Barbosa pede 'espírito vencedor' para jogadoras
Elói Silveira
São Paulo (SP) - No comando da seleção feminina desde 1997, Antonio Carlos Barbosa abusa da experiência para comandar os treinos da equipe, que se prepara para a disputa do Mundial da categoria em São Paulo, a partir do dia 12 de setembro. O Brasil estréia na competição num clássico contra a Argentina, jogo que deve contar com bom público no Ginásio do Ibirapuera.
Para não decepcionar em casa, Barbosa exige o máximo das jogadoras na série de treinos, interrompendo, passando instruções, mesclando titulares e reservas. Sua prioridade é corrigir posicionamentos, garantir movimentação ideal na rotação de jogadas e não deixar que fatores externos atrapalhem a concentração do grupo.
Para ele, o fato de jogar em casa ajuda pelo apoio da torcida, mas a pressão exercida pela torcida pode às vezes inverter o papel e prejudicar as atletas. É justamente por isso que reforça o lado psicológico, sem deixar de lado o otimismo pela certeza de contar com bom grupo nas mãos.
“Temos que fazer com que elas capitalizem a energia e o entusiasmo da torcida. Pressão é algo inerente em grandes competições e, como somos uma equipe forte, que briga pelo título, temos que tomar cuidado. Mas é muito positivo jogar em casa”, garante o treinador, que conta agora com 16 jogadoras (a única ausência é da ala Iziane, que se apresenta nas próximas semanas).
Tamanha é sua preocupação, que ao final do treino noturno desta quarta-feira reservou bom tempo para conversar com a equipe no centro da quadra do Clube Sírio. Em seu discurso, pedidos de dedicação e empenho nos treinos. “A idéia é criar um espírito vencedor. E para isso tem que ter exercício diário, sempre passando confiança para elas”.
Em relação à parte tática, Barbosa sabe que precisa cuidar do ataque. “Temos que evoluir no setor ofensivo, na movimentação tática. Acho que a defesa é mais questão de postura. Mas elas têm que estar bem para não tomarem cortes e fazerem bem a transição”, explicou o treinador, garantindo que não abrirá mão da marcação individual no campeonato.
Preparação ideal - Outro fator que deixa Barbosa confiante é o fato de ter agora mais tempo para treinar a equipe, o que não teve na última vez, quando a seleção feminina acabou com uma decepcionante sétima colocação na China. Naquela ocasião, terminou a primeira fase como líder, mas acabou derrotada nas quartas-de-final pela Coréia do Sul.
“Realmente é um tempo bom. O rendimento, por enquanto, é excelente. Elas estão bem treinadas, mas claro que seria ideal se tivéssemos todas as jogadoras desde o dia 16”, admite, referindo-se às ausências de Janeth (foi liberada para descansar), Alessandra (estava na Coréia jogando) e Adrianinha (teve uma filha recentemente) na primeira fase de preparação.
Elói Silveira
São Paulo (SP) - No comando da seleção feminina desde 1997, Antonio Carlos Barbosa abusa da experiência para comandar os treinos da equipe, que se prepara para a disputa do Mundial da categoria em São Paulo, a partir do dia 12 de setembro. O Brasil estréia na competição num clássico contra a Argentina, jogo que deve contar com bom público no Ginásio do Ibirapuera.
Para não decepcionar em casa, Barbosa exige o máximo das jogadoras na série de treinos, interrompendo, passando instruções, mesclando titulares e reservas. Sua prioridade é corrigir posicionamentos, garantir movimentação ideal na rotação de jogadas e não deixar que fatores externos atrapalhem a concentração do grupo.
Para ele, o fato de jogar em casa ajuda pelo apoio da torcida, mas a pressão exercida pela torcida pode às vezes inverter o papel e prejudicar as atletas. É justamente por isso que reforça o lado psicológico, sem deixar de lado o otimismo pela certeza de contar com bom grupo nas mãos.
“Temos que fazer com que elas capitalizem a energia e o entusiasmo da torcida. Pressão é algo inerente em grandes competições e, como somos uma equipe forte, que briga pelo título, temos que tomar cuidado. Mas é muito positivo jogar em casa”, garante o treinador, que conta agora com 16 jogadoras (a única ausência é da ala Iziane, que se apresenta nas próximas semanas).
Tamanha é sua preocupação, que ao final do treino noturno desta quarta-feira reservou bom tempo para conversar com a equipe no centro da quadra do Clube Sírio. Em seu discurso, pedidos de dedicação e empenho nos treinos. “A idéia é criar um espírito vencedor. E para isso tem que ter exercício diário, sempre passando confiança para elas”.
Em relação à parte tática, Barbosa sabe que precisa cuidar do ataque. “Temos que evoluir no setor ofensivo, na movimentação tática. Acho que a defesa é mais questão de postura. Mas elas têm que estar bem para não tomarem cortes e fazerem bem a transição”, explicou o treinador, garantindo que não abrirá mão da marcação individual no campeonato.
Preparação ideal - Outro fator que deixa Barbosa confiante é o fato de ter agora mais tempo para treinar a equipe, o que não teve na última vez, quando a seleção feminina acabou com uma decepcionante sétima colocação na China. Naquela ocasião, terminou a primeira fase como líder, mas acabou derrotada nas quartas-de-final pela Coréia do Sul.
“Realmente é um tempo bom. O rendimento, por enquanto, é excelente. Elas estão bem treinadas, mas claro que seria ideal se tivéssemos todas as jogadoras desde o dia 16”, admite, referindo-se às ausências de Janeth (foi liberada para descansar), Alessandra (estava na Coréia jogando) e Adrianinha (teve uma filha recentemente) na primeira fase de preparação.
Fonte: Gazeta Esportiva
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