Lauren Jackson não fica no caminho do Ourinhos para Mundial e volta ao Canberra
A contratação da ala-pivô australiana do Seattle Storm Lauren Jackson foi só um sonho de verão para a diretoria do Ourinhos/Pão de Açúcar/Unimed pensando no Mundial de Clubes na Rússia, mas a maior estrela estrangeira da WNBA acertou seu retorno para casa para defender o Canberra Capitals de olho no título da WNBL (Liga Australiana). O lado bom é que Jackson não ficará no caminho do time brasileiro no torneio da Federação Internacional, o representante da Oceania é o Dandenong Jayco Rangers de Melbourne, que está na chave da equipe paulista junto com o campeão europeu Samara (RUS) e o CBA Beijing da China. O Ourinhos do técnico Antonio Carlos Vendramini viaja na sexta-feira apostando na cestinha da Copa América Micaela Jacintho mais três atletas da Seleção vice-campeã continental: a ala-pivô Êga, a ala-armadora Lílian e a pivô reserva de 2,02m Ísis, além da armadora Vanessa Gattei, da ala Chuca e da pivô cubana Lisdeivi. Na outra chave do Mundial estão Dynamo Moscou da Rússia, Coréia NWB Seul, Basketball Club Habana de Cuba e USA Selected Team, um combinado de jogadoras da WNBA representando os Estados Unidos. O clube paulista campeão nacional tentará pelo menos defender o quarto lugar do Brasil com 556 pontos no ranking feminino da Fiba atualizado com os torneios Pré-Mundiais deste ano. As americanas tricampeãs olímpicas seguem disparadas na liderança com 1.130 pontos, a Rússia vem em segundo com 843, a Austrália em terceiro com 760, Cuba subiu para o quinto posto com 317 após o título da Copa América e a Espanha ficou em sexto com 309.
Após sagrar-se campeã da WNBA em 2004 e cestinha da Olimpíada de Atenas pela seleção australiana medalhista de prata, Lauren Jackson optou por sofrer uma cirurgia no tornozelo e ficou seis meses de molho antes de voltar à liga americana, enquanto o Canberra Capitals ficou fora dos playoffs da WNBL pela primeira vez em seis anos, após faturar quatro títulos desde 98. Na volta ao time da capital australiana, a estrela de 24 anos e 1,95m formará um garrafão muito forte com a pivô de 1,97m Jenny Whittle e a gigante de 2,02m Tracey Beatty para recuperar a hegemonia perdida para o Dandenong, outro time com atletas da seleção australiana. O último jogo de Jackson pelo Canberra foi a derrota nas semifinais da WNBL em 2004 para o Adelaide. A volta dela gerou muito mais procura nas bilheterias, assim como a contratação da ala-armadora do Indiana Fever Tully Bevilacqua.
“Os médicos disseram que estou pronta para jogar. Tudo está bem, estou muito animada para voltar a dividir a quadra com essas meninas e espero me adaptar à equipe novamente, tomara que a gente ganhe o campeonato. Estão dizendo que nosso time este ano é um dos melhores da história da WNBL e fazer parte disso é fantástico, estou ansiosa para jogar em casa de novo e espero uma temporada empolgante”, disse Lauren Jackson, que só era aguardada para a reta final da Liga Australiana e se animou para estrear desde o início após ser liberada pelo departamento médico na sexta-feira para atuar no sábado contra o AIS na Arena do Australian Institute of Sport, com capacidade para 4500 espectadores, contra os 1250 lugares do ginásio menor do Capitals Southern Cross. No ano passado, a média de público nos jogos em Camberra foi de 750 pagantes, a expectativa é pelo menos dobrar o número.
“Jackson garante pelo menos mil vagabundos a mais nas arquibancadas”, brincou o gerente geral do Townsville Fire, Mark McGregor, explicando a decisão de mudar o local de jogo de sua equipe contra o Capitals para um ginásio maior baseado no sucesso que fez na Austrália o ensaio de biquíni da ala-pivô na revista americana Sports Illustrated.
“Demos um salto de qualidade. Obviamente há um grau de risco nesse investimento, mas as grandes recompensas vêm para quem se arrisca. Confiamos na estrutura da equipe e acreditamos que a volta de Lauren ao nosso grupo de atletas vai significar uma temporada empolgante, com ginásio cheio. Jackson é a Michael Jordan do basquete feminino e tem apenas 24 anos de idade, queremos criar uma oportunidade ao público de Canberra de vir ver uma jogadora que será falada durante 100 anos. Ela é legendária, a melhor das melhores de nosso país”, elogiou o gerente geral do Capitals, Mark Cartwright. Certamente o Ginásio Monstrinho de Ourinhos iria ferver.
Neste ano a seleção da Austrália foi campeã da Oceania em cima da Nova Zelândia e garantiu vaga no Mundial do Brasil-2006 mesmo sem contar com suas principais jogadoras, que estavam disputando a temporada da WNBA. No Mundial de Clubes entre os dias 11 e 16, o Dandenong Melbourne vai representar o país como grande adversário do Ourinhos na luta por uma vaga na fase final, já que o primeiro lugar do grupo certamente ficará com o forte Samara VBM-Sgau russo, campeão europeu que joga em casa querendo resgatar o prestígio do basquete da Rússia após a eliminação da seleção masculina do país nas quartas-de-final do Campeonato Europeu de Sérvia e Montenegro e do vice-campeonato da equipe feminina no Europeu da Turquia vencido pelas tchecas. De quebra o time tem o reforço da estrela espanhola Amaya Valdemoro. Na outra chave o combinado da WNBA e o Dynamo têm o favoritismo, o Habana tem a base da seleção cubana, mas vem de derrota em casa para o Ourinhos na seletiva das Américas, e na época o time paulista não tinha Micaela, que estava no Pool Comense da Itália.
A competição na próxima semana é um aperitivo, pois o Brasil irá sediar o 15º Mundial Feminino, de 12 a 23 de setembro de 2006, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Quatorze países já estão classificados para a competição: Brasil (país sede); Estados Unidos (campeão olímpico); República Tcheca, Rússia, Espanha, Lituânia e França (Europa); China, Coréia e Taipei (Ásia); Austrália (Oceania); e Argentina, Canadá e Cuba (Américas). As duas últimas vagas serão disputadas pela África, de 8 a 19 de novembro. Este será o oitavo Mundial a ser realizado no país, que já sediou cinco competições adultas e duas juvenis. Das 14 edições realizadas do Mundial Adulto, as americanas foram campeãs sete vezes, a ex-União Soviética conquistou seis títulos e a Seleção Brasileira foi campeã no auge da geração Hortência/Magic Paula em 1994, na Austrália.
Confira o ranking feminino atualizado da Federação Internacional de Basquete:
1. Estados Unidos – 1130 pontos
2. Rússia – 843 pontos
3. Austrália – 760 pontos
4. Brasil – 556 pontos
5. Cuba – 317 pontos
6. Espanha – 309 pontos
7. França – 287 pontos
8. Coréia do Sul – 284,9 pontos
9. China – 251,5 pontos
10. República Tcheca - 244 pontos
11. Japão – 173,5 pontos
12. Lituânia – 159 pontos
13. Polônia – 154 pontos
14. Eslováquia – 153 pontos
15. Canadá – 139 pontos
16. Argentina – 132,4 pontos
17. Sérvia e Montenegro – 122 pontos
18. Senegal – 116 pontos
19. Nova Zelândia – 112 pontos
20. Grécia – 88 pontos
21. Hungria – 77 pontos
22. Nigéria – 62 pontos
23. Alemanha – 55 pontos
24. Taipei – 52 pontos
25. Tunísia – 42,6 pontos.
Fonte: BasketBrasil
A contratação da ala-pivô australiana do Seattle Storm Lauren Jackson foi só um sonho de verão para a diretoria do Ourinhos/Pão de Açúcar/Unimed pensando no Mundial de Clubes na Rússia, mas a maior estrela estrangeira da WNBA acertou seu retorno para casa para defender o Canberra Capitals de olho no título da WNBL (Liga Australiana). O lado bom é que Jackson não ficará no caminho do time brasileiro no torneio da Federação Internacional, o representante da Oceania é o Dandenong Jayco Rangers de Melbourne, que está na chave da equipe paulista junto com o campeão europeu Samara (RUS) e o CBA Beijing da China. O Ourinhos do técnico Antonio Carlos Vendramini viaja na sexta-feira apostando na cestinha da Copa América Micaela Jacintho mais três atletas da Seleção vice-campeã continental: a ala-pivô Êga, a ala-armadora Lílian e a pivô reserva de 2,02m Ísis, além da armadora Vanessa Gattei, da ala Chuca e da pivô cubana Lisdeivi. Na outra chave do Mundial estão Dynamo Moscou da Rússia, Coréia NWB Seul, Basketball Club Habana de Cuba e USA Selected Team, um combinado de jogadoras da WNBA representando os Estados Unidos. O clube paulista campeão nacional tentará pelo menos defender o quarto lugar do Brasil com 556 pontos no ranking feminino da Fiba atualizado com os torneios Pré-Mundiais deste ano. As americanas tricampeãs olímpicas seguem disparadas na liderança com 1.130 pontos, a Rússia vem em segundo com 843, a Austrália em terceiro com 760, Cuba subiu para o quinto posto com 317 após o título da Copa América e a Espanha ficou em sexto com 309.
Após sagrar-se campeã da WNBA em 2004 e cestinha da Olimpíada de Atenas pela seleção australiana medalhista de prata, Lauren Jackson optou por sofrer uma cirurgia no tornozelo e ficou seis meses de molho antes de voltar à liga americana, enquanto o Canberra Capitals ficou fora dos playoffs da WNBL pela primeira vez em seis anos, após faturar quatro títulos desde 98. Na volta ao time da capital australiana, a estrela de 24 anos e 1,95m formará um garrafão muito forte com a pivô de 1,97m Jenny Whittle e a gigante de 2,02m Tracey Beatty para recuperar a hegemonia perdida para o Dandenong, outro time com atletas da seleção australiana. O último jogo de Jackson pelo Canberra foi a derrota nas semifinais da WNBL em 2004 para o Adelaide. A volta dela gerou muito mais procura nas bilheterias, assim como a contratação da ala-armadora do Indiana Fever Tully Bevilacqua.
“Os médicos disseram que estou pronta para jogar. Tudo está bem, estou muito animada para voltar a dividir a quadra com essas meninas e espero me adaptar à equipe novamente, tomara que a gente ganhe o campeonato. Estão dizendo que nosso time este ano é um dos melhores da história da WNBL e fazer parte disso é fantástico, estou ansiosa para jogar em casa de novo e espero uma temporada empolgante”, disse Lauren Jackson, que só era aguardada para a reta final da Liga Australiana e se animou para estrear desde o início após ser liberada pelo departamento médico na sexta-feira para atuar no sábado contra o AIS na Arena do Australian Institute of Sport, com capacidade para 4500 espectadores, contra os 1250 lugares do ginásio menor do Capitals Southern Cross. No ano passado, a média de público nos jogos em Camberra foi de 750 pagantes, a expectativa é pelo menos dobrar o número.
“Jackson garante pelo menos mil vagabundos a mais nas arquibancadas”, brincou o gerente geral do Townsville Fire, Mark McGregor, explicando a decisão de mudar o local de jogo de sua equipe contra o Capitals para um ginásio maior baseado no sucesso que fez na Austrália o ensaio de biquíni da ala-pivô na revista americana Sports Illustrated.
“Demos um salto de qualidade. Obviamente há um grau de risco nesse investimento, mas as grandes recompensas vêm para quem se arrisca. Confiamos na estrutura da equipe e acreditamos que a volta de Lauren ao nosso grupo de atletas vai significar uma temporada empolgante, com ginásio cheio. Jackson é a Michael Jordan do basquete feminino e tem apenas 24 anos de idade, queremos criar uma oportunidade ao público de Canberra de vir ver uma jogadora que será falada durante 100 anos. Ela é legendária, a melhor das melhores de nosso país”, elogiou o gerente geral do Capitals, Mark Cartwright. Certamente o Ginásio Monstrinho de Ourinhos iria ferver.
Neste ano a seleção da Austrália foi campeã da Oceania em cima da Nova Zelândia e garantiu vaga no Mundial do Brasil-2006 mesmo sem contar com suas principais jogadoras, que estavam disputando a temporada da WNBA. No Mundial de Clubes entre os dias 11 e 16, o Dandenong Melbourne vai representar o país como grande adversário do Ourinhos na luta por uma vaga na fase final, já que o primeiro lugar do grupo certamente ficará com o forte Samara VBM-Sgau russo, campeão europeu que joga em casa querendo resgatar o prestígio do basquete da Rússia após a eliminação da seleção masculina do país nas quartas-de-final do Campeonato Europeu de Sérvia e Montenegro e do vice-campeonato da equipe feminina no Europeu da Turquia vencido pelas tchecas. De quebra o time tem o reforço da estrela espanhola Amaya Valdemoro. Na outra chave o combinado da WNBA e o Dynamo têm o favoritismo, o Habana tem a base da seleção cubana, mas vem de derrota em casa para o Ourinhos na seletiva das Américas, e na época o time paulista não tinha Micaela, que estava no Pool Comense da Itália.
A competição na próxima semana é um aperitivo, pois o Brasil irá sediar o 15º Mundial Feminino, de 12 a 23 de setembro de 2006, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Quatorze países já estão classificados para a competição: Brasil (país sede); Estados Unidos (campeão olímpico); República Tcheca, Rússia, Espanha, Lituânia e França (Europa); China, Coréia e Taipei (Ásia); Austrália (Oceania); e Argentina, Canadá e Cuba (Américas). As duas últimas vagas serão disputadas pela África, de 8 a 19 de novembro. Este será o oitavo Mundial a ser realizado no país, que já sediou cinco competições adultas e duas juvenis. Das 14 edições realizadas do Mundial Adulto, as americanas foram campeãs sete vezes, a ex-União Soviética conquistou seis títulos e a Seleção Brasileira foi campeã no auge da geração Hortência/Magic Paula em 1994, na Austrália.
Confira o ranking feminino atualizado da Federação Internacional de Basquete:
1. Estados Unidos – 1130 pontos
2. Rússia – 843 pontos
3. Austrália – 760 pontos
4. Brasil – 556 pontos
5. Cuba – 317 pontos
6. Espanha – 309 pontos
7. França – 287 pontos
8. Coréia do Sul – 284,9 pontos
9. China – 251,5 pontos
10. República Tcheca - 244 pontos
11. Japão – 173,5 pontos
12. Lituânia – 159 pontos
13. Polônia – 154 pontos
14. Eslováquia – 153 pontos
15. Canadá – 139 pontos
16. Argentina – 132,4 pontos
17. Sérvia e Montenegro – 122 pontos
18. Senegal – 116 pontos
19. Nova Zelândia – 112 pontos
20. Grécia – 88 pontos
21. Hungria – 77 pontos
22. Nigéria – 62 pontos
23. Alemanha – 55 pontos
24. Taipei – 52 pontos
25. Tunísia – 42,6 pontos.
Fonte: BasketBrasil
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