quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
We Believe
Aproveitando as duas semanas quando o Sport Recife não estará disputando as quartas de final da LBF, Adrianinha e Alessandra colocarão em prática um projeto pensado desde quando chegaram a Pernambuco: desenvolver um "camping" de basquete com criancas da comunidade próximas a Ilha do Retiro, divulgando o basquete, ensinando fundamentos, contando histórias e experiências, mostrando que o Esporte pode ser um fator de transformação na vida de qualquer um.
O projeto conta com o apoio da Cultura Inglesa.
Parabéns meninas!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
A noite de Mô – Diário de Pernambuco
Pivô do Sport entrou nos oito minutos finais da partida e marcou o ponto com sabor de título
Lucas Fitipaldi - Diario de Pernambuco
Tinha tudo para ser monótono, não fosse por Mô. Não fosse por Seu Adilson, o pai que jamais tinha visto a filha em ação como atleta profissional. Adilson Santana Oliveira, ou simplesmente “Pelé”, consentiu ao apelo. Ontem, o pedreiro chegou em casa mais cedo. O motivo era especial.
Classificado em primeiro lugar às semifinais da Liga Nacional, o Sport apenas cumpria tabela, contra o Guarulhos. A 17 segundos do fim, vencia por mais de 30 pontos de vantagem. Chance zero de derrota. Mas ontem, o resultado era o que menos importava. A causa era infinitamente mais nobre.
A menina nascida e criada na favela do Caranguejo, enfim, tinha o pai perto. Um desejo revelado com choro, coisa rara na vida de Mô. Seu Adilson chegou acompanhado por Dona Nadja, a mãe. O casal torceu junto, sofreu junto, curtiu junto, emocionou-se junto, ainda que separado por alguns metros.
Faltavam oito minutos para o fim quando Mô entrou em quadra. Apenas a segunda aparição da pivô em toda a primeira fase. Contra Ourinhos, em São Paulo, até o repórter de televisão comemorou junto com o banco rubro-negro a então única cesta de Mô. Parecia gol. Os primeiros dois pontos da menina-mulher-guerreira, que bateu na porta do clube pela primeira vez aos 14 anos e pediu para jogar basquete.
Ontem, os minutos passaram depressa depois da entrada da camisa 11. Emoção tomou conta do ginásio na Ilha do Retiro. A torcida entendeu o recado e entoou com força o apelido de Claudinete Oliveira. O pai, quem diria, num cochicho ao ouvido do repórter, prometeu tomar uma dose de uísque em caso de cesta da filha. Parecia final de campeonato.
Mas a bola, teimosa, fugia de Mô. A um minuto do fim o primeiro arremesso prendeu a respiração do ginásio. A ilusão do chuá não deu nem aro. Agora, restavam apenas 17 segundos. O técnico Roberto Dornellas pediu tempo para desenhar a jogada na prancheta como se fosse o último lance de sua vida. Era. Valia a vitória pessoal da filha que decidiu adotar.
O cronômetro soltou e a bola chegou em Mô a duras penas dentro do garrafão. Falta. Alvoroço. Primeiro, vibração. Depois tensão. Dois lances livres. O primeiro não entrou. O segundo, outra vez, teve cara de gol. Todas as companheiras correm para abraçá-la. Festejá-la. O pai invade a quadra e a abraça. Diz parabéns. Ela chora, desta vez, lágrimas de felicidade.
Orgulho da origem
A vontade de tirar os pais da realidade sofrida no Caranguejo é do tamanho do orgulho. Orgulho da origem, da comunidade em que cresceu. Sai firme o tom de voz se alguém ousa desmerecer o Caranguejo. “Lá tem muita gente de bem, trabalhadora. Conheço todo mundo. Apesar de tudo, me sinto em casa. Se deixo de ‘entrar’ um dia, morro de saudade.”
Muito antes de o basquete aparecer, Mô corria atrás de outra bola. “Cresci jogando pelada com os meninos. Cansei de apanhar, tomar canelada. Isso aqui é meu”, diz, orgulhosa. A cada beco, a cada esquina alcançada, a pé, Mô abre caminho para apresentar o lugar de onde veio. Com a bola de basquete debaixo do braço, corta as vielas saudada por uma gente que retribui o orgulho do bem. Numa certa esquina, para. Aponta: “Olha ali a menina!”. É Késsia.
Késsia da Silva Xavier, 14 anos e 1,85m. Seis centímetros a mais que a própria Mô. Já faz mais de dois anos que é “adulada” para jogar basquete, mas não tem jeito. “Ela não quer”, diz Mô. Quer. Convencida pela mãe, Késsia aparecerá pela primeira vez na quadra do Sport horas depois. “Já levei muitos meninos daqui. Infelizmente, nunca vi um vingar. Os atrativos da vida por aqui atrapalham”, relata.
Mô é exceção à regra. Aos 27 anos, jamais engravidou. Filhos, só depois da carreira. O marido, que a namora desde a adolescência, compreende a prioridade. Mô é mesmo exceção. Nunca pensou em desistir. Não há exemplo maior para Késsia, cuja mãe, assim como dona Nadja Maria da Silva, a de Mô, perdeu um filho ainda jovem de morte morrida. “Assassinado. Foi pelo caminho errado”, diz a voz embargada de mãe. Nenhum idioma tem nome para quem sobrevive a um filho, já escreveu a jornalista Eliane Brum. Das maiores verdades da vida.
Késsia
À noite, mãe e filha acompanham Mô até a quadra de basquete. É dia de amistoso. Mais um na preparação do Sport durante a Liga Nacional. Da arquibancada, Késsia vê o exemplo no meio das feras. Jamais tinha pego numa bola de basquete antes de posar para a foto da reportagem, mais cedo. O jogo é acirrado. Mô sequer tem chance de entrar em quadra. Não tem problema. O arremesso mais importante da noite ainda será dado. Ao fim da partida, Késsia é apresentada ao técnico Roberto Dornellas.
Os "pais brancos"
O “pai branco” é carinhoso. Késsia arrisca os primeiros arremessos da vida, sob a instrução de Mô. Antes do primeiro “toque”, a filha procura o pai: “É só passar para ela o que você me ensinou a vida inteira, né?”. Roberto acena positivamente. Algumas tentativas e a bola cai. Fica a promessa de Késsia: voltar com a mãe, no dia seguinte, para começar a treinar com as meninas de sua idade. É o encontro do esporte com mais uma vida a ponto de ser mudada.
O recado dos traficantes era claro: quem ficar na rua depois das 23h, um minuto a mais, morre. O treino do Sport terminava perto disso, quando o toque de recolher soava mudo no inconsciente de cada morador do Caranguejo. Sem poder voltar, Mô dormia na casa de Roberto e Rosângela. Seus “pais brancos”. É assim que gosta de se referir ao casal Dornellas. Ele, técnico do time adulto do basquete feminino do Sport. Ela, psicóloga. O carinho resume a força da relação. Estreitada, dia após dia, ao longo dos últimos 11 anos.
Em dois deles, Mô sentiu o amor mais de perto. Justo quando estavam mais longe. Entre 2009 e 2010, o basquete feminino do Sport se desfez. Sem time, restou a Mô se virar para ganhar a vida longe das quadras, seja com a venda de camarões ou com outros bicos. “Se eu disser que Roberto deixou de me ajudar um mês sequer, é mentira”, diz, emocionada.
Sem treinar, Mô bateu nos 90 quilos. Não era preciso estar em forma para vender camarões. Se a perda do contato diário espaçou os encontros com Roberto, o sentimento, o cuidado, jamais dispersou. Mesmo quando à distância, o técnico nunca deixou que a relação esfriasse. Sempre se fez presente. “Ligava, cobrava os estudos. E tentava tranquilizá-la”, relembra.
Mô retribui o carinho. Seja com a confiança depositada em Roberto, o que muito o envaidece, seja com disposição dentro da quadra. Retornou ao basquete no primeiro sinal de fumaça lançado pelo técnico. Em setembro do ano passado, apresentou-se aos treinos com 18 quilos acima do peso atual. Tem trabalhado dia a dia para encurtar o abismo técnico que a separa de craques como Érika e Alessandra, pivôs como ela, mas com quase 20 centímetros a mais.
Quem dera todo jovem imerso na realidade de vida cortante de uma das comunidades mais violentas do Recife tivesse a mesma persistência e sorte de Mô. Falar em sorte pode parecer hipocrisia. Quando moça, Claudinete Oliveira perdeu para o tráfico dois irmãos. Assassinados. Ainda se viu jurada de morte, ela e toda a família, caso o irmão não aparecesse. A palavra sorte, aqui, traduz privilégio. Privilégio de simplesmente viver. Ainda por cima, viver do basquete. O que seria de Mô não fosse o esporte?
O caminho do bem
Claudinete foi apresentada ao basquete na adolescência. E o basquete lhe apresentou à vida
Sentada num dos becos da rua José da Bomba, em Afogados, bairro onde mora - área próxima à comunidade do Caranguejo, onde foi criada -, a atleta desvia o olhar em direção à noite que cai. Ela busca a resposta que demora a sair. “Não sei. Não sei o que seria de mim.”
O curso de Gestão da Qualidade na faculdade não faria parte da realidade. Muito menos o companheirismo diário de ídolos como Adrianinha, Érika e Alessandra, jogadoras de Seleção Brasileira. O basquete abriu as portas para Mô. Aos 27 anos, a pivô do Sport se emociona ao olhar para trás.
Bendito o dia em que uma vizinha de porta de sua mãe cumpriu a promessa feita e “esquecida” pelo pai. Seu Adilson ficara de levar a filha ao Sport inúmeras vezes. Tinha 14 anos quando a vizinha a pegou pela mão e levou-a ao encontro de Janaína, técnica do time infantil rubro-negro à época.
“Meu pai queria que eu fizesse judô, mas nunca gostei. Sonhava com basquete.” Chegaram à quadra, ela e a vizinha, “na cara dura”, relembra Mô. “Volte aqui com ela calçada de tênis amanhã”, foi a resposta. O veredicto mudaria a vida da menina para sempre.
Lá se vão 13 anos desde os primeiros passos e arremessos. Em pouco mais de uma década, o basquete sempre foi norte e refúgio. Não demorou para que começasse a retribuir tanta dedicação. Primeiro, por volta dos 15, 16 anos, vieram as bolsas de estudo nos colégios da rede particular de ensino. Mais tarde, a bolsa na faculdade e a profissionalização como atleta no próprio Sport.
Hoje, ainda que continue a vender camarão por encomenda, é do basquete que Mô tira o sustento. Contas pagas graças ao suor derramado na quadra desde os 14 anos. O basquete, além de tudo, a fez conhecer lugares e pessoas incríveis. Foi atalho precioso numa estrada que se apresentava perigosa. O basquete mudou o destino de Mô.
"Saudade" do que ainda não viu
Por trás do sorriso fácil, Mô esconde um vazio. Seu Adilson Santana de Oliveira, o pai de verdade, “não liga” pra basquete. Jamais a viu jogar. A perda trágica dos dois filhos, os únicos homens, ressecou o velho pai. Nem Mô sabe explicar o motivo da ausência. “Nunca perguntei, mas queria muito que ele fosse me ver um dia.” Pela primeira vez, sorriso dá lugar a choro. Primeira e última. Mô não derramaria mais nenhuma lágrima.
Amanhã, seu Adilson tem mais uma chance. O Sport enfrenta o Guarulhos, em casa, já classificado para as semifinais. Significa que Mô tem muito mais chances de entrar em quadra. Irmãs, sobrinhos e amigos irão engrossar a torcida rubro-negra; quem sabe o pai. A mãe, dona Nadja Maria, só apareceu uma vez até hoje.
Se depender das companheiras de time, Mô deve entrar em quadra. O técnico Roberto Dornellas relembra um episódio recente marcante. “Antes do jogo lá no Maranhão, a psicolóloga exibiu um vídeo. Terminava com uma mensagem dela, dizendo que se não ganhássemos, ia apanhar todo mundo na volta. Em vez de rir, as jogadoras seguraram as lágrimas. Porque era ela que estava falando e, desta vez, não havia sido relacionada para a viagem”, conta.
Fonte: Superesportes
Depois de pedido de casamento, Cacá diz querer ficar “bem solteira”
O Maranhão Basquete está em ascensão na Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013. O time conseguiu, no sábado (23 de fevereiro), sua terceira vitória consecutiva na competição nacional: 80 a 56 sobre Ourinhos Basquete. O resultado garantiu ao time maranhense a terceira colocação na fase de classificação e o direito de decidir em casa o confronto de quartas de final diante de Guarulhos/FUMGUARU. E o momento favorável do time fez com que a torcida maranhense aproveitasse a partida contra atual vice-campeão da LBF, no ginásio de Esportes Georjeana Fliger (Castelinho), em São Luís (MA), para pedir a armadora Cacá em casamento.
Aos 21 anos, a camisa 17 parece ter sido a escolhida pelo torcedor maranhense para assumir o posto de musa do Maranhão Basquete. A jovem armadora foi surpreendida por um grupo de fãs que levaram ao ginásio um cartaz a pedindo em casamento. A cena chamou a atenção e foi motivo de muitas risadas durante a partida.
Bem-humorada, Cacá agradeceu ao pedido inusitado, mas disse que prefere ficar solteira, por enquanto. De acordo com o cartaz, candidatos não vão faltar para armadora. São pelo menos sete pretendentes.
“Você viu? Eu tenho opção ainda. Mas não vou casar com ninguém não. Estou tranquila. Estou querendo ficar bem solteira. Essa torcida é maravilhosa, mas casar que é bom, nada”, comentou a bela armadora do Maranhão Basquete.
Se casar ainda não estar nos planos de Cacá, superar o Guarulhos/FUMGUARU nas quartas-de-final é um sonho que ela quer realizar a partir do dia 02 de março (sábado). A armadora acredita em um confronto difícil contra o time paulista.
“A gente tem que esperar um jogo forte porque nenhum time entra no campeonato para brincar. Por isso, vamos tentar fechar a série nos dois jogos sem dar chances ao adversário. Cada jogo é uma história”, declarou a camisa 17.
Na fase de classificação, o Maranhão Basquete superou Guarulhos/FUMGUARU por 62 a 55, em jogo realizado na cidade de Americana (SP). Neste confronto das quartas-de-final, o time maranhense tem a vantagem de poder jogar dois dos três jogos, se necessário, diante do torcedor maranhense.
LBF divulga tabela das quartas-de-final
O departamento técnico da Liga de Basquete Feminino (LBF) divulgou, na manhã desta terça-feira (26 de fevereiro), através de uma nota oficial assinada pelo presidente Márcio Cattaruzzi, a tabela completa do playoff – quartas-de-final da competição de 2013, que começa no sábado (02 de março). Esta etapa qualificará três equipes a semifinal, que já tem garantido o Sport Recife, líder invicto da primeira fase.
· Americana x Ourinhos Basquete
Primeiro jogo: 02 de março (sábado), às 18h00 (de Brasília), no ginásio Municipal José Maria Paschoalick (Monstrinho), em Ourinhos (SP)
Segundo jogo: 09 de março (sábado), ás 18h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP)
Terceiro jogo (se necessário): 11 de março (segunda-feira), às 20h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP)
· Maranhão Basquete x Guarulhos/FUMGUARU
Primeiro jogo: 07 de março (quinta-feira), às 20h00 (de Brasília), no ginásio de Esportes Georjeana Fliger (Castelinho), em São Luís (MA)
Segundo jogo: 09 de março (sábado), ás 14h00 (de Brasília), no ginásio no ginásio de Esportes Georjeana Fliger (Castelinho), em São Luís (MA) – SporTV
Terceiro jogo (se necessário): 11 de março (segunda-feira), às 20h00 (de Brasília), no ginásio de Esportes Georjeana Fliger (Castelinho), em São Luís (MA)
· São José/Colinas Shopping x Santo André/Semasa
Primeiro jogo: 03 de março (domingo), às 13h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Pedro Dell’Antonnia, em Santo André (SP) – SporTV
Segundo jogo: 10 de março (domingo), ás 12h00 (de Brasília), no ginásio da ADC General Motors, em São José dos Campos (SP) – SporTV
Terceiro jogo (se necessário): 12 de março (terça-feira), às 20h00 (de Brasília), no ginásio da ADC General Motors, em São José dos Campos (SP)
De acordo com o regulamento, as séries serão definidas em melhor-de-três jogos, ou seja, os times que primeiro totalizarem duas vitórias avançam a semifinal e seguem na luta pelo título da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013.
Sport bate Guarulhos no final da primeira fase da LBF
O Sport Recife concluiu a fase inicial da Liga de Basquete Feminino – 2013 de forma invicta. No complemento da quinta e última semana time comandado pelo técnico Roberto Dornelas suplantou ao Guarulhos/FUMGUARU, por 92 a 51 (53 a 26 no primeiro tempo), em partida realizada na noite desta segunda-feira (25 de fevereiro), no ginásio da Ilha do Retiro, em Recife (PE).
E o rubro-negro pernambucano foi soberano na partida, liderando com folga em todos os períodos – 27 a 12 (primeiro), 26 a 14 (segundo), 20 a 09 (terceiro) e 19 a 16 (quarto). Desta forma, foi aumentando a vantagem no placar e chegando sem maiores dificuldades ao seu sexto resultado positivo, mantendo o 100% de aproveitamento.
Os principais nomes do jogo foram Adrianinha Moisés (21 pontos e 05 assistências), Erika de Souza (16 pontos e 13 rebotes – double-double) e Palmira Marçal (14 pontos), pelo time da casa; Joice Coelho (13 pontos), a cubana Yuli Cruz (10 pontos, 05 rebotes e 01 assistência) e Júlia Santos (09 pontos), em favor do visitante.
“Cumprimos o nosso objetivo inicial, que só foi possível graças ao trabalho que executamos durante a pré-temporada, quando realizamos vários amistosos contra equipes pernambucanas masculinas, a quem agradeço bastante, e as duas viagens que fizemos ao Estado de São Paulo para enfrentar os times durante o Campeonato Paulista. Isso nos deu a chance de treinar, dar ritmo e entrosar o elenco”, comenta o técnico Roberto Dornelas, do time pernambucano.
“Agora é descansar um pouco e depois voltar forte ao trabalho, já que a semifinal tende a ser difícil. E, o bom de não disputar as quartas é que teremos a chance de trabalhar coisas novas para tentar surpreender o nosso próximo adversário, que sairá da disputa entre o São José/Colinas Shopping e o Santo André/Semasa. E, ficaremos de olho nos jogos, já que é uma série sem qualquer prognóstico, já que reúne dois grandes times”, acrescenta Dornelas.
Com este resultado, a classificação da primeira fase ficou da seguinte maneira:
1º) Sport Recife – 12 pontos (06 vitórias)
2º) Americana – 11 pontos (05 vitórias e 01 derrota)
3º) Maranhão Basquete – 10 pontos (04 vitórias e 02 derrotas)
4º) São José/Colinas Shopping – 09 pontos (03 vitórias e 03 derrotas)
5º) Santo André/Semasa – 08 pontos (02 vitórias e 04 derrotas)
6º) Guarulhos/FUMGUARU – 07 pontos (01 vitória e 05 derrotas)
7º) Ourinhos Basquete – 06 pontos (06 derrotas)
Os confrontos da série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final são estes:
· Americana x Ourinhos Basquete
· Maranhão Basquete x Guarulhos/FUMGUARU
· São José/Colinas Shopping x Santo André/Semasa
De acordo com o regulamento, o líder Sport Recife garantiu vaga diretamente na semifinal e não disputará a etapa de quartas-de-final.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Folclórico, Edson Ferreto dá show de grosseria após sexta derrota de Ourinhos na LBF
Acompanho o trabalho do técnico Edson Ferreto há mais de quinze anos. Não tinha nascido quando ele trabalhou com Hortência, desconheço detalhes da sua atuação na décadas de 70, 80 e não sei por onde ele andava no início dos anos 90. Não sei detalhes da sua breve passagem pela seleção brasileira (1985). Não reconheço entre as nossas medalhistas olímpicas ou mundiais nenhuma atleta treinada àquela época por ele. Por outro lado, aponto muitas entre as participantes dos últimos naufrágios nessas competições.
Sei que em 1997 Hortência convocou Ferreto para treinar o time “B” que ela montou na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. O “A” ficou em Americana com Vendramini. O trabalho de Ferreto era bom, talvez porque contasse com um bom material (Helen, Jacqueline Godoy, Alessandra e Patrícia Perandini, por exemplo). Acompanhei com relativa proximidade o treinador no ano seguinte, no Vila Nova, no primeiro Nacional.
A reafirmação de Ferreto veio em 2000, quando ele levou de forma surpreendente Ourinhos ao título paulista daquela temporada. Talvez não por acaso, quando as vacas começaram a ficar magras por aqui, Ferreto reapareceu num time que revelava Vanessa Gattei e Êga. Sempre foi conhecido por exigir bastante de suas atletas, o que é uma fonte permanente de atritos.
Foram anos em Ourinhos, algumas temporadas em Uberaba, até Ferreto voltar à Catanduva, onde acredito que o técnico “refinou” seu estilo. Novamente com elencos modestos, o treinador botou em prática permanente um basquete de correria, com arremessos frenéticos e defesa praticada mais no grito que no conhecimento do assunto. Pasmem, “deu” certo, com o título de campeão nacional da temporada 2009/2010.
Em Catanduva, noto que se apagou o que ainda restava do técnico e criou-se o folclore. Tornaram-se famosos seus treinos físicos com pneus, seus tempos técnicos que se resumem a narrações das últimas jogadas, suas discussões com Hortência e sua “liberdade tática” comemorada por jogadoras cada vez menos hábeis a pensar e jogar o basquete moderno.
Nessa história em círculos, o último capítulo foi o retorno do treinador a Ourinhos, numa tentativa de recomeço para si mesmo e para o clube.
Se no Paulista, o cheiro de faísca já rondava o clube após a saída de Abi Olajuwon (quem?) e estava estampado na perplexidade de Chuca e Bethânia nos tempos técnicos das finais, a LBF presenteou Ourinhos com seis derrotas na sua fase inicial.
No sábado, após uma atuação abaixo da crítica contra o Maranhão, Ferreto deu declarações absolutamente grosseiras a Rodrigo Garcia em texto publicado no Bala Cesta.
Diz o treinador:
“…fica complicado almejar alguma coisa com o que temos hoje, com as jogadoras que estão aqui tá bem complicado. A Joice é uma jogadora razoável, mas na maioria das vezes ela não pensa e também está muito sobrecarregada. Você viu o que a Silvia fez no jogo, a gente fala, fala, mas ela é precipitada e fominha demais. Essas meninas que estão jogando aqui são apenas para compor grupo, precisamos de jogadoras”.
Com o estímulo dessas palavras, acho que o Professor Ferreto já pode até dispensar o uso dos pneus…
Sport realiza processo seletivo na Ilha do Retiro
Pensando no futuro, o Sport Recife, equipe que lidera a Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 de forma invicta, realiza processo seletivo para suas equipes de base femininas, as segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 16h00 (hora local), no ginásio Jorge Maia (Ilha do Retiro), em Recife (PE).
Os referidos testes são voltados a meninas dos 14 aos 16 anos. O endereço do ginásio Jorge Maia (Ilha do Retiro) é o seguinte: avenida Sport Clube do Recife, sem número, em Recife (PE).
Já para quem almeja dar os primeiros passos no basquetebol, a grande opção é a Escolinha que funciona no Círculo Militar do Recife, localizada na avenida Agamenon Magalhães, 2807, no bairro Boa Vista, na capital pernambucana, atendendo meninas entre 08 e 12 anos de idade, totalmente grátis. As inscrições funcionam no local mencionado, a partir das 14h00 (hora local). Informações complementares poderão ser obtidas pelo telefone (81) 3423-2481.
Sport x Guarulhos encerra primeira fase da LBF
A primeira fase da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 será complementada nesta segunda-feira (25 de fevereiro) com a p artida isolada entre o invicto Sport Recife e o crescente Guarulhos/FUMGUARU, às 19h30 (de Brasília), no ginásio da Ilha do Retiro, em Recife (PE), pela quinta e última semana.
Invicto e já garantido na primeira colocação, o Sport Recife quer manter o bom momento, vencendo mais uma partida ao lado do presente e participativo torcedor pernambucano. A novidade do time comandado pelo técnico Roberto Dornelas será a estreia da experiente pivô Fabi Guedes, contratada recentemente. Por outro lado, o treinador não poderá contar com a ala Luciana, que se recupera de uma lesão na coxa.
“Não será um jogo fácil, já que o Guarulhos/FUMGUARU está crescendo e, nesta reta final, todo cuidado é pouco, porque as equipes querem fechar bem esta etapa inicial da Liga de Basquete Feminino (LBF). Treinamos forte durante a semana para fazer um bom jogo. Já conheço os torcedores do Sport Recife e sei que é muito bom jogar com casa cheia, pois em todos os jogos a torcida funciona como nosso sexto jogador”, comenta Guedes.
“O que passei para elas é que o jogo contra o representante de Guarulhos é importante para mantermos nosso momento e crescermos ainda mais na competição. Estamos disputando um campeonato muito forte e não temos como diminuir o ritmo em momento algum”, acrescenta Dornelas.
Já expectativa do representante paulista, comandado pelo técnico Alexandre Cato, é seguir em evolução. “Vai ser um jogo muito difícil, estamos cientes que vamos encarar uma grande equipe, que estará atuando em casa, com apoio do seu torcedor, mas o nosso pensamento é entrar em quadra forte para fazer uma partida em igualdade de condições, como buscamos sempre. O Guarulhos/FUMGUARU está em evolução”, comenta a armadora uruguaia Vico Souto, da agremiação de Guarulhos.
Na rodada passada, o Sport Recife derrotou o Santo André/Semasa, jogando em casa, por 65 a 58, enquanto que o Guarulhos/FUMGUARU bateu o Ourinhos Basquete, atuando como mandante, por 71 a 64.
Na classificação geral, o Rubro Negro pernambucano contabiliza dez pontos, decorrentes de cinco resultados positivos, ocupando a segunda colocação, porém já tem a liderança desta primeira fase garantida, independente do resultado neste confronto final. Já a equipe da região Metropolitana de São Paulo ocupa o sexto lugar, com seis pontos, em cinco partidas disputadas (01 vitória e 04 derrotas).
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Maranhão supera Ourinhos e garante terceira colocação na primeira fase da LBF
Fonte: LBF
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Hortência quer criar liga feminina de desenvolvimento
Fonte:R7
Americana conclui sua participação na fase inicial da LBF com vitória sobre São José fora de casa
Fonte: LBF
Entrevista – Patrícia Ribeiro (CBB)
Revelação da Liga Basquete Feminina – LBF 2012 e um dos destaques da competição em 2013, a ala Patrícia Teixeira Ribeiro, a Patty, de 22 anos, é considerada uma das promessas da Seleção Brasileira Adulta. A paulista de Caieras já defendeu algumas equipes do interior do estado e, atualmente, seu objetivo é conquistar mais um título vestindo a camisa do São José/Colinas Shopping. Pela Seleção Brasileira, Patty possui em seu currículo o título no Sul-Americano Sub-15 (Equador – 2006), a medalha de bronze no Sul-Americano Sub-17 (Equador – 2007) e na Copa América Sub-18 (Argentina – 2008), além da participação no Campeonato Mundial Sub-19 (Eslováquia – 2007). Mas foi em 2012, que Patty teve sua primeira convocação para a Seleção Adulta. Nessa entrevista, a ala fala sobre suas conquistas profissionais e revela um pouco da sua vida pessoal.
Como você começou a jogar basquete?
Comecei aos nove anos, em Caieiras, interior de São Paulo, na minha cidade natal. Praticava basquete e vôlei, mas o basquete sempre foi o meu esporte favorito. Comecei no Círculo Militar (SP), depois joguei no CFE Janeth Arcain (SP), Pinheiros (SP), Unimed/Americana (SP) e São Caetano (SP). Estou há três anos no São José/Colinas Shopping.
Desde muito jovem você teve que se adaptar a morar sozinha. Como foi essa fase?Não foi nada fácil a adaptação e sinto até hoje muita falta do convívio familiar. Minha cidade fica a uma hora e meia de São Paulo. No início quando fui jogar pelo Círculo Militar, eu ia e voltava para Caieiras todos os dias. Mas a rotina era estressante, então achei por bem ir morar em uma república em São Paulo.
E como você fazia com a alimentação. Você sabe cozinhar?
Sempre dei sorte porque nos clubes tinham boas cozinheiras. Na hora de fazer alguma coisa em casa com minhas amigas, eu sempre ficava com a função de lavar as louças. Sou péssima com as panelas.
Como é jogar em São José dos Campos?
Gosto muito da cidade e o clube nos proporciona uma estrutura excelente. Além disso, tenho um ótimo relacionamento com as jogadoras e comissão técnica. Tenho aprendido muito aqui.
Você teve a oportunidade de viajar bastante para o exterior defendendo a Seleção Brasileira de base. Qual viagem que mais gostou?
Sempre tive vontade de ir aos Estados Unidos e só com o basquete consegui alcançar meu objetivo. Ficamos em Colorado Springs, em 2007, e foi uma experiência sensacional. Conhecemos um centro de treinamento maravilhoso, participamos de clínicas bem legais e fizemos jogos bastante fortes. Foi um intercâmbio muito útil para a nossa equipe.
Além dos jogos, o que mais gosta das viagens?Cada lugar tem sua característica e é superinteressante conhecer diferentes culturas, comidas, idiomas e costumes, além de treinar o nosso “portunhol” na Espanha e na América do Sul. Vou trabalhar ainda mais para continuar sendo convocada e conhecer outros lugares bacanas.
Você teve sua primeira convocação para a Seleção Adulta, em 2012. Como foi essa experiência ao lado das melhores jogadoras do Brasil?
A experiência foi fantástica. Aprendi muita coisa com as meninas e a comissão técnica. Desde que me tornei atleta de basquete tinha o sonho de jogar na Seleção Brasileira. Já defendi algumas vezes as seleções de base, mas fazer parte da equipe principal é maravilhoso. Preciso continuar trabalhando forte para ter uma nova oportunidade de convocação e quem sabe ficar entre as doze.
Você espelha sua forma de jogar em alguém?
Nunca tive muita referência neste sentido. Sempre tive meu estilo próprio. Mas admiro muito a Janeth, que jogava maravilhosamente. Atualmente, na minha posição, admiro a Ariadna.
Quais as características que você acha importante na posição de ala?
Acho que uma ala tem que ser veloz e boa no chute de três pontos. Mas apesar das características individuais, toda jogadora tem que estar disposta a ajudar e fazer de tudo para contribuir com a equipe.
Você tem apresentado uma ótima performance na LBF. Sonha com o título?
Estou bastante contente com o time. Estamos fazendo um trabalho bastante forte e temos muitas chances de chegar longe na competição. Nosso objetivo é o título e o grupo está bastante unido atrás desse resultado.
Nas estatísticas da LBF, você aparece em segundo no número de aproveitamento de lances livres. É sorte ou muito treino?
O nosso técnico [Carlos Lima] tem passado bastante as séries de lances livres nos treinamentos. Além disso, sempre fico depois do treino mais um pouco. Fico feliz com os números e o bom aproveitamento, mas acima de tudo de estar colaborando com a equipe.
Você tem algum ritual antes dos lances livres?
Não tenho ritual, apenas me concentro bastante. Penso positivo e foco na cesta. Tem dado certo [risos].
É diferente a rotina do clube para a seleção?
É muito diferente. O clube é bem mais tranquilo, até pelo tempo que se tem de treinamento. Na seleção a gente também fica na expectativa dos jogos, tem a pressão de ficar entre as doze. É bem mais intenso.
O que gosta de fazer nas horas livres?
Sou bastante caseira. Quando não estou jogando fico vendo televisão ou na internet. Sou super noveleira e não perco nenhuma.
Sonha estar nas Olimpíadas Rio 2016?
No momento, estou focada em fazer um bom campeonato. Quero dar um passo de cada vez. Fazer um campeonato e jogar muito para poder traçar bons rumos. Depois, claro, quero fazer por merecer em defender o meu país.Kelly comemora evolução do Maranhão na LBF
Duas vitórias consecutivas e a terceira colocação na fase de classificação quase assegurada aos playoffs da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013. O desempenho do Maranhão Basquete nos últimos jogos fez com que o time evoluísse dentro de quadra. E o motivo para o crescimento do time maranhense tem a ver com a determinação das atletas e da comissão técnica diariamente. Por ter iniciado a preparação para a competição nacional cerca de vinte dias antes da estreia contra o Sport Recife, único invicto até agora, o Maranhão Basquete sofreu no início e oscilou. No entanto, as vitórias contra Santo André/Semasa e São José/Colinas Shopping mostraram que a equipe maranhense está no caminho certo.
E prova da evolução do Matranhão Basquete é a presença do torcedor maranhense no ginásio Georjeana Fligger (Castelinho), em São Luís (MA), que vem dando show nas arquibancadas. Por isso, vencer em casa teve um gosto especial para a pivô Kelly, que anotou 15 pontos e pegou 16 rebotes (double-double) no duelo contra o São José/Colinas Shopping na segunda-feira (18 de fevereiro).
“O gosto é maravilhoso. A torcida do Maranhão realmente incentiva muito a gente. Motiva muito a presença deles aqui. Nós precisamos muito do torcedor maranhense. Na hora que precisava num jogo equilibrado como esse contra São José, eles realmente empurraram a gente, uma energia positiva. Só tenho a agradecer a todos o maranhenses. Quero ver o ginásio estourando igual panela de pressão”, afirmou a pivô.
Kelly analisou positivamente o crescimento do Maranhão Basquete na LBF. A camisa 11 disse ter gostado da postura do time na partida contra São José/Colinas Shopping e disse que o trabalho que está sendo desenvolvido pela comissão técnica e jogadoras já está dando resultados.
“A gente vem buscando esta determinação desde o primeiro dia de treinamento. Faz pouco mais de um mês que a equipe está trabalhando junto. A gente vem buscando este crescimento. A determinação que mostramos em quadra é resultado de um trabalho muito sério. A gente está tendo que superar o pouco tempo de trabalho”, analisou.
Apesar do triunfo por 64 a 61 sobre o São José/Colinas Shopping, Kelly avalia que o time ainda tem que melhorar em alguns fundamentos. Um dos fundamentos que devem ser melhorados está o de aproveitamento de lances livres. Contra o time paulista, o MB teve 63% de acertos. Apesar disso, a pivô elogia o desempenho da equipe em outros aspectos.
“Realmente o lance livre ganha jogo, mas a gente conseguiu se superar em outros aspectos. Superou esses erros nos lances livres na defesa e na recuperação de bola. A equipe foi aguerrida. A torcida do Maranhão ajudou muito. Acho que isso é o resultado do bom trabalho que quando está falhando uma coisa, tentar buscar soluções em outros caminhos”, explicou a camisa 11.
No sábado (23 de fevereiro), as meninas do Maranhão Basquete voltam à quadra do ginásio Castelinho. Desta vez, o desafio será contra o Ourinhos Basquete, pela quinta semana. A partida começa às 10h00 (de Brasília).
Americana e São José se enfrentam hoje pela LBF
A quinta e última semana da primeira fase da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 será aberta nesta sexta-feira (22 de fevereiro) com a partida isolada entre São José/Colinas Shopping e Americana, às 18h00 (de Brasília), no ginásio da ADC General Motors, na cidade de São José dos Campos (SP). O jogo pode definir a segunda colocação no final desta etapa inicial do campeonato.
O time de São José dos Campos sabe que a partida será dura, por isso espera não repetir os erros cometidos no seu último compromisso, quando foi superado pelo Maranhão basquete, atuando fora de casa (64 a 61). “Vamos enfrentar uma equipe que tem um ótimo jogo coletivo e uma defesa muito consistente, por conta disso, trabalhamos forte objetivando fazer um bom jogo. Precisamos ter mais tranquilidade para finalizar as bolas, estamos jogando dentro de um padrão e estamos tendo bom volume ofensivo, porém errando bolas fáceis”, comenta Lima, que terá o elenco completo a sua disposição.
Já a agremiação de Americana, comandada pelo técnico Luiz Zanon, que passou pelo Guarulhos/FUMGUARU no seu compromisso mais recente (70 a 50), vem evoluindo a cada rodada “Vai ser um jogo decisivo para ambas as equipes e quem errar menos vai sair com a vitória, estamos num crescente essa partida será importante para ganharmos mais ritmo e confiança. O São José/Colinas Shopping está com uma equipe renovada e forte em todas as posições, por isso precisamos colocar o nosso ritmo de jogo e a nossa coletividade”, analisa a ala/armadora Karla Costa, do Americana.
Na classificação geral da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013, o Americana ocupa a segunda colocação, somando nove pontos, em cinco jogos realizados (04 vitórias e 01 derrota). Já o São José/Colinas Shopping aparece no quinto lugar, com seis pontos, em quatro partidas disputadas (02 vitórias e 02 derrotas).
Presidente da CBB muda discurso e Tarallo deve seguir como técnico
Fonte: Globo Esporte
Guarulhos vence a primeira na Liga de Basquete Feminino
Fonte: LBF
Presidente Eduardo Schafer sonha com equipe da Paraíba na Liga de Basquete Feminino (LBF)
Fonte: LBF
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Maranhão vence São José pela LBF
O Maranhão Basquete assumiu a terceira colocação na Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 ao derrotar o São José/Colinas Shopping, na noite desta segunda-feira (18 de fevereiro), por 64 a 61 (31 a 24 no primeiro tempo), em partida realizada no ginásio Municipal Georjeana Fliger (Castelinho), na cidade de São Luís (MA), pela quarta semana. Com a vitória, o time comandado pelo técnico Betinho Lima contabiliza oito pontos, em cinco jogos realizados (03 vitórias e 02 derrotas).
O quarto inicial foi equilibrado, com a equipe da casa começando melhor e o visitante se acertando aos poucos; com esse panorama o Maranhão Basquete fechou apenas um ponto à frente do rival (18 a 17). No período seguinte, com a ala Iziane Castro e a pivô Kelly Santos crescendo de produção, o time da casa foi um pouco melhor do que o rival e cometeu um número menor de erros, fato este que possibilitou desgarrar um pouco no marcador (13 a 07).
No terceiro quarto, o representante paulista retornou marcando melhor, especialmente com a cubana Ariadna Felipe, e chegou a estar na frente, contando também com boa performance ofensiva da ala Patty Teixeira. Na parte final, no entanto, o time maranhense conseguiu manter-se no comando do placar, mesmo perdendo este período por quatro pontos (17 a 21).
Nos dez minutos finais, a partida foi igual (16 a 16) e marcada pelos erros, com os dois times jogando na base do individualismo, especialmente depois da paralisação em virtude das goteiras, causadas pela chuva intensa que assolou a capital maranhense.
Os principais nomes da partida foram Iziane Castro (20 pontos e 12 rebotes – double-double), Kelly Santos (15 pontos e 16 rebotes –double-double) e Damiris do Amaral (11 pontos, 08 rebotes e 01 assistência), pelo time da casa; Patty Teixeira (27 pontos), a cubana Ariadna Felipe (11 pontos, 07 rebotes e 01 assistência) e Nádia Colhado (10 pontos e 09 rebotes), em favor do visitante.
“O São José/Colinas Shopping é um time muito aguerrido, que conta com atletas de qualidade e sabíamos que a partida seria difícil, mas o nosso time está em crescimento e vem seguindo o objetivo de evoluir gradativamente para chegar com força nos playoffs. Quero, mais uma vez, agradecer ao torcedor maranhense que compareceu em grande número ao ginásio para nos apoiar”, comenta a pivô Kelly Santos, do Maranhão Basquete.
“Nosso time vem treinando muito forte, entretanto, em alguns momentos importantes da partida, não conseguiu colocar em prática o que foi trabalhado, dando a chance do Maranhão Basquete de comandar o marcador”, analisa a ala Patty Teixeira, do São José/Colinas Shopping, cestinha da partida.
O próximo desafio do Maranhão Basquete será contra o Ourinhos Basquete, no dia 23 de fevereiro (sábado), às 10h00 (de Brasília), em São Luís (MA), com transmissão ao vivo pelo SporTV. Já o São José/Colinas Shopping, que permanece na quinta colocação, buscará a recuperação contra o Americana, no dia 22 de fevereiro (sexta-feira), às 18h00 (de Brasília), em São José dos Campos (SP). Os dois confrontos são válidos pela quinta semana.
JOGO REMARCADO
O departamento técnico da Liga de Basquete Feminino (LBF) comunica, através de nota oficial, que o jogo de número 13 do Campeonato Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013, entre Guarulhos/FUMGUARU x Ourinhos Basquete, será realizado no dia 21 de fevereiro de 2013 (quinta-feira), às 18h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP).
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Maranhão recebe São José no duelo das cestinhas da LBF
A quarta semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) prossegue nesta segunda-feira (18 de fevereiro) com o confronto isolado entre Maranhão Basquete e São José/Colinas Shopping, às 20h00 (de Brasília), no ginásio Municipal de Esportes Georjeana Fliger (Castelinho), em São Luís (MA), com transmissão ao vivo pelo SporTV. A expectativa é, mais uma vez, de casa cheia, com a torcida maranhense lotando as dependências do ginásio para apoiar a suas atletas.
O time da casa, comandado pelo técnico Betinho Lima, que está embalando na competição, contará com a pivô, líder na estatística dos rebotes (11,25 de média por jogo), Damiris do Amaral, que se recuperou de uma entorse no tornozelo esquerdo. Além disso, a ala colombiana Yanet Arias, contratada recentemente, pode fazer sua estreia.
“Estou 100%. Tive seis dias para recuperar e, graças a Deus, não foi uma lesão grave. Nesses dias, deu para fazer bastante fisioterapia e propriocepção. Ainda estou com um pouquinho de dor, mas para o jogo contra o São José estarei bem. A dor é menor do que a vontade de jogar e não vai atrapalhar. Vou para a guerra”, comenta Damiris.
Na última vez que esteve em quadra, o time maranhense bateu o Santo André/Semasa, mesmo atuando como visitante, por 70 a 54.
Já o representante de São José dos Campos, dirigido pelo técnico Carlos Lima (Carlinhos), joga pela recuperação, visto que foi superado pelo Sport Recife no seu compromisso mais recente, por 60 a 44, mesmo jogando ao lado de sua torcida.
“Esperamos um jogo muito duro e muito disputado, já que o Maranhão Basquete investiu muito para esta edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), trazendo jogadoras muito experientes e de muita qualidade”, analisa Lima.
Na classificação geral, o Maranhão Basquete ocupa a quarta colocação, somando seis pontos, em quatro partidas disputadas (02 vitórias e 02 derrotas). Já o São José/Colinas Shopping aparece logo a seguir, no quinto lugar, contabilizando cinco pontos, em três partidas realizadas (02 vitórias e 01 derrota).
O jogo terá o interessante duelo entre as cestinhas da competição: a ala/armadora Ariadna Felipe, do São José/Colinas Shopping, primeira colocada, com média de 19.6 pontos por jogo, e a ala Iziane Castro, do Maranhão Basquete, segunda colocada, com média de 18.5 pontos por jogo.
Recuperação de Damiris
A entorse no tornozelo esquerdo de grau 01 (lesão mais leve) já não preocupa mais. Após se contundir no jogo contra o Santo André/Semasa na rodada passada da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013, a ala/pivô Damiris do Amaral está pronta para ajudar o Maranhão Basquete na segunda-feira (18 de fevereiro), quando a sua equipe enfrente o São José/Colinas Shopping, às 20h00 (de Brasília), no ginásio Castelinho, em São Luís (MA).
O tratamento intensivo feito com o fisioterapeuta Murilo Dias nesta última semana deu bastante resultado, e a atleta está liberada para o próximo jogo do time maranhense na competição nacional. “A Damiris está bem. Reagiu bem ao tratamento. O que a gente esperava, a gente conseguiu. A amplitude e força muscular restabelecida. Estamos agora buscando somente a parte de propriocepção dela, que é restabelecer o equilíbrio e a confiança da atleta. E, segunda-feira, a gente espera que ela esteja em quadra 100%”, declarou Murilo Dias, fisioterapeuta do Maranhão Basquete.
Feliz por retornar ao time, Damiris garante estar bem para fazer o melhor. Com 45 rebotes em quatro jogos, a atleta, que é a melhor reboteira desta edição da LBF, garante estar bem. “Estou 100%. Tive seis dias para recuperar e, graças a Deus, não foi uma lesão grave. Nesses dias, deu para fazer bastante fisioterapia e propriocepção. Fiz piscina, bicicleta para não perder a parte física. Ainda estou com um pouquinho de dor, mas para o jogo estarei bem. A dor é menor do que a vontade de jogar e não vai atrapalhar. Na segunda-feira vou para a guerra”, disse a pivô.
Se em pouco tempo Damiris se recuperou da entorse no tornozelo esquerdo, muito se deve ao empenho da atleta aliado aos cuidados do fisioterapeuta Murilo Dias. Durante o período carnavalesco, por exemplo, a dupla esteve junta sempre. Foram horas de tratamento no hotel, na clínica e na Academia Estação Saúde, que dispõe de todos os equipamentos necessários para acelerar o processo de recuperação de atletas.
“Quando a gente trabalha com alto rendimento, não existe descanso. Passamos todos os dias de Carnaval tratando na academia, na clínica e no hotel. Foi realmente um tratamento intensivo buscando ela estar em quadra na segunda-feira”, explicou Dias.
Segundo Damiris, todo o esforço para voltar o mais rápido às quadras valeu a pena. Para a ala/pivô do Maranhão Basquete, a última semana foi muito triste. No entanto, a tristeza foi superada pelo apoio das companheiras e do incentivo diário do fisioterapeuta do seu time.
“Estava muito triste esses dias. Quando um atleta se machuca, vive os piores dias. Estava bastante triste, mas minhas companheiras me ajudaram bastante. O Murilo foi um ‘parceirão’. Trabalhamos bastante para eu voltar bem e estou conseguindo me recuperar”, revelou a camisa 12 do Maranhão Basquete.
Fabi Guedes reforça Sport na LBF
O Sport Recife, líder isolado e invicto da fase inicial da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013, acertou a contratação da experiente pivô Fabi Guedes, de 34 anos (17 de março de 1978), que defendeu o Colégio UNIESP/Cia Talentos/Top Therm/Venceslau na última temporada. A apresentação do novo reforço aconteceu no sábado (16 de fevereiro), logo após a vitória do time pernambucano sobre o Santo André/Semasa, por 65 a 58, em partida válida pela quarta semana da primeira fase.
“Estou muito feliz em estar retornando ao Sport Recife, uma cidade, um clube e uma torcida que me acolheu de braços abertos. Agora, é trabalhar forte para entrosar o mais rápido possível com a equipe e estar pronta para os próximos jogos”, relata a pivô, que foi campeã da primeira edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) defendendo o Santo André/Semasa.
Ao longo de sua carreira, Fabi Guedes defendeu equipes importantes e tradicionais, como os já citados Santo André/Semasa e Sport Recife, além do FUPES/Santos, Tênis Clube de Presidente Prudente e Poty/Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC.
“A Fabi é uma jogadora que tem história no Sport Recife e irá ajudar muito a nossa equipe na sequencia da Liga de Basquete Feminino (LBF). Ela já nos conhece e irá completar muito bem o nosso plantel”, analisa o técnico Roberto Dornelas.
A estreia da nova contratada deve acontecer na partida em que o time pernambucano encara o Guarulhos/FUMGUARU, no dia 25 de fevereiro (segunda-feira), às 19h30 (de Brasília), no ginásio da Ilha do Retiro, em Pernambuco (PE), na conclusão da quinta semana da primeira fase.
Jogando em casa, Americana vence Ourinhos e Guarulhos
O Americana assumiu a segunda colocação na classificação geral da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 ao derrotar o Ourinhos Basquete, na noite desta sexta-feira (15 de fevereiro), por 74 a 56 (36 a 27 no primeiro tempo), em partida realizada no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP), pela quarta semana. Agora, o time comandado pelo técnico Luiz Zanon contabiliza sete pontos, em quatro partidas disputadas (03 vitórias e 01 derrota).
O primeiro quarto foi bastante equilibrado com a equipe da casa vencendo por apenas dois pontos, conseguindo a virada apenas nos segundos finais (17 a 15). No segundo quarto, Americana teve um rendimento melhor do que o rival e fez a diferença crescer para nove pontos (19 a 12).
O terceiro período seguiu o mesmo panorama do anterior, com a equipe da casa fechando seis pontos à frente (20 a 14). Nos dez minutos finais, nada mudou e o time comandado pelo técnico Luiz Zanon fez a vantagem crescer mais um pouco, garantindo uma vitória importante (18 a 15).
Os principais nomes da partida foram Karla Costa (23 pontos, 05 rebotes e 06 assistências), a norte-americana Roneeka Hodges (16 pontos, 04 rebotes e 03 assistências) e Carina Felippus (11 pontos e 01 assistência), pelo time da casa; Sil Gustavo (14 pontos, 07 rebotes e 01 assistência), Joice Rodrigues (12 pontos, 06 rebotes e 10 assistências – double-double) e Karina Jacob (09 pontos e 10 rebotes), em favor do visitante.
“O primeiro quarto foi atípico, faltou um pouco de concentração e achamos que poderíamos jogar em qualquer ritmo, mas depois crescemos de produção e jogamos dentro do nosso normal. No final, foi um bom resultado para a retomada”, comenta o técnico Luiz Zanon, do Americana.
O próximo desafio do Americana será contra o Guarulhos/FUMGUARU, no domingo (17 de fevereiro), às 10h00 (de Brasília), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP), na sequencia da quarta semana. O Ourinhos Basquete tentará a recuperação contra o Maranhão Basquete, no dia 23 de fevereiro (sábado), às 10h00 (de Brasília), em São Luís (MA), já pela quinta semana.
O Americana se isolou na segunda colocação da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 ao derrotar o Guarulhos/FUMGUARU, neste domingo (17 de fevereiro), por 70 a 50 (29 a 17 no primeiro tempo), em duelo válido pela quarta semana, disputado no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), na cidade de Americana (SP). Com a vitória, o time comandado pelo técnico Luiz Zanon chegou aos nove pontos, em cinco partidas disputadas (04 vitórias e 01 derrota).
No primeiro quarto, os dois times começaram sonolentos e errando em demasia, especialmente nos passes e nas definições das jogadas. Com esse panorama, o Guarulhos recuperou algumas bolas e se manteve a frente até os segundos finais, quando Americana conseguiu a virada, fechando o período dois pontos à frente (12 a 14). Nos dez minutos seguintes, o time do Interior cresceu de produção e fez a diferença subir, contando com um aproveitamento ofensivo melhor e aproveitando ainda os erros do adversário (05 a 15).
Na volta do intervalo, as comandadas de Luiz Zanon seguiram no comando da partida, aproveitando a fragilidade ofensiva do time de Guarulhos para ampliar um pouco mais um pouco a sua liderança no placar (17 a 24). No quarto final, o jogo voltou a ser equilibrado, com a equipe de Americana sendo um pouquinho melhor (16 a 17).
Os principais nomes da partida foram Joice Coelho (16 pontos), a uruguaia Vico Souto (07 pontos) e Ramona Macedo (07 pontos, 05 rebotes e 01 assistência), pelo time de Guarulhos; Karla Costa (12 pontos e 03 assistências), Carina Felippus (12 pontos e 06 rebotes) e a norte-americana Sandora Irvin (12 pontos, 08 rebotes e 02 assistências), em favor da agremiação de Americana.
“Começamos o jogo aceitando passivamente a proposta de jogo do nosso adversário, que está de parabéns, pois conseguiu seguir o que tinha planejado. No segundo tempo, tivemos vergonha na cara e melhoramos”, comenta a ala Karla Costa, do Americana.
“No terceiro quarto, erramos bastante na defesa, fechando bem o garrafão, mas dando liberdade para Americana arremessar de média e longa distancia. Mas, em alguns momentos equilibramos as ações e conseguimos colocar o nosso ritmo”, analisa a ala Joice Coelho, do Guarulhos/FUMGUARU, cestinha da partida, salientando que jogar com atletas mais experientes e consagradas é um grande aprendizado.
O Guarulhos/FUMGUARU, que divide a sexta colocação com o Ourinhos Basquete, tentará a recuperação contra o líder invicto Sport Recife, no dia 25 de fevereiro (segunda-feira), às 19h30 (de Brasília), em Recife (PE). Já o Americana encara o São José/Colinas Shopping, no dia 22 de fevereiro (sexta-feira), às 18h00 (de Brasília), na cidade de São José dos Campos (SP). Os dois confrontos são válidos pela quinta semana.
ARREMESSO DOURADO
Como ocorre em todos os jogos no Centro Cívico, no intervalo de Americana x Guarulhos, houve a promoção Arremesso Dourado e o menino Augusto Brisque Marciano, 9 anos, fez a cesta e ganhou o prêmio de R$ 400 em dinheiro da Clarian Seguros.
O que chama a atenção é que esta foi a segunda vez que Augusto acertou o arremesso. No dia 8 de dezembro do ano passado, no intervalo de Americana x Ourinhos, no playoff final do Campeonato Paulista, o garoto também fez a cesta e faturou R$ 600.
Desde que a promoção foi instituída pela Clarian Seguros, no segundo semestre de 2012, o único que acertou o arremesso foi Augusto Brisque Marciano, que vai a todos os jogos de Americana e, segundo a mãe Denise, fica treinando em casa para participar do Arremesso Dourado.
"Esse menino Augusto já havia nos proporcionado um momento mágico em dezembro, quando acertou pela primeira vez, e agora repete a dose. E ele já falou que vai continuar treinando para ganhar pela terceira vez. Essas situações são emocionantes", disse Ricardo Molina Dias, presidente da ADCF Unimed e diretor da Clarian Seguros.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Guarulhos e Americana se enfrentam neste domingo pela Liga de Basquete Feminino
Fonte: LBF
Apoiado pela torcida, Sport Recife derrota Santo André em grande jogo pela LBF
Fonte: LBF
Fabi Guedes em Recife?
Esperar para conferir.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Colombiana Yanet se apresenta ao Maranhão Basquete
Demorou um pouco, mas finalmente a equipe do Maranhão Basquete está completa para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013. O time maranhense apresentou, esta semana, o seu último reforço para a temporada: a ala colombiana Yanet Arias. Aos 29 anos, a ala diz estar muito ansiosa para estrear.
Yanet, que foi campeã com o Americana na última edição da LBF, chegou a São Luís (MA) somente no domingo (10 de fevereiro). No dia seguinte, a atleta já estava em quadra com as novas companheiras. O motivo? Se familiarizar o mais rápido possível no esquema de jogo do Maranhão Basquete.
“A expectativa é tentar engrenar o mais rápido possível com o time. Tenho poucos dias com o elenco e ainda estou aprendendo as táticas que o corpo técnico quer. Então, a expectativa é entrar rápido na estrutura do time”, declarou a ala.
Apesar de não ter atuado pelo Maranhão Basquete nas primeiras rodadas, Yanet estava acompanhando o desempenho de suas companheiras e o apoio do torcedor maranhense nos jogos. No ano passado, defendendo o Americana, a colombiana jogou na capital maranhense e viu a festa nas arquibancadas do ginásio Castelinho. Por isso, ela não vê a hora de entrar em quadra e ver o ginásio lotado.
“Acho que é muito emocionante ter seis mil vozes aqui neste ginásio. Vamos tentar fazer o nosso melhor basquete”, disse.
Natural de Barranquilla (COL), Yanet lamentou a demora burocrática para regularizar seu visto de trabalho. No entanto, a ala colombiana disse estar focada no Maranhão Basquete, onde conta com o apoio das demais jogadoras para se adaptar.
“Para mim foi muito ruim ficar esperando para estar com o time, mas foi algo muito burocrático com o Ministério do Trabalho. O importante é que estou aqui no Maranhão. Todas as meninas são muito legais. Elas estão tentando me ajudar na medida do possível. Isso é muito bom”, explica.
E, a tão aguardada estreia de Yanet Arias com a camisa do Maranhão Basquete deverá ser nesta segunda-feira (18 de fevereiro), quando o time maranhense enfrentará o São José/Colinas Shopping, às 20h00 (de Brasília), no ginásio Castelinho. A equipe maranhense tentará a terceira vitória na competição nacional, sendo que a primeira em São Luís.
O técnico do Maranhão Basquete, Betinho Lima, elogiou o novo reforço. “Estamos muito satisfeitos com a vinda da Yanet, com os treinamentos que ela já realizou. É uma atleta de alto nível, de Seleção Colombiana. Todas as competições que ela participou, ela se destacou e, no ano passado, foi campeã com Americana. É uma atleta de altíssimo nível, uma atleta que vem somar a nossa equipe que está em crescimento, evoluindo a cada treino e a cada jogo. Por isso, estamos ainda mais confiantes que a partir dos próximos jogos vamos começar a alcançar nossa meta planejada”, afirmou.
Com Sportv, Sport e Santo André jogam sábado às 10 horas
A quarta semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013 tem sequencia neste sábado (16 de fevereiro) com a partida isolada entre Sport Recife e Santo André/Semasa, às 10h00 (de Brasília), no ginásio da Ilha do Retiro, em Recife (PE). O duelo, que deve ser disputado com casa cheia, terá transmissão ao vivo pelo SporTV.
O time pernambucano, comandado pelo técnico Roberto Dornelas, lidera a competição de forma isolada, somando oito pontos, decorrentes de quatro resultados positivos, mantendo até aqui o 100% de aproveitamento. No seu compromisso mais recente, o Sport Recife derrotou o Ourinhos Basquete, mesmo atuando como visitante, por 81 a 51.
“Será um compromisso importante e queremos manter o mesmo ritmo, claro que evoluindo o nosso jogo e minimizando os erros. Respeitamos bastante o Santo André/Semasa, pois é um adversário perigoso, que já foi campeão da LBF e conta com jogadoras importantes”, analisa a experiente pivô Alessandra Oliveira, do Sport Recife.
“Esperamos fazer um belo espetáculo diante da nossa torcida, que deve comparecer, mais uma vez em grande número para nos apoiar”, acrescenta a pivô, campeã Mundial com a Seleção Brasileira em 1994.
Já a equipe do Grande ABC paulista, dirigida pela experiente Laís Elena, ocupa a segunda colocação na classificação geral, somando seis pontos, em quatro partidas disputadas (02 vitórias e 02 derrotas). Na última vez que esteve em ação, o Santo André/Semasa foi superado pelo Maranhão Basquete, jogando em seu ginásio, por 70 a 54.
“Jogo muito duro, contra o time que mais se reforçou para esta edição da LBF, mas vamos entrar em quadra procurando uma atuação mais regular, sem repetir os erros da última partida, e pensando em ter um bom rendimento”, comenta Laís Elena.
Durante a pré-temporada, no mês de outubro de 2012, Sport Recife e Santo André/Semasa realizaram um jogo-treino, disputado na cidade de Santo André (SP), com vitória do time da casa por 75 a 68 (42 a 27 no primeiro tempo).