Ex-atleta, que sabia da escolha desde a semana passada, é a segunda forasteira a ver seu nome no memorial
Hortência quebra tabu e coloca Brasil no Hall da Fama
DA REPORTAGEM LOCAL
Hortência não agüentava mais guardar o segredo. Na semana passada, ela recebeu a notícia por telefone e ficou "com as pernas bambas". Precisava, porém, esperar o anúncio oficial para festejar.
Ontem, a ex-jogadora pôde extravasar. O Hall da Fama, principal memorial internacional do basquete, divulgou os nomes dos atletas e técnicos que entram em 2005 para o acervo de imortais.
Hortência de Fátima Marcari, 46, está no grupo. É a primeira brasileira a conseguir um lugar na instituição. "Quando me avisaram, na semana passada, fiquei tremendo. Pediram para eu esperar a divulgação antes de espalhar a notícia. Agora posso morrer em paz, estou eternizada. Recebi o Oscar do basquete", afirmou a ex-atleta, campeã mundial com a seleção brasileira em 1994 e prata na Olimpíada de Atlanta-1996.
Criado em 1968 e localizado em Springfield, no Estado de Massachusetts (EUA), o Hall da Fama agrupa 263 personalidades, entre jogadores, técnicos e dirigentes.
Aparecer na lista exige paciência. Anualmente, milhares de currículos e biografias são analisados por uma comissão do memorial.
Menos de dez, porém, são integrados aos imortais da casa -é preciso ter, no mínimo, aprovação de 18 dos 24 votantes.
A própria Hortência já perdeu uma eleição. No ano passado, recebeu uma indicação para integrar o grupo. Acabou fora.
"O pessoal me ligou e avisou que pouca gente consegue entrar na primeira vez. Eu sabia que em 2005 teria minha grande chance."
Antes de Hortência, apenas Ubiratan Maciel, ex-pivô da seleção brasileira, havia recebido indicações para integrar o Hall.
A ex-jogadora crê que a singularidade de seus troféus com o time brasileiro motivou sua condecoração. "Quando ganhamos o Mundial de 1994, rompemos um jejum. Só dava EUA ou URSS. Surpreendemos e ficamos conhecidas internacionalmente", relata.
Além de Hortência, a lista só possui uma ex-atleta não-americana: é a russa Uljana Semjonova, bicampeã olímpica (1976 e 1980).
Ela também é a única forasteira na "turma" que adentrou ao memorial em 2005. Jim Boeheim, da Universidade de Syracuse, Jim Calhoun, da Universidade de Connecticut, Hubie Brown, ex-Memphis Grizzlies, e a ex-treinadora universitária Sue Gunter foram os outros eleitos de ontem.
Hortência quebra tabu e coloca Brasil no Hall da Fama
DA REPORTAGEM LOCAL
Hortência não agüentava mais guardar o segredo. Na semana passada, ela recebeu a notícia por telefone e ficou "com as pernas bambas". Precisava, porém, esperar o anúncio oficial para festejar.
Ontem, a ex-jogadora pôde extravasar. O Hall da Fama, principal memorial internacional do basquete, divulgou os nomes dos atletas e técnicos que entram em 2005 para o acervo de imortais.
Hortência de Fátima Marcari, 46, está no grupo. É a primeira brasileira a conseguir um lugar na instituição. "Quando me avisaram, na semana passada, fiquei tremendo. Pediram para eu esperar a divulgação antes de espalhar a notícia. Agora posso morrer em paz, estou eternizada. Recebi o Oscar do basquete", afirmou a ex-atleta, campeã mundial com a seleção brasileira em 1994 e prata na Olimpíada de Atlanta-1996.
Criado em 1968 e localizado em Springfield, no Estado de Massachusetts (EUA), o Hall da Fama agrupa 263 personalidades, entre jogadores, técnicos e dirigentes.
Aparecer na lista exige paciência. Anualmente, milhares de currículos e biografias são analisados por uma comissão do memorial.
Menos de dez, porém, são integrados aos imortais da casa -é preciso ter, no mínimo, aprovação de 18 dos 24 votantes.
A própria Hortência já perdeu uma eleição. No ano passado, recebeu uma indicação para integrar o grupo. Acabou fora.
"O pessoal me ligou e avisou que pouca gente consegue entrar na primeira vez. Eu sabia que em 2005 teria minha grande chance."
Antes de Hortência, apenas Ubiratan Maciel, ex-pivô da seleção brasileira, havia recebido indicações para integrar o Hall.
A ex-jogadora crê que a singularidade de seus troféus com o time brasileiro motivou sua condecoração. "Quando ganhamos o Mundial de 1994, rompemos um jejum. Só dava EUA ou URSS. Surpreendemos e ficamos conhecidas internacionalmente", relata.
Além de Hortência, a lista só possui uma ex-atleta não-americana: é a russa Uljana Semjonova, bicampeã olímpica (1976 e 1980).
Ela também é a única forasteira na "turma" que adentrou ao memorial em 2005. Jim Boeheim, da Universidade de Syracuse, Jim Calhoun, da Universidade de Connecticut, Hubie Brown, ex-Memphis Grizzlies, e a ex-treinadora universitária Sue Gunter foram os outros eleitos de ontem.
Eleita quer parceira e Oscar na lista
DA REPORTAGEM LOCAL
Pioneira do país no grupo do Hall da Fama, Hortência quer agora abrir portas para seus conterrâneos. E já tem seus favoritos imediatos: uma ex-colega de seleção e o basqueteiro que mais defendeu o Brasil em Olimpíadas.
"Quando você fala no nome da Hortência, que outra coisa surge na sua cabeça? A Paula, não é? É uma coisa natural. Se eu tive condições de entrar, creio que ela também tem", conta a ex-jogadora. Ambas atuaram juntas nas principais façanhas logradas pela equipe nacional -o ouro no Mundial da Austrália-1994 e a prata em Atlanta-1996.
Sua outra aposta é Oscar, que defendeu o país em cinco edições olímpicas. Ele, porém, precisa esperar. Ex-atletas só podem ser nomeados para o Hall cinco anos após a aposentadoria -Oscar parou de atuar apenas em 2003.
Fonte: Folha de São Paulo
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