Jaqueline de Paula Silvestre
A ala Jaqueline Silvestre, de 19 anos, é um dos destaques da nova geração do basquete feminino brasileiro. A jogadora, que nasceu em São José do Rio Preto (SP), estreou com o pé direito na seleção adulta, conquistando o campeonato sul-americano, na Colômbia, e o vice-campeonato na Copa América, na República Dominicana. Para o técnico, Antonio Carlos Barbosa, a atleta tem um futuro bastante promissor no basquete: “Jaqueline é uma jogadora de muito potencial. Tem um físico privilegiado e boa velocidade, além de um ótimo jump”. A experiência internacional adquirida nas competições com a equipe adulta trouxe mais maturidade à Jaqueline, que se prepara para disputar o Campeonato Paulista Juvenil, onde seu clube, Divino/COC/Jundiaí enfrentará o Unimed/Americana na semifinal. As metas da atleta agora são jogar o Campeonato Nacional Feminino e treinar bastante para disputar uma Olimpíada. Apesar de jovem, Jaqueline já conquistou vários títulos em sete anos de carreira. Pela seleção, Jaqueline foi campeã sul-americana juvenil (Bolívia - 2004), 4º lugar na Copa América Juvenil (Porto Rico - 2004), campeã sul-americana adulta (Colômbia - 2005) e vice-campeã da Copa América Adulta (Rep. Dominicana - 2005). Pelos clubes, foi campeã paulista mirim (2000), vice-campeã paulista infantil (2001), campeã paulista infanto-juvenil (2002), vice-campeã infanto-juvenil (Jundiaí - 2003), campeã dos Jogos Abertos (São João - 2003) e campeã da Copa Eletrobrás (Jundiaí - 2004).
Você estreou na seleção adulta este ano, disputando o Sul-Americano e a Copa América. Fale sobre essa experiência.
Foi uma grande chance para uma atleta jovem como eu. Tive oportunidade de jogar algumas partidas e acho que pude mostrar meu potencial. Estar em uma competição oficial traz uma grande responsabilidade e a gente aprende a lidar com a pressão de várias situações de jogo.
Depois dessa temporada na seleção, você acha que retornou ao clube jogando melhor?
Voltei mais madura, pois o ritmo é completamente diferente das categorias de base. O trabalho de fundamento também é muito puxado e por conta disso melhorei em alguns aspectos. A comissão técnica corrigiu meu arremesso e eu estou chutando com mais eficiência.
E quais os seus planos para esta temporada?
Hoje, o Jundiaí só tem equipes de categorias de base e em novembro encerra a minha participação na equipe juvenil. Espero que seja montado um time adulto, pois gostaria de ficar na cidade, onde estou há sete anos. Se não, vou tentar jogar o Nacional Feminino por outra equipe.
E os sonhos para o futuro?
Minha meta é melhorar ainda mais e jogar uma Olimpíada, que é o sonho de todo o atleta. Vou me empenhar bastante para isso. Pretendo estudar Educação Física, mas ainda não dá para conciliar o basquete com a faculdade.
Como você define a atleta Jaqueline?
Me acho muito lutadora, não desisto nunca. O basquete me deu essa força de vontade, pois saí de casa muito cedo, aos doze anos, e isso nos dá uma grande experiência de vida. Tecnicamente, sou uma jogadora que gosta muito de marcar e acho que a defesa é sempre a base para uma boa jogada. Além disso, acho que tenho uma boa explosão nos contra-ataques.
Fale sobre sua trajetória no basquete.
Nunca pensei em ser atleta e nunca me interessei por basquete na infância. Mas um dia, aos nove anos, eu estava saindo da padaria perto da minha casa e um professor de Educação Física, Wiliam, se impressionou com a minha altura e me chamou para jogar na escolinha do América de Rio Preto. Fui ver como era e nunca mais parei. Aos doze anos, saí de casa para jogar em Jundiaí, onde estou até hoje.
Quais as vantagens e desvantagens da vida de atleta?
A maior desvantagem é que temos que abrir mão um pouco da nossa vida social, principalmente na adolescência. Enquanto minhas amigas saíam eu tinha que descansar para os jogos e treinos. Mas a grande vantagem, além de estar fazendo o que gosto, é que o esporte traz uma lição de vida a cada instante para o atleta, dentro e fora de quadra. A gente conhece novos lugares e pessoas, aprende a superar as dificuldades e amadurece mais rápido.
Qual a importância da família em sua carreira?
Saí de casa para jogar com doze anos. Morando em uma República, tendo que me virar sozinha me fez dar mais valor às coisas que eu tinha em casa. Meus pais e meus irmãos sempre apoiaram a minha carreira e me ajudaram a superar as dificuldades de morar longe.
A ala Jaqueline Silvestre, de 19 anos, é um dos destaques da nova geração do basquete feminino brasileiro. A jogadora, que nasceu em São José do Rio Preto (SP), estreou com o pé direito na seleção adulta, conquistando o campeonato sul-americano, na Colômbia, e o vice-campeonato na Copa América, na República Dominicana. Para o técnico, Antonio Carlos Barbosa, a atleta tem um futuro bastante promissor no basquete: “Jaqueline é uma jogadora de muito potencial. Tem um físico privilegiado e boa velocidade, além de um ótimo jump”. A experiência internacional adquirida nas competições com a equipe adulta trouxe mais maturidade à Jaqueline, que se prepara para disputar o Campeonato Paulista Juvenil, onde seu clube, Divino/COC/Jundiaí enfrentará o Unimed/Americana na semifinal. As metas da atleta agora são jogar o Campeonato Nacional Feminino e treinar bastante para disputar uma Olimpíada. Apesar de jovem, Jaqueline já conquistou vários títulos em sete anos de carreira. Pela seleção, Jaqueline foi campeã sul-americana juvenil (Bolívia - 2004), 4º lugar na Copa América Juvenil (Porto Rico - 2004), campeã sul-americana adulta (Colômbia - 2005) e vice-campeã da Copa América Adulta (Rep. Dominicana - 2005). Pelos clubes, foi campeã paulista mirim (2000), vice-campeã paulista infantil (2001), campeã paulista infanto-juvenil (2002), vice-campeã infanto-juvenil (Jundiaí - 2003), campeã dos Jogos Abertos (São João - 2003) e campeã da Copa Eletrobrás (Jundiaí - 2004).
Você estreou na seleção adulta este ano, disputando o Sul-Americano e a Copa América. Fale sobre essa experiência.
Foi uma grande chance para uma atleta jovem como eu. Tive oportunidade de jogar algumas partidas e acho que pude mostrar meu potencial. Estar em uma competição oficial traz uma grande responsabilidade e a gente aprende a lidar com a pressão de várias situações de jogo.
Depois dessa temporada na seleção, você acha que retornou ao clube jogando melhor?
Voltei mais madura, pois o ritmo é completamente diferente das categorias de base. O trabalho de fundamento também é muito puxado e por conta disso melhorei em alguns aspectos. A comissão técnica corrigiu meu arremesso e eu estou chutando com mais eficiência.
E quais os seus planos para esta temporada?
Hoje, o Jundiaí só tem equipes de categorias de base e em novembro encerra a minha participação na equipe juvenil. Espero que seja montado um time adulto, pois gostaria de ficar na cidade, onde estou há sete anos. Se não, vou tentar jogar o Nacional Feminino por outra equipe.
E os sonhos para o futuro?
Minha meta é melhorar ainda mais e jogar uma Olimpíada, que é o sonho de todo o atleta. Vou me empenhar bastante para isso. Pretendo estudar Educação Física, mas ainda não dá para conciliar o basquete com a faculdade.
Como você define a atleta Jaqueline?
Me acho muito lutadora, não desisto nunca. O basquete me deu essa força de vontade, pois saí de casa muito cedo, aos doze anos, e isso nos dá uma grande experiência de vida. Tecnicamente, sou uma jogadora que gosta muito de marcar e acho que a defesa é sempre a base para uma boa jogada. Além disso, acho que tenho uma boa explosão nos contra-ataques.
Fale sobre sua trajetória no basquete.
Nunca pensei em ser atleta e nunca me interessei por basquete na infância. Mas um dia, aos nove anos, eu estava saindo da padaria perto da minha casa e um professor de Educação Física, Wiliam, se impressionou com a minha altura e me chamou para jogar na escolinha do América de Rio Preto. Fui ver como era e nunca mais parei. Aos doze anos, saí de casa para jogar em Jundiaí, onde estou até hoje.
Quais as vantagens e desvantagens da vida de atleta?
A maior desvantagem é que temos que abrir mão um pouco da nossa vida social, principalmente na adolescência. Enquanto minhas amigas saíam eu tinha que descansar para os jogos e treinos. Mas a grande vantagem, além de estar fazendo o que gosto, é que o esporte traz uma lição de vida a cada instante para o atleta, dentro e fora de quadra. A gente conhece novos lugares e pessoas, aprende a superar as dificuldades e amadurece mais rápido.
Qual a importância da família em sua carreira?
Saí de casa para jogar com doze anos. Morando em uma República, tendo que me virar sozinha me fez dar mais valor às coisas que eu tinha em casa. Meus pais e meus irmãos sempre apoiaram a minha carreira e me ajudaram a superar as dificuldades de morar longe.
Fonte: CBB
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