terça-feira, 22 de outubro de 2002

Ainda no GLOBO:

Ontem, sem a menor manifestação de respeito dos dirigentes, a técnica Maria Helena Cardoso, a assistente Heleninha, que coordena as divisões de base, e as jogadoras treinavam à tarde, sem saber se o clube jogaria ou não o Nacional.

— É incrível, mas nem eu sei de nada! Não consigo falar com os diretores. Estou lamentando esta situação. Tenho um grupo que está trabalhando há oito meses, aguardando este Nacional. São meninas novas querendo mostrar seu talento (o elenco tem também Érika e Micaela, da seleção brasileira). Se o Vasco não jogar o Nacional, não tem razão para eu continuar aqui. Para treinar um grupo, tem de ter uma meta. Senão, vira emprego, e não trabalho — afirmou Maria Helena, lembrando que os times das categorias de base disputam o Estadual até dezembro.

— Desde o ano 2000, do infanto-juvenil ao adulto, fizemos 19 finais e ganhamos 17 títulos, entre os quais o Nacional (2001), o Sul-americano (2002) e dois Estaduais. Foi um trabalho mais do que vitorioso, e estou triste, porque aprendi a amar o Vasco — acrescentou.

— Tenho propostas (Santo André e Guarulhos), mas aguardo o Vasco até o último minuto — disse a ala Micaela, que não jogou o Mundial por causa uma fratura no pé esquerdo.

Érika, que esteve na WNBA (liga americana profissional), no bicampeão Los Angeles Sparks, tem propostas de Ourinhos e de Campos.

No final de semana, o dirigente Luiz Ferreira, um dos responsáveis pelo basquete, dissera que aguardava uma proposta de patrocínio de uma empresa da Região Serrana.


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