segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Obsoleto

Os clubes têm condições de se organizar, programar despesas e lucros, dividi-los entre si, estabelecer franquias e contratos, nomear e designar seus representantes, estabelecer suas regras de conduta e, ai sim, com a supervisão e estreita colaboração da CBB, como legitima representante da FIBA, realizar os seus campeonatos, dentro de calendários pré-estabelecidos, colhendo os louros do êxito ou amargando as frustrações ou erros porventura cometidos.

Hoje temos no Brasil um profissionalismo de mentira, em que atletas recebem salários, mas muitos “por fora”, ou sem garantia de contratos ou registros, clubes pagam atletas, mas não tem direito federativo expresso conforme trato e destrato profissional entre as partes, contratos de Tv são assinados, mas os principais artistas do espetáculo, deles não se beneficiam, despesas podem ser estratosféricas, mas custos não são diminuídos, transparência e prestação de contas não existem, enfim, uma serie de irregularidades são conhecidas e perduram a persistir o atual modelo.

Com um modelo de verdadeiro profissionalismo, todos na organização “basquetebol espetáculo” passarão a seguir uma visão de excelência no serviço, verão reduzida a lei do menor esforço e dos aproveitadores, onde a busca do lucro, com diminuição dos desperdícios desnecessários do projeto por todos, pode garantir a produtividade esperada e a eficiência.

No período 2005-2008, sob uma nova gestão com base em mudanças profundas, tudo será feito para que os clubes possam gerir seus próprios destinos, dentro dos modernos princípios de profissionalismo, para que deixemos de ser um dos únicos paises a utilizar um modelo obsoleto e, já demonstrado, deficiente em termos de gestão.


Fonte: José Medalha, no site Muda CBB

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