Cestinha do recém-encerrado Campeonato Sul-Americano em Mendonza, na Argentina, com 115 pontos em cinco jogos, a lateral paraguaia Paola Ferrari começa a treinar em Americana na próxima semana. Principal reforço da equipe do técnico francês Virgil Lopéz para a temporada 2013/2014, a jogadora está confiante para encarar o desafio de atuar no Brasil e já fala na conquista de títulos. Após oito anos na Europa, Paola espera ter sucesso em Americana.
ADCF UNIMED - Americana é sua primeira equipe no Brasil, correto? Você já teve outras propostas para jogar por aqui?
PAOLA - Sim, é a primeira vez que jogo no Brasil. Tive propostas anteriormente, mas estava jogando na Espanha nos últimos oito anos.
ADCF UNIMED - Como foi o contato para jogar em Americana?
PAOLA - Americana vem tentando há algum tempo levar-me, mas estava contratada por uma equipe espanhola. Agora tive a oportunidade e deu certo de vir.
ADCF UNIMED - Você já conhece as jogadoras de Americana?
PAOLA - Conheço algumas porque já joguei contra. Tenho muita vontade de jogar junto com elas.
ADCF UNIMED - Sua contratação para jogar por Americana repercutiu no mundo do basquete. E você, como avalia sua vinda para Americana?
PAOLA - Tenho muita vontade de jogar em Americana. É um desafio depois de passar vários anos na Europa. Vou para ganhar títulos com Americana.
ADCF UNIMED - Quais suas principais características de jogo?
PAOLA - Sou uma jogadora de equipe. Gosto muito de jogar coletivamente, mas também gosto de fazer cesta, passar e tudo que o treinador me peça. Estarei à disposição.
ADCF UNIMED - Neste último Sul-Americano, você fez 52 pontos em uma única partida. Como foi isso?
PAOLA - (risos) São coisas que às vezes acontecem. A verdade é que me surpreendi, pois é uma marca muito alta para um Sul-Americano. É meu recorde.
ADCF UNIMED - Seu contrato com Americana vai até quando?
PAOLA - Acertei por uma temporada.
ADCF UNIMED - Quando começa a treinar em Americana?
PAOLA - Estarei no Brasil na próxima semana, dia 11 ou 12, provavelmente.
ADCF UNIMED - Deixe um recado para a torcida de Americana, que apoia bastante o time.
PAOLA - Mando enormes saudações para todas as pessoas de Americana. Tenho muita vontade de chegar na equipe e adaptar-me o quanto antes.
7 comentários:
O caminho é esse mesmo. Trazer jogadoras que se destacam no basquete Sul-americano para jogarem a LBF. Acrescentaria muito ao basquete F. nacional e sudamericano tbm. Temos ai um leque de 6 boas jogadoras que poderiam ser franquiadas pela LBF a distribuidas em forma de rankin para as equips mais fracas, equilibrando o campeonato e, criando uma identidade Sul-americana de jogar basquete...
Já trouxemos algumas sul-americanas bem fracas para o Brasil, como as colombianas Yanet e Mosquera. Paola Ferrari é de outro nível. Jogou em algumas das principais equipes da Liga Espanhola e quase entrou na WNBA essa temporada. De nível parecido com o dela, temos a Gisela Vega (Argentina), Tatiana Gomes e Ziomara Morrison (Chile) todas com carreira consolidada na Espanha e a última, com a experiência de uma temporada na WNBA. Outra argentina que brilhou muito no Sul-Americano foi a armadora Melissa Gretter. Ela é um novo talento (20 anos) mas apontada por muitos especialistas como a melhor atleta argentina que já surgiu. São atletas que poderiam ser contratadas por equipes brasileiras e com certeza melhorariam o nível do basquete feminino no país, além de ser mais viável economicamente trazer uma sul-americana, do que uma outra estrangeira.
Dizer que a Melissa Gretter é a malhor argentina de todos os tempos é um absurdo. Eles devem ter excluido a Karina dessa análise.
A Karina está, na minha opinião, no mesmo nível de Paula e Hortência. Se tivessemos jogado aquele jogo, valendo a medalha de prata, contra os Estados Unidos com: Paula, HOrtência, Janeth, Marta e KARINA, poderiamos até ter perdido mas não seria por mais de 20 pontos...
Karina era uma ótima jogadora, mas compará-la a Paula e Hortência já é demais! Poupem meu estomago e ouvidos! kkk
Acho que os argentinos não consideraram a Karina já que ela mudou para o Brasil com 17 anos, se naturalizou brasileira e nunca mais jogou pela selelção argentina.
Depois que a Karina arrumou uma teta com o Orlando Silva (PCdoB) ela nunca mais quis saber da Argentina... dont cry for me, Argentina... kkk
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