As seleções do Brasil e Argentina decidem, nesta segunda-feira (dia 19), às 22h de Brasília, com transmissão ao vivo do SPORTV 3, o título do 34º Campeonato Sul-Americano Adulto Feminino, que está sendo disputado no Coliseo Cerrado de Deportes, na cidade equatoriana de Ambato. As brasileiras buscam o 25º título Sul-Americano e o 15º consecutivo invicto. Neste domingo (18), na segunda disputa semifinal da competição, a equipe comandada pelo técnico Luiz Augusto Zanon derrotou o Chile com 33 pontos de vantagem: 91 a 58 (38 a 29 no primeiro tempo).
"Na vitória de hoje foi importante a parte coletiva da equipe. Todas as jogadoras tentaram entrar e somar. É um bom sinal podermos utilizar o time todo em uma semifinal. Algumas jogadoras entraram muito bem e fizeram diferença na partida. Esse foi o melhor do jogo desta noite. Tivemos ainda um momento de desequilíbrio na partida, mas que dentro do processo que estamos é extremamente normal. Agora que já conquistamos esse objetivo, vamos atrás do título que é um outro jogo com um adversário difícil. Vamos respeitar, mas vamos buscar mais um título", analisou o treinador brasileiro.
Zanon destacou a importância da conquista da vaga no Pan-Americano de Toronto, em 2015, para a continuidade do trabalho de renovação iniciado em 2013.
"Acho que a conquista da vaga para o Pan-Americano foi muito positiva para sequência desse grupo. Elas precisam estar em todas as competições internacionais. E estão de parabéns por terem conquistado isso, pois só assim esse time novo vai conseguir amadurecer tudo o que precisa", frisou Zanon.
A cestinha da partida foi a chilena Ziomara Morrison com um Duplo-Duplo (23 pontos e 11 rebotes). A pivô Clarissa dos Santos foi a melhor brasileira na partida, depois de cravar um Duplo-Duplo (17 pontos e 12 rebotes), além de quatro assistências e uma recuperação de bola. Clarissa foi ainda a mais eficiente em quadra somando 26 pontos de valorização. Outros destaques nacionais foram a ala Patrícia Ribeiro (12 pontos, quatro rebotes e uma recuperação de bola), a armadora Tainá Paixão (12 pontos, três rebotes, duas assistências e duas recuperações de bola), e as alas Joice Coelho (10 pontos, um rebote, uma assistência, duas recuperações de bola e um bloqueio) e Jaqueline Silvestre (10 pontos e uma assistência).
"Foi um jogo nervoso por ser uma semifinal e valendo uma vaga para o Pan-Americano, mas tínhamos noção da importância desta vitória e corremos atrás disso. Conseguimos ter cabeça boa e trabalhar para esse jogo. Cometemos alguns erros ainda, mas continuamos em uma crescente dentro do torneio. E amanhã iniciamos mais um capítulo da nossa história. Vamos entrar focadas e conscientes para buscarmos mais uma vitória e a hegemonia sul-americana", disse a pivô brasileira.
Clarissa também destacou a conquista nacional e no legado para o país.
"Estamos trabalhando duro e fico feliz de termos conquistado a oportunidade de defender o nosso país em mais um Pan-Americano. Essa conquista é boa não só para a seleção, mas para o crescimento da nossa modalidade a nível nacional. Vamos manter a sequência de trabalho que vem sido feito buscando todos os resultados todo o ciclo até as olimpíadas do Rio 2016", destacou a jogadora do Unimed Americana (SP).
A rodada semifinal começou com as disputas de quinto ao oitavo lugares. O Paraguai venceu o Equador por 77 a 59, enquanto o Equador derrotou o Peru por 80 a 54. Na primeira semifinal da noite, a Argentina bateu a Venezuela por 75 a 54. As seleções da Argentina, Chile, Brasil e Venezuela já haviam garantido a classificação, no sábado (16), para o Torneio Pré-Olímpico das Americas de 2015, que será realizado na cidade de Edmonton, no Canadá.
Podcast BNC: o legado de David Stern
Há 5 anos
16 comentários:
Demorou mas parece que o Zanon está percebendo que a Joice tem mais potencial que a Tatiane. Aleluia!!! Clarissa dispensa comentários. Algumas meninas evoluíram, como Patrícia (apesar da mecânica horrível de arremesso, as bolas caem), Jaqueline (que antes só arremessava de três e agora está procurando alternar com jumps e infiltrações) e Tainá, que se firmou como uma armadora criativa e efetiva. Até Fabi jogou bem pela primeira vez em muuuuito tempo na seleção, apesar de sempre cometer faltas bobas e se pendurar cedo nas partidas. Ramona jogou pouco, mas também foi bem.
Cacá, Tatiane e Débora seguem estagnadas. Débora como sempre, corre pra lá, corre pra cá, mas não arma nada, não cria nada, não produz nada. "Elas são jovens e vão evoluir", acreditam os esperançosos. Agora, o que fazem Karina Jacob e Izabela Moraes, duas atletas fraquíssimas à beira dos 30 anos na seleção????? Misteeeeeério!!!!!
Estou gostando cada vez mais da confiança adquirida pelas garotas em cada jogo. Principalmente a Tainá,que era a mais insegura de todas;se sentindo mais à vontade. Discordo da crítica de quem elogiou as garotas que jogaram bem e depois resolveram falar mal. Acho que as garotas que conseguiram consistência e regularidade ocuparam um espaço maior,no qual,não se fez necessário quem já vinha atuando bem tomar iniciativa com a mesma ousadia à favor do time. Porque todas estavam funcionando bem como grupo.
Estou gostando cada vez mais da confiança adquirida pelas garotas em cada jogo. Principalmente a Tainá,que era a mais insegura de todas;se sentindo mais à vontade. Discordo da crítica de quem elogiou as garotas que jogaram bem e depois resolveram falar mal. Acho que as garotas que conseguiram consistência e regularidade ocuparam um espaço maior,no qual,não se fez necessário quem já vinha atuando bem tomar iniciativa com a mesma ousadia à favor do time. Porque todas estavam funcionando bem como grupo.
Anônimo 18/08/14 10:54,seu comentário traduz perfeitamente o que sinto e penso. Por isso,fiquei compelido a me oferecer a responder a sua pergunta(apesar de óbvia). A Karina e a Izabela,são as garotas que estão "completando" a seleção enquanto as que virão da WNBA não chegam. Simples assim. rsrsrsrs...
Todas as meninas estão de parabéns, são guerreiras, raçudas, muita disposição e o Zanon já encontrando um grupo forte que vai nos dar muitas alegrias!
Vejo esta geração da Tainá, Débora, Paty, Taty, Joyce, Ramona, Fabi, Damiris e Nadia como uma geração de muita qualidade e das mais promissoras.
Vamos hoje torcer por mais titulo Brasileiro no Sulamericano!
Só lembrando que o Brasil está jogando contra Venezuela, Uruguai, Equador, Chile, equipes que sempre vencemos por 50, 60, 70 pontos de diferença e agora estamos conseguindo perder alguns quartos para esses times tão limitados.
Individualmente algumas atletas realmente conseguiram se destacar, mas só saberemos o que elas de fato podem render quando enfrentarmos adversários bem mais fortes que esses.
Como time é ainda mais difícil fazer qualquer análise, porque não existe resistência alguma, as defesas adversárias são muito primárias, as brasileiras arremessam livremente e não existe qualquer pressão e a defesa é pouco exigida, pois as atletas da América do Sul são semi amadoras.
Taticamente não vi nada digno de nota.
Da para aproveitar a base desse time com Tainá, Patrícia, Tatiane, Clarissa, Débora, Jaqueline, Ramona e Joice + Adrianinha, Nádia, Erika e Damiris. Creio que será uma boa seleção, com alguma chance de ficar entre as oito melhores. Pessoalmente, eu trocaria Débora por Joice Rodrigues, Ramona por Iziane e Nádia por Kelly. Seriam doze atletas para subir ao pódio nesse mundial.
Excelente comentário do anonimo das 10:54, concordo plenamente com tudo.
Clarissa e Tainá tem sido o diferencial dessa seleção nos fazer tem esperança de salvação do nosso basquete
Não vi um padrão de jogo:
As pivos muito inconstante em quadra fazendo muita falta no começo do jogo e perdidas em quadra Obs. a clarissa com uma marcadora pequena não sob sair da marcação
As alas totalmente perdidas no jogo muito fraco a tatiane ainda não sei oque ela foi fazer na seleção a a jaqueline parece que esqueceu seu basquete em santo andré, a Paty se estiver livre as bolas cai, se não esquece um aproveitamento horroroso dos 03 pontos ( de todas)
a unica que se salvou foi a tainá que ainda vai ser uma excelente armadora no futuro bem próximo, as demais ainda tem que ralar muito
Obs: Karina Fabi e Iza não sei oque elas tem na cabeça
Zanon está quanto tempo na seleção feminina ??????
Berth vc pode me responder isso por favor ?????
estou pensando em mudar de esporte, não estou vendo padrão de jogo nessas meninas e a culpa não são delas
Estou gostando da seleção, só tenho uma dúvida. A pivô Fabi, em Americana, jogava muito pouco com o técnico Zanon, e agora na seleção é titular, poderiam me ajudar a ententer??
Estou gostando da seleção, só tenho uma dúvida. A pivô Fabi, em Americana, jogava muito pouco com o técnico Zanon, e agora na seleção é titular, poderiam me ajudar a ententer??
Renovação ok, é necessário, agora trocar Iziane (32 anos) por Jaqueline (28 anos) ou Iza (27 anos) e Kelly (34 anos) por Karina Jacob (29 anos) aí para mim já é burrice.
ATÉ AGORA NÃO ENTENDI ESSES COMENTÁRIOS SOBRE A EVOLUÇÃO DESSA SELEÇÃO, ATÉ AGORA NÃO VI NEM UM ADVERSÁRIO COM CONDIÇÕES DE ENFRENTAR NOSSA SELEÇÃO PORQUE SÃO FRAQUISSIMAS. VERGONHA SERIA O BRASIL NÃO SAIR CAMPEÃO.
Tassia e Fran tinham q ta na seleção tbm.
Anonimo 17:13, seu comentario foi na raiz da questao. Desmascara za_alienado_non, totalmente
Ganhamos da Argentina mas,poderíamos ter perdido.
O Zanom trabalhou muito mal.A Jaqueline tem que ser
titular e ele não deixa a menina jogar.
No final ,ganhamos porque a sua estrela brilhou.
Postar um comentário