sábado, 8 de dezembro de 2012

Elogiada por técnico da seleção, joia de Tupã (SP) é destaque no basquete

"Uma armadora fora de série". Com essas palavras, o técnico da seleção brasileira de base e auxiliar do time feminino de basquete em Londres, Cristiano Cedra, definiu Tayná dos Reis. Aos 16 anos, a jovem do interior paulista surge como uma das principais promessas para os Jogos Olímpicos de 2020, ainda sem local definido. Natural da cidade de Tupã, situada a cerca de 500 quilômetros de São Paulo, a menina dos olhos do treinador da equipe canarinho deixou a região de Alta Paulista para tentar a sorte no basquete em Barretos. Convidada para defender o time do município famoso pelas festas de rodeio, após o bom desempenho nos Jogos Escolares de Dracena, em 2009, a atleta passou a viver em um alojamento com outras seis revelações. No ano seguinte, foi considerada uma das melhores jogadoras do Paulista sub-15 e ajudou a colocar o Barretos no lugar mais alto do pódio.
 
- A Tayná é uma armadora fora de série. Um talento a ser lapidado e, com certeza, uma promessa para os Jogos Olímpicos de 2020, já que uma menina dessa idade ainda é jovem para 2016 - disse Cristiano Cedra.
 
Emocionada com as palavras do treinador, ela se mostrou humilde e rasgou elogios ao mentor.
- Imagina, eu fora de série? Acho que ele exagerou um pouquinho. Ele que é um treinador excelente e me ensinou muito, principalmente, em técnicas como armar as jogadas e levar a bola. No início, eu era lateral esquerda, mas acabei virando armadora e o Cristiano me ajudou nessa transição - conta, tímida.
 
Campeã do Sul-Americano sub-15, no ano passado, no Equador, Tayná por pouco não disputou o Mundial vestindo a amarelinha. Ela chegou a viajar aos Estados Unidos para participar da etapa de treinos preparatórios da seleção brasileira de base, em Orlando, mas acabou sendo cortada da lista de 12 atletas. Apaixonada por basquete, a tupaense conta que ficou radiante por conhecer a terra dos Los Angeles Lakers e do Miami Heat, seus times favoritos, e dos ídolos Kobe Bryant e LeBron James.
 
- Sempre quis conhecer os Estados Unidos. Ainda sonho em morar lá um dia e viver do basquete, a coisa que eu mais amo na vida. Ser convocada para a seleção brasileira e conhecer o país eram dois sonhos. Quero ser chamada de novo para o time, mas quero ficar até o fim dessa vez. Antes, gostaria de fazer um bom jogo na final das Olimpíadas Escolares e ser campeã - afirmou a jovem.
 
Em busca do lugar mais alto do pódio no basquete feminino do maior torneio estudantil do país, Tayná e as companheiras do CETEC (SP) enfrentam as cariocas do ADN Master (RJ), às 10h, no Sesc Porto, em Cuiabá (MT). Na preliminar, às 8h30m, o Colégio Sinodal mede forças com o Padre José de Anchieta (MT), na disputa pela medalha de bronze, no mesmo local.

Fonte: Globo Esporte

Um comentário:

Anônimo disse...

Ela deveria ter participado do Mundial sub-17