segunda-feira, 25 de março de 2002

A boa da BAND

No início das transmissões do Nacional Masculino pela BAND, acabei comentando por alto aqui a estranheza que me causou a transposição do estilo Sílvio Luiz da bola na rede para a bola ao cesto.



Passadas algumas rodadas, felizmente, parece que Sílvio, bola, cesta e basquete iniciam uma relação promissora.

Na transmissão deste último domingo, o narrador já mostrou progressos evidentes em relação à compreensão das regras, ao conhecimento das equipes e ao controle dos exageros iniciais. Isso tudo sem perder o bom-humor, sem ficar sisudo ou chato. Continua o bom e velho Sílvio Luiz, pedindo enterradas para os jogadores, fazendo piadas e com a mesma língua ferina.

Por tudo isso, foi impossível não se emocionar com uma rápida homenagem ao narrador no intervalo do jogo por seus 50 anos de carreira.

Ao lado de Sílvio, estão dois nomes que devem estar contribuindo para o seu progresso nas manhãs de domingo.

O primeiro, o comentarista Fábio Sormani, que na minha opinião é o melhor da atualidade (ao lado de Branca). Além de entender de basquete, conhecer bem regras e jogadores, é inteligente e articula muito bem o raciocínio.

Na beira da quadra, o repórter Bruno Laurence tem desempenhado seu papel com competência e discrição. Também domina com tranquilidade as regras do esporte e os últimos resultados, algo inédito no basquete na Tv aberta.

A edição de imagens tem sido eficaz. O uso de replays não compromete o andamento da partida. E os caracteres idem.

Por tudo isso, estou contando os dias para que o Nacional Feminino comece e que a um arremesso de três de Helen, eu ouça:

"PELAS BARBAS DO PROFETA!"

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