Sem perder desde 2004, time inicia final com Ribeirão Preto e pode ser 1º campeão invicto do torneio feminino
Ourinhos tenta fazer história no Paulista
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Soberano durante todo o Paulista feminino, o Ourinhos inicia as finais hoje, contra o Ribeirão Preto, fora de casa, com o sonho de se tornar o primeiro campeão invicto da história da competição, que começou a ser disputada em 1932.
"O objetivo da nossa equipe é ficar com o título. Não estou atrás disso, mas seria sensacional se viesse [troféu invicto]. Já fui nove vezes vencedor do Paulista, mas nenhuma vez sem sofrer derrota", lembra o técnico Antonio Carlos Vendramini, do Ourinhos.
No masculino, a última cidade a triunfar no Estadual sem ser batida foi justamente Ribeirão Preto. Atual tetracampeã paulista, a equipe comandada pelo técnico Lula conquistou o troféu de 2002 após acumular 39 vitórias.
O Ourinhos é o atual campeão paulista e nacional. O grupo não perde no Estadual desde 2004, quando caiu diante do Americana no segundo duelo do mata-mata decisivo. A partir daí, somou 20 jogos sem revés no Paulista.
Neste ano, seu último insucesso, em partidas oficiais, aconteceu em 16 de janeiro, no segundo jogo do mata-mata final do Nacional, novamente contra o Americana.
Depois, o time obteve mais duas vitórias para ficar com a taça. No classificatório para a Liga Mundial de clubes, em Havana, venceu seus três jogos e se classificou para as finais, que serão na Rússia.
Na primeira fase do Paulista, o Ourinhos não teve dificuldade de superar seu adversário da final.
No primeiro turno, ganhou por 70 a 51. No returno, fora de casa, obteve um novo triunfo: 77 a 67.
Apesar disso, a técnica Teresa Cristina, a Tininha, 40, acredita que seu time possa surpreender.
"O Ourinhos não é invencível. Nossa equipe tem condições de ganhar o título", diz ela, que trouxe jogadoras encostadas em outros times para montar o elenco.
"Chamei as atletas prometendo que aqui elas teriam espaço."
A próxima etapa do projeto será vencer o primeiro jogo. "Essa vitória, em casa, é fundamental."
Tal estratégia pode ser o caminho para o sucesso. No Nacional-03, o Ourinhos chegou à decisão após 17 jogos sem queda. Mas, no primeiro duelo decisivo, caiu diante do Americana. Acabou derrotado na final por 3 a 2. "Se isso ocorrer, terei que administrar a situação", teme Vendramini.
Ironicamente, no momento em que o feminino obtém destaque em Ribeirão, o masculino pode fechar. Chaim Zaher, dono do COC, disse que não jogará o torneio da Nossa Liga, caso ele não seja aprovado pela confederação.
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NA TV - ESPN Brasil, ao vivo, a partir das 20h
FRASE
Soube que nenhum time foi campeão paulista invicto. Não estou atrás disso, mas seria legal se conseguíssemos
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ANTONIO CARLOS VENDRAMINI
técnico do Ourinhos
A PERSONAGEM
Maior destaque do time, Tayara é "virtual" cestinha
DA REPORTAGEM LOCAL
A transferência para Ribeirão Preto representou a afirmação para Tayara Pesenti, 22. Reserva no Juiz de Fora, que não passou do penúltimo lugar no Nacional-04, a ala se firmou como titular do Ribeirão Preto e a cestinha da competição.
"Desde que cheguei aqui tive bastante apoio, o que me fez acreditar mais em mim", conta a ala, que não sabe quantos pontos marcou no Paulista.
"Minha média era de 21 pontos por partida até o fim da primeira fase. Depois, não contei mais", declara a jogadora.
"Na última vez que vi, a Tayara estava com 28 pontos por jogo", devolve a técnica Tininha.
A disparidade se justifica. Com verba curta, o Paulista não teve estatística. Cada clube levantou seus números, informalmente, por conta própria.
Independentemente dos números, as boas atuações de Tayara já a alçaram à seleção.
A atleta recebeu sua primeira convocação para o time adulto e irá se apresentar à equipe logo após as finais do Paulista.
"Quero conquistar meu espaço também lá", diz a jogadora, cuja última experiência na seleção foi a pré-convocação para o Mundial sub-21 de 2003.
Excluída do grupo que embarcou para a Croácia, Tayara viu aquela equipe ficar com o vice-campeonato. (ALF)
Ourinhos tenta fazer história no Paulista
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Soberano durante todo o Paulista feminino, o Ourinhos inicia as finais hoje, contra o Ribeirão Preto, fora de casa, com o sonho de se tornar o primeiro campeão invicto da história da competição, que começou a ser disputada em 1932.
"O objetivo da nossa equipe é ficar com o título. Não estou atrás disso, mas seria sensacional se viesse [troféu invicto]. Já fui nove vezes vencedor do Paulista, mas nenhuma vez sem sofrer derrota", lembra o técnico Antonio Carlos Vendramini, do Ourinhos.
No masculino, a última cidade a triunfar no Estadual sem ser batida foi justamente Ribeirão Preto. Atual tetracampeã paulista, a equipe comandada pelo técnico Lula conquistou o troféu de 2002 após acumular 39 vitórias.
O Ourinhos é o atual campeão paulista e nacional. O grupo não perde no Estadual desde 2004, quando caiu diante do Americana no segundo duelo do mata-mata decisivo. A partir daí, somou 20 jogos sem revés no Paulista.
Neste ano, seu último insucesso, em partidas oficiais, aconteceu em 16 de janeiro, no segundo jogo do mata-mata final do Nacional, novamente contra o Americana.
Depois, o time obteve mais duas vitórias para ficar com a taça. No classificatório para a Liga Mundial de clubes, em Havana, venceu seus três jogos e se classificou para as finais, que serão na Rússia.
Na primeira fase do Paulista, o Ourinhos não teve dificuldade de superar seu adversário da final.
No primeiro turno, ganhou por 70 a 51. No returno, fora de casa, obteve um novo triunfo: 77 a 67.
Apesar disso, a técnica Teresa Cristina, a Tininha, 40, acredita que seu time possa surpreender.
"O Ourinhos não é invencível. Nossa equipe tem condições de ganhar o título", diz ela, que trouxe jogadoras encostadas em outros times para montar o elenco.
"Chamei as atletas prometendo que aqui elas teriam espaço."
A próxima etapa do projeto será vencer o primeiro jogo. "Essa vitória, em casa, é fundamental."
Tal estratégia pode ser o caminho para o sucesso. No Nacional-03, o Ourinhos chegou à decisão após 17 jogos sem queda. Mas, no primeiro duelo decisivo, caiu diante do Americana. Acabou derrotado na final por 3 a 2. "Se isso ocorrer, terei que administrar a situação", teme Vendramini.
Ironicamente, no momento em que o feminino obtém destaque em Ribeirão, o masculino pode fechar. Chaim Zaher, dono do COC, disse que não jogará o torneio da Nossa Liga, caso ele não seja aprovado pela confederação.
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NA TV - ESPN Brasil, ao vivo, a partir das 20h
FRASE
Soube que nenhum time foi campeão paulista invicto. Não estou atrás disso, mas seria legal se conseguíssemos
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ANTONIO CARLOS VENDRAMINI
técnico do Ourinhos
A PERSONAGEM
Maior destaque do time, Tayara é "virtual" cestinha
DA REPORTAGEM LOCAL
A transferência para Ribeirão Preto representou a afirmação para Tayara Pesenti, 22. Reserva no Juiz de Fora, que não passou do penúltimo lugar no Nacional-04, a ala se firmou como titular do Ribeirão Preto e a cestinha da competição.
"Desde que cheguei aqui tive bastante apoio, o que me fez acreditar mais em mim", conta a ala, que não sabe quantos pontos marcou no Paulista.
"Minha média era de 21 pontos por partida até o fim da primeira fase. Depois, não contei mais", declara a jogadora.
"Na última vez que vi, a Tayara estava com 28 pontos por jogo", devolve a técnica Tininha.
A disparidade se justifica. Com verba curta, o Paulista não teve estatística. Cada clube levantou seus números, informalmente, por conta própria.
Independentemente dos números, as boas atuações de Tayara já a alçaram à seleção.
A atleta recebeu sua primeira convocação para o time adulto e irá se apresentar à equipe logo após as finais do Paulista.
"Quero conquistar meu espaço também lá", diz a jogadora, cuja última experiência na seleção foi a pré-convocação para o Mundial sub-21 de 2003.
Excluída do grupo que embarcou para a Croácia, Tayara viu aquela equipe ficar com o vice-campeonato. (ALF)
Fonte: Folha de São Paulo
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