Salvem o basquete. Pelo menos façam essa promessa.
Por Juarez Araújo
Amigos internautas da AOL. No ano que vem acontecerá no Rio de Janeiro a assembléia geral que irá eleger o presidente da Confederação Brasileira de Basquete para os próximos quatro anos. Gerasime “Grego” Bozikis, atual presidente, é candidato natural para o terceiro mandato.
Em seguida, liderando a oposição: o ex-técnico José Medalha, com o slogan MUDACBB, e um terceiro nome. Trata-se de Hélio Barbosa, ex-presidente do Grajaú Country Clube. Reeleger Grego Bozikis para o terceiro mandato ou escolher um novo presidente, é coisa fácil. Por sinal, muito fácil. É só ter a maioria do colégio eleitoral que se não me falha a memória é composto por 28 federações estaduais habilitadas a votar.
O problema é salvar o basquete brasileiro da falência. Medalha tem uma boa proposta, tem experiência, porém falta apenas mostrar o carisma de dirigente. Barbosa, mesmo por tudo que tenha feito no Grajaú, não posso opinar. Não o conheço. O problema do basquete brasileiro é acordar para a realidade que enfrenta.
Não tem mais campeonatos nacionais das categorias de base. Clubes fechando departamentos por falta de incentivo, federações já não mais forjando súmulas de campeonatos estaduais, porque não irão mais jogar os nacionais. E o reflexo de tudo isso é que já não ganhamos mais nada no Continente Sul-Americano. Até no feminino. A Argentina faz melhor que aqui.
Não adianta, por exemplo, a CBB – Confederação Brasileira de Basquete – contar com o patrocínio da Eletrobrás para patrocínio das seleções adultas e nada se fazer na base. O basquete brasileiro, e isso só não vê quem não quer, está falido, jogado às traças. Em recente pesquisa, feita por uma rede de televisão, o basquete é o 12º esporte praticado no País. Minha gente, perde para a pesca (por sinal uma mentira dizer que é o esporte mais praticado do País), para o tênis de mesa, natação, futsal, vôlei, handebol, sem, é claro,
citar o futebol.
Para quem não sabe, esporte no mundo inteiro é sinônimo de futebol e basquete. São raros os países onde esses dois esportes não dominam. Citaria como exemplo a Austrália que tem o futebol do país, a natação e o tênis como principais esportes. Na maioria dos outros países, o basquete e o futebol são os esportes mais praticados e da preferência popular. No Brasil, pela fragilidade dos dirigentes, perde espaço a cada ano. E não vejo ninguém pensando em mudar o quadro. E por isso volto a repetir: pior que está, não pode mais. Aí é fundo do poço, mesmo.
No Brasil, infelizmente, não há uma massificação do esporte. Não há, por exemplo, uma contribuição da Confederação e federações, incentivo a clubes, escolas e universidades para a prática do basquete. Pelo contrário. Inibe-os de ter equipes com cobranças exorbitantes de taxas simplesmente para manutenção de mordomias para funcionários fantasmas e happy hours dos cartolas. Vá tentar a filiação de uma equipe com várias categorias em qualquer federação e saiba a realidade que estou levantando.
Candidatos à presidência da CBB, pelo menos a promessa: salvem o basquete. Presidentes das federações, vamos salvar aquele que é o segundo esporte no mundo, em prática e preferência popular.
Por Juarez Araújo
Amigos internautas da AOL. No ano que vem acontecerá no Rio de Janeiro a assembléia geral que irá eleger o presidente da Confederação Brasileira de Basquete para os próximos quatro anos. Gerasime “Grego” Bozikis, atual presidente, é candidato natural para o terceiro mandato.
Em seguida, liderando a oposição: o ex-técnico José Medalha, com o slogan MUDACBB, e um terceiro nome. Trata-se de Hélio Barbosa, ex-presidente do Grajaú Country Clube. Reeleger Grego Bozikis para o terceiro mandato ou escolher um novo presidente, é coisa fácil. Por sinal, muito fácil. É só ter a maioria do colégio eleitoral que se não me falha a memória é composto por 28 federações estaduais habilitadas a votar.
O problema é salvar o basquete brasileiro da falência. Medalha tem uma boa proposta, tem experiência, porém falta apenas mostrar o carisma de dirigente. Barbosa, mesmo por tudo que tenha feito no Grajaú, não posso opinar. Não o conheço. O problema do basquete brasileiro é acordar para a realidade que enfrenta.
Não tem mais campeonatos nacionais das categorias de base. Clubes fechando departamentos por falta de incentivo, federações já não mais forjando súmulas de campeonatos estaduais, porque não irão mais jogar os nacionais. E o reflexo de tudo isso é que já não ganhamos mais nada no Continente Sul-Americano. Até no feminino. A Argentina faz melhor que aqui.
Não adianta, por exemplo, a CBB – Confederação Brasileira de Basquete – contar com o patrocínio da Eletrobrás para patrocínio das seleções adultas e nada se fazer na base. O basquete brasileiro, e isso só não vê quem não quer, está falido, jogado às traças. Em recente pesquisa, feita por uma rede de televisão, o basquete é o 12º esporte praticado no País. Minha gente, perde para a pesca (por sinal uma mentira dizer que é o esporte mais praticado do País), para o tênis de mesa, natação, futsal, vôlei, handebol, sem, é claro,
citar o futebol.
Para quem não sabe, esporte no mundo inteiro é sinônimo de futebol e basquete. São raros os países onde esses dois esportes não dominam. Citaria como exemplo a Austrália que tem o futebol do país, a natação e o tênis como principais esportes. Na maioria dos outros países, o basquete e o futebol são os esportes mais praticados e da preferência popular. No Brasil, pela fragilidade dos dirigentes, perde espaço a cada ano. E não vejo ninguém pensando em mudar o quadro. E por isso volto a repetir: pior que está, não pode mais. Aí é fundo do poço, mesmo.
No Brasil, infelizmente, não há uma massificação do esporte. Não há, por exemplo, uma contribuição da Confederação e federações, incentivo a clubes, escolas e universidades para a prática do basquete. Pelo contrário. Inibe-os de ter equipes com cobranças exorbitantes de taxas simplesmente para manutenção de mordomias para funcionários fantasmas e happy hours dos cartolas. Vá tentar a filiação de uma equipe com várias categorias em qualquer federação e saiba a realidade que estou levantando.
Candidatos à presidência da CBB, pelo menos a promessa: salvem o basquete. Presidentes das federações, vamos salvar aquele que é o segundo esporte no mundo, em prática e preferência popular.
Fonte: AOL
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