Alessandra, estrela da seleção brasileira, treina na Unimep
Pivô aguarda visto para jogar na Espanha no clube onde iniciou a carreira
O trânsito da capital paulista, especificamente os cerca de 40 a 50 minutos que se leva para sair do Jabaquara para chegar até Pinheiros, foi um dos motivos para a pivô da seleção brasileira, Alessandra Santos de Oliveira retornar à Unimep/Amhpla/Selam, onde começou sua carreira no basquete, em 1989. Mas, infelizmente, ela veio realizar apenas um período de treino em Piracicaba, antes de sua transferência para o Valencia, da Espanha.
Enquanto seu visto de trabalho na Europa ainda não está pronto, a atleta vai continuar treinando na cidade, separada por impassíveis 15 minutos de Santa Bárbara do Oeste, onde mora sua família. Com 16 anos de carreira, a distância nunca foi empecilho em sua carreira, jogou na NBA e Europa, mas escolheu Piracicaba também pelo carinho. "Iniciei minha carreira aqui, sei que existe um bom trabalho, então decidi ligar para a Branca e ver se eu podia treinar enquanto meu passaporte não vem", disse Alessandra.
A técnica Branca e a coordenadora Ilda Borges Gonçalves não só aceitaram como ficaram lisonjeadas com a propostas. "Ela é uma atleta de seleção, e só o fato de escolher aqui para treinar nos deixa feliz, pois é também um reconhecimento do nosso trabalho", disse Branca, que ficou surpresa ao receber a mensagem de celular da atleta. Alessandra está há cinco meses se recuperando de uma cirurgia no pé esquerdo e, além dos treinamentos, encara uma fisioterapia diária na piscina e na quadra. Tudo para chegar em forma e disputar a Euroliga após dois anos. "É um campeonato muito competitivo e o mais importante da Europa. Isso foi o que me atraiu, não somente pelo lado financeiro", explicou.
Comunicativa, ela, apesar de brasileira, carrega um sotaque que poucos arriscam dizer de onde vem, uma mistura de diversas línguas. Pudera, em seus 16 anos de carreira, jogou na WNBA –– a Liga Americana Feminina de Basquetebol –– em times como o Washington Mystics, Indiana Fever, Nova Iorque Liberty e em outros lugares do mundo, como no SPC Ruzomberok (Eslováquia), Woori Bank (Coréia). Messina e Pool Comense (Itália) Gysevorsi Euroleasing Sopron (Hungria). "Ultimamente eu me comunicava em inglês, espanhol, italiano e até arrisquei algumas palavras em coreano. E nada de português. Então, é normal esse sotaque", explicou.
Alessandra explica que jogar no exterior foi uma experiência que enriqueceu muito mais do que seu desempenho no esporte. "Você faz novos amigos de hábitos diferentes do que o seu, conhece novas culturas, lugares...é uma experiência que você carrega para o resto da vida", garantiu.
Sua carreira poderia ainda ter mais dois anos na bagagem, não fosse uma intrépida aventura pelo vôleibol. Jogou dois anos como federada no São Paulo e no antigo time do Pão de Açúcar. Da experiência, ela guarda poucas lembranças boas e garante que fez a opção correta em abandonar o vôlei. "Eu acho um esporte interessante, admiro quem joga, mas não é a minha "praia'. Na verdade, meu pai não queria que eu morasse em repúblicas e, por isso, acabei não aceitando alguns convites para jogar em outras cidades", explicou a atleta. Dois anos depois voltou ao esporte ao qual nasceu para exprimir seu talento.
A pivô ainda aguarda o visto, e lamenta os atos terroristas que dificultam a retirada do documento. "Esses atentados na Europa criaram um receio e, até mesmo quem tem passaporte europeu, está com dificuldade de conseguir visto de trabalho. Se não sair nesta semana, talvez no próximo mês", explicou Alessandra, que hoje viaja para São Paulo para saber notícias sobre os trâmites burocráticos.
UNIMEP - A técnica Branca lamentou a saída do preparador físico Paulo Martignago, para o time de Ribeirão Preto. "Ele conversou conosco e, conforme nossa política de trabalho, não daria para fazer uma contraproposta. Ele fez uma escolha para a carreira dele, eu pensaria diferente, mas ele optou pelo que julga melhor. Aqui, sempre deixamos as portas abertas", disse a treinadora.
Sobre o novo nome, Branca disse que a decisão está a cargo do Professor João Borim, da área de fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba. "Tem vários alunos fazendo estudo específico esperando a indicação. Vamos aguardar", falou. (Carlos Alciati Neto).
Pivô aguarda visto para jogar na Espanha no clube onde iniciou a carreira
O trânsito da capital paulista, especificamente os cerca de 40 a 50 minutos que se leva para sair do Jabaquara para chegar até Pinheiros, foi um dos motivos para a pivô da seleção brasileira, Alessandra Santos de Oliveira retornar à Unimep/Amhpla/Selam, onde começou sua carreira no basquete, em 1989. Mas, infelizmente, ela veio realizar apenas um período de treino em Piracicaba, antes de sua transferência para o Valencia, da Espanha.
Enquanto seu visto de trabalho na Europa ainda não está pronto, a atleta vai continuar treinando na cidade, separada por impassíveis 15 minutos de Santa Bárbara do Oeste, onde mora sua família. Com 16 anos de carreira, a distância nunca foi empecilho em sua carreira, jogou na NBA e Europa, mas escolheu Piracicaba também pelo carinho. "Iniciei minha carreira aqui, sei que existe um bom trabalho, então decidi ligar para a Branca e ver se eu podia treinar enquanto meu passaporte não vem", disse Alessandra.
A técnica Branca e a coordenadora Ilda Borges Gonçalves não só aceitaram como ficaram lisonjeadas com a propostas. "Ela é uma atleta de seleção, e só o fato de escolher aqui para treinar nos deixa feliz, pois é também um reconhecimento do nosso trabalho", disse Branca, que ficou surpresa ao receber a mensagem de celular da atleta. Alessandra está há cinco meses se recuperando de uma cirurgia no pé esquerdo e, além dos treinamentos, encara uma fisioterapia diária na piscina e na quadra. Tudo para chegar em forma e disputar a Euroliga após dois anos. "É um campeonato muito competitivo e o mais importante da Europa. Isso foi o que me atraiu, não somente pelo lado financeiro", explicou.
Comunicativa, ela, apesar de brasileira, carrega um sotaque que poucos arriscam dizer de onde vem, uma mistura de diversas línguas. Pudera, em seus 16 anos de carreira, jogou na WNBA –– a Liga Americana Feminina de Basquetebol –– em times como o Washington Mystics, Indiana Fever, Nova Iorque Liberty e em outros lugares do mundo, como no SPC Ruzomberok (Eslováquia), Woori Bank (Coréia). Messina e Pool Comense (Itália) Gysevorsi Euroleasing Sopron (Hungria). "Ultimamente eu me comunicava em inglês, espanhol, italiano e até arrisquei algumas palavras em coreano. E nada de português. Então, é normal esse sotaque", explicou.
Alessandra explica que jogar no exterior foi uma experiência que enriqueceu muito mais do que seu desempenho no esporte. "Você faz novos amigos de hábitos diferentes do que o seu, conhece novas culturas, lugares...é uma experiência que você carrega para o resto da vida", garantiu.
Sua carreira poderia ainda ter mais dois anos na bagagem, não fosse uma intrépida aventura pelo vôleibol. Jogou dois anos como federada no São Paulo e no antigo time do Pão de Açúcar. Da experiência, ela guarda poucas lembranças boas e garante que fez a opção correta em abandonar o vôlei. "Eu acho um esporte interessante, admiro quem joga, mas não é a minha "praia'. Na verdade, meu pai não queria que eu morasse em repúblicas e, por isso, acabei não aceitando alguns convites para jogar em outras cidades", explicou a atleta. Dois anos depois voltou ao esporte ao qual nasceu para exprimir seu talento.
A pivô ainda aguarda o visto, e lamenta os atos terroristas que dificultam a retirada do documento. "Esses atentados na Europa criaram um receio e, até mesmo quem tem passaporte europeu, está com dificuldade de conseguir visto de trabalho. Se não sair nesta semana, talvez no próximo mês", explicou Alessandra, que hoje viaja para São Paulo para saber notícias sobre os trâmites burocráticos.
UNIMEP - A técnica Branca lamentou a saída do preparador físico Paulo Martignago, para o time de Ribeirão Preto. "Ele conversou conosco e, conforme nossa política de trabalho, não daria para fazer uma contraproposta. Ele fez uma escolha para a carreira dele, eu pensaria diferente, mas ele optou pelo que julga melhor. Aqui, sempre deixamos as portas abertas", disse a treinadora.
Sobre o novo nome, Branca disse que a decisão está a cargo do Professor João Borim, da área de fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba. "Tem vários alunos fazendo estudo específico esperando a indicação. Vamos aguardar", falou. (Carlos Alciati Neto).
Fonte: Jornal de Piracicaba
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