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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Outros campeões na Europa…

petronyte Grécia

Campeão da EuroCopa, o Athinaikos persistiu invicto por toda a temporada local.

Destaque para a promissora lituana Gintare Petronyte, 21 anos.

República Tcheca

O Brno fez 3 a 1 na série final contra o Praha. No quarto jogo (69-83), a cestinha foi Dewanna Bonner. O time ainda contava com Hana Horakova (14), Eva Viteckova (14), Zuzana Zirkova (9), Taj McWilliams (12) e Hollie Grima (6), entre outras. Do lado do Praha: Charde Houston (20), Lindsay Whalen (13), Katerina Elhotova (13), Sandra Le Drean (6), Sonja Kireta (0), Zane Tamane (8) e Evanthia Maltsi (8) eram os principais nomes.

França

O Tarbes conquistou o título fazendo 2-0 na série final sobre o Bourges.

Na segunda partida (54-40), destaque para Florence Lepron, com 14 pontos.

Turquia

taurasi O Fenerbahce terminou a temporada turca de forma invicta.

Na série final, 3 a 0 sobre o Galatasaray.

No último jogo (82-78), Penny Taylor teve 27 pontos.

Penny repetirá no Fernerbahce nesse ano a parceria de Phoenix com Diana Taurasi.

Derrotado, o Galatasaray contra-atacará com Sylvia Fowles e Seimone Augustus.

Romênia

O Targoviste bateu o Arad (65-57) e fechou a série final em 3 a 0. Chrissy Givens fez 25 pontos na partida final.

Israel

O Hasharon venceu a quarta partida por 64-63 e fechou a série com o Maccabi por 3 a 1.

Kia Vaughn teve 16 pontos na partida final.

Hungria

Na prorrogação, o Mizo bateu fez 100-96 e fechou em 3 a 0 a série contra o Sópron. Alexandria Quigley teve 34 pontos no encontro.

O Sópron quer dar o troco em 2011 e já anuncia contrato com Angel McCoughtry.angel

Polônia

O Lotos ficou com o título ao fechar a série contra o Gorzów em 3 a 1.

Na partida final: 60-58, com 17 pontos de Erin Philips.

Erin é um dos principais reforços do Wisla, ex-time de Iziane, para a nova temporada. Gunta Basko também vem. Jannel Burse e Ewelina Kobryn serão mantidas.

Suécia

O Stockholm bateu o Solna (80-58) e fez 3-1 na série final.

Lituânia

O Vilnius fez 3-0 no Césis. Lindsey Harding fez 23 pontos na partida final (72-48).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Silvinha Luz perde e não chega à final sueca

O Sundsvall Saints voltou a perder do Solna Vikings hoje.

A derrota por 86-62, encerrou a série semifinal em 3 a 2.

Silvinha Luz foi a cestinha do Saints, com 15 pontos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Time de Silvinha perde e série semifinal sueca está novamente empatada

Jogando em casa, o Sundsvall Saints acabou perdendo para o Solna Vikings (63-72) na quarta partida da série semifinal da Liga Sueca.

Silvinha Luz teve 6 pontos.

O jogo decisivo acontece na quarta-feira.

domingo, 11 de abril de 2010

Silvinha é cestinha e seu time abre vantagem na semifinal sueca

A ala Silvinha Luz marcou 21 decisivos pontos na apertada vitória do Sundsvall Saints por 63 a 64 sobre o Solna Vikings, na terceira partida da série semifinal da Liga Sueca.

Com o resultado, o Sunsdvall lidera por 2 a 1.

O quarto jogo é amanhã.  

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Time de Silvinha empata série semifinal na Suécia

9628529_466x344 Pela série semifinal da Liga Sueca, o Sundsvall Saints, de Silvinha Luz, empatou hoje sua série.

O time bateu o Solna Vikings por 63 a 57.

A brasileira marcou 13 pontos.

Na estréia, na segunda-feira, o clube havia sido derrotado por 78-68, apesar dos 16 pontos de Silvinha.

A outra série (entre o Telge  e o 08 Stockholm Human Rights) também está empatada.

Os próximos jogos serão nos dias 09, 12 e 14.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Time de Silvinha Luz vence e leitor me explica o regulamento da Liga Sueca

arremesso O Sundsvall Saints, clube de Silvinha Luz, voltou a atuar hoje em sua última partida no quadrangular da Liga Sueca.

O clube bateu o Solna por 71 a 58, com 15 pontos da cestinha brasileira.

Com esse resultado, o clube acabou na segunda posição nesse quadrangular, com três vitórias em seis jogos.

No domingo, havia comentado aqui que não estava entendendo nada do regulamento do campeonato e da “função” dessa fase.

Pois fui gentilmente socorrido pelo leitor Sandoval Ribeiro, que me esclareceu.

Infelizmente as notícias não são muito animadoras: o regulamento é bastante estranho, para ser educado.

Depois de vinte e duas partidas, os clubes foram divididos em dois quadrangulares:

Grupo 1 – com os quatro primeiro colocados da fase regular.

Grupo 2 – reunindo de quinto a oitavo colocado.

Esses clubes se enfrentaram em seus grupos.

Depois desses novos confrontos, os três primeiros colocados do grupo 1 estão classificados para as semifinais.

O quarto colocado do grupo 1 joga uma série com o primeiro colocado do grupo 2 para definir o último semifinalista.

Genial, não?

Resumindo: estão classificados para as semifinais o Stockholm (primeiro), o Sundsvall (segundo) e o Solna (terceiro).

O Telge (quarto do grupo 1) enfrenta o Luleå (primeiro do grupo 2 e que desbancou o Sallén, que veio para essa fase com um comentado reforço – a ex-Atlanta Dream Chioma Nnamaka) para definir o quarto semifinalista.

domingo, 21 de março de 2010

Notícias das brasileiras na Turquia, Espanha, Suécia e França

kellygalat2 Turquia

Kelly voltou a se destacar em rodada da Liga Turca.

Seu time, o Besiktas bateu o Ceyhan (75-77).

A pivô brasileira anotou 23 pontos, 8 rebotes e 3 assistências, em 40’.

Realmente chamam a atenção os números de Kelly, ainda mais após o que a vimos jogar na Copa América, pela seleção, e no Nacional, por Ourinhos.

No time adversário, uma série de americanas do pelotão inferior da WNBA: Jessica Foley (13 pontos), Lauren Ervin (17), Michelle Campbell (16) e Crystal Smith (11).

O Besiktas ocupa a sétima posição.

Suécia

O Sundsvall Saints, de Silvinha, perdeu por um ponto (48-47) do Stockholm e voltou a se complicar no quadrangular da Liga Sueca. Ainda falta uma rodada nessa fase, mas não consegui entender seu regulamento e nem as estatísticas de ontem.

EspanhaKatia_gancho

Na Liga Espanhola, o Ros Casares assegurou a liderança definitiva da fase regular.

Com duas rodadas a serem jogadas, a vitória sobre o Avenida (68-72) garantiu a vantagem nos play-offs.

Com quarto faltas, Érika jogou pouco (16’) e somou 6 pontos, 5 rebotes e 1 toco. A cestinha foi Delisha Milton, com 22.

O Zaragoza teve uma vitória importante sobre o Rivas (70-60) e segue na quarta colocação.

Kátia Denise teve boa atuação, com 7 pontos, 9 rebotes e 4 assistências, em 19’.

Já o Hondarribia tomou um chocolate do Canaria (93-58), com 2 pontos e 2 rebotes de Helen (18’).

O time é décimo segundo.

Na II Divisão, houve confronto de brasileiras.

E o Extrugasa,de Cris, levou a melhor sobre o UniCanarias, de Geisa por maíusculos 86-54.

Cris teve 11 pontos, 3 rebotes e 2 assistências, em 30’.

Geisa, 13 pontos, 2 rebotes e 2 assistências, em 29’.

A liderança do grupo A segue com o Burgos (20 v e 3d) , de Franciele, com folgou na rodada.

O Extrugasa é segundo (19v e 4d) e briga para sediar a fase final da competição.

O Uni Canarias vem em terceiro, com um jogo a mais (18v e 6d).

França

Na Liga Francesa, derrota do Aix para o Tarbes (57-91). Claudinha marcou 2 pontos e deu 4 assistências, em 30’. O time é décimo terceiro.

sábado, 20 de março de 2010

Vídeo: Liga Sueca

O time em preto é o de Silvinha Luz, mas o vídeo é do time adversário e ignora as jogadas do rival.

Mas dizem que o técnico da equipe seria Edsson Ferretonsson.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Time de Silvinha vence mais uma e se recupera na fase final da Liga Sueca

ensaiando a jogada Depois de um começo complicado no quadrangular final da Liga Sueca, o Sundsvall Saints se recuperou definitivamente hoje.

O time bateu o Telge (67-60) e já é vice-líder da fase.

Silvinha Luz foi a cestinha do time, com 20 pontos e teve a colaboração da americana Shannon Daly, que fez 19.

No time adversário, Cleopatra Forsman-Goga (a promesssa local de 18 anos) fez 27.

O próximo jogo é contra o 08 Stockholm Human Rights, clube vencido pelo Sundsvall no último dia 14 e que lidera o quadrangular.

domingo, 14 de março de 2010

Resultados da Romênia, Portugal, Turquia, Suécia e Itália

Romêniaimagemale13

Com grande atuação da pivô Alessandra Oliveira (20 pontos e 14 rebotes), o Sepsi bateu o Goldis Arad (79-72) e segue invicto na segunda fase da Liga Romena, com sete vitórias.

Portugal

O Vagos bateu o Algés (71-56) e segue líder da Liga Portuguesa.

Clarissa teve 21 pontos e 14 rebotes.

Izabela, 13 pontos e 9 rebotes.

Turquia

O Besiktas, de Kelly, não resistiu ao vice-líder da Liga Turca, o Mersin.

Perdeu por 80-87 e caiu para a sétima posição.

Kelly teve 15 pontos e 7 rebotes na partida.

Do lado adversário: Barbara Turner (14), Ivory Latta (23), Erlana Larkins (7) e Olympia Scott (9).IMG 49

Suécia

O Sundsvall Saints alcançou sua primeira vitória no quadrangular final da Liga Sueca.

O time tirou hoje a invencibilidade do Stockholm HR, líder dessa etapa.

O placar foi 62 a 47 e Silvinha Luz teve 14 pontos.

Itália

Na I Divisão, os clubes das brasileiras enfrentaram os lanternas.

O Taranto bateu o Pozzuoli (89-53) e segue líder.

Zaine foi uma das cestinhas, com 15 pontos e 7 rebotes, em 23’.

O Faenza passou pelo Vomero (59-81) e divide a segunda posição com o Schio.

Adrianinha teve 11 pontos e 7 rebotes, em 29’.

Na II Divisão, segue a fase complicada do Bologna.

O time perdeu para o Biassono (décimo primeiro colocado) por 70-56.

Danila marcou 7 pontos em 8’ (3 faltas).

O resultado fez o time cair para a terceira colocação do Grupo Norte.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Time de Silvinha perde a segunda e se complica

Na fase final da Liga Sueca, o Sundsvall Saints, de Silvinha Luz, parece ter perdido o pique.

Com elenco reduzido a sete atletas, o clube voltou a perder na segunda rodada.

Contra o Solna Vikings (75-59), Silvinha teve 14 pontos, 4 rebotes e 2 assistências, em 33’.

O time da brasileira é o único que ainda não venceu no quadrangular.

A americana Christy Bacon, do Vikings, foi a cestinha do jogo, com 20 pontos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Time de Silvinha abre segunda fase da Liga Sueca com derrota

Na segunda fase da Liga Sueca, os quatro melhores times voltam a se enfrentar.

O Sundsvall (quarto colocado na primeira fase) estreou com derrota contra o Telge (segundo), por 60 a 58.

Silvinha teve 14 pontos, 2 assistências e 2 recuperações, em 33’.

No time adversário, destaque para Cleopatra Forsman-Goga (13 pontos e 16 rebotes), MVP do Europeu Sub-18 de 2009.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Time de Silvinha encerra fase regular com nova vitória

O Sundsvall Saints não teve muito trabalho com um dos lanternas da Liga Sueca.

O clube passou pelo Umeå Comets por 103 a 51 e encerrou a fase regular da competição com a quarta posição.

Na partida de hoje, Silvinha foi a cestinha, com 22 pontos (2pts 5/8 e 3pts 4/5) e 5 assistências, em 32’.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Clube de Silvinha vence com facilidade na Liga Sueca

Na Liga Sueca, o time de Silvinha venceu mais uma. Passou pelo Luleå Basket por confortáveis 108-78.

Silvinha marcou 20 pontos, 8 assistências, 4 rebotes e 4 recuperações, em 35’.

O time segue na quarta colocação na tabela, com catorze vitórias em vinte e um jogos. O clube encerra sua participação na fase de classificação no próximo domingo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ENTREVISTA – Silvinha Luz, por Paulo Roberto

assistência Depois de tanto tempo acompanhando o basquete feminino, algumas vezes constato –meio surpreso- que acompanhei quase toda a trajetória de uma determinada atleta. Sílvia Andrea dos Santos Luz é um desses casos. Prestes a completar 35 anos (em 05 de março), ela continua sendo a Silvinha para mim e para grande parte do público que acompanha basquete. A mesma menina que aos 18 anos foi recrutada por Miguel Ângelo da Luz e fez sua estréia com a camisa da seleção brasileira no Sul Americano de Cochabamba (1993). No ano anterior, Silvinha havia sido um dos destaques da seleção juvenil, que bateu os Estados Unidos na Copa América da categoria. No mesmo ano de 1993, a ala jogou a Copa América Adulta, e daí vem minha lembrança mais remota dela: alguns arremessos certeiros (algo desajeitados ainda, é verdade) na eletrizante partida em que a seleção bateu os Estados Unidos no Ibirapuera (99-92, na prorrogação). A jovem chegou a treinar com o time que conquistou o Mundial (1994), mas teve seu grande momento dois anos depois, quando conquistou uma vaga no grupo que foi prata nas Olimpíadas de Atlanta (1996). Teve atuações marcantes na competição, aos 21 anos. Se o jogo da ala só evoluia nos torneios internos, com uma série de conquistas em Campinas, Americana, no Fluminense e no Paraná (onde formou um trio fantástico com as irmãs Helen e Cíntia), o brilho na seleção ficou algo opaco com a troca no comando da comissão técnica. Muitas vezes improvisada na função de armadora, Silvinha não rendia tanto. O auge do desgaste se deu em 2003, quando a atleta pediu dispensa da seleção brasileira, deixando no ar a pergunta “Como posso trabalhar e me dedicar ao máximo com um profissional que não confia no meu basquetebol?”. Quando o mercado interno do basquete feminino se sucateou, a ala buscou refúgio na Espanha, onde construiu sólida carreira e foi fundamental na chegada do Rivas à Primeira Divisão. A última passagem no Brasil foi em 2006, quando jogou um basquete de altíssimo nível na saudosa Ponte Preta (de Maria Helena Carodoso), vice-campeã estadual. Em 2009, a ala defendeu o Cadí e depois ficou sem clube num mercado espanhol cada vez mais contraído. Silvinha acabou jogando o Sul-Americano de Clubes pelo UTE, do Equador. Depois disso, voltou ao Brasil e ficou inativa. A chance de voltar apareceu no início de 2010, graças a um convite da sueca Anna Barthold, com quem Silvinha jogava na Espanha. Anna a trouxe para o Sundsvall Saints, da fria Suécia (país emergente no basquete feminino e tema de duas extensas recentes reportagens da FIBA Europa: Parte1/Parte2). A estreia da ala por lá pode ser resumida pelo apelido dado à jogadora pela imprensa local: “Rainha Sílvia da Suécia”, uma referência à mulher do rei Carlos Gustavo, nascida na Alemanha, mas que passou a infância no Brasil. Essa nova fase na vida de Silvinha empolgou seus saudosos fãs. E um deles: o meu amigo Paulo Canepa é o responsável pela entrevista que se segue, na qual Silvinha fala dessa experiência, de seleção e da vontade de jogar no Brasil.  ensaiando a jogada
Atualmente você está atuando na Suécia, mas tivemos poucas notícias a seu respeito na temporada de 2009. Sabemos que você jogou na Espanha até abril e teve uma passagem pelo Equador no meio do ano. Fale um pouco sobre sua rotina na última temporada?
Isso mesmo, minha última atuação foi no Campeonato Sul-Americano de Clubes no Equador. Depois fiquei esperando para voltar à Europa, mas foi um ano difícil e complicado financeiramente para muitos clubes europeus. Conversei também com clubes no Brasil, mas não obtive respostas. O bom disso foi que deu pra curtir um pouco mais minha família e passar Natal e Ano Novo no Brasil, porque estava fora há muitos anos. Nunca fiquei parada porque sabia que a qualquer momento algo poderia surgir. Fiz muita academia, corrida, treino de arremesso e personal com meu irmão Neco Luz.
Após várias temporadas fora do Brasil, você encontrou as brasileiras que disputaram o Sul-Americano interclubes no ano passado. Como foi a experiência? 
Foi mais uma experiência importante em minha vida. Tudo foi muito válido: conheci outras pessoas, outro tipo de basquete e outra cultura. Mas ainda em termos de Sul-Americano o Brasil está muito à frente.
Encontrei as brasileiras e tudo que é do nosso país me dá muita saudade. Mas infelizmente nem sempre as coisas são como gostaríamos. Tenho que correr  atrás do meu trabalho. Vou onde precisam de mim.
Silvia e Anna Quais são suas primeiras impressões sobre a Liga Sueca? Como está sendo essa nova experiência em sua carreira?
Fui convidada pela minha amiga sueca Anna Barthold, que jogou comigo na Espanha. Estou aqui desde janeiro. Fiquei quatro partidas aguardando o visto de trabalho e pude notar que os jogos eram num ritmo intenso. Quando fiz meu primeiro jogo,  percebi que estava certa. A maioria das equipes conta com  jogadoras muito rápidas e isso deixa o jogo muito dinâmico e veloz. O jogo aqui está mais concentrado na velocidade e dinamismo que no jogo tático e cadenciado de outros países da Europa. As suecas são jogadoras de muita intensidade, rápidas e fortes. A maioria é jovem e falta um pouco mais de experiência, mas cada equipe tem duas estrangeiras e atletas da comunidade européia, o que aumenta o nível da competição.
O que você achou mais interessante no país e qual está sendo sua maior dificuldade de adaptação?silvinha na neve
A Suécia é um país pequeno, com uma estrutura muito boa, onde tudo funciona bem. A educação é gratuita até o máximo nível de graduação. A saúde é igual para todos e funciona muito bem. O governo se preocupa com a qualidade de vida de todas as pessoas. Minhas maiores dificuldade aqui são o idioma e, com certeza, o frio. Estou esperando a primavera, porque dizem que o país é outro sem a neve.
É possível que o novo treinador da seleção brasileira feminina seja o espanhol Carlos Colinas. Além disso, recentemente a CBB firmou um acordo de intercâmbio com a FEB. Com a experiência de quem jogou seis temporadas seguidas na Espanha, me responda: O que o basquete espanhol tem para ensinar ao basquete brasileiro?
Hoje o basquete espanhol tem com certeza um dos melhores e mais estruturados campeonatos do mundo. Cada equipe tem pelo menos duas estrangeiras, além de três ou quatro atletas da comunidade européia. Isso deixa a competição com um nível muito forte. Cada país tem suas coisas boas e ruins. Sempre existem coisas novas para aprender com outras escolas, mas cada um tem a sua filosofia.
bandeja Recentemente ocorreram várias mudanças de comando no basquete feminino. Isso incentivou o retorno de algumas atletas que estavam afastadas da seleção brasileira, como por exemplo, a Claudinha em 2007, sua irmã mais velha, Helen Luz, e a Alessandra, em 2009. Qual sua opinião sobre essas mudanças e o retorno das atletas à seleção?
Já são sete anos longe da seleção. Não estou acompanhando de perto, mas  fiquei muito feliz com a entrada da Hortência no comando do basquete feminino. Trabalhei com ela muitos anos em clubes e sei da sua seriedade. Tenho certeza que ela fará o possível e o impossível para reerguer a modalidade. A volta de minhas companheiras foi muito importante, pois são jogadoras de alto nível, experientes e que sempre fizeram de tudo pelo basquete e pelo nosso país, mas ao mesmo tempo me preocupa, porque estamos carentes de novas jogadoras com nível de seleção.
Você teve contato com a Hortência, depois que ela assumiu o cargo de diretora do recém criado Departamento Feminino na CBB? E com o presidente Carlos Nunes? 
Não tive nenhum contato, mas tenho acompanhado tudo pela internet. Não conheço o Sr. Carlos Nunes, mas ele já tem meu respeito pelo fato da Hortencia confiar nele. Desejo sucesso a todos e estarei sempre na torcida.
As razões pelas quais você pediu dispensa da seleção brasileira em 2003 ainda existem ou já estão superadas? As mudanças de comando que aconteceram recentemente tornam possível sua volta à seleção ou você considera que seu ciclo já foi encerrado? 
Gostaria de ter saído de outra forma, mas eu não vivo do passado, por isso, com certeza está tudo superado. A vida continua e sou feliz por poder fazer o que mais gosto na vida que é jogar basquete, seja onde for. O ciclo de um atleta termina quando ele já não se sente capaz de desempenhar sua função na equipe. Ainda me sinto muito capaz, mas, quanto à seleção, não sei se seria possível minha volta, pois estou distante há muito tempo.235b
Está previsto para esse ano a primeira edição da versão feminina da NBB. Você gostaria de voltar a atuar por clubes brasileiros ou pretende continuar pela Europa mais alguns anos?
Tenho contrato com o Sundsvall Saints até maio. Gostaria muito de voltar a jogar no Brasil e trazer comigo minha amiga Anna, que me trouxe à Suécia. Quero retribuir o que ela fez por mim. Este tempo que estive no Brasil conversei com alguns clubes. Mas duas equipes que seriam formadas para participar do último Nacional acabaram não saindo do papel. Depois estava praticamente certo para eu jogar em outro clube, mas o elenco já estava completo. Enfim, espero que com essa nova liga as coisas mudem e todas nós que estamos atuando na Europa possamos voltar ao nosso país.
Bate bola: 
Uma cesta inesquecível: Uma recente aqui na Suécia. A partida estava empatada e quase estourando o tempo fiz uma cesta de três.
Um título inesquecível: Em clubes, os  Nacionais de 1998, com o Fluminense, e de 2000, com o Paraná e o Paulista de 2002, por Americana. Na seleção, as duas medalhas olímpicas: Atlanta (1996) e Sydney (2000).
 Uma equipe inesquecível: Paraná.
Uma seleção inesquecível: a seleção de Atlanta em 1996.
Melhor atleta que jogou com você: Foram muitas, mas Paula e Hortência são únicas
 Melhor atleta que jogou contra você: As duas novamente.
Melhor momento na seleção brasileira: minha estréia olímpica em Atlanta.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Com Silvinha inspirada, Sundsvall Saints derruba o líder sueco


Pela Liga Sueca, o Sundsvall Saints de Silvinha bateu o líder Telge Basket, por 68 a 65.

Em sua segunda partida, a ala jogou os 40' e marcou 24 pontos, 8 rebotes, 7 assistências e 3 recuperações.

No time rival, a cestinha foi Cleopatra Forsman-Goga, com 21 pontos e 10 rebotes. A menina foi a MVP do último Europeu Sub-18, no qual a Suécia foi bronze.

Foi a segunda derrota do time na competição.

O Sundsvall ocupa a quarta colocação na Liga.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Silvinha Luz estreia na Liga Sueca

Silvinha_apre Afastada das quadras desde passagem pelo UTE (Equador) no Sul-Americano de Clubes, a ala Silvinha Luz, vice-campeã olímpica em 1996, voltou à ativa ontem.

Silvinha teve sua primeira partida na Liga Sueca, defendendo o Sundsvall Saints.

Jogando fora de casa, o clube não conseguiu superar o vice-líder Solna Vikings e perdeu por 64 a 63.

Recém-chegada, Silvinha jogou 35’ e teve 16 pontos, 5 rebotes e 5 erros. Só seis jogadoras foram utilizadas.

A cestinha do novo time da brasileira foi a americana Whitney Allen, com 17 pontos.

A cestinha do jogo foi Katarina Andersson, do Solna, com 22 pontos.

O clube de Silvinha ocupa a quarta colocação na tabela, com dez vitórias em dezesseis jogos.