Titulares, Janeth e Adrianinha vão estar 100% no torneio
Elói Silveira
São Paulo (SP) - As duas não estiveram com o grupo desde o primeiro dia de treinos. A ala Janeth, de 37 anos, única remanescente do título mundial de 1994, pediu dispensa para a comissão técnica e fez preparação individual, apenas com trabalho físico. Já a armadora Adrianinha parou para dar à luz a primeira filha, Aaliyah, ou seja, ficou bom tempo em repouso.
De volta ao grupo apenas no final de semana passada, as duas importantes jogadoras da equipe, que se prepara para a disputa do Mundial da categoria, a partir do dia 12 de setembro, em São Paulo, admitem que ainda não estão no melhor da forma. A certeza, porém, é que a evolução já foi grande e deve chegar ao ideal nos primeiros jogos do campeonato.
“Não estou zerada, porque me mantive em ação neste período (não joga oficialmente desde o dia 27 de abril, quando atuou pelo Valência, da Liga Espanhola). Mas resta agora pegar ritmo. Não esqueço o que tenho que fazer, já são 23 anos de basquete. O que preciso é relembrar como é estar com a equipe”, garante Janeth.
Já Adrianinha admite passar por nova sensação. A atleta, uma das mais ágeis da seleção, ainda sente o longo tempo que passou parada e o processo de readaptação do corpo. “É novidade para mim estar abaixo das demais. Mas já fiz um bom progresso, nem esperava tanto para falar a verdade”, garante a atleta. “Acho que vou conseguir chegar num bom ritmo contra a Argentina”.
As duas jogadoras, acostumadas a conquistas e campeonatos cheios de estrelas, também concordam sobre o fato de disputar um torneio tão grande em casa. “Vai ser muito bom, com o pessoal todo dando força. Vai ser emocionante ouvir o hino, todo mundo lado a lado”, admite Adrianinha.
Janeth concorda e vai ainda mais longe: ela espera que a oportunidade de um mundial em São Paulo sirva como fator de motivação para novos talentos do esporte. “É um evento muito importante e quero passar isso em quadra. Foi por causa de um Mundial aqui (em 1983) que comecei a jogar”, destacou a ala.
Feliz por já ter conquistado um título deste porte, a jogadora aproveita para pedir apoio das antigas companheiras Paula e Hortência, comandantes da geração mais vencedora do esporte. “Espero que elas estejam na torcida. E que elas sejam pé quentes também”, brincou Janeth.
Barbosa corta duas e diz que renovação fica para depois
Elói Silveira
São Paulo (SP) - Os treinos da seleção feminina de basquete com 16 jogadoras continuarão somente até a próxima sexta-feira. Neste final de semana, o técnico Antonio Carlos Barbosa terá de optar pelo corte de duas jogadoras, que se desligarão do grupo que disputa o Mundial a partir do dia 12 de setembro, em São Paulo.
Apesar de já ter idéia de quem deve sair, Barbosa prefere não se adiantar, mas garante que uma posição não deve ser mexida: a armação. “Os cortes devem ficar entre as pivôs e as alas”, garante o experiente treinador, que conta atualmente com seis pivôs, oito alas e apenas três armadoras de posição no grupo.
A partir da próxima segunda-feira, a seleção feminina terá 14 jogadoras e espera pela chegada da ala Iziane, que ainda atua pelo Seattle Storm na temporada 2006 da WNBA (a liga profissional norte-americana). Apenas nos últimos dias antes do Mundial novo corte de três atletas deve acontecer, definindo o grupo de 12 para o torneio.
Na já importante competição, que agora ganha peso extra por ser disputada no Brasil, Barbosa não deve apresentar grandes revoluções em relação ao time titular que terminou em sétimo no último mundial da China, em 2002. Mesmo com jogadoras novas, baseará a escalação na experiência e na confiança que tem pela atleta.
E para confirmar esta idéia, é taxativo. “Estamos em um constante processo de renovação. Mas ano de Mundial não é momento para renovar”, explica Barbosa. “Temos experimentado várias jogadoras, mas vamos ficar com as 12 que mantêm boas apresentações. Renovação não é tirar o velho e pôr o novo. É saber usar na hora certa”.
Quanto a certas jogadoras que seguem no grupo, caso de Janeth (37 anos, Alessandra (32) e Cíntia (31 anos), o técnico admite certa preocupação, mas garante saber lidar com este “problema”. “Temos que saber balancear, dosar o tempo que estas jogadoras passam em quadra. A Janeth, por exemplo, é imprescindível. Mas não dá para querer que ela jogue 30 minutos por partida”.
A situação permite a Barbosa até mesmo uma relação com o longo tempo que permanece à frente da equipe. “Não podem confundir experiência com velhice. Posso estar há muito tempo na seleção, mas me mantenho atualizado, perto de gente jovem. E isso até ajuda para as jogadoras. Elas já me conhecem e isso facilita o trabalho”, garante ele, que estreou em 1997 no comando.
Elói Silveira
São Paulo (SP) - As duas não estiveram com o grupo desde o primeiro dia de treinos. A ala Janeth, de 37 anos, única remanescente do título mundial de 1994, pediu dispensa para a comissão técnica e fez preparação individual, apenas com trabalho físico. Já a armadora Adrianinha parou para dar à luz a primeira filha, Aaliyah, ou seja, ficou bom tempo em repouso.
De volta ao grupo apenas no final de semana passada, as duas importantes jogadoras da equipe, que se prepara para a disputa do Mundial da categoria, a partir do dia 12 de setembro, em São Paulo, admitem que ainda não estão no melhor da forma. A certeza, porém, é que a evolução já foi grande e deve chegar ao ideal nos primeiros jogos do campeonato.
“Não estou zerada, porque me mantive em ação neste período (não joga oficialmente desde o dia 27 de abril, quando atuou pelo Valência, da Liga Espanhola). Mas resta agora pegar ritmo. Não esqueço o que tenho que fazer, já são 23 anos de basquete. O que preciso é relembrar como é estar com a equipe”, garante Janeth.
Já Adrianinha admite passar por nova sensação. A atleta, uma das mais ágeis da seleção, ainda sente o longo tempo que passou parada e o processo de readaptação do corpo. “É novidade para mim estar abaixo das demais. Mas já fiz um bom progresso, nem esperava tanto para falar a verdade”, garante a atleta. “Acho que vou conseguir chegar num bom ritmo contra a Argentina”.
As duas jogadoras, acostumadas a conquistas e campeonatos cheios de estrelas, também concordam sobre o fato de disputar um torneio tão grande em casa. “Vai ser muito bom, com o pessoal todo dando força. Vai ser emocionante ouvir o hino, todo mundo lado a lado”, admite Adrianinha.
Janeth concorda e vai ainda mais longe: ela espera que a oportunidade de um mundial em São Paulo sirva como fator de motivação para novos talentos do esporte. “É um evento muito importante e quero passar isso em quadra. Foi por causa de um Mundial aqui (em 1983) que comecei a jogar”, destacou a ala.
Feliz por já ter conquistado um título deste porte, a jogadora aproveita para pedir apoio das antigas companheiras Paula e Hortência, comandantes da geração mais vencedora do esporte. “Espero que elas estejam na torcida. E que elas sejam pé quentes também”, brincou Janeth.
Barbosa corta duas e diz que renovação fica para depois
Elói Silveira
São Paulo (SP) - Os treinos da seleção feminina de basquete com 16 jogadoras continuarão somente até a próxima sexta-feira. Neste final de semana, o técnico Antonio Carlos Barbosa terá de optar pelo corte de duas jogadoras, que se desligarão do grupo que disputa o Mundial a partir do dia 12 de setembro, em São Paulo.
Apesar de já ter idéia de quem deve sair, Barbosa prefere não se adiantar, mas garante que uma posição não deve ser mexida: a armação. “Os cortes devem ficar entre as pivôs e as alas”, garante o experiente treinador, que conta atualmente com seis pivôs, oito alas e apenas três armadoras de posição no grupo.
A partir da próxima segunda-feira, a seleção feminina terá 14 jogadoras e espera pela chegada da ala Iziane, que ainda atua pelo Seattle Storm na temporada 2006 da WNBA (a liga profissional norte-americana). Apenas nos últimos dias antes do Mundial novo corte de três atletas deve acontecer, definindo o grupo de 12 para o torneio.
Na já importante competição, que agora ganha peso extra por ser disputada no Brasil, Barbosa não deve apresentar grandes revoluções em relação ao time titular que terminou em sétimo no último mundial da China, em 2002. Mesmo com jogadoras novas, baseará a escalação na experiência e na confiança que tem pela atleta.
E para confirmar esta idéia, é taxativo. “Estamos em um constante processo de renovação. Mas ano de Mundial não é momento para renovar”, explica Barbosa. “Temos experimentado várias jogadoras, mas vamos ficar com as 12 que mantêm boas apresentações. Renovação não é tirar o velho e pôr o novo. É saber usar na hora certa”.
Quanto a certas jogadoras que seguem no grupo, caso de Janeth (37 anos, Alessandra (32) e Cíntia (31 anos), o técnico admite certa preocupação, mas garante saber lidar com este “problema”. “Temos que saber balancear, dosar o tempo que estas jogadoras passam em quadra. A Janeth, por exemplo, é imprescindível. Mas não dá para querer que ela jogue 30 minutos por partida”.
A situação permite a Barbosa até mesmo uma relação com o longo tempo que permanece à frente da equipe. “Não podem confundir experiência com velhice. Posso estar há muito tempo na seleção, mas me mantenho atualizado, perto de gente jovem. E isso até ajuda para as jogadoras. Elas já me conhecem e isso facilita o trabalho”, garante ele, que estreou em 1997 no comando.
Fonte: Gazeta Esportiva
Errata: Na primeira reportagem, há um erro. Janeth não é a única remanescente do título mundial de 1994. Cíntia Tuiú, Alessandra e Helen também estavam lá.
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