Alarme guarani
Por Fábio Zambeli
(Site BasketBrasil)
A nova geração feminina do basquete brasileiro desponta para o cenário internacional com o estigma da derrota.
Nossas meninas sub-17 acabam de contabilizar o segundo fracasso em dois anos consecutivos na América do Sul. O pior: com a mesma base, o que indica a pouca competitividade de toda uma linhagem de atletas.
Em Assunção (Paraguai), a noite do último dia 3 reservava um capítulo nefasto para a história do bola-ao-cesto canarinho, antes imbatível no continente nas categorias inferiores.
Sob a batuta do experiente Antonio Carlos Barbosa, dono de currículo respeitável, o selecionado nacional juvenil era impiedosamente dizimado pelas rivais argentinas na final do 13º Sul-Americano: 38-55, sem margem para controvérsias.
Nas 12 edições anteriores, as brasileiras conquistaram o topo do pódio oito vezes (1976, 1981, 1985, 1990, 1992, 1998, 2000 e 2004) e foi prata três vezes (1987, 1995 e 1996) – a seleção não participou do evento em 2002.
Surpresa?
Não. Apenas a repetição anunciada do fenômeno cuja gênese fora detectada em 2004 – ano em que o esquadrão tupiniquim sofrera um golpe agudo com a perda da hegemonia na categoria cadete para as mesmas portenhas no 11º continental da divisão.
Pela primeira vez, agora, a Argentina pode ser gabar de tal feito (reeditar um título feminino de categorias menores em anos seqüentes).
Mesmo diante das evidências que desenhavam um duro trajeto rumo ao troféu continental, o treinador verde-amarelo parecia acreditar no êxito de suas jogadoras.
“Estou confiante nesta equipe. Temos tudo para conquistar o título. O grupo correspondeu bem aos treinamentos em Florianópolis e percebemos uma boa evolução das jogadoras em relação ao último Campeonato, o Sul-Americano Cadete de 2004”, avaliava Barbosa, que acumula os cargos de técnico polivalente e secretário de Esportes de Bauru (SP), à véspera da estréia contra o Equador, dia 30.
O percurso em solo guarani começava suave.
Depois de debutar triturando as equatorianas (80-42) e manter o ritmo de treino contra as bolivianas (82-33), o sinal vermelho acendeu no desafio ante as anfitriãs.
Ao largar com vantagem no marcador, o Brasil permitiu a reação paraguaia e encerrou o jogo com uma desconfortável margem de dois pontos (64-62).
“Cometemos muitos erros, principalmente nos lances livres”, analisava Barbosa após a partida.
Refeito do susto, o time apresentou sinais de que suportaria a tormenta e passou com folga pelo Chile (76-42), assegurando a vaga na decisão – e, por conseguinte, o objetivo inicial da classificação para a Copa América (o Pré-Mundial).
E a façanha não parecia modesta, afinal, estava em quadra, do lado oposto, a MVP do torneio: a pivô chilena Ziomara Morrison, 16 anos, que alcançou invejáveis médias de 23.8 pontos e 14 rebotes no certame.
Meta atingida, faltava o tira-teima contra as rivais portenhas.
No jogo decisivo, no entanto, as brasileiras despencaram no ginásio central de Assunção.
Largaram com um placar de 13-6 no primeiro quarto, mas se perderam, inertes. Sofreram 25-49 nos demais períodos, amargando o final de 38-55.
A pontaria, descalibrada: nenhum tiro de três fora convertido em seis tentados. Só quatro lances livres precisos em 12 lançados - 33% de acerto enquanto as inimigas cravaram índice de 65%.
O recorde de 23 erros – contra 13 do selecionado argentino - só ratifica a instabilidade das meninas de Barbosa.
Assimetria personificada na performance da principal jogadora do plantel: Ângela Braghin, 17 anos, armadora de 1.65m, de Osasco, escondeu-se na decisão. Não fez assistências, somou seis pontos (a média no campeonato foi de 13.4) e finalizou a contenda com a assustadora marca de sete erros.
A ala da Mangueira (RJ) Bruna, 1.80m, outra aposta nacional, também desafinou: só converteu dois arremessos nos 34 minutos em que permaneceu em quadra.
A exceção à ocasião do duelo derradeiro foi a pivô gaúcha Juliane (egressa do banco de reservas no princípio do campeonato), 1.91m, que anotou 18 pontos e agarrou 13 rebotes – insuficientes, todavia, para reverter o quadro desfavorável às compatriotas.
Na descrição dos especialistas presentes em Assunção, o revés da seleção juvenil ocorrera em razão de uma forte marcação individual exercida em meio a contragolpes fulminantes articulados pela Argentina.
Era o triunfo de uma transição ligeira sobre um esquadrão que exibia porte atlético, mas derrapava na coordenação de suas ações ofensivas e na proteção da zona pintada.
A tragédia daquela noite paraguaia coroava uma campanha repleta de prognósticos sombrios.
Os números finais da competição ajudam a decifrar a equação que resultou no segundo vexame continental das brasileiras no biênio 04-05.
O baixo aproveitamento de arremessos era um sintoma da inferioridade diante das portenhas.
Dentro do perímetro, 38.9% de acerto nos chutes contra 40.7% das rivais. Na linha dos três pontos, parcos 24.6% contra 29.7% da Argentina. O abismo se estendia aos tiros livres –53.4% contra 58.7%.
A superioridade inconteste sob as tabelas apenas expunha o grau de indolência do time brasileiro com a posse de bola.
As defensoras da camiseta canarinho agarraram nos cinco confrontos 79 rebotes no ataque (ante os pífios 37 das oponentes) e 143 defensivos (contra 118).
O fosso mais profundo, entretanto, reside no indicador-mor da irregularidade: o número de erros cometidos pelas comandadas de Barbosa foi quase o dobro dos produzidos pelas adversárias: 124 (média de 24.8) a 73 (14.6 por partida).
Os dados individuais sustentam a vulnerabilidade das convocadas pelo técnico bauruense - outrora colecionador de troféus. Entre os nove fundamentos avaliados pelo staff da Fiba América, o Brasil só liderou o de assistências.
A estrela Ângela Braghin ocupou o topo da lista de passes convertidos em pontos – com uma média de três por duelo.
No ranking das Top 10 nos mesmos aspectos monitorados pela entidade máxima do basquete, as brazucas aparecem 16 vezes, contra 20 presenças argentinas, termômetro do equilíbrio alcançado pela equipe dirigida por Eduardo Pinto.
Matemática de lado, é hora de exaltar o talento das argentinas Sofia Castillo, Andréa Avilla e Karina Wirth – essa última detentora de um índice de acerto de 45% nas bolas de três (11 arremessos aproveitados em 24).
Momento igualmente oportuno para reflexão na pátria da hall-of-famer Hortência, que se prepara (ao menos deveria) para sediar um Mundial Adulto, em 2006.
O primeiro fiasco do terceiro mandato da Era Grego na CBB precisa servir de alerta. Há tempo e material humano para que o Brasil preserve a supremacia sul-americana e resgate a auto-estima das garotas, ainda em processo de maturação na modalidade.
Mas o risco de manter acionado o piloto-automático parece ser alto em demasia. A menos que nossos dirigentes estejam dispostos a pagar para ver.
:::::::
Zona Morta
:::::::
))) Oscar Schmidt exibiu perigosa empolgação ao deixar a sede da Federação Paulista na última terça-feira. Acompanhado de representantes de seis clubes paulistas e do executivo da Nossa Liga, José Medalha, o Mão Santa apresentou os planos da recém-criada associação ao presidente da FPB, Toni Chakmati. “Ele foi muito receptivo e, como vice-presidente da CBB, prometeu fazer essa ponte”, disse Oscar ao deixar a sede da entidade, na rua Frei Caneca. Nunca é demais lembrar que o mesmo Chakmati fora responsável pelo mais bizarro capítulo da novela da reeleição de Gerasime Bozikis. A emissários na Nossa Liga, havia prometido apoio à oposição. Na hora do voto, não hesitou em migrar para o lado do iminente vencedor.
))) Fernando Minuci, de Franca, informa que a equipe do mais tradicional celeiro de atletas do interior paulista continua na luta para fechar os patrocínios necessários para torná-la competitiva o quanto antes. Ainda faltam definir detalhes do acordo com a multinacional holandesa Philips, mas o pacto será, garante o dirigente, suficiente para bancar um elenco forte para o Estadual e a primeira edição da NLB, cujo início fora postergado para outubro próximo.
))) Definidos os duelos da primeira etapa dos playoffs do Paulista Feminino. Ourinhos, favorita absoluta ao título, enfrenta Piracicaba, equipe de pior campanha na fase regular. Ribeirão Preto encara Guarulhos, São Caetano desafia Marília e, no clássico do ABC, São Bernardo e Santo André medem forças. As partidas, disputadas em série melhor de três, começam dia 11, sábado. A grade da TV paga ainda não inclui os jogos do fim de semana, embora a programação ainda possa ser alterada.
Por Fábio Zambeli
(Site BasketBrasil)
A nova geração feminina do basquete brasileiro desponta para o cenário internacional com o estigma da derrota.
Nossas meninas sub-17 acabam de contabilizar o segundo fracasso em dois anos consecutivos na América do Sul. O pior: com a mesma base, o que indica a pouca competitividade de toda uma linhagem de atletas.
Em Assunção (Paraguai), a noite do último dia 3 reservava um capítulo nefasto para a história do bola-ao-cesto canarinho, antes imbatível no continente nas categorias inferiores.
Sob a batuta do experiente Antonio Carlos Barbosa, dono de currículo respeitável, o selecionado nacional juvenil era impiedosamente dizimado pelas rivais argentinas na final do 13º Sul-Americano: 38-55, sem margem para controvérsias.
Nas 12 edições anteriores, as brasileiras conquistaram o topo do pódio oito vezes (1976, 1981, 1985, 1990, 1992, 1998, 2000 e 2004) e foi prata três vezes (1987, 1995 e 1996) – a seleção não participou do evento em 2002.
Surpresa?
Não. Apenas a repetição anunciada do fenômeno cuja gênese fora detectada em 2004 – ano em que o esquadrão tupiniquim sofrera um golpe agudo com a perda da hegemonia na categoria cadete para as mesmas portenhas no 11º continental da divisão.
Pela primeira vez, agora, a Argentina pode ser gabar de tal feito (reeditar um título feminino de categorias menores em anos seqüentes).
Mesmo diante das evidências que desenhavam um duro trajeto rumo ao troféu continental, o treinador verde-amarelo parecia acreditar no êxito de suas jogadoras.
“Estou confiante nesta equipe. Temos tudo para conquistar o título. O grupo correspondeu bem aos treinamentos em Florianópolis e percebemos uma boa evolução das jogadoras em relação ao último Campeonato, o Sul-Americano Cadete de 2004”, avaliava Barbosa, que acumula os cargos de técnico polivalente e secretário de Esportes de Bauru (SP), à véspera da estréia contra o Equador, dia 30.
O percurso em solo guarani começava suave.
Depois de debutar triturando as equatorianas (80-42) e manter o ritmo de treino contra as bolivianas (82-33), o sinal vermelho acendeu no desafio ante as anfitriãs.
Ao largar com vantagem no marcador, o Brasil permitiu a reação paraguaia e encerrou o jogo com uma desconfortável margem de dois pontos (64-62).
“Cometemos muitos erros, principalmente nos lances livres”, analisava Barbosa após a partida.
Refeito do susto, o time apresentou sinais de que suportaria a tormenta e passou com folga pelo Chile (76-42), assegurando a vaga na decisão – e, por conseguinte, o objetivo inicial da classificação para a Copa América (o Pré-Mundial).
E a façanha não parecia modesta, afinal, estava em quadra, do lado oposto, a MVP do torneio: a pivô chilena Ziomara Morrison, 16 anos, que alcançou invejáveis médias de 23.8 pontos e 14 rebotes no certame.
Meta atingida, faltava o tira-teima contra as rivais portenhas.
No jogo decisivo, no entanto, as brasileiras despencaram no ginásio central de Assunção.
Largaram com um placar de 13-6 no primeiro quarto, mas se perderam, inertes. Sofreram 25-49 nos demais períodos, amargando o final de 38-55.
A pontaria, descalibrada: nenhum tiro de três fora convertido em seis tentados. Só quatro lances livres precisos em 12 lançados - 33% de acerto enquanto as inimigas cravaram índice de 65%.
O recorde de 23 erros – contra 13 do selecionado argentino - só ratifica a instabilidade das meninas de Barbosa.
Assimetria personificada na performance da principal jogadora do plantel: Ângela Braghin, 17 anos, armadora de 1.65m, de Osasco, escondeu-se na decisão. Não fez assistências, somou seis pontos (a média no campeonato foi de 13.4) e finalizou a contenda com a assustadora marca de sete erros.
A ala da Mangueira (RJ) Bruna, 1.80m, outra aposta nacional, também desafinou: só converteu dois arremessos nos 34 minutos em que permaneceu em quadra.
A exceção à ocasião do duelo derradeiro foi a pivô gaúcha Juliane (egressa do banco de reservas no princípio do campeonato), 1.91m, que anotou 18 pontos e agarrou 13 rebotes – insuficientes, todavia, para reverter o quadro desfavorável às compatriotas.
Na descrição dos especialistas presentes em Assunção, o revés da seleção juvenil ocorrera em razão de uma forte marcação individual exercida em meio a contragolpes fulminantes articulados pela Argentina.
Era o triunfo de uma transição ligeira sobre um esquadrão que exibia porte atlético, mas derrapava na coordenação de suas ações ofensivas e na proteção da zona pintada.
A tragédia daquela noite paraguaia coroava uma campanha repleta de prognósticos sombrios.
Os números finais da competição ajudam a decifrar a equação que resultou no segundo vexame continental das brasileiras no biênio 04-05.
O baixo aproveitamento de arremessos era um sintoma da inferioridade diante das portenhas.
Dentro do perímetro, 38.9% de acerto nos chutes contra 40.7% das rivais. Na linha dos três pontos, parcos 24.6% contra 29.7% da Argentina. O abismo se estendia aos tiros livres –53.4% contra 58.7%.
A superioridade inconteste sob as tabelas apenas expunha o grau de indolência do time brasileiro com a posse de bola.
As defensoras da camiseta canarinho agarraram nos cinco confrontos 79 rebotes no ataque (ante os pífios 37 das oponentes) e 143 defensivos (contra 118).
O fosso mais profundo, entretanto, reside no indicador-mor da irregularidade: o número de erros cometidos pelas comandadas de Barbosa foi quase o dobro dos produzidos pelas adversárias: 124 (média de 24.8) a 73 (14.6 por partida).
Os dados individuais sustentam a vulnerabilidade das convocadas pelo técnico bauruense - outrora colecionador de troféus. Entre os nove fundamentos avaliados pelo staff da Fiba América, o Brasil só liderou o de assistências.
A estrela Ângela Braghin ocupou o topo da lista de passes convertidos em pontos – com uma média de três por duelo.
No ranking das Top 10 nos mesmos aspectos monitorados pela entidade máxima do basquete, as brazucas aparecem 16 vezes, contra 20 presenças argentinas, termômetro do equilíbrio alcançado pela equipe dirigida por Eduardo Pinto.
Matemática de lado, é hora de exaltar o talento das argentinas Sofia Castillo, Andréa Avilla e Karina Wirth – essa última detentora de um índice de acerto de 45% nas bolas de três (11 arremessos aproveitados em 24).
Momento igualmente oportuno para reflexão na pátria da hall-of-famer Hortência, que se prepara (ao menos deveria) para sediar um Mundial Adulto, em 2006.
O primeiro fiasco do terceiro mandato da Era Grego na CBB precisa servir de alerta. Há tempo e material humano para que o Brasil preserve a supremacia sul-americana e resgate a auto-estima das garotas, ainda em processo de maturação na modalidade.
Mas o risco de manter acionado o piloto-automático parece ser alto em demasia. A menos que nossos dirigentes estejam dispostos a pagar para ver.
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Zona Morta
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))) Oscar Schmidt exibiu perigosa empolgação ao deixar a sede da Federação Paulista na última terça-feira. Acompanhado de representantes de seis clubes paulistas e do executivo da Nossa Liga, José Medalha, o Mão Santa apresentou os planos da recém-criada associação ao presidente da FPB, Toni Chakmati. “Ele foi muito receptivo e, como vice-presidente da CBB, prometeu fazer essa ponte”, disse Oscar ao deixar a sede da entidade, na rua Frei Caneca. Nunca é demais lembrar que o mesmo Chakmati fora responsável pelo mais bizarro capítulo da novela da reeleição de Gerasime Bozikis. A emissários na Nossa Liga, havia prometido apoio à oposição. Na hora do voto, não hesitou em migrar para o lado do iminente vencedor.
))) Fernando Minuci, de Franca, informa que a equipe do mais tradicional celeiro de atletas do interior paulista continua na luta para fechar os patrocínios necessários para torná-la competitiva o quanto antes. Ainda faltam definir detalhes do acordo com a multinacional holandesa Philips, mas o pacto será, garante o dirigente, suficiente para bancar um elenco forte para o Estadual e a primeira edição da NLB, cujo início fora postergado para outubro próximo.
))) Definidos os duelos da primeira etapa dos playoffs do Paulista Feminino. Ourinhos, favorita absoluta ao título, enfrenta Piracicaba, equipe de pior campanha na fase regular. Ribeirão Preto encara Guarulhos, São Caetano desafia Marília e, no clássico do ABC, São Bernardo e Santo André medem forças. As partidas, disputadas em série melhor de três, começam dia 11, sábado. A grade da TV paga ainda não inclui os jogos do fim de semana, embora a programação ainda possa ser alterada.
SÃO CAETANO BATE PIRACICABA NO ENCERRAMENTO DA FASE INICIAL
O Santa Maria/São Caetano derrotou a Unimep/Ahmpla/Selam, na noite desta quinta-feira (09 de junho), atuando na cidade de São Caetano do Sul (SP), por 74 a 52 (34 a 32 no primeiro tempo), em partida que complementou a última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005.
As cestinhas da partida foram Leão e Roseli, ambas com 16 pontos, pelo time da casa; e Babi, 14 pontos, em favor do visitante.
Com este resultado, a fase final terminou com a seguinte classificação:
1o) Fio/Pão de Açúcar/Ourinhos
2o) SME Ribeirão Preto/Clube Verdade
3o) Pão de Açúcar/Unimar/Marília
4o) São Bernardo/Metodista/AFP
5o) AD Santo André
6o) Santa Maria/São Caetano
7o) Esporte Guarulhos
8o) Unimep/Amhpla/Selam
Claudinha volta à seleçao de basquete
Rio de Janeiro - O retorno da armadora Claudinha, de 30 anos, foi a principal novidade da lista de 23 jogadoras convocadas nesta quinta-feira para a seleção brasileira feminina de basquete. Apesar do "reforço", por causa de contusões, o técnico Antonio Carlos Barbosa já tem a certeza de que não poderá contar com pelo menos seis jogadoras para a disputa do Sul-Americano da Colômbia, entre os dias 6 e 12 de julho. Já a ala Janeth e a ala/armadora Iziane não têm previsão para se integrarem à delegação porque estão disputando a Liga de Basquete Norte-Americana (WNBA).
Após a disputa do Mundial da China de 2002, Claudinha, do Montpellier, da França pediu dispensa da seleção "por achar que seu ciclo estava encerrado". Na época, cogitou-se que a saída da armadora estava ligada a sua discordância com os métodos de trabalho de Barbosa. "Claudinha me disse que seu ciclo estava encerrado na seleção. Mas durante esses anos insisti para que voltasse. No final de 2004, conversarmos e ela se mostrou disposta a retornar", disse Barbosa. "A trouxe para a seleção em 1998, para a disputa do Mundial da Alemanha e nos damos muito bem."
Apesar reconciliação com a equipe, Claudinha, medalhista de bronze na Olimpíada de Sydney, não deverá estar de volta à seleção já no Sul-Americano, onde a seleção vai tentar o décimo título consecutivo para totalizar 20. Assim como ela, a armadora Adrianinha, as pivôs Kelly, Cíntia Tuiú, Érika e Alessandra estão contundidas.
A convocação realizada nesta quinta-feira por Barbosa tem por objetivo a disputa de seis competições neste ano. Além do Sul-Americano, a seleção participará de Jogos Internacionais na Itália e Grécia, de 1º a 14 de agosto; Jogos desafios, em São Paulo, de 20 a 22 de agosto; Copa Eletrobrás, no Rio, de 25 a 27 de agosto; Novos Jogos Desafios, em Amapá e Distrito Federal, de 30 de agosto a 1º de setembro e o Pré-Mundial, na República Dominicana, de 14 de setembro a 18 de setembro.
"É o início de um ciclo olímpico e a continuação de um trabalho de renovação. Trouxe atletas novas para combinar com uma base já formada de oito jogadoras (as armadoras Adrianinha e Helen, Iziane, Janeth, as pivôs Érika, Kelly, Cíntia Tuiú e Alessandra)", explicou Barbosa, que montou a seleção com uma média etária de 26 anos e de altura 1,84m.
"Algumas jogadoras estão pela primeira vez na equipe adulta como a Ana Flávia, Graziane e Flávia Luiza, vice-campeãs mundiais Sub-21. Além de Palmira, revelação do Campeonato Paulista, Tayara, destaque do Paulista, e Ísis, que tem uma altura privilegiada (2,02m).
Veja a lista de convocadas:
Armadoras:
Helen (Barcelona - Espanha).
Adrianinha (Penta Faenza - Itália).
Claudinha (Montpellier - França).
Alas/Armadoras:
Lílian (Unimed/Ourinhos - SP).
Iziane (Seattle Storm - WNBA).
Vivian (São Caetano - SP).
Ana Flávia Sackis (Unimar/Marília - SP).
Alas:
Silvia (Ribeirão Preto/Clube Verdade - SP).
Janeth Arcain (Houston Comets - WNBA).
Tayara Pesenti (Ribeirão Preto/Clube Verdade - SP).
Chuca (Unimed/Ourinhos SP).
Micaela (Pool Comense - Itália).
Palmira (Unimed/Ourinhos -SP).
Pivôs:
Isis Nascimento (Unimed/Ourinhos - SP).
Alessandra (Umana Venezia - Itália).
Érika (Barcelona - Espanha).
Cíntia Tuiú (Família Schio - Itália).
Mamá (Mondeville - França).
Kelly (C.U.S. Chieti - Itália).
Graziane Coelho (Penta Faenza - Itália).
Zaine (Umana Venezia - Itália).
Ega (Unimed/Ourinhos - SP).
Flávia Luiza (Terra Srada Alghero - Itália).
Michel Castellar
Fonte: Estado de São Paulo
Mundial de Basquete é transferido pelo atraso nas obras do Pan
O atraso nas obras do Complexo do Autódromo de Jacarepaguá, que ainda nem começaram, tornou-se o principal problema para a organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007. E, nesta quinta, o primeiro revés esportivo foi computado com a confirmação da transferência da disputa do Mundial de Basquete Feminino de 2006 para os ginásios do Ibirapuera e Maracanãzinho. A previsão era a de que o evento ocorresse na arena erguida para a competição continental.
“Essa (o Complexo do Autódromo) é a maior preocupação que temos, até porque o contrato para sua construção não foi assinado com a empresa (Rio Sports Plaza, vencedora da licitação feita pela prefeitura)”, disse o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 (CO-RIO) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, durante a apresentação orçamentária na Câmara dos Vereadores.
“Estamos a praticamente dois anos e um mês do Pan-2007 (previsto para ocorrer entre os dias 13 e 29 de julho) e realmente há oscilações no cronograma”. Com as obras orçadas em cerca de R$ 600 milhões, o Complexo do Autódromo será formado por uma arena olímpica para as disputas de basquete, ginástica artística e trampolim acrobático, com capacidade para 15 mil pessoas. E ainda um Centro Aquático Nacional, com dez mil lugares, para as provas de natação, nado sincronizado e saltos ornamentais, além de um velódromo para o ciclismo de pista com três mil assentos.
Como os responsáveis pelo consórcio que construirá o Complexo do Autódromo asseguraram que não têm mais condições de entregar a arena até setembro de 2006, mês do Mundial Feminino, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, admitiu nesta quinta que a competição terá sua primeira fase realizada em São Paulo e a segunda e terceira no Rio. “Realmente não trabalho mais com essa hipótese do autódromo. Obrigatoriamente jogaremos no Maracanãzinho e no Ibirapuera”, disse.
Fonte: Diário do Grande ABC
Jogadoras de Ribeirão são convocadas para a seleção
A equipe do Clube Verdade/SME – Ribeirão Preto ganhou o primeiro presente desde o seu surgimento. O técnico Antonio Carlos Barbosa convocou duas jogadoras do time para a seleção brasileira adulta feminina de basquete, que irá disputar as competições da temporada 2005: 30º Campeonato Sul-Americano na Colômbia (6 a 12 de julho); Torneio Internacional da Itália e da Grécia (1 a 14 de agosto); Jogos Desafio Eletrobrás contra o Canadá (20 e 22 de agosto); Copa Internacional Eletrobrás (25 a 27 de agosto); Jogos Desafio Eletrobrás contra Cuba (30 de agosto e 1º de setembro); e a Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana (14 a 18 de setembro). As alas Tayara e Silvia, de 23 anos.
Juntamente com outras 21 atletas, se apresentam no dia 19 no Hotel Merlin, no Rio de Janeiro, onde ficarão treinando até o embarque para a Colômbia, dia 4 de julho.
Tayara é cestinha da equipe de Ribeirão, e foi muito elogiada pelo treinador.
“Estamos trazendo novos talentos, ampliando o nosso leque e rejuvenescendo a seleção. Vamos ter jogadoras convocadas pela primeira vez para a equipe adulta como a Ana Flávia, Graziane e Flávia Luiza, vice-campeãs mundiais Sub-21; a Palmira, revelação do Campeonato Paulista; a Tayara (destaque do Paulista); e a Ísis, que tem uma altura privilegiada”
Fonte: Jornal A Cidade
BASQUETE DA UNIMEP PERDE EM SÃO CAETANO
A partida no Grande ABC marcou o encerramento do returno do Paulista 2005.
A equipe da Unimep encerrou sua participação na fase classificatória do Campeonato Paulista de Basquete Feminino 2005, perdendo o confronto contra o Santa Maria/São Caetano pelo placar de 74 a 52 (34 a 32 no primeiro tempo), em partida realizada no Grande ABC na noite desta quinta-feira, 09/06. A partida era válida pela 25ª rodada (transferida) e marcou o encerramento do returno do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial Série A-1.
As cestinhas da partida foram Vivian e Leão do São Caetano com 16 pontos cada uma e pelo time da Unimep as cestinhas foram Babi (14) e Gilmara Justino com 10 pontos.
A partida começou equilibrada e as duas equipes foram se revezando à frente do placar durante todo decorrer do primeiro tempo. Com a volta para o terceiro quarto, o time da Unimep exagerou nos passes errados e o ataque começou a ter dificuldades nas finalizações.
Com a vantagem de jogar diante de sua torcida, o São Caetano aproveitou as falhas da representante piracicabana e conseguiu imprimir um ritmo forte até o final da partida, vencendo a partida com a velocidade de suas jogadas de contra ataque.
Mesmo sem ter adquirido um entrosamento adequado com o restante da equipe, a pivô Gilmara Justino marcou muito bem sua estréia e acabou a partida como a segunda maior cestinha da Unimep. A comissão técnica acredita que já para o primeiro confronto contra Ourinhos, no domingo, a Gilmara terá um papel fundamental para as pretensões do time no campeonato.
A equipe da Unimep volta a treinar na tarde desta sexta-feira, a partir das 16h e no sábado apenas no período da manhã.
A primeira partida da Fase Play-Off – quartas de final entre a Unimep e Ourinhos acontece neste domingo, 12/06, às 16h, no Ginásio Municipal ‘Waldemar Blatskauskas”, em Piracicaba.
Os jogos de volta estão marcados para acontecer na terça, 14/06, e na quarta, 15/06, sempre a partir das 20h, na cidade de Ourinhos.
Na classificação geral do Campeonato Paulista 2005, a equipe da Unimep/Amhpla/Selam encerrar a Fase de Classificação na oitava colocação com 14 jogos e 17 pontos ganhos, sendo três vitórias e onze derrotas. O selecionado do FIO/Ourinhos encerrou o campeonato invicto com 14 jogos disputados e 28 pontos ganhos.
Chakmati diz que torneios simultâneos são inviáveis
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Mais importante competição regional do basquete masculino, o Campeonato Paulista tem início previsto para agosto e, pelo menos no que depender do presidente da Federação Paulista (FPB), Toni Chakmati, não deverá dividir seus holofotes com mais ninguém. Esta semana, Chakmati reuniu-se com representantes da Nossa Liga de Basquetebol (NLB) para tratar de um calendário comum entre as duas entidades. A proposta era que Paulista e o torneio a ser criado pela NLB fossem disputados simultaneamente. Mas Chakmati considera a idéia inviável.
'Não conseguimos chegar à conclusão nenhuma, porque eles ainda não têm nada definido. Mas não posso permitir que seja jogado ao mesmo tempo', afirma o dirigente. 'Como um clube poderia fazer quatro jogos do Paulista e da Liga na mesma semana?'.
Mas de acordo com o secretário de diretoria da NLB, Maurício Machado de Mello, os estudos estão sendo feitos para a disputa de um jogo de cada por semana. 'E nos playoffs do Paulista, estaríamos suspendendo a Liga que é uma competição mais longa'.
Utilizando como argumento o apelo televisivo dos eventos, Machado de Mello acredita que um acerto só traria benefiícios. 'Fazer os dois torneios simultaneamente seria extremamente interessante para todos. Três emissoras já procuraram o Oscar, mas precisamos que saia nosso CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), porque sem ele não temos como negociar como entidade'.
Segundo a diretoria da NLB, a documentação deve ser regularizada na próxima semana. De uma maneira ou de outra, o dirigente paulista avisa que qualquer acerto passará antes pela regularização da situação da Liga junto à Confederação Brasileira de Basquete (CBB). 'Eu mesmo me propus a fazer um meio-campo entre eles e da parte de um e de outro há muita boa vontade', acredita.
A disposição de Chakmati deixou o presidente da NLB, Oscar Schmidt, animado. 'O Chakmati foi muito receptivo e prometeu, na condição de vice-presidente da CBB, fazer essa ponte para que as federações, a CBB, os clubes e a NLB possam encontrar a melhor solução'.
Machado de Mello concorda com o saldo positivo. 'Fomos tentando mostrar que queremos um caminho convergente. Tivemos uma conversa produtiva'.
Criada no início do ano, após uma disputa entre os clubes e a Confederação por mais recursos financeiros para as agremiações, a Liga marcou um racha entre os dois grupos. Com a reeleição de Gerasime Grego Bozikis para o comando da Confederação, Chakmati acredita que é tempo de fazer paz entre as partes. 'No mundo inteiro onde tem ligas há entendimento muito bom entre Liga e Confederação. O Oscar, que já jogou na Itália e na Espanha, sabe disso. Não há porque ser diferente aqui'.
Para ele, todo mundo precisará ceder um pouco: 'o Grego tem que saber que precisa fazer a vontade dos clubes também', e muito da confusão com a NLB esteve ligada ao processo de criação. 'A Liga começou em um momento completamente inoportuno, quando CBB e os clubes se desentenderam. Eles já tinham assinado concordando com as regras e quiseram voltar atrás, e o Oscar aproveitou o momento político. Não adianta sentar aqui e dizer que não. Mas agora acabou, ninguém vai ficar brigando a troco de nada'.
Apesar de todos os desencontros ocorridos, Chakmati acredita que a Liga tem boas chances de dar certo. 'Tudo depende do dinheiro, sem dinheiro não se faz nada. Se a Liga tem condições de arrumar patrocinadores para resolver os problemas, pelo menos momentaneamente, muito bem. Mas para vender a Liga tem de haver acordo com a CBB'.
Fonte: Gazeta Esportiva
Luciana treina, mas pensa em voltar à Itália
Jogadora diz que possibilidade de voltar para a Itália é de 80%; continuidade depende de patrocínio
A contratação da jogadora de basquete feminino Luciana, que estava na Itália, ainda não foi concretizada. Porém, a armadora treina com o restante do elenco do Catanduva/Jesus Adolescente com o objetivo de manter a forma.
A vinda em definitivo da jogadora depende de um insucesso em suas negociações com clubes da primeira divisão do basquete italiano. “As chances de permanecer jogando no basquete italiano são de 80%”, estipulou a jogadora. “Caso as negociações não evoluam, jogo por Catanduva pela amizade que tenho com o (Édson) Ferreto (treinador do time local)”, explicou.
Luciana, que defendeu o Chieti na Série A1 da Itália, deu ainda mais motivos para não voltar a jogar no Brasil. “A estrutura é totalmente diferente. As empresas que existem lá investem pesado no esporte, o que não ocorre aqui”, argumentou.
Na primeira temporada na Itália, a equipe de Luciana não foi bem e caiu para a segunda divisão. O agente da jogadora negocia agora com times da Série A1. “Não tive dificuldades de adaptação. A alimentação é voltada para massas e a língua não é tão difícil de aprender”, revelou.
De acordo com Luciana, as jogadoras italianas não são tão boas. “O investimento em atletas de outros países faz do basquete feminino da Itália um dos melhores do mundo, tanto em equipes como em estrutura”, explicou.
Na mesma situação de Luciana está a armadora Natália, que estava no basquete norte-americano. “Aguardo a confirmação de um patrocinador para continuar a trabalhar com o Ferreto”, comentou a jogadora.
O dirigente municipal responsável pelo basquete em Catanduva, Edeval Curitiba Corrêa, revelou que ambas as jogadoras já estão inscritas para a disputa dos Jogos Regionais.
Catanduva joga neste domingo, em Avaré
O próximo compromisso do Catanduva/Jesus Adolescente no torneio da Liga Rio-pretense de Basquete é neste domingo, às 16 horas, contra Avaré, na casa do adversário. Invicta na competição, Catanduva vai poder contar com todas as jogadoras do elenco.
O técnico Edson Ferreto espera um confronto difícil. “Mesmo com a superioridade que estamos demonstrando ao longo da competição, vamos enfrentar uma equipe de qualidade”, argumentou.
O treinador aguarda mesmo a partida contra Rio Preto/Unorp, que será disputada na seqüência. “Está sendo criada uma certa rivalidade entre as duas equipes. A partida vale o primeiro lugar do torneio e vamos buscar pontos contra Rio Preto”.
O jogo do primeiro turno entre as duas equipes foi marcado por confusões, com o técnico de Catanduva sendo expulso após reclamar da arbitragem.
O dirigente municipal de basquete, Curitiba, disse que as negociações com empresas visando patrocínios para o Catanduva/Jesus Adolescente estão bastante adiantadas.
Segundo contou, algumas indústrias devem acertar com Catanduva para ajudar nos gastos da equipe e com salários das jogadoras.
“Vamos ver o que podemos arrumar. Dependendo do patrocinador, vamos fazer propostas para a Natália e a Luciana ficarem conosco”, prometeu. Uma das empresas interessadas seria a ‘Joma’, multinacional que fabrica calçado.
O dirigente diz ser adepto a política dos ‘pés-no-chão’.
“Não vamos fazer loucuras para manter uma jogadora. Vou apresentar nossas propostas que condiz com a realidade do time”, afirmou Curitiba, ontem.
Fonte: Notícia da Manhã
QUARTAS SERÃO ABERTAS COM DOIS JOGOS
A série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 será aberta neste sábado (11 de junho) com a disputa de dois jogos. O Santa Maria/São Caetano enfrenta o Pão de Açúcar/Unimar/Marília, às 18h00, no ginásio Joaquim Cambaúva Rabello, em São Caetano do Sul (SP).
O time do Grande ABC, comandado pelo técnico Norberto Silva (Borracha) encerrou a primeira fase ma sexta colocação, com 20 pontos, em 14 jogos disputados (06 vitórias e 08 derrotas). Já o representante do Interior, comandado por Valéria Cavecci, fechou a etapa inicial no terceiro lugar, com 21 pontos e os mesmos 14 jogos realizados (07 vitórias e 07 derrotas).
Nas duas partidas válidas pela primeira fase do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005, o Pão de Açúcar/Unimar/Marília levou a melhor: 69 a 65 (turno, em São Caetano do Sul/SP) e 70 a 54 (returno, em Marília/SP).
O outro compromisso reúne Esporte Guarulhos e SME/Ribeirão Preto/Clube Verdade, às 20h00, no ginásio Municipal João do Pulo, em Guarulhos (SP).
Na primeira fase, o time da Grande São Paulo foi o sétimo colocado, com 19 pontos, em 14 jogos (05 vitórias e 09 derrotas). A agremiação do Interior, por sua vez, concluiu a fase na segunda colocação, com 22 pontos e os mesmos 14 jogos (08 vitórias e 06 derrotas).
Na primeira fase, tudo igual com uma vitória para cada lado: Esporte Guarulhos 73 x 64 SME Ribeirão Preto/Clube Verdade (Guarulhos/SP, turno) e SME Ribeirão Preto/Clube Verdade 88 x 72 Esporte Guarulhos (Ribeirão Preto/SP, returno).
BASQUETE DA UNIMEP ENFRENTA OURINHOS PELAS QUARTAS DE FINAL
O confronto válido pela Fase Play-off acontece neste domingo, às 16h, em Piracicaba.
A equipe da Unimep/Amhpla/Selam entra em quadra neste domingo, às 16h, no Ginásio Municipal ‘Waldemar Blatskauskas”, para enfrentar o invicto selecionado do FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos na primeira partida válida pela Fase Play-off – quartas de final do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial Série A-1.
Os jogos de volta acontecem na terça, 14/06, e se necessário, na quarta, 15/06, sempre a partir das 20h, na cidade de Ourinhos.
No retrospecto da temporada 2005, a Unimep e o Ourinhos se enfrentaram duas vezes neste campeonato. Na fase inicial do Paulista, o Ourinhos venceu a disputa pelo placar de 72 a 51, em Piracicaba. Pela fase de returno, jogando no Ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), em Ourinhos, o placar favoreceu as donas da casa 66 a 40.
Na classificação geral do Campeonato Paulista 2005, a equipe da Unimep/Amhpla/Selam encerrou sua participação na oitava colocação com 14 jogos e 17 pontos ganhos, sendo três vitórias e onze derrotas. O selecionado do FIO/Ourinhos encerrou o campeonato invicto com 14 jogos disputados e 28 pontos ganhos.
Independente do retrospecto e das campanhas bastante distintas das duas equipes, a ordem para o elenco da Unimep é ter coragem para que o time possa fazer uma boa apresentação diante de sua torcida.
Para a técnica Branca a superioridade de Ourinhos é inevitável; uma vez que a equipe foi montada com os objetivos voltados a vencer todos os seus compromissos dentro ou fora do Brasil, inclusive com um orçamento bem maior do que o nosso.
“Dentro da quadra a realidade é outra. A Unimep chega nas quartas de final com garra e vontade de vencer, jogando com igualdade de condições e sem valorizar demais a potência da adversária” – finaliza.
Na opinião da Assistente Técnica Ana Fofão o grupo está preparado para enfrentar mais este desafio e vai entrar em quadra pensando apenas na vitória. “Uma vez na Fase do Play-Off o time joga em igualdade contra Ourinhos; pois o resultado é conquistado apenas dentro da quadra. Não existe vitória antecipada” – completa Ana Fofão.
A equipe da Unimep estará completa para o confronto contra o Ourinhos, inclusive contando com a confirmação da pivô Gilmara Justino, que já atuou na última partida do returno contra São Caetano. Nesta partida realizada quinta-feira, 09/06, no Grande ABC, a pivô estreou muito bem e foi a segunda cestinha da Unimep com 10 pontos.
O elenco da Unimep/Amhpla/Selam retorna aos treinamentos amanhã no horário das 11h às 13h e no domingo, das 9h às 11h.
O Santa Maria/São Caetano derrotou a Unimep/Ahmpla/Selam, na noite desta quinta-feira (09 de junho), atuando na cidade de São Caetano do Sul (SP), por 74 a 52 (34 a 32 no primeiro tempo), em partida que complementou a última rodada da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005.
As cestinhas da partida foram Leão e Roseli, ambas com 16 pontos, pelo time da casa; e Babi, 14 pontos, em favor do visitante.
Com este resultado, a fase final terminou com a seguinte classificação:
1o) Fio/Pão de Açúcar/Ourinhos
2o) SME Ribeirão Preto/Clube Verdade
3o) Pão de Açúcar/Unimar/Marília
4o) São Bernardo/Metodista/AFP
5o) AD Santo André
6o) Santa Maria/São Caetano
7o) Esporte Guarulhos
8o) Unimep/Amhpla/Selam
Claudinha volta à seleçao de basquete
Rio de Janeiro - O retorno da armadora Claudinha, de 30 anos, foi a principal novidade da lista de 23 jogadoras convocadas nesta quinta-feira para a seleção brasileira feminina de basquete. Apesar do "reforço", por causa de contusões, o técnico Antonio Carlos Barbosa já tem a certeza de que não poderá contar com pelo menos seis jogadoras para a disputa do Sul-Americano da Colômbia, entre os dias 6 e 12 de julho. Já a ala Janeth e a ala/armadora Iziane não têm previsão para se integrarem à delegação porque estão disputando a Liga de Basquete Norte-Americana (WNBA).
Após a disputa do Mundial da China de 2002, Claudinha, do Montpellier, da França pediu dispensa da seleção "por achar que seu ciclo estava encerrado". Na época, cogitou-se que a saída da armadora estava ligada a sua discordância com os métodos de trabalho de Barbosa. "Claudinha me disse que seu ciclo estava encerrado na seleção. Mas durante esses anos insisti para que voltasse. No final de 2004, conversarmos e ela se mostrou disposta a retornar", disse Barbosa. "A trouxe para a seleção em 1998, para a disputa do Mundial da Alemanha e nos damos muito bem."
Apesar reconciliação com a equipe, Claudinha, medalhista de bronze na Olimpíada de Sydney, não deverá estar de volta à seleção já no Sul-Americano, onde a seleção vai tentar o décimo título consecutivo para totalizar 20. Assim como ela, a armadora Adrianinha, as pivôs Kelly, Cíntia Tuiú, Érika e Alessandra estão contundidas.
A convocação realizada nesta quinta-feira por Barbosa tem por objetivo a disputa de seis competições neste ano. Além do Sul-Americano, a seleção participará de Jogos Internacionais na Itália e Grécia, de 1º a 14 de agosto; Jogos desafios, em São Paulo, de 20 a 22 de agosto; Copa Eletrobrás, no Rio, de 25 a 27 de agosto; Novos Jogos Desafios, em Amapá e Distrito Federal, de 30 de agosto a 1º de setembro e o Pré-Mundial, na República Dominicana, de 14 de setembro a 18 de setembro.
"É o início de um ciclo olímpico e a continuação de um trabalho de renovação. Trouxe atletas novas para combinar com uma base já formada de oito jogadoras (as armadoras Adrianinha e Helen, Iziane, Janeth, as pivôs Érika, Kelly, Cíntia Tuiú e Alessandra)", explicou Barbosa, que montou a seleção com uma média etária de 26 anos e de altura 1,84m.
"Algumas jogadoras estão pela primeira vez na equipe adulta como a Ana Flávia, Graziane e Flávia Luiza, vice-campeãs mundiais Sub-21. Além de Palmira, revelação do Campeonato Paulista, Tayara, destaque do Paulista, e Ísis, que tem uma altura privilegiada (2,02m).
Veja a lista de convocadas:
Armadoras:
Helen (Barcelona - Espanha).
Adrianinha (Penta Faenza - Itália).
Claudinha (Montpellier - França).
Alas/Armadoras:
Lílian (Unimed/Ourinhos - SP).
Iziane (Seattle Storm - WNBA).
Vivian (São Caetano - SP).
Ana Flávia Sackis (Unimar/Marília - SP).
Alas:
Silvia (Ribeirão Preto/Clube Verdade - SP).
Janeth Arcain (Houston Comets - WNBA).
Tayara Pesenti (Ribeirão Preto/Clube Verdade - SP).
Chuca (Unimed/Ourinhos SP).
Micaela (Pool Comense - Itália).
Palmira (Unimed/Ourinhos -SP).
Pivôs:
Isis Nascimento (Unimed/Ourinhos - SP).
Alessandra (Umana Venezia - Itália).
Érika (Barcelona - Espanha).
Cíntia Tuiú (Família Schio - Itália).
Mamá (Mondeville - França).
Kelly (C.U.S. Chieti - Itália).
Graziane Coelho (Penta Faenza - Itália).
Zaine (Umana Venezia - Itália).
Ega (Unimed/Ourinhos - SP).
Flávia Luiza (Terra Srada Alghero - Itália).
Michel Castellar
Fonte: Estado de São Paulo
Mundial de Basquete é transferido pelo atraso nas obras do Pan
O atraso nas obras do Complexo do Autódromo de Jacarepaguá, que ainda nem começaram, tornou-se o principal problema para a organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007. E, nesta quinta, o primeiro revés esportivo foi computado com a confirmação da transferência da disputa do Mundial de Basquete Feminino de 2006 para os ginásios do Ibirapuera e Maracanãzinho. A previsão era a de que o evento ocorresse na arena erguida para a competição continental.
“Essa (o Complexo do Autódromo) é a maior preocupação que temos, até porque o contrato para sua construção não foi assinado com a empresa (Rio Sports Plaza, vencedora da licitação feita pela prefeitura)”, disse o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 (CO-RIO) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, durante a apresentação orçamentária na Câmara dos Vereadores.
“Estamos a praticamente dois anos e um mês do Pan-2007 (previsto para ocorrer entre os dias 13 e 29 de julho) e realmente há oscilações no cronograma”. Com as obras orçadas em cerca de R$ 600 milhões, o Complexo do Autódromo será formado por uma arena olímpica para as disputas de basquete, ginástica artística e trampolim acrobático, com capacidade para 15 mil pessoas. E ainda um Centro Aquático Nacional, com dez mil lugares, para as provas de natação, nado sincronizado e saltos ornamentais, além de um velódromo para o ciclismo de pista com três mil assentos.
Como os responsáveis pelo consórcio que construirá o Complexo do Autódromo asseguraram que não têm mais condições de entregar a arena até setembro de 2006, mês do Mundial Feminino, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, admitiu nesta quinta que a competição terá sua primeira fase realizada em São Paulo e a segunda e terceira no Rio. “Realmente não trabalho mais com essa hipótese do autódromo. Obrigatoriamente jogaremos no Maracanãzinho e no Ibirapuera”, disse.
Fonte: Diário do Grande ABC
Jogadoras de Ribeirão são convocadas para a seleção
A equipe do Clube Verdade/SME – Ribeirão Preto ganhou o primeiro presente desde o seu surgimento. O técnico Antonio Carlos Barbosa convocou duas jogadoras do time para a seleção brasileira adulta feminina de basquete, que irá disputar as competições da temporada 2005: 30º Campeonato Sul-Americano na Colômbia (6 a 12 de julho); Torneio Internacional da Itália e da Grécia (1 a 14 de agosto); Jogos Desafio Eletrobrás contra o Canadá (20 e 22 de agosto); Copa Internacional Eletrobrás (25 a 27 de agosto); Jogos Desafio Eletrobrás contra Cuba (30 de agosto e 1º de setembro); e a Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana (14 a 18 de setembro). As alas Tayara e Silvia, de 23 anos.
Juntamente com outras 21 atletas, se apresentam no dia 19 no Hotel Merlin, no Rio de Janeiro, onde ficarão treinando até o embarque para a Colômbia, dia 4 de julho.
Tayara é cestinha da equipe de Ribeirão, e foi muito elogiada pelo treinador.
“Estamos trazendo novos talentos, ampliando o nosso leque e rejuvenescendo a seleção. Vamos ter jogadoras convocadas pela primeira vez para a equipe adulta como a Ana Flávia, Graziane e Flávia Luiza, vice-campeãs mundiais Sub-21; a Palmira, revelação do Campeonato Paulista; a Tayara (destaque do Paulista); e a Ísis, que tem uma altura privilegiada”
Fonte: Jornal A Cidade
BASQUETE DA UNIMEP PERDE EM SÃO CAETANO
A partida no Grande ABC marcou o encerramento do returno do Paulista 2005.
A equipe da Unimep encerrou sua participação na fase classificatória do Campeonato Paulista de Basquete Feminino 2005, perdendo o confronto contra o Santa Maria/São Caetano pelo placar de 74 a 52 (34 a 32 no primeiro tempo), em partida realizada no Grande ABC na noite desta quinta-feira, 09/06. A partida era válida pela 25ª rodada (transferida) e marcou o encerramento do returno do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial Série A-1.
As cestinhas da partida foram Vivian e Leão do São Caetano com 16 pontos cada uma e pelo time da Unimep as cestinhas foram Babi (14) e Gilmara Justino com 10 pontos.
A partida começou equilibrada e as duas equipes foram se revezando à frente do placar durante todo decorrer do primeiro tempo. Com a volta para o terceiro quarto, o time da Unimep exagerou nos passes errados e o ataque começou a ter dificuldades nas finalizações.
Com a vantagem de jogar diante de sua torcida, o São Caetano aproveitou as falhas da representante piracicabana e conseguiu imprimir um ritmo forte até o final da partida, vencendo a partida com a velocidade de suas jogadas de contra ataque.
Mesmo sem ter adquirido um entrosamento adequado com o restante da equipe, a pivô Gilmara Justino marcou muito bem sua estréia e acabou a partida como a segunda maior cestinha da Unimep. A comissão técnica acredita que já para o primeiro confronto contra Ourinhos, no domingo, a Gilmara terá um papel fundamental para as pretensões do time no campeonato.
A equipe da Unimep volta a treinar na tarde desta sexta-feira, a partir das 16h e no sábado apenas no período da manhã.
A primeira partida da Fase Play-Off – quartas de final entre a Unimep e Ourinhos acontece neste domingo, 12/06, às 16h, no Ginásio Municipal ‘Waldemar Blatskauskas”, em Piracicaba.
Os jogos de volta estão marcados para acontecer na terça, 14/06, e na quarta, 15/06, sempre a partir das 20h, na cidade de Ourinhos.
Na classificação geral do Campeonato Paulista 2005, a equipe da Unimep/Amhpla/Selam encerrar a Fase de Classificação na oitava colocação com 14 jogos e 17 pontos ganhos, sendo três vitórias e onze derrotas. O selecionado do FIO/Ourinhos encerrou o campeonato invicto com 14 jogos disputados e 28 pontos ganhos.
Chakmati diz que torneios simultâneos são inviáveis
Marta Teixeira
São Paulo (SP) - Mais importante competição regional do basquete masculino, o Campeonato Paulista tem início previsto para agosto e, pelo menos no que depender do presidente da Federação Paulista (FPB), Toni Chakmati, não deverá dividir seus holofotes com mais ninguém. Esta semana, Chakmati reuniu-se com representantes da Nossa Liga de Basquetebol (NLB) para tratar de um calendário comum entre as duas entidades. A proposta era que Paulista e o torneio a ser criado pela NLB fossem disputados simultaneamente. Mas Chakmati considera a idéia inviável.
'Não conseguimos chegar à conclusão nenhuma, porque eles ainda não têm nada definido. Mas não posso permitir que seja jogado ao mesmo tempo', afirma o dirigente. 'Como um clube poderia fazer quatro jogos do Paulista e da Liga na mesma semana?'.
Mas de acordo com o secretário de diretoria da NLB, Maurício Machado de Mello, os estudos estão sendo feitos para a disputa de um jogo de cada por semana. 'E nos playoffs do Paulista, estaríamos suspendendo a Liga que é uma competição mais longa'.
Utilizando como argumento o apelo televisivo dos eventos, Machado de Mello acredita que um acerto só traria benefiícios. 'Fazer os dois torneios simultaneamente seria extremamente interessante para todos. Três emissoras já procuraram o Oscar, mas precisamos que saia nosso CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), porque sem ele não temos como negociar como entidade'.
Segundo a diretoria da NLB, a documentação deve ser regularizada na próxima semana. De uma maneira ou de outra, o dirigente paulista avisa que qualquer acerto passará antes pela regularização da situação da Liga junto à Confederação Brasileira de Basquete (CBB). 'Eu mesmo me propus a fazer um meio-campo entre eles e da parte de um e de outro há muita boa vontade', acredita.
A disposição de Chakmati deixou o presidente da NLB, Oscar Schmidt, animado. 'O Chakmati foi muito receptivo e prometeu, na condição de vice-presidente da CBB, fazer essa ponte para que as federações, a CBB, os clubes e a NLB possam encontrar a melhor solução'.
Machado de Mello concorda com o saldo positivo. 'Fomos tentando mostrar que queremos um caminho convergente. Tivemos uma conversa produtiva'.
Criada no início do ano, após uma disputa entre os clubes e a Confederação por mais recursos financeiros para as agremiações, a Liga marcou um racha entre os dois grupos. Com a reeleição de Gerasime Grego Bozikis para o comando da Confederação, Chakmati acredita que é tempo de fazer paz entre as partes. 'No mundo inteiro onde tem ligas há entendimento muito bom entre Liga e Confederação. O Oscar, que já jogou na Itália e na Espanha, sabe disso. Não há porque ser diferente aqui'.
Para ele, todo mundo precisará ceder um pouco: 'o Grego tem que saber que precisa fazer a vontade dos clubes também', e muito da confusão com a NLB esteve ligada ao processo de criação. 'A Liga começou em um momento completamente inoportuno, quando CBB e os clubes se desentenderam. Eles já tinham assinado concordando com as regras e quiseram voltar atrás, e o Oscar aproveitou o momento político. Não adianta sentar aqui e dizer que não. Mas agora acabou, ninguém vai ficar brigando a troco de nada'.
Apesar de todos os desencontros ocorridos, Chakmati acredita que a Liga tem boas chances de dar certo. 'Tudo depende do dinheiro, sem dinheiro não se faz nada. Se a Liga tem condições de arrumar patrocinadores para resolver os problemas, pelo menos momentaneamente, muito bem. Mas para vender a Liga tem de haver acordo com a CBB'.
Fonte: Gazeta Esportiva
Luciana treina, mas pensa em voltar à Itália
Jogadora diz que possibilidade de voltar para a Itália é de 80%; continuidade depende de patrocínio
A contratação da jogadora de basquete feminino Luciana, que estava na Itália, ainda não foi concretizada. Porém, a armadora treina com o restante do elenco do Catanduva/Jesus Adolescente com o objetivo de manter a forma.
A vinda em definitivo da jogadora depende de um insucesso em suas negociações com clubes da primeira divisão do basquete italiano. “As chances de permanecer jogando no basquete italiano são de 80%”, estipulou a jogadora. “Caso as negociações não evoluam, jogo por Catanduva pela amizade que tenho com o (Édson) Ferreto (treinador do time local)”, explicou.
Luciana, que defendeu o Chieti na Série A1 da Itália, deu ainda mais motivos para não voltar a jogar no Brasil. “A estrutura é totalmente diferente. As empresas que existem lá investem pesado no esporte, o que não ocorre aqui”, argumentou.
Na primeira temporada na Itália, a equipe de Luciana não foi bem e caiu para a segunda divisão. O agente da jogadora negocia agora com times da Série A1. “Não tive dificuldades de adaptação. A alimentação é voltada para massas e a língua não é tão difícil de aprender”, revelou.
De acordo com Luciana, as jogadoras italianas não são tão boas. “O investimento em atletas de outros países faz do basquete feminino da Itália um dos melhores do mundo, tanto em equipes como em estrutura”, explicou.
Na mesma situação de Luciana está a armadora Natália, que estava no basquete norte-americano. “Aguardo a confirmação de um patrocinador para continuar a trabalhar com o Ferreto”, comentou a jogadora.
O dirigente municipal responsável pelo basquete em Catanduva, Edeval Curitiba Corrêa, revelou que ambas as jogadoras já estão inscritas para a disputa dos Jogos Regionais.
Catanduva joga neste domingo, em Avaré
O próximo compromisso do Catanduva/Jesus Adolescente no torneio da Liga Rio-pretense de Basquete é neste domingo, às 16 horas, contra Avaré, na casa do adversário. Invicta na competição, Catanduva vai poder contar com todas as jogadoras do elenco.
O técnico Edson Ferreto espera um confronto difícil. “Mesmo com a superioridade que estamos demonstrando ao longo da competição, vamos enfrentar uma equipe de qualidade”, argumentou.
O treinador aguarda mesmo a partida contra Rio Preto/Unorp, que será disputada na seqüência. “Está sendo criada uma certa rivalidade entre as duas equipes. A partida vale o primeiro lugar do torneio e vamos buscar pontos contra Rio Preto”.
O jogo do primeiro turno entre as duas equipes foi marcado por confusões, com o técnico de Catanduva sendo expulso após reclamar da arbitragem.
O dirigente municipal de basquete, Curitiba, disse que as negociações com empresas visando patrocínios para o Catanduva/Jesus Adolescente estão bastante adiantadas.
Segundo contou, algumas indústrias devem acertar com Catanduva para ajudar nos gastos da equipe e com salários das jogadoras.
“Vamos ver o que podemos arrumar. Dependendo do patrocinador, vamos fazer propostas para a Natália e a Luciana ficarem conosco”, prometeu. Uma das empresas interessadas seria a ‘Joma’, multinacional que fabrica calçado.
O dirigente diz ser adepto a política dos ‘pés-no-chão’.
“Não vamos fazer loucuras para manter uma jogadora. Vou apresentar nossas propostas que condiz com a realidade do time”, afirmou Curitiba, ontem.
Fonte: Notícia da Manhã
QUARTAS SERÃO ABERTAS COM DOIS JOGOS
A série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 será aberta neste sábado (11 de junho) com a disputa de dois jogos. O Santa Maria/São Caetano enfrenta o Pão de Açúcar/Unimar/Marília, às 18h00, no ginásio Joaquim Cambaúva Rabello, em São Caetano do Sul (SP).
O time do Grande ABC, comandado pelo técnico Norberto Silva (Borracha) encerrou a primeira fase ma sexta colocação, com 20 pontos, em 14 jogos disputados (06 vitórias e 08 derrotas). Já o representante do Interior, comandado por Valéria Cavecci, fechou a etapa inicial no terceiro lugar, com 21 pontos e os mesmos 14 jogos realizados (07 vitórias e 07 derrotas).
Nas duas partidas válidas pela primeira fase do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005, o Pão de Açúcar/Unimar/Marília levou a melhor: 69 a 65 (turno, em São Caetano do Sul/SP) e 70 a 54 (returno, em Marília/SP).
O outro compromisso reúne Esporte Guarulhos e SME/Ribeirão Preto/Clube Verdade, às 20h00, no ginásio Municipal João do Pulo, em Guarulhos (SP).
Na primeira fase, o time da Grande São Paulo foi o sétimo colocado, com 19 pontos, em 14 jogos (05 vitórias e 09 derrotas). A agremiação do Interior, por sua vez, concluiu a fase na segunda colocação, com 22 pontos e os mesmos 14 jogos (08 vitórias e 06 derrotas).
Na primeira fase, tudo igual com uma vitória para cada lado: Esporte Guarulhos 73 x 64 SME Ribeirão Preto/Clube Verdade (Guarulhos/SP, turno) e SME Ribeirão Preto/Clube Verdade 88 x 72 Esporte Guarulhos (Ribeirão Preto/SP, returno).
BASQUETE DA UNIMEP ENFRENTA OURINHOS PELAS QUARTAS DE FINAL
O confronto válido pela Fase Play-off acontece neste domingo, às 16h, em Piracicaba.
A equipe da Unimep/Amhpla/Selam entra em quadra neste domingo, às 16h, no Ginásio Municipal ‘Waldemar Blatskauskas”, para enfrentar o invicto selecionado do FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos na primeira partida válida pela Fase Play-off – quartas de final do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Divisão Especial Série A-1.
Os jogos de volta acontecem na terça, 14/06, e se necessário, na quarta, 15/06, sempre a partir das 20h, na cidade de Ourinhos.
No retrospecto da temporada 2005, a Unimep e o Ourinhos se enfrentaram duas vezes neste campeonato. Na fase inicial do Paulista, o Ourinhos venceu a disputa pelo placar de 72 a 51, em Piracicaba. Pela fase de returno, jogando no Ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), em Ourinhos, o placar favoreceu as donas da casa 66 a 40.
Na classificação geral do Campeonato Paulista 2005, a equipe da Unimep/Amhpla/Selam encerrou sua participação na oitava colocação com 14 jogos e 17 pontos ganhos, sendo três vitórias e onze derrotas. O selecionado do FIO/Ourinhos encerrou o campeonato invicto com 14 jogos disputados e 28 pontos ganhos.
Independente do retrospecto e das campanhas bastante distintas das duas equipes, a ordem para o elenco da Unimep é ter coragem para que o time possa fazer uma boa apresentação diante de sua torcida.
Para a técnica Branca a superioridade de Ourinhos é inevitável; uma vez que a equipe foi montada com os objetivos voltados a vencer todos os seus compromissos dentro ou fora do Brasil, inclusive com um orçamento bem maior do que o nosso.
“Dentro da quadra a realidade é outra. A Unimep chega nas quartas de final com garra e vontade de vencer, jogando com igualdade de condições e sem valorizar demais a potência da adversária” – finaliza.
Na opinião da Assistente Técnica Ana Fofão o grupo está preparado para enfrentar mais este desafio e vai entrar em quadra pensando apenas na vitória. “Uma vez na Fase do Play-Off o time joga em igualdade contra Ourinhos; pois o resultado é conquistado apenas dentro da quadra. Não existe vitória antecipada” – completa Ana Fofão.
A equipe da Unimep estará completa para o confronto contra o Ourinhos, inclusive contando com a confirmação da pivô Gilmara Justino, que já atuou na última partida do returno contra São Caetano. Nesta partida realizada quinta-feira, 09/06, no Grande ABC, a pivô estreou muito bem e foi a segunda cestinha da Unimep com 10 pontos.
O elenco da Unimep/Amhpla/Selam retorna aos treinamentos amanhã no horário das 11h às 13h e no domingo, das 9h às 11h.
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