RIO - Para onde vai Iziane? Reconhecida como maior destaque técnico do basquete brasileiro, a ala do Maranhão Basquete, da Liga Brasileira Feminina — com passagens pela WNBA e pela Europa —, vive uma indefinição, a meses das Olimpíadas de Londres, de 27 de julho a 12 de agosto. Se, por um lado, a seleção vai exigir sua presença ao longo de toda a preparação, a partir de maio, por outro, caso assine com um time americano, terá de estar à disposição da equipe no mesmo período.
— Ainda não decidi. As negociações com a WNBA já começaram, e eu tive três propostas, no teto máximo, do Seattle Storm, Washington Mystics e Tulsa Shock. A temporada começa a 16 de maio, parando um mês antes das Olimpíadas, para voltar depois. Mas, de qualquer forma, a pré-temporada é em abril — afirmou Iziane, por telefone, acrescentando que o empresário americano Mike Count vem negociando junto à WNBA.
Teto de US$ 101 mil por ano
Entretanto, de acordo com o jornal "Seattle Times", o time já desistiu da brasileira, pois a australiana Lauren Jackson vai se ausentar para defender a seleção de seu país nas Olimpíadas. Como ficaria com o elenco muito reduzido, sem Lauren e Iziane, a franquia desistiu da brasileira. Assim, ainda restariam para Iziane o Washington e o Tulsa. Se for contratada pelo teto salarial, ela receberá US$ 101 mil por ano. Na seleção, as jogadoras recebem uma diária, cujo valor não é revelado, e mais premiação por medalhas. Os valores, obviamente, são muito menores que os da WNBA.
Iziane afirma que a seleção é sua prioridade, mas também quer ter a estabilidade de um contrato de três anos.
— Jogar as Olimpíadas é um sonho, é legal, é importante até porque voltei ao Brasil para tentar reerguer o basquete, mas há outras coisas que estão pesando — diz ela, que fará 30 anos a 13 de março. — Quero defender meu país. Será minha segunda participação em Olimpíadas, depois de Atenas-2004 (ficou fora em 2008, brigada com o treinador). Mas, na WNBA, teria uma base financeira por três anos.
Natural do Maranhão, Iziane ajuda a família em São Luiz:
— Sou a chefe da casa. São cinco pessoas que dependem de mim. Não sou rica, também nunca passei fome, mas nunca tivemos luxo, como a maioria dos brasileiros. E não há como sustentá-los com o salário pago no Brasil. Nada se compara com os salários lá de fora.
Diretora feminina da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), a ex-jogadora Hortência Marcari reiterou querer contar com todas as convocadas ao longo de toda a preparação:
— A decisão é dela. Temos também uma aposta para 2016. Cada um tem sua prioridade, e nós respeitamos
Fonte: oglobo.com
4 comentários:
Notícia bem atrasada...
tomara q tenha surgido outras propostas, pq Washington Mystics e Tulsa Shock ñ me agrada mesmo. Q pena ñ deu certo no seattle ...
2 times q ñ me agradam Washington Mystics e Tulsa Shock. Alem do mais nesse draft 2012 naum vem nenhuma Maya Moore...
mas acho q optaria pelo Washington q vem se reforçando (das q foram dispensadas dos outros times, mas já é um começo...)
Maior destaque onde?
Érika é muito mais jogadora que ela.
A diferença entre elas, é que Érika é uma pessoa serena e de bom caráter, contrariando a personalidade da "amiga", aí.
o grnde´problema é que tem gente que não tem posição, atitude nesse mundo do basquete, por isso ficam falando do caráter de Iziane.
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