Magic Paula aponta falta de planejamento em Pré-Olímpico
Terra Ex-jogadora que disputou duas Olimpíadas critica preparação da CBB para os Jogos de Pequim
Marcelo Santos
A ex-jogadora de basquete Magic Paula critica o que chama de falta de planejamento da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para a disputa do torneio Pré-Olímpico. Durante a festa de 20 anos do Finasa/Osasco na última terça-feira, time de vôlei, a campeã mundial mostrou pessimismo sobre a classificação das duas equipes, masculina e feminina, para a Olimpíada.
"Um time que está na dúvida se vai ou não a Pequim já deveria estar treinando há quatro anos e ainda nem se apresentou", critica a ex-atleta, que disputou duas Olimpíadas com a camisa da Seleção Brasileira. Na primeira, em 1992, chegou ao quarto lugar em Barcelona, na Espanha. Quatro anos mais tarde, em Atlanta (EUA), conquistou a medalha de prata.
A equipe feminina do Brasil tem a última chance de conquistar uma vaga na Olimpíada em junho, em Madri, na Espanha. Doze seleções disputam três vagas para os jogos. O time masculino também disputa o Pré-Olímpico entre 14 e 20 de julho em Atenas, na Grécia, e também briga por uma das três vagas para voltar aos Jogos Olímpicos após 12 anos de ausência.
A ex-atleta se recente da falta de estrutura no basquete brasileiro e, principalmente, da cultura dos dirigentes. "Infelizmente nada mudou desde a minha época. Tudo o que a nossa geração conquistou veio do talento individual das atletas, não pelo planejamento", destacou.
Um dos ícones do esporte no Brasil, Magic Paula pediu união para garantir o futuro da modalidade. "Espero que a cabeça de dirigentes, técnicos e atletas mude, pois um depende do outro. Hoje não há uma unidade pelo esporte", completou.
Vídeo Magic Paula
Para Iziane, vaga no Pré-Olímpico é obrigação
Celso Paiva
De malas prontas para voltar aos Estados Unidos, onde disputará a WNBA, a ala Iziane compareceu a uma festa em homenagem ao "Programa Finasa Esporte", em Osasco, na Grande São Paulo, na última terça-feira. Mesmo focada na disputa da temporada do basquete norte-americano, a jogadora comentou sobre a Seleção Brasileira feminina.
Para Iziane, a vaga olímpica é obrigação para a Seleção, já que o time feminino não fica de fora dos Jogos desde 1992. "É importante garantir essa vaga para manter a boa tradição do Brasil nos últimos anos. Não ficamos fora de uma Olimpíada há muito tempo", afirmou.
Para se garantir em Pequim, a equipe brasileira precisa estar entre as cinco primeiras no Pré-Olímpico mundial da categoria, que será disputado no mês de junho, na Espanha. Iziane já aponta as quatro candidatas que devem avançar junto com o Brasil. "Creio que além de nós, devem se classificar Espanha, Cuba, Bielo-Rússia e República Checa".
A jogadora, que defenderá a equipe do Atlanta Dream disse que viaja para os Estados Unidos pensando apenas na competição norte-americana. "Agora meu foco é na WNBA, depois penso no Pré-Olímpico e, se Deus quiser, na disputa da Olimpíada", apontou.
Iziane garante que não encontrará problemas para conseguir a liberação para a fase de treinamentos junto com a Seleção Brasileira. "Já acertei com o Atlanta essa liberação. Falta agora apenas decidir a data em que me juntarei com o resto do grupo".
A ala não crê que se deve adotar na Seleção feminino a mesma postura tomada com a Seleção masculina, que contratou o técnico espanhol Moncho Monsalve para comandar o grupo no Pré-Olímpico.
"No masculino, talvez pela maioria dos jogadores atuarem fora, não encontraram alguém que se encaixasse com esse perfil. Mas no feminino não. Temos técnicos capacitados e com experiência suficiente para comandar a Seleção", completou a jogadora.
Vídeo Iziane
Fonte: Terra
Terra Ex-jogadora que disputou duas Olimpíadas critica preparação da CBB para os Jogos de Pequim
Marcelo Santos
A ex-jogadora de basquete Magic Paula critica o que chama de falta de planejamento da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para a disputa do torneio Pré-Olímpico. Durante a festa de 20 anos do Finasa/Osasco na última terça-feira, time de vôlei, a campeã mundial mostrou pessimismo sobre a classificação das duas equipes, masculina e feminina, para a Olimpíada.
"Um time que está na dúvida se vai ou não a Pequim já deveria estar treinando há quatro anos e ainda nem se apresentou", critica a ex-atleta, que disputou duas Olimpíadas com a camisa da Seleção Brasileira. Na primeira, em 1992, chegou ao quarto lugar em Barcelona, na Espanha. Quatro anos mais tarde, em Atlanta (EUA), conquistou a medalha de prata.
A equipe feminina do Brasil tem a última chance de conquistar uma vaga na Olimpíada em junho, em Madri, na Espanha. Doze seleções disputam três vagas para os jogos. O time masculino também disputa o Pré-Olímpico entre 14 e 20 de julho em Atenas, na Grécia, e também briga por uma das três vagas para voltar aos Jogos Olímpicos após 12 anos de ausência.
A ex-atleta se recente da falta de estrutura no basquete brasileiro e, principalmente, da cultura dos dirigentes. "Infelizmente nada mudou desde a minha época. Tudo o que a nossa geração conquistou veio do talento individual das atletas, não pelo planejamento", destacou.
Um dos ícones do esporte no Brasil, Magic Paula pediu união para garantir o futuro da modalidade. "Espero que a cabeça de dirigentes, técnicos e atletas mude, pois um depende do outro. Hoje não há uma unidade pelo esporte", completou.
Vídeo Magic Paula
Para Iziane, vaga no Pré-Olímpico é obrigação
Celso Paiva
De malas prontas para voltar aos Estados Unidos, onde disputará a WNBA, a ala Iziane compareceu a uma festa em homenagem ao "Programa Finasa Esporte", em Osasco, na Grande São Paulo, na última terça-feira. Mesmo focada na disputa da temporada do basquete norte-americano, a jogadora comentou sobre a Seleção Brasileira feminina.
Para Iziane, a vaga olímpica é obrigação para a Seleção, já que o time feminino não fica de fora dos Jogos desde 1992. "É importante garantir essa vaga para manter a boa tradição do Brasil nos últimos anos. Não ficamos fora de uma Olimpíada há muito tempo", afirmou.
Para se garantir em Pequim, a equipe brasileira precisa estar entre as cinco primeiras no Pré-Olímpico mundial da categoria, que será disputado no mês de junho, na Espanha. Iziane já aponta as quatro candidatas que devem avançar junto com o Brasil. "Creio que além de nós, devem se classificar Espanha, Cuba, Bielo-Rússia e República Checa".
A jogadora, que defenderá a equipe do Atlanta Dream disse que viaja para os Estados Unidos pensando apenas na competição norte-americana. "Agora meu foco é na WNBA, depois penso no Pré-Olímpico e, se Deus quiser, na disputa da Olimpíada", apontou.
Iziane garante que não encontrará problemas para conseguir a liberação para a fase de treinamentos junto com a Seleção Brasileira. "Já acertei com o Atlanta essa liberação. Falta agora apenas decidir a data em que me juntarei com o resto do grupo".
A ala não crê que se deve adotar na Seleção feminino a mesma postura tomada com a Seleção masculina, que contratou o técnico espanhol Moncho Monsalve para comandar o grupo no Pré-Olímpico.
"No masculino, talvez pela maioria dos jogadores atuarem fora, não encontraram alguém que se encaixasse com esse perfil. Mas no feminino não. Temos técnicos capacitados e com experiência suficiente para comandar a Seleção", completou a jogadora.
Vídeo Iziane
Fonte: Terra
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