Time do técnico Vendramini derrota Ribeirão Preto e acumula 21 vitórias no Estadual-05 para ficar com o título
Ourinhos é o 1º campeão invicto em SP
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de conquistar o Paulista feminino, o Ourinhos obteve outro feito ontem à noite, ao vencer o Ribeirão Preto por 83 a 49 em seu ginásio, o Monstrinho.
A equipe do técnico Antonio Carlos Vendramini se tornou a primeira a conquistar o troféu do Estadual de São Paulo sem ter perdido uma partida sequer.
A última derrota do time no torneio ocorreu há mais de um ano. No dia 5 de junho de 2004, o Ourinhos foi batido pelo Americana, por 90 a 67, na segunda partida da final. Em seguida, venceu mais dois jogos contra o rival para conquistar o Paulista do ano passado.
Foi a última vez que o clube sofreu mais de 74 pontos em uma partida do torneio. Neste Paulista, o clube chegou a impor placares humilhantes aos rivais, como na vitória de 74 a 35 sobre o São Bernardo, ainda na primeira fase.
Tal domínio levou a treinadora Valéria Cavecci, do Marília, a brincar, após uma derrota para o campeão, que, se o Ourinhos inscrevesse seus times A e B no Paulista, acabaria fazendo a final.
No total, o clube do interior acumula 23 vitórias seguidas no Estadual, 21 delas na edição deste ano.
Ontem, o Ourinhos sobrou desde o início da partida, com trocas de bola rápidas no ataque.
Para tentar parar o rival, o Ribeirão cometeu seguidas faltas. Durante o primeiro tempo, o time de Vendramini acertou 14 de 19 lances livres. O Ribeirão Preto converteu só três de cinco.
Para complicar, o quinteto visitante perdeu, durante vários minutos no primeiro quarto, a ala Tayara, sua principal cestinha. A ala recebeu uma cotovelada involuntária da pivô cubana Lisdeivi.
No quarto seguinte, quando Vendramini começou a promover maior revezamento das atletas em quadra, o Ourinhos ampliou seu domínio no garrafão. No primeiro tempo o time conseguiu 19 rebotes, contra 10 do adversário.
Com tal vantagem, o time mandante terminou a etapa inicial com vitória folgada (50 a 24).
"Erramos muito. Vamos tentar diminuir esse placar", disse Juliana, do Ribeirão, já sem muita esperança de alterar o resultado.
De fato, no segundo tempo o domínio do Ourinhos continuou. Nem quando o técnico Vendramini começou a colocar as reservas em quadra a diferença caiu.
"Esse é o meu décimo título, mas é como se fosse o primeiro. A emoção é a mesma", afirmou Vendramini, que facilitou o trabalho de Antonio Carlos Barbosa, treinador da seleção. Com o fim prematuro do Paulista, quatro jogadoras se apresentam hoje no Rio: Lílian, Chuca e Ega, do Ourinhos, e Tayara, do Ribeirão.
SAIBA MAIS
Sem rivalidade com Americana, time fica absoluto
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos últimos anos, o Ourinhos sempre teve no Americana um rival à altura para a disputa dos principais títulos do país. Mas, em 2005, a Unimed, principal patrocinador da equipe, decidiu fechar o adulto.
Desde 2000, os títulos do Paulista vinham sendo divididos entre as duas equipes. O Americana foi campeão em 2001 e 2003, enquanto o Ourinhos ergueu a taça em 2000, 2002, 2004 e neste ano.
Com a saída do rival, o Ourinhos não tem encontrado adversários. E seu domínio não se resume ao Paulista. O clube também é o atual campeão nacional e será o representante brasileiro nas finais da Liga Mundial de clubes, que serão em outubro, na Rússia.
A última derrota do Ourinhos foi justamente para o Americana, em janeiro, pelas finais do Nacional-04.
Até no classificatório para a Liga Mundial, no mês passado, quando enfrentou agremiações de melhor nível, o time manteve a escrita de não perder.
Na seletiva, realizada em Cuba, o time não pode contar com a pivô Lisdeivis, que é refugiada daquele país. Mesmo assim, o time venceu seus três jogos, contra Dakar Université (Senegal), Dínamo Moscou (Rússia) e Havana (Cuba), este último o mais disputado. (ALF)
Ourinhos é o 1º campeão invicto em SP
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de conquistar o Paulista feminino, o Ourinhos obteve outro feito ontem à noite, ao vencer o Ribeirão Preto por 83 a 49 em seu ginásio, o Monstrinho.
A equipe do técnico Antonio Carlos Vendramini se tornou a primeira a conquistar o troféu do Estadual de São Paulo sem ter perdido uma partida sequer.
A última derrota do time no torneio ocorreu há mais de um ano. No dia 5 de junho de 2004, o Ourinhos foi batido pelo Americana, por 90 a 67, na segunda partida da final. Em seguida, venceu mais dois jogos contra o rival para conquistar o Paulista do ano passado.
Foi a última vez que o clube sofreu mais de 74 pontos em uma partida do torneio. Neste Paulista, o clube chegou a impor placares humilhantes aos rivais, como na vitória de 74 a 35 sobre o São Bernardo, ainda na primeira fase.
Tal domínio levou a treinadora Valéria Cavecci, do Marília, a brincar, após uma derrota para o campeão, que, se o Ourinhos inscrevesse seus times A e B no Paulista, acabaria fazendo a final.
No total, o clube do interior acumula 23 vitórias seguidas no Estadual, 21 delas na edição deste ano.
Ontem, o Ourinhos sobrou desde o início da partida, com trocas de bola rápidas no ataque.
Para tentar parar o rival, o Ribeirão cometeu seguidas faltas. Durante o primeiro tempo, o time de Vendramini acertou 14 de 19 lances livres. O Ribeirão Preto converteu só três de cinco.
Para complicar, o quinteto visitante perdeu, durante vários minutos no primeiro quarto, a ala Tayara, sua principal cestinha. A ala recebeu uma cotovelada involuntária da pivô cubana Lisdeivi.
No quarto seguinte, quando Vendramini começou a promover maior revezamento das atletas em quadra, o Ourinhos ampliou seu domínio no garrafão. No primeiro tempo o time conseguiu 19 rebotes, contra 10 do adversário.
Com tal vantagem, o time mandante terminou a etapa inicial com vitória folgada (50 a 24).
"Erramos muito. Vamos tentar diminuir esse placar", disse Juliana, do Ribeirão, já sem muita esperança de alterar o resultado.
De fato, no segundo tempo o domínio do Ourinhos continuou. Nem quando o técnico Vendramini começou a colocar as reservas em quadra a diferença caiu.
"Esse é o meu décimo título, mas é como se fosse o primeiro. A emoção é a mesma", afirmou Vendramini, que facilitou o trabalho de Antonio Carlos Barbosa, treinador da seleção. Com o fim prematuro do Paulista, quatro jogadoras se apresentam hoje no Rio: Lílian, Chuca e Ega, do Ourinhos, e Tayara, do Ribeirão.
SAIBA MAIS
Sem rivalidade com Americana, time fica absoluto
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos últimos anos, o Ourinhos sempre teve no Americana um rival à altura para a disputa dos principais títulos do país. Mas, em 2005, a Unimed, principal patrocinador da equipe, decidiu fechar o adulto.
Desde 2000, os títulos do Paulista vinham sendo divididos entre as duas equipes. O Americana foi campeão em 2001 e 2003, enquanto o Ourinhos ergueu a taça em 2000, 2002, 2004 e neste ano.
Com a saída do rival, o Ourinhos não tem encontrado adversários. E seu domínio não se resume ao Paulista. O clube também é o atual campeão nacional e será o representante brasileiro nas finais da Liga Mundial de clubes, que serão em outubro, na Rússia.
A última derrota do Ourinhos foi justamente para o Americana, em janeiro, pelas finais do Nacional-04.
Até no classificatório para a Liga Mundial, no mês passado, quando enfrentou agremiações de melhor nível, o time manteve a escrita de não perder.
Na seletiva, realizada em Cuba, o time não pode contar com a pivô Lisdeivis, que é refugiada daquele país. Mesmo assim, o time venceu seus três jogos, contra Dakar Université (Senegal), Dínamo Moscou (Rússia) e Havana (Cuba), este último o mais disputado. (ALF)
Fonte: Folha de São Paulo
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