Mundial do Brasil-2006 é o que interessa para estrelas ausentes da final da WNBA
As alas Janeth Arcain e Iziane Marques, as duas cestinhas da Seleção Brasileira que jogam na WNBA, foram poupadas da Copa América Pré-Mundial da República Dominicana que começa na quarta-feira com a estréia do Brasil contra a Argentina, mas depois de serem eliminadas nos playoffs da liga americana elas estão pensando em priorizar a Seleção para o Mundial do Brasil em 2006. A pivô russa de 2,03m Maria Stepanova fez isso por seu país ao deixar o Phoenix Mercury na reta final da temporada regular nos EUA, depois disso o time do Arizona perdeu a chance de ir aos playoffs e a Rússia não conseguiu chegar ao bicampeonato continental. Apesar de Stepanova ter sido eleita a melhor jogadora do Campeonato Europeu Pré-Mundial na Turquia com médias de 18 pontos, 9,6 rebotes e dois tocos por jogo, a equipe russa perdeu a final para a invicta República Tcheca, da boa dupla Hama Machova/Eva Viteckova. Curiosamente as estrelas estrangeiras das finais da WNBA com início na quarta-feira não estarão no Mundial, é o caso da armadora portuguesa do Sacramento Monarchs Ticha Penicheiro e da gigante polonesa de 2,18m Margo Dydek, do líder geral e atual vice-campeão Connecticut Sun. Só a veterana pivô do Monarchs Yolanda Griffith é da seleção americana campeã olímpica. A Polônia ficou na sétima posição no Europeu, no qual além dos finalistas carimbaram o passaporte para o Brasil-2006 Espanha, Lituânia e França. A seleção australiana vice-campeã olímpica também está muito preocupada com as datas coincidentes da WNBA e do Mundial, pois tem várias atletas jogando na liga, principalmente no Seattle Storm de Iziane, a técnica Anne Donovan vai procurar sensibilizar as dirigentes sobre esse problema.
O Seattle campeão da liga em 2004 tem três atletas australianas sob contrato (a ala-pivô Lauren Jackson, a pivô Suzy Batkovic e a armadora Jessica Bibby) e elas não abrem mão de defender seu país nas grandes competições. Além disso, o Storm conta com a brasileira Iziane como ala titular e a russa Natalia Vodopyanova na sua reserva, a armadora Sue Bird é presença certa no Dream Team americano. A técnica Anne Donovan defende que a WNBA faça como no ano passado com as Olimpíadas, a melhor solução seria interromper o campeonato ao final da temporada regular, que terá um novo time na tabela (Chicago), liberando as jogadoras para o Mundial que começa em 12 de setembro. No final desse mês e em outubro seriam realizados os playoffs, apertados pelo calendário da NBA. A presidente da WNBA Donna Orender disse que a prioridade total será para sua liga porque o Mundial não tem o mesmo peso das Olimpíadas, mas as atletas não concordam. O Mundial de 2002 na China não foi tão atrapalhado porque começou na segunda quinzena de setembro, depois das finais da WNBA, mesmo assim Janeth chegou em cima da hora na última fase de preparação e o Brasil amargou a sétima colocação. Com Iziane não seria diferente.
“Tenho compromissos com a seleção da Austrália que devo cumprir, acontece o mesmo no caso nas Olimpíadas, se não houver um acordo há o risco de ficar fora da temporada inteira da WNBA. A seleção australiana faz muitas viagens e fases de treinamento nos meses de duração da WNBA, provavelmente eu teria de participar de uma ou duas dessas fases e desfalcar o Seattle, mas não cogito deixar de jogar o Mundial”, afirmou Lauren Jackson, que comandará o time campeão da Oceania ao lado da ala Penny Taylor (Phoenix Mercury) e da armadora Kristi Harrower (Minnesota Lynx).
“Não falei com os dirigentes da Seleção Brasileira, mas não acho que seja possível me deixarem jogar a WNBA e me apresentar uma semana antes do Mundial como aconteceu antes, isso seria um grande problema. O pior cenário, que a liga não fizer nada para ajustar seu calendário, é que eu tenha de deixar o time antes dos playoffs. É muito importante fazer um bom papel no Mundial em meu país. É uma tarefa difícil reunir todos esses países e organizações com um período de tempo que seja bom para a WNBA e para todas as seleções. Não sou ingênua para achar que tenho uma solução. Eu gostaria que houvesse mudanças na programação da WNBA e da Federação Internacional organizadora do Mundial, com os dois lados cedendo um pouco o conflito não seria tão grande. Mas sei que já estão tentando negociar isso, mas até agora não tem uma solução”, afirmou Iziane.
“É uma questão complicada que preocupa a todas nós. Representar os Estados Unidos ou outros países no Campeonato Mundial coloca um grande problema de datas com a WNBA e acho que ninguém chegou a uma solução ainda. O basquete feminino levou a bandeira americana para o topo do mundo nos últimos 10 anos, mas vamos perder terreno internacionalmente como aconteceu com o masculino. A vantagem que temos, e eu não digo isso na frente das jogadoras estrangeiras, nós a temos porque não apareceu um time com suprema confiança para nos vencer. Uma vez que tirem a medalha de ouro dos EUA, não importa qual seleção enviemos e qual país vença, essa vantagem estará acabada. Vai ser muito difícil superar as outras seleções se não mandarmos nossa melhor equipe. Já houve alguns progressos feitos nas negociações com outros países”, declarou a técnica Anne Donovan, auxiliar do treinador Van Chancellor na seleção americana, citando que os campeonatos nacionais de Rússia e Itália, onde atuam grande parte das atletas da WNBA, tiveram suas datas de encerramento antecipadas para abril, daí a temporada americana poderia começar pelo menos duas semanas mais cedo, em meados de maio.
As seleções européias não costumam ceder diante das pressões americanas. Stepanova mostrou isso este ano ao deixar o Phoenix, que sentiu a falta de sua principal reboteira e perdeu a última vaga nos playoffs da Conferência Oeste para o Los Angeles Sparks. Por outro lado, a veterana ala-pivô russa Elena Baranova alegou o desgaste da temporada pelo New York Liberty para ficar fora do time medalhista de bronze olímpico. A campeã européia República Tcheca não teve a pivô do Phoenix Kamila Vodichkova, mas compensou o desfalque com uma forte defesa e jogo coletivo comandado pela armadora Hana Machova e pela ala Eva Viteckova, autora de 14,9 pontos por jogo e 50% de acerto nos arremessos de três pontos no Pré-Mundial Europeu. As duas entraram no quinteto ideal do torneio ao lado de Maria e sua parceira russa Tatiana Schegoleva, e da cestinha espanhola Amaya Valdemoro, principal pontuadora do torneio com médias de 21,6 pontos, 7,9 rebotes e 3,1 roubos de bola por partida dando à Fúria a medalha de bronze continental.
“Teria sido uma enorme injustiça sair daqui sem uma medalha em nossos pescoços. Jogamos muito duro na defesa e isso foi chave para nossa vitória sobre a Lituânia na decisão do bronze”, disse o técnico espanhol Domingos Diaz.
“Demos tudo o que tínhamos e jogamos com o coração. A Espanha não tem jogadoras fisicamente tão fortes como outros países, por isso temos que dar tudo na defesa e nunca desistir de um jogo mesmo que pareça perdido. É muito importante essa conquista da terceira medalha de bronze consecutiva no Europeu, poucos países podem dizer que têm essa regularidade”, afirmou Valdemoro, ex-Americana/Unimed.
“Finalmente quebramos uma série de vice-campeonatos tchecos nas finais do Europeu. O grande ingrediente desse título foi a fé de todas as jogadoras nos momentos críticos em que não estávamos jogando bem. Finalmente ganhamos da Rússia numa grande competição. Perdemos delas nas quartas-de-final do Europeu de seis anos atrás e perdemos de novo nas finais do Pré-Olímpico da Grécia há dois anos”, lembrou o técnico Jan Bobrosvsky.
“A Rússia chegou a abrir 14 pontos de vantagem no primeiro tempo, no qual jogamos mal por termos entrado meio cansadas das partidas anteriores, mas nós reagimos e voltamos do segundo tempo com a intenção de arremessar mais da linha de três pontos. Vecerova, Viteckova e Nemcova nos deram bons sinais disso quando acertaram alguns arremessos seguidos, equilibramos o jogo e os minutos finais foram eletrizantes. Tivemos muita sorte de empatar o jogo com uma cesta de três minha e decidir com outra bola de três de Eva Nemcova, finalmente o título é nosso”, comemorou a armadora Machova.
Com os cinco times europeus, três asiáticos (China, Coréia do Sul e Taipei), Brasil (país-sede), Estados Unidos (tricampeão olímpico) e a Austrália (campeã da Oceania) garantidos no Mundial do Rio/São Paulo, falta definir os três classificados da Copa América de 14 a 18 de setembro na República Dominicana e os dois representantes da África, a serem definidos em novembro, com favoritismo para Senegal e Nigéria. Após uma temporada desgastante sem título internacional, as brazucas Janeth e Iziane ganham merecidas férias. A técnica Anne Donovan fez uma avaliação positiva da maranhense Izzy, que vai curtir o descanso em Miami e no Havaí antes de voltar ao Brasil, e não acha que a eliminação do Seattle diante do Houston Comets de Janeth foi um resultado muito ruim.
“Izzy assumiu bem o vácuo deixado por Sheri Sam (que foi para o Charlotte Sting), embora a falta de uma jogadora experiente tenha pesado um pouco no time. Depois de descansar, ela pode realmente trabalhar as áreas falhas que identificamos. Se passarmos por cima do desapontamento de não avançar nos playoffs, podemos ter orgulho da equipe, eu daria uma nota B+. Lançamos novas jogadoras, vimos o crescimento de Sue Bird e Lauren Jackson, e mesmo com a renovação do time conseguimos uma campanha de 20 vitórias e 14 derrotas, eu não achava que fôssemos atingir essa marca. Tivemos muitos novos talentos neste ano, recebemos uma infusão de jogadoras jovens sem experiência na WNBA. Quando mudamos a base do time campeão, havia a esperança de tentarmos repetir o título, mas sabíamos que seria muito difícil porque perdemos duas titulares e a principal reserva da nossa campanha em 2004. Não havia a ilusão de que o bicampeonato seria fácil. O título era nosso objetivo, é sempre o objetivo, mas olhando para o talento renovado deste time considero que tivemos um grande ano. Sabíamos que haveria momentos difíceis durante a temporada e realmente tivemos dificuldades, mas sabemos o que fazer e ficamos perto da nossa meta, isso realmente nos motiva a crescer com uma peça extra no próximo ano. Eu gostaria de adicionar uma outra peça ao time. Gostaria de ver mais experiência a bordo, essa foi a grande vantagem do Houston, ter veteranas como Janeth, Sheryl Swoopes, Tina Thompson e Dawn Staley. Temos uma boa experiência em Lauren Jackson com cinco anos na liga e em Sue Bird com seus quatro anos, mas quero uma jogadora mais velha para reforçar o elenco, alguém que queira o título a qualquer custo. Mas o núcleo da equipe vai permanecer, se não fecharmos a negociação ideal, seguiremos em frente. Eu tenho confiança no time, uma jogadora experiente melhoraria nossas chances e vamos atrás disso, mas se não for possível confio na liderança de Lauren e Sue, Betty Lennox está se desenvolvendo e com as jovens jogadoras que contratamos este ano vamos continuar a crescer. Eu disse a todas elas para lembrarem o gosto daquela eliminação, se você transformar essa dor em algo positivo que gere aprendizado, ficaremos melhores e não teremos de experimentar aquilo de novo”, analisou Donovan, que perdeu na semana passada a veterana ala Alicia Thompson, aposentada.
Depois da derrota por 74 a 65 para o Monarchs no sábado em Sacramento, apesar dos 12 pontos de Janeth, o Houston Comets perdeu a chance de disputar as finais da WNBA em busca de um quinto título após o tetracampeonato de 97 a 2000. Pelo menos a volta de Janeth recolocou o time texano nos eixos. Quando ela se afastou um ano para se preparar com a Seleção Brasileira para a Olimpíada de Atenas-2004 a equipe nem chegou aos playoffs, decepção inédita em sua história.
“Por um lado estou muito feliz porque nosso time chegou longe de tantas dificuldades. Quando começamos a temporada sem Tina Thompson (de licença-maternidade), superamos a irregularidade e ganhamos grandes jogos que nos levaram de volta aos playoffs. Ganhar do Seattle Storm duas vezes fora de casa nos playoffs foi uma grande façanha que animou o time inteiro. Mas depois enfrentamos uma grande equipe que estava numa fase muito boa, e a derrota em casa nos deixou um obstáculo grande demais a ser superado em Sacramento”, explicou o técnico Van Chancellor.
“Sabemos que fizemos uma grande temporada, foi uma infelicidade não ter chegado às finais, mas muita gente nos considerava fora da disputa do título antes de o campeonato começar. Definitivamente é uma façanha podermos dizer que ficamos entre os quatro melhores times, superamos as detentoras do título e chegamos tão longe. Perdemos para um time muito bom, o Sacramento está jogando extremamente bem agora e como o técnico Chancellor disse nunca as vimos arremessar com tanta precisão. Elas mereceram ir para as finais e estão com fome de título. Chelsea Newton é uma grande jogadora na defesa e às vezes não recebe tanto crédito por dividir a quadra com Yolanda Griffith , Ticha Penicheiro e Nicole Powell. Vão dizer que falo isso porque jogo na Conferência Oeste, mas acho que elas serão campeãs”, elogiou a cestinha da liga pelo Houston Sheryl Swoopes, autora de 24 pontos no sábado.
“Foi um jogo de muito contato físico e não é o nosso forte. Isso é algo que temos de trabalhar para melhorar na próxima temporada, obviamente, porque os árbitros estão deixando jogar. Posso dizer que lutamos até a campainha final. Temos muitas coisas a observar nas fitas e melhorar em nossos jogos individualmente para voltar melhor coletivamente e ver em que posição nosso time termina no próximo ano”, relatou a pivô Michelle Snow.
“Batalhamos até a morte para vencer o segundo jogo e não dar ao Houston a confiança para uma virada no Jogo 3 como fizeram contra o Seattle. Derrotamos um time de primeira classe. Van é um grande técnico, seu time tem boas jogadoras com muita experiência, mas conseguimos vencê-las e a superação da ausência de Ticha (lesão no tornozelo) tornou a classificação ainda mais doce. Dou muito crédito a Kara Lawson e Kristin Haynie por terem entrado bem na armação. Kara é esperta e durona, adora a oportunidade de fazer grandes arremessos contra jogadoras de alto nível, Kristin me impressionou pela garra, mesmo sendo uma novata, e Chelsea Newton fez Swoopes trabalhar muito por seus pontos”, explicou o Técnico do Ano na WNBA John Whisenant, a ala Nicole Powell ganhou outro prêmio pelo Sacramento, a de jogadora de maior evolução, troféu que foi de Janeth em 2001 e de Snow no ano passado.
“Eu estou no Sacramento há sete anos e Ticha há oito, então a final da WNBA era um objetivo que queríamos realizar há muito tempo. Estamos muito felizes e animadas, mas tem algo mais que queremos, o título inédito, pode ser nossa última chance nessa reta final de carreira”, afirmou a veterana pivô Yolanda Griffith, que na finalíssima em série melhor-de-cinco jogos com o primeiro marcado para quarta-feira em Sacramento vai duelar com a gigante polonesa do líder geral Connecticut Sun Margo Dydek, autora de quatro de seus 12 pontos na prorrogação do Jogo 2 vencido por 77 a 67 sobre o Indiana Fever. A ala-pivô Taj McWilliams-Franklin comandou uma boa atuação coletiva do Sun com 15 pontos, superando os 21 da cestinha do time de Indianápolis Tamika Catchings. A pivô Natalie Williams fez seu último jogo pelo Fever antes da aposentadoria marcando 17 pontos e 11 rebotes.
Fonte: BasketBrasil
Sonho possível?
O Ourinhos quer contratar a ala Lauren Jackson para a Copa do Mundo feminina de clubes de basquete. A australiana, considerada a jogadora mais completa do mundo, foi MVP (melhor jogadora) da temporada passada da WNBA. A proposta já foi apresentada a seu agente.
Fonte: Folha de São Paulo
Basquete vence 3a consecutiva no Paulista
Equipe do técnico Édson Ferreto segue invicta no Campeonato Paulista da A-2; próximo compromisso será contra o Suzano no dia 17
O time de basquete feminino profissional Jesus Adolescente/Catanduva, comandado pelo técnico Édson Ferreto, conquistou sua terceira vitória consecutiva no Campeonato Paulista da Série A-2 e segue firme rumo a fase decisiva do torneio.
A vítima dessa vez foi o Apab/Barretos, que foi derrotada em casa por 94 a 51. A cestinha da partida foi a ala Wivian, de Catanduva, com 20 pontos. Lelê novamente foi o destaque defensivo ao pegar oito rebotes.
Apesar da vitória, a pivô ‘Gorda’ lamentou o placar. “Poderíamos ter saído com um resultado bem maior do que esse. No começo da partida, erramos muitos passes e isso não pode acontecer”, reclamou.
O técnico Édson Ferreto esperava um adversário difícil. “O (Apab) Barretos existe como equipe profissional já há algum tempo. Entretanto, conseguimos impor o nosso ritmo e conseguimos mais uma vitória importante para dar seqüência no campeonato”, argumentou.
‘Gorda’ reconhece a superioridade da equipe de Catanduva. “Estamos com um time bastante equilibrado e com certeza vamos estar entre as quatro primeiras colocadas para a disputa da fase final do Paulista”, disse a jogadora, que é uma das mais experientes do grupo. A atleta admite também que as jogadoras do Catanduva entraram eufóricas na partida. “Estávamos muito ansiosas e erramos alguns fundamentos. Mas, no geral, foi um bom treino”, mencionou.
Torcida
A jogadora comentou sobra a importância da torcida na vitória do último sábado sobre o Finasa/Osasco. “Em um determinado momento da partida, estávamos ganhando por uma diferença de aproximadamente 25 pontos. Depois, deu um ‘branco’ na equipe, e a diferença caiu para 5 pontos. Nesse momento, os torcedores nos incentivaram muito e conseguimos nos manter na frente do placar até o final”, destacou.
Próximo
O próximo compromisso do time de Catanduva será contra o Suzano, dia 17, em Catanduva.
Jogadoras participam de clínica
Até o próximo sábado, 11 garotas que possuem entre 14 e 15 anos participam em Catanduva de uma clínica de basquete com o técnico Édson Ferreto.
As jogadoras fazem parte do projeto Basquete Esporte Clube, de Araçatuba, que é desenvolvido por Cláudia Crepaldi, irmã da atleta de Catanduva, Cléia Crepaldi. De acordo com Manuela Moreira, professora da equipe feminina do projeto, a participação de uma clínica desse tipo com o técnico Édson Ferreto só faz crescer o entusiasmo das garotas com o esporte. “Sem dúvida, o Ferreto é um dos melhores treinadores do país. E viemos até Catanduva para adquirir um pouco desses ensinamentos e da sua experiência”, destacou. As jogadoras de Araçatuba ficarão alojadas no Centro Social Urbano (CSU).
Edna Cristina, que foi companheira de Hortência e Janeth no início dos anos 80 defendendo o Higienópolis, treina a equipe masculina no projeto Basquete Esporte Clube. “É bom voltar para Catanduva e saber que o basquete voltou com força total na cidade”, explicou.
No projeto, que é desenvolvido há três anos, as equipes de base disputam as competições organizadas pela Liga Rio-Pretense de Basquete. “As garotas tem que aprender como se comportar dentro e fora de quadra”, finalizou Manuela.
Catanduva busca manter invencibilidade
Equipe comandada por Édson Ferreto venceu em Catanduva no último sábado o Finasa/Osasco por 86 a 71; time estréia fora de casa
A equipe profissional de basquete feminino do Jesus Adolescente/Catanduva busca hoje sua terceira vitória consecutiva contra o Apab/Barretos no Campeonato Paulista da Série A-2, torneio que dá direito a duas vagas para a Divisão Especial do Estado.
O jogo, marcado para as 18 horas, é a estréia de Catanduva jogando fora dos seus domínios. A equipe comandada por Édson Ferreto venceu, no último sábado, o Finasa/Osasco por 86 a 71. Diferente do Catanduva, o time de Barretos vem de uma derrota para o Finasa/Osasco por 58 a 70.
Ferreto não muda o discurso e descarta qualquer tipo de superioridade de suas comandadas. “Vamos, como sempre, entrar em quadra respeitando o adversário e buscar a terceira vitória nesse Campeonato para almejar a classificação para a primeira divisão”, comentou.
Caso consiga o resultado positivo, o time de Catanduva se igualará em números de pontos com o Finasa/Osasco (6) na liderança. A única diferença é a quantidade de jogos, condição que Edeval Curitiba Correa, responsável pela equipe, considera confortável. “Com partidas a menos, sabemos como agir em determinadas situações do jogo que podemos usufruir por ter essa relativa vantagem”, comentou.
A armadora Natália, um dos destaques da equipe na vitória do sábado, pensa da mesma maneira que seu treinador. “Apesar de estarmos em ótima fase, temos que entrar em quadra respeitando o Barretos para impor nosso ritmo de partida”, frisou.
Resultados
Na rodada do último domingo, o São José/Fadenp venceu o Uniara/Fundesport por 68 a 53. O ASBS/Suzano foi derrotado em casa para o Unimes/Santos por 57 a 42.
Feriado
Além do Catanduva contra Apab/Barretos, jogam hoje no mesmo horário em Taubaté o DEL/Taubaté contra São José/Fadenp.
NLB
Em novembro, o torneio início do Nacional da Nossa Liga de Basquete (NLB) será disputado em Guarujá, segundo informou Curitiba.
A estréia de Catanduva na NLB está prevista para novembro, contra Campos do Rio de Janeiro.
Fonte: Notícia da Manhã
Basquete: seleção viaja desfalcada
São Paulo - Sem algumas de suas principais jogadoras, como Janeth e Iziane, que dedicaram a temporada a WNBA, a liga norte-americana, a Seleção Brasileira Feminina de Basquete seguiu nesta segunda-feira para Santo Domingo, onde disputará a 5ª Copa América, o Pré-Mundial da República Dominicana. O torneio classificará as três primeiras seleções para o Mundial do Brasil, em 2006.
Embora tenha o objetivo de ganhar a Copa América, a seleção brasileira não precisa de vaga por ser o País-sede do Mundial. O torneio seria na arena olímpica do Pan-Americano do Rio, mas com o atraso das obras já foi transferido de local – os jogos serão no Maracanãzinho, no Rio, e no Ibirapuera, em São Paulo.
As argentinas, quarta-feira (às 20 horas, pelo horário de Brasília) serão as adversárias do Brasil na estréia do torneio (com SporTV2 e ESPN Brasil). O Brasil ainda jogará com Porto Rico (quinta-feira), Canadá (sexta-feira), República Dominicana (sábado) e Cuba (domingo).
A gigante pivô Ísis, de 2,02 m e 22 anos, de Ourinhos, que trocou o vôlei pelo basquete, e a ala Tayara, de 23 anos, de Ribeirão Preto, são duas das estreantes no renovado grupo, apostas do técnico Antônio Carlos Barbosa. Jogadoras ainda desconhecidas do público, elas buscam espaço no grupo.
Ísis se considera uma “aprendiz”. “Sinto uma mistura de emoção, ansiedade, euforia e um friozinho nesta minha primeira competição oficial pelo Brasil, ainda mais estreando numa Copa América.”
Embora essa seja sua primeira competição oficial, Ísis já viajou com o grupo este ano para amistosos na Grécia. “Procuro aproveitar todos os momentos para ganhar mais experiência. Acho que estou evoluindo e quero treinar muito para ser titular.”
Fonte: Estadão
As alas Janeth Arcain e Iziane Marques, as duas cestinhas da Seleção Brasileira que jogam na WNBA, foram poupadas da Copa América Pré-Mundial da República Dominicana que começa na quarta-feira com a estréia do Brasil contra a Argentina, mas depois de serem eliminadas nos playoffs da liga americana elas estão pensando em priorizar a Seleção para o Mundial do Brasil em 2006. A pivô russa de 2,03m Maria Stepanova fez isso por seu país ao deixar o Phoenix Mercury na reta final da temporada regular nos EUA, depois disso o time do Arizona perdeu a chance de ir aos playoffs e a Rússia não conseguiu chegar ao bicampeonato continental. Apesar de Stepanova ter sido eleita a melhor jogadora do Campeonato Europeu Pré-Mundial na Turquia com médias de 18 pontos, 9,6 rebotes e dois tocos por jogo, a equipe russa perdeu a final para a invicta República Tcheca, da boa dupla Hama Machova/Eva Viteckova. Curiosamente as estrelas estrangeiras das finais da WNBA com início na quarta-feira não estarão no Mundial, é o caso da armadora portuguesa do Sacramento Monarchs Ticha Penicheiro e da gigante polonesa de 2,18m Margo Dydek, do líder geral e atual vice-campeão Connecticut Sun. Só a veterana pivô do Monarchs Yolanda Griffith é da seleção americana campeã olímpica. A Polônia ficou na sétima posição no Europeu, no qual além dos finalistas carimbaram o passaporte para o Brasil-2006 Espanha, Lituânia e França. A seleção australiana vice-campeã olímpica também está muito preocupada com as datas coincidentes da WNBA e do Mundial, pois tem várias atletas jogando na liga, principalmente no Seattle Storm de Iziane, a técnica Anne Donovan vai procurar sensibilizar as dirigentes sobre esse problema.
O Seattle campeão da liga em 2004 tem três atletas australianas sob contrato (a ala-pivô Lauren Jackson, a pivô Suzy Batkovic e a armadora Jessica Bibby) e elas não abrem mão de defender seu país nas grandes competições. Além disso, o Storm conta com a brasileira Iziane como ala titular e a russa Natalia Vodopyanova na sua reserva, a armadora Sue Bird é presença certa no Dream Team americano. A técnica Anne Donovan defende que a WNBA faça como no ano passado com as Olimpíadas, a melhor solução seria interromper o campeonato ao final da temporada regular, que terá um novo time na tabela (Chicago), liberando as jogadoras para o Mundial que começa em 12 de setembro. No final desse mês e em outubro seriam realizados os playoffs, apertados pelo calendário da NBA. A presidente da WNBA Donna Orender disse que a prioridade total será para sua liga porque o Mundial não tem o mesmo peso das Olimpíadas, mas as atletas não concordam. O Mundial de 2002 na China não foi tão atrapalhado porque começou na segunda quinzena de setembro, depois das finais da WNBA, mesmo assim Janeth chegou em cima da hora na última fase de preparação e o Brasil amargou a sétima colocação. Com Iziane não seria diferente.
“Tenho compromissos com a seleção da Austrália que devo cumprir, acontece o mesmo no caso nas Olimpíadas, se não houver um acordo há o risco de ficar fora da temporada inteira da WNBA. A seleção australiana faz muitas viagens e fases de treinamento nos meses de duração da WNBA, provavelmente eu teria de participar de uma ou duas dessas fases e desfalcar o Seattle, mas não cogito deixar de jogar o Mundial”, afirmou Lauren Jackson, que comandará o time campeão da Oceania ao lado da ala Penny Taylor (Phoenix Mercury) e da armadora Kristi Harrower (Minnesota Lynx).
“Não falei com os dirigentes da Seleção Brasileira, mas não acho que seja possível me deixarem jogar a WNBA e me apresentar uma semana antes do Mundial como aconteceu antes, isso seria um grande problema. O pior cenário, que a liga não fizer nada para ajustar seu calendário, é que eu tenha de deixar o time antes dos playoffs. É muito importante fazer um bom papel no Mundial em meu país. É uma tarefa difícil reunir todos esses países e organizações com um período de tempo que seja bom para a WNBA e para todas as seleções. Não sou ingênua para achar que tenho uma solução. Eu gostaria que houvesse mudanças na programação da WNBA e da Federação Internacional organizadora do Mundial, com os dois lados cedendo um pouco o conflito não seria tão grande. Mas sei que já estão tentando negociar isso, mas até agora não tem uma solução”, afirmou Iziane.
“É uma questão complicada que preocupa a todas nós. Representar os Estados Unidos ou outros países no Campeonato Mundial coloca um grande problema de datas com a WNBA e acho que ninguém chegou a uma solução ainda. O basquete feminino levou a bandeira americana para o topo do mundo nos últimos 10 anos, mas vamos perder terreno internacionalmente como aconteceu com o masculino. A vantagem que temos, e eu não digo isso na frente das jogadoras estrangeiras, nós a temos porque não apareceu um time com suprema confiança para nos vencer. Uma vez que tirem a medalha de ouro dos EUA, não importa qual seleção enviemos e qual país vença, essa vantagem estará acabada. Vai ser muito difícil superar as outras seleções se não mandarmos nossa melhor equipe. Já houve alguns progressos feitos nas negociações com outros países”, declarou a técnica Anne Donovan, auxiliar do treinador Van Chancellor na seleção americana, citando que os campeonatos nacionais de Rússia e Itália, onde atuam grande parte das atletas da WNBA, tiveram suas datas de encerramento antecipadas para abril, daí a temporada americana poderia começar pelo menos duas semanas mais cedo, em meados de maio.
As seleções européias não costumam ceder diante das pressões americanas. Stepanova mostrou isso este ano ao deixar o Phoenix, que sentiu a falta de sua principal reboteira e perdeu a última vaga nos playoffs da Conferência Oeste para o Los Angeles Sparks. Por outro lado, a veterana ala-pivô russa Elena Baranova alegou o desgaste da temporada pelo New York Liberty para ficar fora do time medalhista de bronze olímpico. A campeã européia República Tcheca não teve a pivô do Phoenix Kamila Vodichkova, mas compensou o desfalque com uma forte defesa e jogo coletivo comandado pela armadora Hana Machova e pela ala Eva Viteckova, autora de 14,9 pontos por jogo e 50% de acerto nos arremessos de três pontos no Pré-Mundial Europeu. As duas entraram no quinteto ideal do torneio ao lado de Maria e sua parceira russa Tatiana Schegoleva, e da cestinha espanhola Amaya Valdemoro, principal pontuadora do torneio com médias de 21,6 pontos, 7,9 rebotes e 3,1 roubos de bola por partida dando à Fúria a medalha de bronze continental.
“Teria sido uma enorme injustiça sair daqui sem uma medalha em nossos pescoços. Jogamos muito duro na defesa e isso foi chave para nossa vitória sobre a Lituânia na decisão do bronze”, disse o técnico espanhol Domingos Diaz.
“Demos tudo o que tínhamos e jogamos com o coração. A Espanha não tem jogadoras fisicamente tão fortes como outros países, por isso temos que dar tudo na defesa e nunca desistir de um jogo mesmo que pareça perdido. É muito importante essa conquista da terceira medalha de bronze consecutiva no Europeu, poucos países podem dizer que têm essa regularidade”, afirmou Valdemoro, ex-Americana/Unimed.
“Finalmente quebramos uma série de vice-campeonatos tchecos nas finais do Europeu. O grande ingrediente desse título foi a fé de todas as jogadoras nos momentos críticos em que não estávamos jogando bem. Finalmente ganhamos da Rússia numa grande competição. Perdemos delas nas quartas-de-final do Europeu de seis anos atrás e perdemos de novo nas finais do Pré-Olímpico da Grécia há dois anos”, lembrou o técnico Jan Bobrosvsky.
“A Rússia chegou a abrir 14 pontos de vantagem no primeiro tempo, no qual jogamos mal por termos entrado meio cansadas das partidas anteriores, mas nós reagimos e voltamos do segundo tempo com a intenção de arremessar mais da linha de três pontos. Vecerova, Viteckova e Nemcova nos deram bons sinais disso quando acertaram alguns arremessos seguidos, equilibramos o jogo e os minutos finais foram eletrizantes. Tivemos muita sorte de empatar o jogo com uma cesta de três minha e decidir com outra bola de três de Eva Nemcova, finalmente o título é nosso”, comemorou a armadora Machova.
Com os cinco times europeus, três asiáticos (China, Coréia do Sul e Taipei), Brasil (país-sede), Estados Unidos (tricampeão olímpico) e a Austrália (campeã da Oceania) garantidos no Mundial do Rio/São Paulo, falta definir os três classificados da Copa América de 14 a 18 de setembro na República Dominicana e os dois representantes da África, a serem definidos em novembro, com favoritismo para Senegal e Nigéria. Após uma temporada desgastante sem título internacional, as brazucas Janeth e Iziane ganham merecidas férias. A técnica Anne Donovan fez uma avaliação positiva da maranhense Izzy, que vai curtir o descanso em Miami e no Havaí antes de voltar ao Brasil, e não acha que a eliminação do Seattle diante do Houston Comets de Janeth foi um resultado muito ruim.
“Izzy assumiu bem o vácuo deixado por Sheri Sam (que foi para o Charlotte Sting), embora a falta de uma jogadora experiente tenha pesado um pouco no time. Depois de descansar, ela pode realmente trabalhar as áreas falhas que identificamos. Se passarmos por cima do desapontamento de não avançar nos playoffs, podemos ter orgulho da equipe, eu daria uma nota B+. Lançamos novas jogadoras, vimos o crescimento de Sue Bird e Lauren Jackson, e mesmo com a renovação do time conseguimos uma campanha de 20 vitórias e 14 derrotas, eu não achava que fôssemos atingir essa marca. Tivemos muitos novos talentos neste ano, recebemos uma infusão de jogadoras jovens sem experiência na WNBA. Quando mudamos a base do time campeão, havia a esperança de tentarmos repetir o título, mas sabíamos que seria muito difícil porque perdemos duas titulares e a principal reserva da nossa campanha em 2004. Não havia a ilusão de que o bicampeonato seria fácil. O título era nosso objetivo, é sempre o objetivo, mas olhando para o talento renovado deste time considero que tivemos um grande ano. Sabíamos que haveria momentos difíceis durante a temporada e realmente tivemos dificuldades, mas sabemos o que fazer e ficamos perto da nossa meta, isso realmente nos motiva a crescer com uma peça extra no próximo ano. Eu gostaria de adicionar uma outra peça ao time. Gostaria de ver mais experiência a bordo, essa foi a grande vantagem do Houston, ter veteranas como Janeth, Sheryl Swoopes, Tina Thompson e Dawn Staley. Temos uma boa experiência em Lauren Jackson com cinco anos na liga e em Sue Bird com seus quatro anos, mas quero uma jogadora mais velha para reforçar o elenco, alguém que queira o título a qualquer custo. Mas o núcleo da equipe vai permanecer, se não fecharmos a negociação ideal, seguiremos em frente. Eu tenho confiança no time, uma jogadora experiente melhoraria nossas chances e vamos atrás disso, mas se não for possível confio na liderança de Lauren e Sue, Betty Lennox está se desenvolvendo e com as jovens jogadoras que contratamos este ano vamos continuar a crescer. Eu disse a todas elas para lembrarem o gosto daquela eliminação, se você transformar essa dor em algo positivo que gere aprendizado, ficaremos melhores e não teremos de experimentar aquilo de novo”, analisou Donovan, que perdeu na semana passada a veterana ala Alicia Thompson, aposentada.
Depois da derrota por 74 a 65 para o Monarchs no sábado em Sacramento, apesar dos 12 pontos de Janeth, o Houston Comets perdeu a chance de disputar as finais da WNBA em busca de um quinto título após o tetracampeonato de 97 a 2000. Pelo menos a volta de Janeth recolocou o time texano nos eixos. Quando ela se afastou um ano para se preparar com a Seleção Brasileira para a Olimpíada de Atenas-2004 a equipe nem chegou aos playoffs, decepção inédita em sua história.
“Por um lado estou muito feliz porque nosso time chegou longe de tantas dificuldades. Quando começamos a temporada sem Tina Thompson (de licença-maternidade), superamos a irregularidade e ganhamos grandes jogos que nos levaram de volta aos playoffs. Ganhar do Seattle Storm duas vezes fora de casa nos playoffs foi uma grande façanha que animou o time inteiro. Mas depois enfrentamos uma grande equipe que estava numa fase muito boa, e a derrota em casa nos deixou um obstáculo grande demais a ser superado em Sacramento”, explicou o técnico Van Chancellor.
“Sabemos que fizemos uma grande temporada, foi uma infelicidade não ter chegado às finais, mas muita gente nos considerava fora da disputa do título antes de o campeonato começar. Definitivamente é uma façanha podermos dizer que ficamos entre os quatro melhores times, superamos as detentoras do título e chegamos tão longe. Perdemos para um time muito bom, o Sacramento está jogando extremamente bem agora e como o técnico Chancellor disse nunca as vimos arremessar com tanta precisão. Elas mereceram ir para as finais e estão com fome de título. Chelsea Newton é uma grande jogadora na defesa e às vezes não recebe tanto crédito por dividir a quadra com Yolanda Griffith , Ticha Penicheiro e Nicole Powell. Vão dizer que falo isso porque jogo na Conferência Oeste, mas acho que elas serão campeãs”, elogiou a cestinha da liga pelo Houston Sheryl Swoopes, autora de 24 pontos no sábado.
“Foi um jogo de muito contato físico e não é o nosso forte. Isso é algo que temos de trabalhar para melhorar na próxima temporada, obviamente, porque os árbitros estão deixando jogar. Posso dizer que lutamos até a campainha final. Temos muitas coisas a observar nas fitas e melhorar em nossos jogos individualmente para voltar melhor coletivamente e ver em que posição nosso time termina no próximo ano”, relatou a pivô Michelle Snow.
“Batalhamos até a morte para vencer o segundo jogo e não dar ao Houston a confiança para uma virada no Jogo 3 como fizeram contra o Seattle. Derrotamos um time de primeira classe. Van é um grande técnico, seu time tem boas jogadoras com muita experiência, mas conseguimos vencê-las e a superação da ausência de Ticha (lesão no tornozelo) tornou a classificação ainda mais doce. Dou muito crédito a Kara Lawson e Kristin Haynie por terem entrado bem na armação. Kara é esperta e durona, adora a oportunidade de fazer grandes arremessos contra jogadoras de alto nível, Kristin me impressionou pela garra, mesmo sendo uma novata, e Chelsea Newton fez Swoopes trabalhar muito por seus pontos”, explicou o Técnico do Ano na WNBA John Whisenant, a ala Nicole Powell ganhou outro prêmio pelo Sacramento, a de jogadora de maior evolução, troféu que foi de Janeth em 2001 e de Snow no ano passado.
“Eu estou no Sacramento há sete anos e Ticha há oito, então a final da WNBA era um objetivo que queríamos realizar há muito tempo. Estamos muito felizes e animadas, mas tem algo mais que queremos, o título inédito, pode ser nossa última chance nessa reta final de carreira”, afirmou a veterana pivô Yolanda Griffith, que na finalíssima em série melhor-de-cinco jogos com o primeiro marcado para quarta-feira em Sacramento vai duelar com a gigante polonesa do líder geral Connecticut Sun Margo Dydek, autora de quatro de seus 12 pontos na prorrogação do Jogo 2 vencido por 77 a 67 sobre o Indiana Fever. A ala-pivô Taj McWilliams-Franklin comandou uma boa atuação coletiva do Sun com 15 pontos, superando os 21 da cestinha do time de Indianápolis Tamika Catchings. A pivô Natalie Williams fez seu último jogo pelo Fever antes da aposentadoria marcando 17 pontos e 11 rebotes.
Fonte: BasketBrasil
Sonho possível?
O Ourinhos quer contratar a ala Lauren Jackson para a Copa do Mundo feminina de clubes de basquete. A australiana, considerada a jogadora mais completa do mundo, foi MVP (melhor jogadora) da temporada passada da WNBA. A proposta já foi apresentada a seu agente.
Fonte: Folha de São Paulo
Basquete vence 3a consecutiva no Paulista
Equipe do técnico Édson Ferreto segue invicta no Campeonato Paulista da A-2; próximo compromisso será contra o Suzano no dia 17
O time de basquete feminino profissional Jesus Adolescente/Catanduva, comandado pelo técnico Édson Ferreto, conquistou sua terceira vitória consecutiva no Campeonato Paulista da Série A-2 e segue firme rumo a fase decisiva do torneio.
A vítima dessa vez foi o Apab/Barretos, que foi derrotada em casa por 94 a 51. A cestinha da partida foi a ala Wivian, de Catanduva, com 20 pontos. Lelê novamente foi o destaque defensivo ao pegar oito rebotes.
Apesar da vitória, a pivô ‘Gorda’ lamentou o placar. “Poderíamos ter saído com um resultado bem maior do que esse. No começo da partida, erramos muitos passes e isso não pode acontecer”, reclamou.
O técnico Édson Ferreto esperava um adversário difícil. “O (Apab) Barretos existe como equipe profissional já há algum tempo. Entretanto, conseguimos impor o nosso ritmo e conseguimos mais uma vitória importante para dar seqüência no campeonato”, argumentou.
‘Gorda’ reconhece a superioridade da equipe de Catanduva. “Estamos com um time bastante equilibrado e com certeza vamos estar entre as quatro primeiras colocadas para a disputa da fase final do Paulista”, disse a jogadora, que é uma das mais experientes do grupo. A atleta admite também que as jogadoras do Catanduva entraram eufóricas na partida. “Estávamos muito ansiosas e erramos alguns fundamentos. Mas, no geral, foi um bom treino”, mencionou.
Torcida
A jogadora comentou sobra a importância da torcida na vitória do último sábado sobre o Finasa/Osasco. “Em um determinado momento da partida, estávamos ganhando por uma diferença de aproximadamente 25 pontos. Depois, deu um ‘branco’ na equipe, e a diferença caiu para 5 pontos. Nesse momento, os torcedores nos incentivaram muito e conseguimos nos manter na frente do placar até o final”, destacou.
Próximo
O próximo compromisso do time de Catanduva será contra o Suzano, dia 17, em Catanduva.
Jogadoras participam de clínica
Até o próximo sábado, 11 garotas que possuem entre 14 e 15 anos participam em Catanduva de uma clínica de basquete com o técnico Édson Ferreto.
As jogadoras fazem parte do projeto Basquete Esporte Clube, de Araçatuba, que é desenvolvido por Cláudia Crepaldi, irmã da atleta de Catanduva, Cléia Crepaldi. De acordo com Manuela Moreira, professora da equipe feminina do projeto, a participação de uma clínica desse tipo com o técnico Édson Ferreto só faz crescer o entusiasmo das garotas com o esporte. “Sem dúvida, o Ferreto é um dos melhores treinadores do país. E viemos até Catanduva para adquirir um pouco desses ensinamentos e da sua experiência”, destacou. As jogadoras de Araçatuba ficarão alojadas no Centro Social Urbano (CSU).
Edna Cristina, que foi companheira de Hortência e Janeth no início dos anos 80 defendendo o Higienópolis, treina a equipe masculina no projeto Basquete Esporte Clube. “É bom voltar para Catanduva e saber que o basquete voltou com força total na cidade”, explicou.
No projeto, que é desenvolvido há três anos, as equipes de base disputam as competições organizadas pela Liga Rio-Pretense de Basquete. “As garotas tem que aprender como se comportar dentro e fora de quadra”, finalizou Manuela.
Catanduva busca manter invencibilidade
Equipe comandada por Édson Ferreto venceu em Catanduva no último sábado o Finasa/Osasco por 86 a 71; time estréia fora de casa
A equipe profissional de basquete feminino do Jesus Adolescente/Catanduva busca hoje sua terceira vitória consecutiva contra o Apab/Barretos no Campeonato Paulista da Série A-2, torneio que dá direito a duas vagas para a Divisão Especial do Estado.
O jogo, marcado para as 18 horas, é a estréia de Catanduva jogando fora dos seus domínios. A equipe comandada por Édson Ferreto venceu, no último sábado, o Finasa/Osasco por 86 a 71. Diferente do Catanduva, o time de Barretos vem de uma derrota para o Finasa/Osasco por 58 a 70.
Ferreto não muda o discurso e descarta qualquer tipo de superioridade de suas comandadas. “Vamos, como sempre, entrar em quadra respeitando o adversário e buscar a terceira vitória nesse Campeonato para almejar a classificação para a primeira divisão”, comentou.
Caso consiga o resultado positivo, o time de Catanduva se igualará em números de pontos com o Finasa/Osasco (6) na liderança. A única diferença é a quantidade de jogos, condição que Edeval Curitiba Correa, responsável pela equipe, considera confortável. “Com partidas a menos, sabemos como agir em determinadas situações do jogo que podemos usufruir por ter essa relativa vantagem”, comentou.
A armadora Natália, um dos destaques da equipe na vitória do sábado, pensa da mesma maneira que seu treinador. “Apesar de estarmos em ótima fase, temos que entrar em quadra respeitando o Barretos para impor nosso ritmo de partida”, frisou.
Resultados
Na rodada do último domingo, o São José/Fadenp venceu o Uniara/Fundesport por 68 a 53. O ASBS/Suzano foi derrotado em casa para o Unimes/Santos por 57 a 42.
Feriado
Além do Catanduva contra Apab/Barretos, jogam hoje no mesmo horário em Taubaté o DEL/Taubaté contra São José/Fadenp.
NLB
Em novembro, o torneio início do Nacional da Nossa Liga de Basquete (NLB) será disputado em Guarujá, segundo informou Curitiba.
A estréia de Catanduva na NLB está prevista para novembro, contra Campos do Rio de Janeiro.
Fonte: Notícia da Manhã
Basquete: seleção viaja desfalcada
São Paulo - Sem algumas de suas principais jogadoras, como Janeth e Iziane, que dedicaram a temporada a WNBA, a liga norte-americana, a Seleção Brasileira Feminina de Basquete seguiu nesta segunda-feira para Santo Domingo, onde disputará a 5ª Copa América, o Pré-Mundial da República Dominicana. O torneio classificará as três primeiras seleções para o Mundial do Brasil, em 2006.
Embora tenha o objetivo de ganhar a Copa América, a seleção brasileira não precisa de vaga por ser o País-sede do Mundial. O torneio seria na arena olímpica do Pan-Americano do Rio, mas com o atraso das obras já foi transferido de local – os jogos serão no Maracanãzinho, no Rio, e no Ibirapuera, em São Paulo.
As argentinas, quarta-feira (às 20 horas, pelo horário de Brasília) serão as adversárias do Brasil na estréia do torneio (com SporTV2 e ESPN Brasil). O Brasil ainda jogará com Porto Rico (quinta-feira), Canadá (sexta-feira), República Dominicana (sábado) e Cuba (domingo).
A gigante pivô Ísis, de 2,02 m e 22 anos, de Ourinhos, que trocou o vôlei pelo basquete, e a ala Tayara, de 23 anos, de Ribeirão Preto, são duas das estreantes no renovado grupo, apostas do técnico Antônio Carlos Barbosa. Jogadoras ainda desconhecidas do público, elas buscam espaço no grupo.
Ísis se considera uma “aprendiz”. “Sinto uma mistura de emoção, ansiedade, euforia e um friozinho nesta minha primeira competição oficial pelo Brasil, ainda mais estreando numa Copa América.”
Embora essa seja sua primeira competição oficial, Ísis já viajou com o grupo este ano para amistosos na Grécia. “Procuro aproveitar todos os momentos para ganhar mais experiência. Acho que estou evoluindo e quero treinar muito para ser titular.”
Fonte: Estadão
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