quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

Silêncio

A saída de Hélio Rubens é só uma amostra de como os bastidores do basquete andam mais poluídos do que a mente do torcedor possa imaginar.

No Lance, ele abre o jogo em relação a alguns episódios:

Critério

"Se a iniciativa da CBB fosse fazer uma mudança teria que trocar toda a comissão técnica porque todos têm os mesmos conceitos. Mas também preservei meus assistentes. Eles são competentes e têm futuro. Se houvesse algum critério, o Barbosa (técnico da Seleção feminina) também teria que sair. A equipe saiu cotada ao pódio e terminou em sétimo. Mas acho que ele tem que ficar porque é meu amigo e bom técnico."

Reunião

"Grego me chamou e disse que talvez houvesse necessidade de mudança, que estava recebendo muitas pauladas... Senti que ia dizer que era melhor que saísse. Não deu motivos. Resolvi facilitar para ele. Estou saindo porque quero. Não posso trabalhar com dúvidas. Talvez politicamente ele não quisesse correr esse risco."

Mágoa

"Grego sempre me deu apoio e autonomia, tenho que reconhecer. Mas após o Mundial ele só falou comigo que a campanha poderia ter sido melhor. A minha gota d?água foi quando nessa polêmica que surgiu e culminou num debate na TV, ele não falou nada sobre o trabalho que havia sido feito. Estávamos juntos nisso. Colocamos um jogador na NBA, outros na Europa, revelamos jovens atletas e ganhamos torneios internacionais importantes. Durante mais de cinco anos ele me disse que tudo estava ótimo e na primeira crise se omite. Isso me magoou. Está demorando para anunciar as comissões técnicas. ?Tenho tempo para pensar?... Que conversa é essa?"

Nenhum comentário: