Iziane tem melhor atuação do Brasil na temporada da WNBA, mas o Seattle perde
A ala Iziane Castro Marques teve a melhor atuação de sua carreira na WNBA e bateu o recorde brasileiro na temporada da liga americana feminina ao marcar 19 pontos, nove rebotes, quatro assistências e um roubo de bola, mas não evitou a derrota em casa do atual campeão Seattle Storm para o Minnesota Lynx na prorrogação por 86 a 81 (38 a 35 no intervalo e 77 a 77 no tempo normal). A ala-armadora campeã olímpica Katie Smith decidiu com sete de seus 21 pontos no período extra, superando os 26 pontos e quatro rebotes da ala-pivô australiana Lauren Jackson para o Storm. Já o Houston Comets da veterana ala brazuca Janeth Arcain perdeu em Los Angeles para o LA Sparks por 83 a 64 (46 a 28 no intervalo). Janeth marcou seis pontos e um rebote, enquanto as alas Chamique Holdsclaw e Tamika Whitmore comandaram o Sparks com 17 pontos cada, e a maior estrela americana Lisa Leslie ajudou com 14. O Seattle (6V-4D) caiu para a terceira posição na Conferência Oeste e o Houston (4V-5D) para a quinta, fora da zona de playoffs.
Na disputa direta pela vice-liderança do Oeste, o Seattle começou sentindo a falta da armadora campeã olímpica Sue Bird, que ficou fora da quarta partida seguida com fraturas no queixo, no osso acima do olho direito e um nariz quebrado em um choque acidental com Jackson. Ela já sofreu uma cirurgia e está se adaptando a uma máscara de proteção. A novata italiana Francesca Zara entrou como titular, fez seis pontos e uma assistência, mas estava perdendo o duelo com a armadora australiana vice-campeã olímpica Kristi Harrower (sete pontos, sete rebotes e quatro assistências), a técnica Anne Donovan só conseguiu equilibrar as coisas com a entrada de Tanisha Wrigth na armação, marcando seis pontos e seis assistências. O Minnesota abriu 16 a 6 no início na Key Arena, mas com a entrada de Wright o Seattle se acertou e reagiu, diminuindo a diferença para 26 a 21, e mais tarde encostou em 36 a 35, o Lynx foi para o intervalo com apenas três pontos de frente.
O campeão Storm voltou ligado do intervalo e virou o jogo para 49 a 46 graças a Iziane e Lauren Jackson, que fez até duas cestas de três, algo fora da característica de uma atleta tão alta (1,96m). O time da casa abriu 56 a 50 no placar com uma série de sete pontos. Nessa altura, a maranhense Izzy já havia batido seu recorde pessoal na liga chegando a 14 pontos e estava fazendo uma marcação firme limitando Katie Smith a oito pontos, com cinco arremessos de quadra errados em sete tentativas. A revelação de São Luís também ajudou na marcação da ala russa Svetlana Abrosimova e cavou a quarta falta da rival medalhista de bronze em Atenas, que foi para o banco com 14 pontos e terminou assim, com mais três rebotes e duas assistências. Ao todo, Iziane acertou oito em 11 finalizações para dois pontos, errou dois arremessos de três, converteu três em quatro lances livres, cometeu três faltas e desperdiçou só duas posses de bola em 43 minutos de ação, foi a jogadora do Storm que mais tempo ficou em quadra.
Porém, o Seattle perdeu a pivô Janell Burse, autora de oito pontos e quatro rebotes. Ela levou uma pancada na cabeça e saiu de quadra com uma forte dor e suspeita de concussão. A australiana Suzy Batkovic (três pontos e seis rebotes) entrou em seu lugar e não manteve o ritmo. O Minnesota reagiu e virou o placar para 70 a 67. O Seattle respondeu com uma série de oito pontos consecutivos com duas cestas seguidas de Iziane colocando 75 a 72 no marcador, mas dois lances livres de Harrower e uma cesta de três de Stacey Lovelace, autora de 12 pontos, deixaram o Lynx em vantagem de 77 a 75 faltando 1min11s no tempo regulamentar.
Tanisha Wright forçou um passe que Batkovic não dominou, Lovelace roubou a bola, mas a forte defesa do Storm não permitiu que o Lynx pontuasse e estourou os 24 segundos de posse de bola. No último ataque, o Seattle acionou a ala-armadora Betty Lennox, que não estava jogando bem mas é a detentora do prêmio de melhor jogadora das finais, ela penetrou e acertou um arremesso faltando 24,1 segundos, fazendo seu oitavo ponto e forçando a prorrogação já que o Minnesota não aproveitou a última jogada. Lennox acabou com quatro rebotes, três assistências, dois roubos de bola e seis bolas desperdiçadas.
Na prorrogação, só deu Katie Smith (30 de verde na foto marcada por Izzy), que se livrou da forte marcação de Iziane e Lennox fazendo sete dos nove pontos do Minnesota e ainda deu uma de suas cinco assistências nesses cinco minutos extras contra apenas quatro pontos do Storm e quatro bolas desperdiçadas. A ala-pivô Nicole Ohlde destacou-se com 15 pontos e 10 rebotes. O Minnesota (5V-3D) assume a vice-liderança do Oeste com sua quarta vitória seguida na temporada e a quinta consecutiva em jogos de fase de classificação contra o Seattle, mas não se esquece da eliminação nos playoffs do ano passado.
“Foi o melhor jogo de Izzy, sem dúvida. Ela faz uma grande marcação e por isso sempre a coloco para marcar a adversária de maior qualidade. Hoje foi bom vê-la soltar seu ataque também. Fico satisfeita por ela, que foi nosso ponto brilhante desta partida. Os lances livres fizeram a diferença na prorrogação. Fizemos duas faltas rápidas e elas aproveitaram para abrir vantagem. 35 lances livres batidos em um jogo é muita coisa, e isso continuou no tempo extra. Defender sem fazer faltas é sempre nosso objetivo e hoje não conseguimos cumpri-lo. Elas nos venceram porque acertaram 31 lances livres. Não sei por que estamos começando os jogos sem energia. É difícil sair de uma desvantagem, mas nós estamos conseguindo buscar e compensar nossa falta de intensidade do início. Foi um jogo competitivo na maior parte, mas pecamos no início e no final, talvez pelo cansaço, mas nossas melhores jogadoras precisam se superar numa prorrogação”, analisou a técnica Anne Donovan.
“Qualquer vitória fora de casa é boa, ainda mais contra as atuais campeãs. Tivemos muitas oportunidades de abrir vantagem, mas o Seattle seguiu reagindo no jogo e me assustou. Todas as vezes que não aproveitamos nossas oportunidades elas achavam um jeito de pontuar. Lauren Jackson é uma ótima jogadora, quando você presta muita atenção em uma só atleta, as outras crescem e foi isso que aconteceu com o Storm. Izzy se superou desde o primeiro tempo e Tanisha Wright entrou bem na armação. Dou crédito pela forte defesa que elas fizeram sobre Katie Smith e Kristi Harrower tirando nossa primeira e segunda opções de arremesso, mas Katie é sempre capaz de fazer cestas decisivas no final”, explicou a treinadora do Lynx, Suzy McConnell Serio, que enfrenta na sexta-feira o líder do Oeste Sacramento Monarchs (7V-2D).
“Particularmente eu tive boa visão da cesta em vários lances nos primeiros 30 minutos de jogo, apenas não estava acertando, felizmente Svet (Abrosimova) começou o jogo inspirada e eu terminei o serviço. O Seattle sempre endurece qualquer jogo, é o atual campeão e tem um alvo nas costas. Para nós era muito importante começar essa série de jogos longe de Minneapolis com uma vitória, pois o campeonato é longo, mas bastante equilibrado e cada partida pode fazer diferença no final. Às vezes quando você relaxa um pouco quando enfrenta um time desfalcado, ainda mais quando falta uma jogadora de ponta como Sue, mas lembramos que o Storm ganhou dois jogos fora de casa sem ela. É um time que tem Lauren Jackson, Betty Lennox, são outras duas estrelas no time. Tanisha Wright e Izzy jogaram bem hoje. Quando você perde uma peça importante, outras jogadoras ganham espaço para receber mais bolas e definir jogadas. Izzy estava nos matando e Betty fez grandes arremessos forçando a prorrogação no final. Nunca se sabe quem vai se superar, mas aproveitamos a oportunidade”, disse Katie Smith elogiando a adversária Iziane assim como já havia feito outra estrela campeã olímpica, Sheryl Swoopes do Houston.
“Não jogamos bem, achamos que tínhamos o jogo na mão e nem sabemos o que aconteceu, o Lynx decidiu muito rápido. Em termos de agressividade e defesa, até fizemos uma boa partida, mas houve muitos erros de arbitragem contra nosso time. Temos de admitir, porém, que não fomos bem no ataque e precisamos melhorar em todos os aspectos, é hora de acordar. Tomara que possamos aprender com as derrotas e voltar mais fortes para o próximo jogo”, pediu a australiana Jackson, lembrando que o Seattle só volta à quadra na próxima quarta-feira na revanche das finais contra o vice-campeão e líder geral Connecticut Sun (6V-1D).
Em Los Angeles, o Sparks (5V-4D) dominou o Comets de Janeth o tempo inteiro e quebrou o recorde de acerto de arremessos da franquia, convertendo 36 em 55 finalizações (65,5%) e seis em 11 da linha de três pontos. A marca anterior de melhor precisão do ataque angelino era de 60,7% numa partida contra o New York Liberty no ano 2000. A ala Tamika Whitmore fez oito pontos no primeiro tempo que o Sparks fechou com uma série de 9 a 0 abrindo 46 a 28 de vantagem, daí bastou administrar o passeio na segunda etapa. Whitmore acertou oito em nove arremessos e um lance livre para seus 17 pontos, seis rebotes e três assistências. A ala-pivô Chamique Holdsclaw marcou 17 pontos, cinco rebotes e três assistências, mesmo número da pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie (camisa 9 de amarelo na foto), que anotou ainda 14 pontos, dois tocos e cinco rebotes antes de sair com cinco faltas no meio do segundo tempo. Mesmo sem Leslie, o Los Angeles ampliou a diferença até um máximo de 23 pontos e terminou com 19 de frente.
O Comets acertou apenas 37,7% de suas finalizações e foi dominado nos rebotes por 32 a 18. A pivô Michelle Snow e a ala-pivô novata Sancho Lyttle foram os únicos destaques do time texano com 13 pontos, mais três e quatro rebotes respectivamente. A brasileira Janeth converteu todos os seus quatro lances livres, mas só acertou um em cinco arremessos de quadra para totalizar os seis pontos, errou seu único arremesso de três, pegou um rebote, não fez assistência, cometeu duas faltas e desperdiçou uma posse de bola em 23 minutos como ala-armadora titular. Por outro lado, ela foi razoável na defesa limitando a estrela Tamecka Dixon a oito pontos e três rebotes. A armadora do Houston foi pior. Dominique Canty fez só quatro pontos e duas assistências contra seis pontos e nove assistências da rival Nikki Teasley. A ala Sheryl Swoopes, estrela principal do Comets, esteve apagada com oito pontos errando oito em 11 arremessos, e anotou só um rebote e três assistências. O Houston tem a chance de se recuperar no sábado contra o lanterna do Oeste San Antonio SilverStars (2V-8D).
Completando a rodada da noite de quarta-feira, o Indiana Fever (6V-3D) manteve sua invencibilidade em casa e a vice-liderança da Conferência Leste ao bater o Detroit Shock (5V-3D) na prorrogação por 84 a 79 (40 a 36 no intervalo e 75 a 75 no tempo normal). A ala Ebony Hoffman fez quatro de seus 16 pontos, recorde da carreira, no tempo extra, e a ala-pivô Tamika Catchings comandou a equipe de Indianápolis com 20 pontos, 16 rebotes, oito assistências e seis roubos de bola, uma bela atuação que se aproximou de um triple-double, raro no feminino. Nesta quinta-feira o Fever atua fora de casa contra o lanterna geral Charlotte Sting (1V-7D). A armadora Deanna Nolan foi a cestinha do jogo pelo Detroit com 32 pontos e a ala-armadora Elaine Powell ajudou o Shock com 14 pontos e sete assistências.
No Arizona, o Phoenix Mercury (3V-6D) derrotou o San Antonio SilverStars por 76 a 62 (24 a 33 no intervalo) com uma grande virada no segundo tempo liderada por 21 pontos da ala tcheca Kamila Vodichkova mais 17 da ala-armadora campeã olímpica Diana Taurasi contra 15 da novata Katie Feenstra, destaque do azarão texano.
A ala Iziane Castro Marques teve a melhor atuação de sua carreira na WNBA e bateu o recorde brasileiro na temporada da liga americana feminina ao marcar 19 pontos, nove rebotes, quatro assistências e um roubo de bola, mas não evitou a derrota em casa do atual campeão Seattle Storm para o Minnesota Lynx na prorrogação por 86 a 81 (38 a 35 no intervalo e 77 a 77 no tempo normal). A ala-armadora campeã olímpica Katie Smith decidiu com sete de seus 21 pontos no período extra, superando os 26 pontos e quatro rebotes da ala-pivô australiana Lauren Jackson para o Storm. Já o Houston Comets da veterana ala brazuca Janeth Arcain perdeu em Los Angeles para o LA Sparks por 83 a 64 (46 a 28 no intervalo). Janeth marcou seis pontos e um rebote, enquanto as alas Chamique Holdsclaw e Tamika Whitmore comandaram o Sparks com 17 pontos cada, e a maior estrela americana Lisa Leslie ajudou com 14. O Seattle (6V-4D) caiu para a terceira posição na Conferência Oeste e o Houston (4V-5D) para a quinta, fora da zona de playoffs.
Na disputa direta pela vice-liderança do Oeste, o Seattle começou sentindo a falta da armadora campeã olímpica Sue Bird, que ficou fora da quarta partida seguida com fraturas no queixo, no osso acima do olho direito e um nariz quebrado em um choque acidental com Jackson. Ela já sofreu uma cirurgia e está se adaptando a uma máscara de proteção. A novata italiana Francesca Zara entrou como titular, fez seis pontos e uma assistência, mas estava perdendo o duelo com a armadora australiana vice-campeã olímpica Kristi Harrower (sete pontos, sete rebotes e quatro assistências), a técnica Anne Donovan só conseguiu equilibrar as coisas com a entrada de Tanisha Wrigth na armação, marcando seis pontos e seis assistências. O Minnesota abriu 16 a 6 no início na Key Arena, mas com a entrada de Wright o Seattle se acertou e reagiu, diminuindo a diferença para 26 a 21, e mais tarde encostou em 36 a 35, o Lynx foi para o intervalo com apenas três pontos de frente.
O campeão Storm voltou ligado do intervalo e virou o jogo para 49 a 46 graças a Iziane e Lauren Jackson, que fez até duas cestas de três, algo fora da característica de uma atleta tão alta (1,96m). O time da casa abriu 56 a 50 no placar com uma série de sete pontos. Nessa altura, a maranhense Izzy já havia batido seu recorde pessoal na liga chegando a 14 pontos e estava fazendo uma marcação firme limitando Katie Smith a oito pontos, com cinco arremessos de quadra errados em sete tentativas. A revelação de São Luís também ajudou na marcação da ala russa Svetlana Abrosimova e cavou a quarta falta da rival medalhista de bronze em Atenas, que foi para o banco com 14 pontos e terminou assim, com mais três rebotes e duas assistências. Ao todo, Iziane acertou oito em 11 finalizações para dois pontos, errou dois arremessos de três, converteu três em quatro lances livres, cometeu três faltas e desperdiçou só duas posses de bola em 43 minutos de ação, foi a jogadora do Storm que mais tempo ficou em quadra.
Porém, o Seattle perdeu a pivô Janell Burse, autora de oito pontos e quatro rebotes. Ela levou uma pancada na cabeça e saiu de quadra com uma forte dor e suspeita de concussão. A australiana Suzy Batkovic (três pontos e seis rebotes) entrou em seu lugar e não manteve o ritmo. O Minnesota reagiu e virou o placar para 70 a 67. O Seattle respondeu com uma série de oito pontos consecutivos com duas cestas seguidas de Iziane colocando 75 a 72 no marcador, mas dois lances livres de Harrower e uma cesta de três de Stacey Lovelace, autora de 12 pontos, deixaram o Lynx em vantagem de 77 a 75 faltando 1min11s no tempo regulamentar.
Tanisha Wright forçou um passe que Batkovic não dominou, Lovelace roubou a bola, mas a forte defesa do Storm não permitiu que o Lynx pontuasse e estourou os 24 segundos de posse de bola. No último ataque, o Seattle acionou a ala-armadora Betty Lennox, que não estava jogando bem mas é a detentora do prêmio de melhor jogadora das finais, ela penetrou e acertou um arremesso faltando 24,1 segundos, fazendo seu oitavo ponto e forçando a prorrogação já que o Minnesota não aproveitou a última jogada. Lennox acabou com quatro rebotes, três assistências, dois roubos de bola e seis bolas desperdiçadas.
Na prorrogação, só deu Katie Smith (30 de verde na foto marcada por Izzy), que se livrou da forte marcação de Iziane e Lennox fazendo sete dos nove pontos do Minnesota e ainda deu uma de suas cinco assistências nesses cinco minutos extras contra apenas quatro pontos do Storm e quatro bolas desperdiçadas. A ala-pivô Nicole Ohlde destacou-se com 15 pontos e 10 rebotes. O Minnesota (5V-3D) assume a vice-liderança do Oeste com sua quarta vitória seguida na temporada e a quinta consecutiva em jogos de fase de classificação contra o Seattle, mas não se esquece da eliminação nos playoffs do ano passado.
“Foi o melhor jogo de Izzy, sem dúvida. Ela faz uma grande marcação e por isso sempre a coloco para marcar a adversária de maior qualidade. Hoje foi bom vê-la soltar seu ataque também. Fico satisfeita por ela, que foi nosso ponto brilhante desta partida. Os lances livres fizeram a diferença na prorrogação. Fizemos duas faltas rápidas e elas aproveitaram para abrir vantagem. 35 lances livres batidos em um jogo é muita coisa, e isso continuou no tempo extra. Defender sem fazer faltas é sempre nosso objetivo e hoje não conseguimos cumpri-lo. Elas nos venceram porque acertaram 31 lances livres. Não sei por que estamos começando os jogos sem energia. É difícil sair de uma desvantagem, mas nós estamos conseguindo buscar e compensar nossa falta de intensidade do início. Foi um jogo competitivo na maior parte, mas pecamos no início e no final, talvez pelo cansaço, mas nossas melhores jogadoras precisam se superar numa prorrogação”, analisou a técnica Anne Donovan.
“Qualquer vitória fora de casa é boa, ainda mais contra as atuais campeãs. Tivemos muitas oportunidades de abrir vantagem, mas o Seattle seguiu reagindo no jogo e me assustou. Todas as vezes que não aproveitamos nossas oportunidades elas achavam um jeito de pontuar. Lauren Jackson é uma ótima jogadora, quando você presta muita atenção em uma só atleta, as outras crescem e foi isso que aconteceu com o Storm. Izzy se superou desde o primeiro tempo e Tanisha Wright entrou bem na armação. Dou crédito pela forte defesa que elas fizeram sobre Katie Smith e Kristi Harrower tirando nossa primeira e segunda opções de arremesso, mas Katie é sempre capaz de fazer cestas decisivas no final”, explicou a treinadora do Lynx, Suzy McConnell Serio, que enfrenta na sexta-feira o líder do Oeste Sacramento Monarchs (7V-2D).
“Particularmente eu tive boa visão da cesta em vários lances nos primeiros 30 minutos de jogo, apenas não estava acertando, felizmente Svet (Abrosimova) começou o jogo inspirada e eu terminei o serviço. O Seattle sempre endurece qualquer jogo, é o atual campeão e tem um alvo nas costas. Para nós era muito importante começar essa série de jogos longe de Minneapolis com uma vitória, pois o campeonato é longo, mas bastante equilibrado e cada partida pode fazer diferença no final. Às vezes quando você relaxa um pouco quando enfrenta um time desfalcado, ainda mais quando falta uma jogadora de ponta como Sue, mas lembramos que o Storm ganhou dois jogos fora de casa sem ela. É um time que tem Lauren Jackson, Betty Lennox, são outras duas estrelas no time. Tanisha Wright e Izzy jogaram bem hoje. Quando você perde uma peça importante, outras jogadoras ganham espaço para receber mais bolas e definir jogadas. Izzy estava nos matando e Betty fez grandes arremessos forçando a prorrogação no final. Nunca se sabe quem vai se superar, mas aproveitamos a oportunidade”, disse Katie Smith elogiando a adversária Iziane assim como já havia feito outra estrela campeã olímpica, Sheryl Swoopes do Houston.
“Não jogamos bem, achamos que tínhamos o jogo na mão e nem sabemos o que aconteceu, o Lynx decidiu muito rápido. Em termos de agressividade e defesa, até fizemos uma boa partida, mas houve muitos erros de arbitragem contra nosso time. Temos de admitir, porém, que não fomos bem no ataque e precisamos melhorar em todos os aspectos, é hora de acordar. Tomara que possamos aprender com as derrotas e voltar mais fortes para o próximo jogo”, pediu a australiana Jackson, lembrando que o Seattle só volta à quadra na próxima quarta-feira na revanche das finais contra o vice-campeão e líder geral Connecticut Sun (6V-1D).
Em Los Angeles, o Sparks (5V-4D) dominou o Comets de Janeth o tempo inteiro e quebrou o recorde de acerto de arremessos da franquia, convertendo 36 em 55 finalizações (65,5%) e seis em 11 da linha de três pontos. A marca anterior de melhor precisão do ataque angelino era de 60,7% numa partida contra o New York Liberty no ano 2000. A ala Tamika Whitmore fez oito pontos no primeiro tempo que o Sparks fechou com uma série de 9 a 0 abrindo 46 a 28 de vantagem, daí bastou administrar o passeio na segunda etapa. Whitmore acertou oito em nove arremessos e um lance livre para seus 17 pontos, seis rebotes e três assistências. A ala-pivô Chamique Holdsclaw marcou 17 pontos, cinco rebotes e três assistências, mesmo número da pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie (camisa 9 de amarelo na foto), que anotou ainda 14 pontos, dois tocos e cinco rebotes antes de sair com cinco faltas no meio do segundo tempo. Mesmo sem Leslie, o Los Angeles ampliou a diferença até um máximo de 23 pontos e terminou com 19 de frente.
O Comets acertou apenas 37,7% de suas finalizações e foi dominado nos rebotes por 32 a 18. A pivô Michelle Snow e a ala-pivô novata Sancho Lyttle foram os únicos destaques do time texano com 13 pontos, mais três e quatro rebotes respectivamente. A brasileira Janeth converteu todos os seus quatro lances livres, mas só acertou um em cinco arremessos de quadra para totalizar os seis pontos, errou seu único arremesso de três, pegou um rebote, não fez assistência, cometeu duas faltas e desperdiçou uma posse de bola em 23 minutos como ala-armadora titular. Por outro lado, ela foi razoável na defesa limitando a estrela Tamecka Dixon a oito pontos e três rebotes. A armadora do Houston foi pior. Dominique Canty fez só quatro pontos e duas assistências contra seis pontos e nove assistências da rival Nikki Teasley. A ala Sheryl Swoopes, estrela principal do Comets, esteve apagada com oito pontos errando oito em 11 arremessos, e anotou só um rebote e três assistências. O Houston tem a chance de se recuperar no sábado contra o lanterna do Oeste San Antonio SilverStars (2V-8D).
Completando a rodada da noite de quarta-feira, o Indiana Fever (6V-3D) manteve sua invencibilidade em casa e a vice-liderança da Conferência Leste ao bater o Detroit Shock (5V-3D) na prorrogação por 84 a 79 (40 a 36 no intervalo e 75 a 75 no tempo normal). A ala Ebony Hoffman fez quatro de seus 16 pontos, recorde da carreira, no tempo extra, e a ala-pivô Tamika Catchings comandou a equipe de Indianápolis com 20 pontos, 16 rebotes, oito assistências e seis roubos de bola, uma bela atuação que se aproximou de um triple-double, raro no feminino. Nesta quinta-feira o Fever atua fora de casa contra o lanterna geral Charlotte Sting (1V-7D). A armadora Deanna Nolan foi a cestinha do jogo pelo Detroit com 32 pontos e a ala-armadora Elaine Powell ajudou o Shock com 14 pontos e sete assistências.
No Arizona, o Phoenix Mercury (3V-6D) derrotou o San Antonio SilverStars por 76 a 62 (24 a 33 no intervalo) com uma grande virada no segundo tempo liderada por 21 pontos da ala tcheca Kamila Vodichkova mais 17 da ala-armadora campeã olímpica Diana Taurasi contra 15 da novata Katie Feenstra, destaque do azarão texano.
Fonte: Basket Brasil
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