quinta-feira, 26 de agosto de 2004

Mamãe WNBA



Mamãe WNBA está toda orgulhosa de suas filhas nas semifinais olímpicas.

A comentarista Ann Meyers fala das semifinais:

"Brasil e Austrália fazem o segundo jogo semifinal. Tive a oportunidade de assistir o jogo desses dois times na fase preliminar, quando a Austrália ganhou de 18 pontos. Mas acho que esse jogo vai ser muito mais apertado. Mesmo perdendo, o Brasil sabia que já estava nas quartas-de-final e descansou suas principais estrelas. O técnico Barbosa tirou quatro de suas cinco titulares na maior parte do segundo tempo, e provavelmente entregou aquele jogo.

Em Janeth Arcain, o Brasil tem uma das melhores atletas do mundo. Ela fez um ótimo jogo contra a Espanha, marcando 27 pontos. Ela tem feito uma Olimpíada espetacular. As jogadoras brasileiras terão que brigar e fazer um bom trabalho para valorizar seu basquete.

O mesmo que ocorre com Lauren Jackson e Penny Taylor, pela Austrália. Se o Brasil não puder parar essas cestinhas, sofrerá nessa noite. Trish Fallon é outra excelente atleta e Kristi Harrower está no ponto exato. A Austrália tem um bom grupo, mas não as acho tão completas quando outros times. Lembro que a Austrália tem sete novas atletas em seu time e que perdeu muitas jogadoras-chave nos últimos anos, como Michelle Timms. Ela era uma grande líder desse time.

Ainda assim, daria o favoritismo à Austrália. Jackson é uma das melhores jogadoras do mundo e pode levar o time nas costas. A Austrália pode chegar até o garrfão, onde ocorrerá o jogo-chave. A Austrália tem atletas altas que podem arremessar de média e longa distância, como a Jackson, a Sporn e Fallon. Então o Brasil terá que estar atento e defender, o que deixa espaço aberto para as infiltrações australianas.

Assim, Estados Unidos e Austrália decidiriam a medalha de ouro."




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