Tijuca TC disputará Campeonato Brasileiro feminino adulto da CBB. Como assim?
Há vários anos que eu venho sonhando com uma sólida equipe adulta feminina de ponta no Rio de Janeiro. Tivemos o Fluminense, campeão brasileiro, o Vasco, campeão sul-americano e brasileiro, e a Mangueira, que fez parceria com o Paraná, da Hortência. Tivemos Campos, que disputou com brilhantismo várias competições nacionais. Tivemos Rio das Ostras, que foi minha maior derrota dentro do esporte, porque tivemos que correr riscos para que o Rio tivesse uma equipe no Nacional Feminino.
Estamos trabalhando a volta do feminino de Campos na Nossa Liga. E não é que surgiu nos jornais que o Tijuca TC disputará o próximo Campeonato Brasileiro da CBB. Como assim?
Bastou uma reunião para surgir uma equipe adulta capaz de disputar um Campeonato Brasileiro? Já contrataram o técnico? E as atletas, serão as infanto-juvenis?
Eu reconheço minhas limitações. Se soubesse que bastava fazer reuniões para montar equipes de ponta, eu já teria feito várias. Quem sabe se agendar uma reunião de 10 horas de duração eu não consiga uma equipe da WNBA?
Gaiola das loucas
Sinceramente, acho que o mundo está ficando louco. Abri o site da CBB e relembrei o 7º Campeonato Nacional Feminino, de 2004. Tivemos 7 equipes participantes (o oitavo era Rio das Ostras, que a CBB nada fez
para evitar o abandono). A Nossa Liga tem, comprovadamente, 12 equipes prontas para jogar. Aí vem a CBB e anuncia um Campeonato Nacional mambembe, começando em outubro, com até 12 clubes. E diz que vai bancar o ônibus.
A CBB só poderá ter uma fonte de arrecadação se o Sportv decidir comprar as duas competições. O gasto com transportes não chegará a 50% do arrecadado. Ou seja, 50% para os clubes, 50% para a CBB. Na Nossa Liga, tudo irá para os clubes. E a Nossa Liga tem as imagens da Paula, da Hortência e da Janeth, para ajudar a vender as cotas de publicidade, que também serão distribuídas para os clubes.
O último Campeonato Brasileiro, administrado pela CBB, foi um grande fracasso. O último Campeonato Paulista foi o pior da história. A Nossa Liga é a salvação do basquete feminino brasileiro.
Não acredito que os responsáveis por Santo André, São Caetano, Guarulhos (o técnico é o meu amigo Catto, que estava em Rio das Ostras) e Ourinhos não saibam disso.
Está na hora de todo o feminino se unir e dar a resposta que a ganância do Grego merece. Quem não o fizer não poderá reclamar depois.
Fonte: Guilherme Kroll, no site da FBERJ
Há vários anos que eu venho sonhando com uma sólida equipe adulta feminina de ponta no Rio de Janeiro. Tivemos o Fluminense, campeão brasileiro, o Vasco, campeão sul-americano e brasileiro, e a Mangueira, que fez parceria com o Paraná, da Hortência. Tivemos Campos, que disputou com brilhantismo várias competições nacionais. Tivemos Rio das Ostras, que foi minha maior derrota dentro do esporte, porque tivemos que correr riscos para que o Rio tivesse uma equipe no Nacional Feminino.
Estamos trabalhando a volta do feminino de Campos na Nossa Liga. E não é que surgiu nos jornais que o Tijuca TC disputará o próximo Campeonato Brasileiro da CBB. Como assim?
Bastou uma reunião para surgir uma equipe adulta capaz de disputar um Campeonato Brasileiro? Já contrataram o técnico? E as atletas, serão as infanto-juvenis?
Eu reconheço minhas limitações. Se soubesse que bastava fazer reuniões para montar equipes de ponta, eu já teria feito várias. Quem sabe se agendar uma reunião de 10 horas de duração eu não consiga uma equipe da WNBA?
Gaiola das loucas
Sinceramente, acho que o mundo está ficando louco. Abri o site da CBB e relembrei o 7º Campeonato Nacional Feminino, de 2004. Tivemos 7 equipes participantes (o oitavo era Rio das Ostras, que a CBB nada fez
para evitar o abandono). A Nossa Liga tem, comprovadamente, 12 equipes prontas para jogar. Aí vem a CBB e anuncia um Campeonato Nacional mambembe, começando em outubro, com até 12 clubes. E diz que vai bancar o ônibus.
A CBB só poderá ter uma fonte de arrecadação se o Sportv decidir comprar as duas competições. O gasto com transportes não chegará a 50% do arrecadado. Ou seja, 50% para os clubes, 50% para a CBB. Na Nossa Liga, tudo irá para os clubes. E a Nossa Liga tem as imagens da Paula, da Hortência e da Janeth, para ajudar a vender as cotas de publicidade, que também serão distribuídas para os clubes.
O último Campeonato Brasileiro, administrado pela CBB, foi um grande fracasso. O último Campeonato Paulista foi o pior da história. A Nossa Liga é a salvação do basquete feminino brasileiro.
Não acredito que os responsáveis por Santo André, São Caetano, Guarulhos (o técnico é o meu amigo Catto, que estava em Rio das Ostras) e Ourinhos não saibam disso.
Está na hora de todo o feminino se unir e dar a resposta que a ganância do Grego merece. Quem não o fizer não poderá reclamar depois.
Fonte: Guilherme Kroll, no site da FBERJ
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