirigir a equipe do Minercal. Foram seis anos de grandes conquistas, onde chegamos a sermos pentacampeões paulistas, sendo que o pessoal da imprensa brincava que era jogo de tênis entre Hortência e a Paula, que atuava na Unimep de Piracicaba. Com a chegada da Leite Moça, em Sorocaba, em 1991, e posteriormente se transferindo para o voleibol na mesma cidade, eu acabei me afastando do basquete por dois anos para ficar mais próximo da família, até porque os filhos estavam crescendo e estavam sem o acompanhamento do pai. Agora, a vontade de voltar era muito grande. Retornei com um projeto em Paulínia e depois mudamos para Americana, com um patrocínio forte da empresa Seara, e depois com a Data Control. Logo em seguida, fomos convidados para desenvolver um grande projeto no Paraná, que já dura há quatro anos e atualmente continua os projetos de Centros de Excelência do Basquetebol para tirar a criança da rua, onde hoje tem mais de 4 mil participantes entre 8 e 14 anos, sendo que o Hélio, meu irmão, coordena o projeto. Nós implantamos este projeto, com a Hortência na direção, e eu como encarregado da parte técnica, conseqüentemente levamos juntos uma equipe de ponta, que conseguiu dois títulos nacionais, um paranaense, e chegou a ser campeã paulista, porque veio disputar um campeonato aqui em São Paulo. E atualmente, estamos levando esta mesma idéia para o Mato Grosso do Sul. Já começamos a trabalhar no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, e estamos negociando com a Universidade Dom Bosco, o interesse de implantar este projeto, que é de cunho social. Paralelo a tudo isso, uma equipe para disputar os campeonatos adultos sul-matogrossense, e quem sabe o Campeonato Paulista, pois o grupo Dom Bosco tem unidades em Araçatuba e Lins, tudo no primeiro semestre, e no segundo, o campeonato brasileiro, em Campo Grande. Vamos retornar no dia 6 deste mês, para Campo Grande, onde estaremos essas possibilidades para 2003", disse Vendramini à reportagem de O Imparcial.
Futuro - O treinador comentou que tem interesse em trabalhar no futebol. No ano passado, ele esteve no Mogi Mirim conversando com o técnico Osvaldo Alvarez (Vadão). Além disso, o ex-técnico da seleção brasileira da modalidade - existe um interesse por parte da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para que ele possa retornar -, aprovou a indicação do nome de Lars Grael para a administrar a secretaria Estadual, e espera que haja maior profissionalismo do esporte olímpico, principalmente por parte dos dirigentes. "Espero que o novo Ministro de Esportes possa incrementar este profissionalismo no nosso esporte, deixando o futebol, que teve bastante atenção por outras governantes e que tem condições para se sustentar, e olhando com atenção as outras modalidades", comentou Vendramini - destacando que está ansioso para voltar para a seleção brasileira.
Aprovação - O técnico também aprovou a escolha do nome de Aluísio Ferreira, o Lula, para a seleção brasileira masculina. "Eu ganho que foi a melhor escolha e a Confederação foi feliz, pois o Lula e o Guerrinha, que foi campeão brasileiro por Bauru no ano passado, são os dois melhores profissionais na atualidade. Eles terão dificuldade, pois o basquete masculino está em transição, por causa da mudança de ídolos que estão parando e a juventude que está chegando. O trabalho será de longo prazo. Mas temos grandes nomes, como o Nenê, que joga na NBA, o Anderson, no Barcelona (Espanha) e o Marcelinho, na Itália. No feminino, existe a possibilidade de mudança devido o desempenho regular no Mundial, pois o técnico Antônio Carlos Babosa pode deixar o cargo. Atualmente, temos 19 atletas jogando fora do país", enfatizou Vendramini - complementando que no ranking na FIBA (Federação Internacional de Basquetebol) o basquete brasileiro está entre os quatro melhores do mundo.
Vendramini, por dois anos, jogou no Coríntians de PP
Reportagem local
Além do basquete, Antônio Carlos Vendramini, que é formado em Educação Física, também se enveredou para futebol. Entre os anos de 1970 e 1972, o técnico do Dom Bosco, de Campo Grande, atuou pelo Coríntinas prudentino, exercendo a função de centroavante. "Tive uma passagem pelo Coríntians, mas acabei optando por trabalhar com o técnico de basquete, no início no masculino, e depois no feminino. Em 1971, quando o São Paulo, naquele tempo áureo como Gérson, Pedro Rocha, veio jogar em Prudente, houve um diretor do time são-paulino interessado na minha contratação. Eu preferi não ir, até porque trabalhava e estudava, e tinha que passar por uma fase de testes. Mas a minha passagem foi bastante interessante. Esta semana, eu conversei com o futuro presidente do Tênis Clube, Pérsio Isaac, que também presidiu o Coríntians, para vermos a possibilidade de fazermos uma parceria. E quem sabe reviver o Coríntians prudentino", destacou.
Segundo informações de Valter Sabino, mais conhecido como Valtinho da Caiuá, Vendramini jogou ao lado de grandes craques, como Espanhol, Capitão, que foi campeão brasileiro pelo Guarani, em 1978. O Coríntians prudentinho, em 1971, tinha a seguinte escalação: Zú, Virgílio, Orestes, Alemão, Espanhol, Romualdo, Capitão, Joãozinho, Beto, Antônio Carlos Vendramini e Miro. O massagista era o Pedrão, que atualmente está na Portuguesa de Desportos.
Técnico, que começou carreira em Osvaldo Cruz e conquistou diversos títulos, atualmente desenvolve projeto em Campo Grande
Reportagem local
Uma trajetória de 30 anos, que se reflete em glórias, suor e conquistas com o basquete feminino brasileiro. Com todos esses fatores o técnico Antônio Carlos Vendramini, de 52 anos, nascido na cidade de Fernandópolis, esteve visitando ontem os estúdios da Rádio Presidente Prudente AM/Jovem Pan, onde participou de uma entrevista durante o programa "Show da Manhã", comandado pelo radialista Ananias Pinheiro, e que contou com as participações de Graziela Fernandes e Geraldo Gomes (apresentador do programa "Conexão do Esporte"). Vendramini, que começou a sua carreira como jogador de basquete na Prudentina e também teve uma passagem pelo Coríntians prudentino, falou sobre a sua convivência na modalidade, o trabalho a frente da seleção nacional, o projeto desenvolvido em Campo Grande (MS) e também dos novos dirigentes do esporte brasileiro, tais como o novo secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, Lars Grael, e o Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz.
"O início como técnico do basquetebol feminino foi aqui em Presidente Prudente com a Prudentina. Saí de Osvaldo Cruz, onde trabalhei com a equipe masculina do Clube das Bandeiras, e vim para Prudente convidado pelo Mathilde Zacharias para trabalhar no masculino. Conseqüentemente, fui convidado para ocupar o cargo na Prudentina, naquela época áurea do time, que tinha jogadoras como Hortência, Vânia, Vanira, a norte-americana Barbelly entre outras. Me lembro que fomos bicampeões paulistas, brasileiros, sul-americanos, participamos da Copa ´William Jones´, na China, onde conseguimos o vice-campeonato. Foi uma fase muito boa. A partir daí seguimos para Sorocaba, quando então a Hortência se transferiu e nós convidou para dirigir a equipe do Minercal. Foram seis anos de grandes conquistas, onde chegamos a sermos pentacampeões paulistas, sendo que o pessoal da imprensa brincava que era jogo de tênis entre Hortência e a Paula, que atuava na Unimep de Piracicaba. Com a chegada da Leite Moça, em Sorocaba, em 1991, e posteriormente se transferindo para o voleibol na mesma cidade, eu acabei me afastando do basquete por dois anos para ficar mais próximo da família, até porque os filhos estavam crescendo e estavam sem o acompanhamento do pai. Agora, a vontade de voltar era muito grande. Retornei com um projeto em Paulínia e depois mudamos para Americana, com um patrocínio forte da empresa Seara, e depois com a Data Control. Logo em seguida, fomos convidados para desenvolver um grande projeto no Paraná, que já dura há quatro anos e atualmente continua os projetos de Centros de Excelência do Basquetebol para tirar a criança da rua, onde hoje tem mais de 4 mil participantes entre 8 e 14 anos, sendo que o Hélio, meu irmão, coordena o projeto. Nós implantamos este projeto, com a Hortência na direção, e eu como encarregado da parte técnica, conseqüentemente levamos juntos uma equipe de ponta, que conseguiu dois títulos nacionais, um paranaense, e chegou a ser campeã paulista, porque veio disputar um campeonato aqui em São Paulo. E atualmente, estamos levando esta mesma idéia para o Mato Grosso do Sul. Já começamos a trabalhar no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande, e estamos negociando com a Universidade Dom Bosco, o interesse de implantar este projeto, que é de cunho social. Paralelo a tudo isso, uma equipe para disputar os campeonatos adultos sul-matogrossense, e quem sabe o Campeonato Paulista, pois o grupo Dom Bosco tem unidades em Araçatuba e Lins, tudo no primeiro semestre, e no segundo, o campeonato brasileiro, em Campo Grande. Vamos retornar no dia 6 deste mês, para Campo Grande, onde estaremos essas possibilidades para 2003", disse Vendramini à reportagem de O Imparcial.
Futuro - O treinador comentou que tem interesse em trabalhar no futebol. No ano passado, ele esteve no Mogi Mirim conversando com o técnico Osvaldo Alvarez (Vadão). Além disso, o ex-técnico da seleção brasileira da modalidade - existe um interesse por parte da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para que ele possa retornar -, aprovou a indicação do nome de Lars Grael para a administrar a secretaria Estadual, e espera que haja maior profissionalismo do esporte olímpico, principalmente por parte dos dirigentes. "Espero que o novo Ministro de Esportes possa incrementar este profissionalismo no nosso esporte, deixando o futebol, que teve bastante atenção por outras governantes e que tem condições para se sustentar, e olhando com atenção as outras modalidades", comentou Vendramini - destacando que está ansioso para voltar para a seleção brasileira.
Aprovação - O técnico também aprovou a escolha do nome de Aluísio Ferreira, o Lula, para a seleção brasileira masculina. "Eu ganho que foi a melhor escolha e a Confederação foi feliz, pois o Lula e o Guerrinha, que foi campeão brasileiro por Bauru no ano passado, são os dois melhores profissionais na atualidade. Eles terão dificuldade, pois o basquete masculino está em transição, por causa da mudança de ídolos que estão parando e a juventude que está chegando. O trabalho será de longo prazo. Mas temos grandes nomes, como o Nenê, que joga na NBA, o Anderson, no Barcelona (Espanha) e o Marcelinho, na Itália. No feminino, existe a possibilidade de mudança devido o desempenho regular no Mundial, pois o técnico Antônio Carlos Babosa pode deixar o cargo. Atualmente, temos 19 atletas jogando fora do país", enfatizou Vendramini - complementando que no ranking na FIBA (Federação Internacional de Basquetebol) o basquete brasileiro está entre os quatro melhores do mundo.
Vendramini, por dois anos, jogou no Coríntians de PP
Reportagem local
Além do basquete, Antônio Carlos Vendramini, que é formado em Educação Física, também se enveredou para futebol. Entre os anos de 1970 e 1972, o técnico do Dom Bosco, de Campo Grande, atuou pelo Coríntinas prudentino, exercendo a função de centroavante. "Tive uma passagem pelo Coríntians, mas acabei optando por trabalhar com o técnico de basquete, no início no masculino, e depois no feminino. Em 1971, quando o São Paulo, naquele tempo áureo como Gérson, Pedro Rocha, veio jogar em Prudente, houve um diretor do time são-paulino interessado na minha contratação. Eu preferi não ir, até porque trabalhava e estudava, e tinha que passar por uma fase de testes. Mas a minha passagem foi bastante interessante. Esta semana, eu conversei com o futuro presidente do Tênis Clube, Pérsio Isaac, que também presidiu o Coríntians, para vermos a possibilidade de fazermos uma parceria. E quem sabe reviver o Coríntians prudentino", destacou.
Segundo informações de Valter Sabino, mais conhecido como Valtinho da Caiuá, Vendramini jogou ao lado de grandes craques, como Espanhol, Capitão, que foi campeão brasileiro pelo Guarani, em 1978. O Coríntians prudentinho, em 1971, tinha a seguinte escalação: Zú, Virgílio, Orestes, Alemão, Espanhol, Romualdo, Capitão, Joãozinho, Beto, Antônio Carlos Vendramini e Miro. O massagista era o Pedrão, que atualmente está na Portuguesa de Desportos.
Fonte: O Imparcial
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