2012 foi um ano mágico para o basquete feminino de Americana. A equipe do técnico Luiz Augusto Zanon disputou seis campeonatos e simplesmente foi campeã em todos. A sequência começou em abril com o título da Liga de Basquete Feminino (LBF) - temporada 2011/12. No playoff final, duas vitórias sobre Ourinhos. No total, foram 23 jogos, com 22 vitórias e uma única derrota.
Entre a última semana de abril e a primeira de maio, em Quito, no Equador, Americana sagrou-se campeã invicta do Campeonato Sul-Americano de Clubes. O time venceu os cinco jogos que disputou e na final, mais uma vez, superou Ourinhos.
Ainda em maio, na última semana, em Vitória, no Espírito Santo, as meninas de Americana conquistaram o título dos Jogos Abertos Brasileiros com outra campanha invicta: cinco vitórias em cinco partidas. Na decisão, a equipe bateu o Paraná.
O segundo semestre de 2012 começou com mais um título: o dos Jogos Regionais, em Atibaia, em julho. Foram quatro vitórias em quatro rodadas. Na final, as americanenses derrotaram Mogi Mirim.
Nos Jogos Abertos do Interior, em Bauru, em novembro, veio o quinto título da temporada. E mais uma vez de forma invicta, com cinco vitórias em cinco jogos. Na decisão, Americana superou São José dos Campos.
E para fechar o ano com chave de ouro, em dezembro, Americana sagrou-se campeã do Campeonato Paulista, batendo novamente Ourinhos no playoff final por 3 a 1. Nos 13 jogos que disputou no estadual, a equipe americanense teve nove vitórias. Ao longo do ano, foram 55 partidas, com 50 vitórias (aproveitamento de quase 91%) e apenas cinco derrotas.
DESTAQUES
A força do conjunto foi fundamental para a série de títulos de Americana durante a temporada, mas a equipe teve alguns destaques individuais. Na Liga de Basquete, a pivô Clarissa Santos foi a MVP (melhor jogadora) do campeonato e fez parte da Seleção de Ouro junto com a armadora Babi Honório e o técnico Zanon. No Sul-Americano, a lateral Karla Costa ganhou três prêmios: MVP, cestinha e melhor arremessadora de 3 pontos. No Paulista, Babi Honório ficou em primeiro lugar em assistências.
Karla Costa, Clarissa Santos e a lateral Tássia Carcavalli, além do preparador físico Clóvis Haddad (Vita), fizeram parte da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Londres.
O basquete feminino de Americana tem apoio da Prefeitura de Americana, VivoSabor Alimentação, IOB Folhamatic e Unimed Santa Bárbara d´Oeste, Americana e Nova Odessa.
Categorias de base também mostram força
Não foi apenas no adulto que Americana fez sucesso no basquete feminino. Nas categorias de base, a Unimed também triunfou, conquistando títulos e projetando jogadoras. As equipes sub-15 e sub-17 foram campeãs do Campeonato Paulista. A sub-17 também ganhou os Jogos Abertos da Juventude.
No sub-13 e no sub-19, a Unimed ficou em terceiro lugar no Campeonato da Grande São Paulo e no Campeonato Paulista, respectivamente. E o sub-17 foi vice-campeão da Associação Regional de Basquete (ARB).
Várias jogadoras conseguiram projeção na temporada. A lateral Izabela Nicolette Leite, por exemplo, foi cestinha do Sub-13 da GSP e do Sul-Americano de Clubes, campeã sul-americana com a seleção brasileira sub-15 e integrou a Seleção de Ouro do Sub-17 da ARB.
A pivô Wytalla Eugênio Mota foi campeã com a seleção brasileira, MVP (melhor jogadora), cestinha e melhor lance livre no Campeonato Sul-Americano Sub-15, campeã brasileira com a seleção paulista e melhor pivô do Sul-Americano de Clubes.
Aline Cristina Moura, também pivô, foi campeã sul-americana com a seleção brasileira, campeã brasileira com a seleção paulista e melhor pivô no Sul-Americano de Clubes, tudo na categoria sub-15. A técnica Anne de Freitas Sabatini também conquistou o título do Sul-Americano como assistente.
A lateral Izabella Frederico Sangalli, já utilizada no adulto pelo técnico Luiz Augusto Zanon, foi a cestinha do Paulista Sub-17 e, ao lado das jogadoras Camila Pereira e Monique Pereira e da técnica Adriana Santos Lopez, disputou o Mundial da categoria.
A pivô Maria Carolina Ferreira de Oliveira e a armadora Ana Carolina Calixto Demori, que também já participaram de jogos do adulto, foram vice-campeãs com a seleção brasileira sub-19 na Copa América.
A Unimed ainda mantém o projeto de iniciação e as escolinhas em diversos núcleos instalados em bairros de Americana, movimentando mais de 700 crianças e adolescentes.
4 comentários:
http://globoesporte.globo.com/esporte-estudantil/noticia/2012/12/tecnico-da-selecao-de-base-e-auxiliar-em-londres-revela-planos-para-2016.html
time profissional comando por dirigente profissional dá nisso., né Hortência?!
O Basquete que dá orgulho a cidade de Americana
Parabéns Unimed/Americana, 2013 vamos com tudoo!!!
oooooooo.........Americana...eooooooo
A CBB E A LBF tinham de se mexer e ajudar as equipes femininas, manter as existentes ( catanduva, mangueira ) e incentivar novas equipes, só assim vamos crescer.
Talentos nós temos mas vão deixando esporte por falta de equipes, estrutura, estudos, ajuda de custo etc etc.
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