O Rio Claro Basquete alcançou a sua primeira vitória na Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14 ao derrotar o Brasília/CSUV1, na noite desta segunda-feira (16 de dezembro), por 73 a 63 (37 a 30 no primeiro tempo), em partida realizada no ginásio Municipal Felipe Karan, na cidade de Rio Claro (SP), no complemento da terceira semana.
O time paulista dominou o quarto inicial por completo, aproveitando os erros do adversário, causando pelo nervosismo, para sair no contra-ataque e venceu com uma diferença de 15 pontos (24 a 09). No segundo período, valeu a bronca do técnico Flávio Prado, do representante do Distrito Federal, já que sua equipe voltou com outra postura, especialmente na marcação, e encostou, ganhando o quarto por oito pontos (13 a 21).
Na volta do intervalo, o equilíbrio esteve presente e o time da casa venceu com vantagem de dois pontos (20 a 18). Nos dez minutos finais, a partida seguiu equilibrada, com as duas equipes lutando bastante, e o representante rio-clarense foi ligeiramente melhor (16 a 15), garantindo sua primeira vitória na história da LBF.
Os principais nomes da partida foram Laís de Souza (16 pontos e 04 rebotes), Leila Zabani (16 pontos e 03 assistências), Renatinha Oliveira (14 pontos e 08 rebotes) e Thaissa Frediani (12 pontos e 03 assistências), pelo time da casa; Kika de Lima (23 pontos, 11 rebotes e 03 assistências – double-double), Camila Jackson (11 pontos e 02 assistências), Paulinha Fernandes (10 pontos) e Fabi Guedes (10 pontos, 09 rebotes e 02 assistências), em favor do visitante.
“É sempre bom estrear com uma vitória. Vínhamos treinando forte durante a semana e isso foi importante. Oscilamos dentro da partida, mas creio que agora teremos um bom tempo para trabalhar e, certamente, iremos retornar a competição melhor, com um entrosamento maior”, comenta a ala Leila Zabani, que fez a sua primeira partida com a camisa do Rio Claro Basquete.
“Sabíamos que seria uma partida difícil, mas creio que fizemos um bom jogo. Apesar do pouco tempo de treino. Creio que a equipe vai crescer bastante no decorrer da competição, especialmente pelo tempo que teremos para treinar e acertar muitas coisas”, opina a experiente pivô Fabi Guedes, do Brasília/CSUV1, que é a única jogadora a conquistar dois títulos da LBF.
A quarta semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14 será aberta no dia 11 de janeiro de 2014 (sábado), às 11h00 (de Brasília), com a partida isolada entre Sport Recife e AD Santo André, em Recife (PE). No dia 12 de janeiro (domingo), às 11h00 (de Brasília), o Maranhão Basquete faz a sua estreia recebendo o Ourinhos Basquete, em São Luís (MA).
No dia 13 de janeiro (segunda-feira), o São José/Colinas Shopping encara o Americana, às 20h00 (de Brasília), em São José dos Campos (SP). A quarta semana prossegue no dia 14 de janeiro (terça-feira), com o jogo entre Brasília/CSUV1 e Ourinhos Basquete, às 20h00, em Brasília (DF). E, o complemento ocorre no dia 16 de janeiro (quinta-feira), com o Brasília/CSUV1 recebendo a visita do São José/Colinas Shopping, às 20h00, no Distrito Federal.
Homenagem
No intervalo da partida, a diretoria do Rio Claro Basquete prestou uma justa homenagem a Luiz Zanon, hoje técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina, que na época de atleta, vestiu a camisa do time masculino da cidade, conquistando vários títulos e fazendo história no basquete paulista e nacional.
“Fico feliz com esta homenagem, que é o reconhecimento do trabalho que desempenhei aqui em Rio Claro como jogador, quando a nossa equipe conquistou muitos títulos. Agora, como técnico estou acompanhando de perto esta edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), pois quero fazer análises e observações importantes, não só pensando na próxima convocação, como nas futuras também”, finaliza Zanon.
A campanha social “Natal sem Fome”, da Torcida Rosa, do Rio Claro Basquete, foi um sucesso. A ação de solidariedade ocorreu na noite de segunda-feira (16 de dezembro), na partida em que o time da casa superou o Brasília/CSUV1, por 73 a 63 (37 a 30 no primeiro tempo), no ginásio Municipal Felipe Karan, na cidade de Rio Claro (SP), no complemento da terceira semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14.
De acordo com Leonardo Alves, assistente técnico do Rio Claro Basquete, a campanha foi bem sucedida e a equipe já pensa em outras ações para os jogos em casa na sequencia da competição. “Foram distribuídas 204 camisetas e arrecadados 214 quilos de alimento. Tínhamos pessoas indo ao ginásio às 18h30 para trocar a camiseta com medo de ficar sem, por isso, acho que foi um sucesso total adesão da torcida, que participou da campanha e empurrou a equipe a sua primeira vitória na LBF”, relata o ex-jogador.
“Novas ações já estão sendo elaboradas e a ideia é que façamos de todas as partidas em Rio Claro uma grande festa, como foi na noite de segunda-feira (16 de dezembro), tornando o jogo um entretenimento para toda família rio-clarense”, acrescenta Leonardo.
A campanha “Natal sem Fome” contou com apoio da Scooby Tec e Sorvetes Pagos, além da Drogaria Farma Azul, patrocinadora da equipe rio-clarense. O alimento arrecadado será entregue ao Hospital Emaus, de Rio Claro (SP).
10 comentários:
Foi um jogo interessante. É bom vermos meninas como a Leila, que ficou anos em Americana esquentando banco jogar 36 minutos e sair como cestinha do time. Que sirva de lição para Tássia, Débora, Maria Carolina, Iza Sangalli, Ana Borges, Carol e Maria Claudia. Comecem desde de já a procurar um time que lhes garanta tempo de quadra, mesmo que seja um time pequeno. Só se evolue jogando e em Americana só tem tempo de quadra quem tem mais de 25 anos.
Os dois times vão evoluir ao longo do campeonato, porque foram montados às pressas, principalmente Brasília, mas é válida a participação deles. Atletas que ficariam de fora da LBF, estão tendo a chance de jogar e isso é ótimo.
O time de Rio Claro montou um elenco interessante, mas falta uma pivô mais forte. Se a Kika deitou e rolou, imagine quando o time enfrentar Gil/Clarissa, Erika/Nádia e Bibiano/Grazi.
A diretoria deveria entrar em contato com a Isis para convencê-la a voltar a jogar, pois ela sempre foi reboteira e tinha média de mais de 10 pontos nas competições que disputava.
Tem ainda a Flávia (ex-Blumenau), a Geisa ou a Milena que poderia quebrar um galho.
A Maria Carolina acabou de sair do sub-19 e também poderia ser testada no adulto, já que em Americana dificilmente ela terá espaço.
O time de Brasília precisa de uma armadora reserva urgente. Cadê a Camila Lacerda que também jogava em Venceslau?
Tem também a Gigi (carioca), Drielli ou Aruzha que podem revezar com a Ivana.
A Carol de Americana e a Alana de Osasco acabaram de sair da categoria sub-19, com passagens pelas seleções de base e já poderiam ser testadas no adulto.
O time de Brasília também precisa de mais uma pivô, pois a Kika não tem reserva.
Não é só Americana não. São José também não põem as meninas da base para jogar. Carolina Ribeiro e Estela deveriam seguir o exemplo da Leila e ir para um time onde possam jogar, ao invés de ficar enfeitando o banco.
E teve gente contra a transmissão dessa partida, né Fábio B.? Patéticos vcs mesmo!
Se eu não me engano a última partida que a Leila jogou esse tanto de minutos, e fez esse tanto de pontos, foi na final sub-19 contra Jundiaí em 2011, quando a geração dela (Fabi, Débora e Tássia) perdeu pra Damiris e cia... Mas é esse o caminho mesmo, jogar mais em um time menor é melhor do que ser campeã no banco eterno.
Muito bom ver a pivô Kika jogando bem! Se continuar no ritmo é uma que tem vaga na seleção, pois é grande, forte mas muito ágil! Parabéns! Achei que o time de Brasilia seria um fiasco, mas não foi bem assim. Como comentaram acima, é muito bom ver as meninas novas com tempo de quadra, ou seja, renovação na marra!!!
Belo comentário acima. Só a Maria Carolina que poderia ser utilizada,pois passará por cirurgia
no começo até torci para que o jogo não passasse....mas depois olhando pelo lado positivo foi ter novos polos no basquete feminino...ver meninas que eu nunca tinha visto jogar jogando....é válido sim....
Vizinhança como sempre muita garra,determinação e vontade.Agora com essa parada e tempo para o ajuste da equipe pode ter certeza que a equipe terá outra cara ,mas foi muito bom ,e o caminho é por aí,pois tirando duas ou três equipes o resto da para encarar de igual para igual.Espero que ano que vem entre mais equipes como o Vizinhança e Rio Claro ,pois com certeza teremos jogadoras boas surgindo do juvenil e tendo a chance de mostrar que também jogam e que estão vivas,pois muitas vezes chegam ao adulto e são esquecidas nas equipes ,por isso sou a favor de ter um Sub 21 pois esse transição de juvenil para adulto é muito cruel para elas.Sendo assim teríamos essas meninas com bom tempo de quadra pois já que estamos pensando em renovação não podemos deixar com que essas atletas fiquem esquecidas e desistam do basquete.Enquanto isso não é possível temos que dar os parabéns a diretoria do clube Vizinhança e a grande profissional Renata Ribeiro por ter começado com um time bem novo abrindo as portas para essas meninas.
maria H
Tomara que atual geração sub-19 de Americana não demore tanto quanto a Leila e a Fabi para sair de lá, pois desde já elas tem condições de jogar no adulto se forem para um time como Brasília/Venceslau ou Rio Claro. Não precisa esperar até os 22 anos como as colegas fizeram.
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