terça-feira, 11 de dezembro de 2001

Barbosa e as 'estrangeiras'



Acho que a observação das atletas brasileiras no exterior é um assunto 'quente'. Impressionado com o número de brasileiras jogando fora, interpelo o técnico da seleção Antônio Carlos Barbosa, sobre o assunto.

Sempre muito gentil, Barbosa inicia elogiando o trabalho do site.

"Ficar lhe cumprimentando pelo trabalho já é lugar comum.Na realidade você está prestando um grande serviço ao nosso basketball feminino pelo nível que seu site alcançou, ao mesmo tempo em que fico surpreso pelo número de pessoas extremamente interessadas no basketball feminino, não só na elaboração de sites, como participando de discussões. E, o basket feminino é realmente contrastante, ele tem poucas equipes e consequentemente poucas jogadoras, porém um altíssimo nível técnico. Temos aficcionados realmente muito interessados. E, isto é muito bom, nem sempre muitos interessados que dizer mobilização, penso até que temos um poder de mobilização de maior qualidade e até intensidade. Parabéns, acompanho todos os sites e torno meus cumprimentos a você extensivo a todos."

Obrigado, Barbosa!

Continua:

Em relação as jogadoras que estão fora, posso lhe informar que o número delas no EEUU é ainda maior. Infelizmente para nós, a saída de todas faz com que reduza ainda mais o número de jogadoras com nível técnico para estruturar equipes.

A Jaqueline esteve na Seleção que treinou para o mundial da Alemanha em 98, retornou no Brasil o ano passado para jogar na Quaker- Campinas.

As duas Éricas através do site do Medalha, tomei conhecimento da performance delas no ano passado quando a sua Universidade disputou o Final Four.

A Lucimara era atleta da Microcamp, nas categorias menores, inclusive fez parte da seleção Brasileira Cadete, campeã em 1996, com o Paulo Bassul de técnico, e para mim era uma grande promessa, uma pivô de muito fundamento e excelente biotipo, como a Érica Rante.

A Pabliana foi este ano.

A Renata jogou um bom Campeonato Paulista por Itatiba,tendo disputado o Sulamericano Juvenil( fomos vice-campeão no Equador),o Panamericano Juvenil no México(fomos Campeão) em 1996 e o Mundial Juvenil em 1997, sob a minha direção com o Paulinho de Assistente.

A Fernanda parou de jogar em 1998 na Microcamp,indo posteriormente para a Itália com seu marido o Alberto lateral direito que jogou no Atlético Paranaense, S.Paulo, Flamengo.

É claro que temos o máximo interesse no acompanhamento das atletas,sabemos, para as que estão nos EEUU, hoje o estudo passou a ser também uma prioridade de vida.

O que precisamos levar em consideração também é compatibilização do período de treinamento com o calendário escolar, e o problema financeiro, a CBB, tanto para masculino, como para o feminino já adota há alguns anos a diretriz de não mandar passagens para atletas que estão no exterior, virem para fazer testes."


Mais uma vez, obrigado, Barbosa!

E ainda em tempo: até a próxima semana devo encerrar um levantamento de mais atletas brasileiras que estão no basquete universitário dos EUA.

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